Scars Of Love escrita por Simi


Capítulo 44
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Olá, minha gente! :)
Como é que estão todos? :3
Então, estou aqui mais uma vez para postar um novo capítulo de "Scars of Love"! Acho que ultimamente vocês andam a ter muita sorte, porque os capítulos têm sido bem longos >.
Se assim for, vocês têm a obrigação de me dizer, okay? ;)
Boa leitura! ^^



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(Isabella)

Acabei por acordar antes de Petrus. Como já não conseguia estar mais deitada, levantei-me, vesti algo trendy e desci para tomar o pequeno-almoço. Ainda ninguém se tinha levantado e só quando cheguei à cozinha é que vi que eram cinco e meia da manhã. Bem, mal tinha dormido, quer dizer, tinham sido poucas horas. Sentia-me observada, mas também não me esforcei por saber quem era. Como nem eu nem o Petrus tomávamos o tradicional pequeno-almoço japonês, era sempre eu ou ele a preparar o nosso. Então, como ele naquele dia estava a dormir muito sossegadinho depois do susto do dia anterior, decidi ser simpática e fofa e levar-lhe o pequeno-almoço à cama. Enquanto esperava que o leite fervesse, preparei um sumo de laranja natural juntamente com uns biscoitos. No preciso momento em que terminei de deitar o leite nas respetivas chávenas, alguém entrou na cozinha. Durante alguns segundos agi normalmente, até que aproveitei a oportunidade de ter mais ou menos a noção de onde a pessoa se localizava e retirei uma pequena faca que estava no bolso dos meus calções. Iria lançar, pois sabia e conseguia sentir que não era nem Petrus nem nenhum dos outros. Lancei a faca, não com o propósito de magoar alguém, mas com o propósito de avisar. Quando finalmente me virei para trás para poder ver quem estava a observar-me, nunca esperei a pessoa que era.

— Mas… A que propósito é que tu estás aqui?

Tal como a minha Rainha disse e se não me enganava, ele recusou-se a viver novamente com os humanos.

“Será que ao tomar conhecimento do acontecimento de ontem a minha Rainha ordenou-lhe que ele viesse aqui?” – questionei-me. – “Mas a que propósito?”

Eu já tinha Petrus e Catarina para me ajudarem nas “tarefas” mais difíceis.

— Estás aí a questionar-te toda, não é?

Antes que ele pudesse explicar, eu interrompi-o. Bem, o leite estava a esfriar, não era por nada.

— Agora tenho que ir. Falamos depois, está bem? Se o Simão aparecer, explicas-lhe tudo, isto