Night Rain escrita por ZeNieR


Capítulo 18
Banned!


Notas iniciais do capítulo

BOOOOAS GALERAAAA, como eu falei, pretendo colocar um capítulo por semana :3 e esse é o capítulo de hoje :3 fico muito feliz com o apoio moral que vocês estão dando e a vida que segue õ/ Boa leitura galera õ/



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[Narrador]

No pico da montanha de Ranchou, Richard olhava lá de cima toda a cidade, conseguia ver as luzes emitidas pelos postes públicos e uma ponta da ponte que leva à saída da cidade, que era cercada pelo mar. Estava apenas lembrando de tudo o que aconteceu com ele desde que se transformou num caçador de sangue, ele tinha raiva quando lembrava de que não queria ter ressuscitado, pois seu desejo de vingança é muito grande.

– Senhor Richard? - Uma voz calma vinha da escadaria que levava à subida da montanha.

– Diga Jasmie, já terminou seu serviço? - Com apenas a voz, ele soube identificar perfeitamente que era sua empregada.

– Eu estou me adiantando para terminar com tudo essa noite, eu já sei onde Mariana está. - Ela se aproxima de Richard, que estava parado em pé. Ela se senta no chão perto da declividade. - Ela certamente deverá estar rezando para Deus trazer seu amado de volta.

– Não entendo o motivo da brincadeira. - Sua arrogância deixava-a com calafrios. - Foi justamente por causa dela que perdemos o corpo do maldito, eu queria tanto que ele voltasse... Só pra acabar com a raça dele de igual pra igual.

– Me desculpe mas, por que tanta raiva do Zenier? - Ele ficou quieto por um segundo. Um vento forte cobriu o lugar, ambos sentiram o frio mas não se incomodavam, apesar de sentirem o mesmo, eles não poderiam morrer com isso.

– Zenier... ele foi um dos motivos da minha morte... se não fosse por ele e aquele primo inútil eu ainda estaria vivo e não preso a isso tudo. - Richard agora tinha consigo uma voz grave, mesmo sendo apenas um adolescente Jasmie o respeitava, não só pelo incrível poder dele como também a razão de estar viva até agora.

– Se ele estivesse aqui o que você faria?

– Iria torturá-lo até a morte. - Jasmie já estava pasma com aquela conversa.

– Mudando de assunto senhor, faz um tempo que Leo e Celly acharam um intruso no nosso território. A individua se chama Lisa e faz parte do grupo dos pirralhos.

– Amigos de Zenier?

– Sim. - Ao confirmar a pergunta, uma outra voz surgiu de repente.

– Ah sim, os amigos de Zenier, eu já estou de olho neles, e não esquentem a cabeça, também estou cuidando deles. - Um homem de rouba preta e com uma katana nas costas se aproximava e, a cada passo dado, Jasmie ficava sem fôlego. O poder que eles transmitiam era demais pra ela. Ela sentia como se uma aura os cercasse e os protegessem contra tudo.

– Quanto tempo não te vejo Roy, o que tem feito ultimamente? - Richard se vira, cruzando os braços e o encarando.

– Ah cara, protegendo a Valkiria, ela tem se divertido bastante com as ultimas notícias. - Jasmie já não se sentia confortável na conversa. - E é mesmo, você não tem deveres importantes para fazer não Jasmie? - Ele a encara seriamente. Jasmie fica paralisada com os olhos amarelos de Roy.

– Sim, eu estou indo cuidar de Mariana, licença. - Sem pensar direito no que falar, ela apenas falou a primeira frase que veio a cabeça, logo em seguida deixa o local, descendo a longa escadaria.

– Agora que estamos a sós, eu posso falar tranquilamente com o senhor. - Richard diz. Havia uma grande diferença no tom de voz entre eles. Richard era mais novo com uma voz grossa e Roy era bem mais velho com uma voz mais fina. - Eu mandei alguns de nossos amigos para arrumarem o lugar para o plano. Nós começaremos a executá-lo amanhã.

– Isso é uma coisa boa, daremos mais um passo para a nossa vitória. Eu irei continuar cuidando da Valkiria, caso ela precise de alguma coisa. Porque né, sou o Guarda Real principal dela. - Uma risada irônica no rosto de Roy surgiu.

– Principal haha. - Richard também sorrir. - Então o que faremos logo em seguida?

– Esperaremos até a segunda ordem de Valkiria.

~~

Em um simples dia de discussão com seu marido, Helena terminou seu casamento por causa de ciúmes, ela morava na cidade grande e era casada já fazia quase sete anos. Em plena briga de verbos, ela pegou suas coisas e colocou em seu carro e, logo em seguida, deu partida. Seu marido saiu de casa observando o automóvel que deixava vapor pra todos os lados. Helena pensativa, não se arrependia por nada além de ter certeza que estava certa a todo custo. Lembrava das noites que seu marido a deixava para sair em bares e beber com os amigos, aquilo a perturbava demais. Todas as noites tinha que aturar as desculpas feitas pelo seu amado, mas naquela noite, foi diferente. Helena teve coragem o suficiente de entregar de bruços tudo o que supostamente ele estava fazendo.

Sem rumo, com apenas algumas coisas em seu carro, como comida e roupas, ela lembrou que antes de sua avó morrer, ela tinha deixado uma casa em Ranchou para Helena. Agora com um novo caminho a ser seguido, ela se direciona para a ponte que liga a cidade central com a cidade isolada.

Quatro anos se passaram...

Helena já tinha se familiarizado com seus vizinhos, além de conhecer novas pessoas em seu novo emprego. Ela tinha se formado em letras mas como não gostou do seu primeiro emprego a muito tempo, resolveu trabalhar numa loja de roupa junto com algumas de suas amigas, já que não tinha muitas opções de emprego na hora, e ela precisava de dinheiro rápido. Mas a felicidade de Helena não duraria muito. Uma epidemia dominou por completo a cidade, deixando seus moradores aterrorizados e matando uma boa parte da população. E a cada dia, mais pessoas morrem. Numa tarde ensolarada, Helena foi chamava para ir na casa de sua amiga, sempre que marcavam pra se encontrar nenhuma das duas demoravam para chegar ao destino, todas eram pontuais. Mas naquele dia, a pontualidade se perdeu de uma certa forma, quando Helena chegou na porta da casa ela imediatamente abriu, adentrando o lugar, ela se depara com o cadáver de sua amiga, e o sangue escorria ao seu redor. Paralisada e com medo daquela cena, tentou gritar, mas seus gritos eram abafados de tanto terror que a cercava. Ela deixou o local e correu para casa, onde fazia suas malas para ir embora da cidade. "Não aguento mais esse lugar, essa cidade vai virar um cemitério, se eu não sair daqui a tempo, irei sucumbir junto com ela!" Quando estava arrumando as malas, ela tinha se perdido no tempo, ao ver o relógio percebe que já eram duas e meia da manhã, desesperada e ansiosa para sair daquele inferno, ela coloca suas malas correndo no carro e larga tudo o que conquistou para trás. Sua vida era bem mais importante do que seus amigos e pertences, a única coisa que importava para ela agora era sair viva. No meio do caminho ela se lembrou do seu marido, quando o abandonou friamente, mas ainda não se importava com a situação, seu medo de Ranchou era ainda maior, seus olhos esbugalhados mal prestavam atenção na pista. Ao chegar na ponte que liga Ranchou com o exterior, ela observa ao longe placas de madeira escrito "Em manutenção, desculpe-nos o transtorno.". Sem se importar o que estava escrito, Helena simplesmente aperta fundo no acelerador e corre a mais de cento e vinte por hora. No meio do caminho, ela houve estouros, e seu carro começa a perder o controle, o volante já não a obedecia mais, sem fazer nada, o carro faz uma giro e bate no canto da ponte, rachando um pouco a cerca de pedra que mantinha a segurança de quem passava pela ponte. Algumas pedrinhas caíram no mar que estava logo abaixo da ponte. Helena meio tonta abre a porta do carro para averiguar o que houve, ao ficar em pé do lado do seu veículo, ela percebe que seus pneus foram furados. Sem entender nada o que aconteceu, ela sente como se alguém estava se aproximando, e nesse exato momento uma sombra coloca uma de sua mãos na boca de Helena e a outra puxa sua cabeça, deixando seu pescoço indefeso, e em milésimos de segundos, mais um assassinato foi feito.


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3 Não esqueçam de comentar por favor *-* Isso fará com que Night Rain nunca morra!



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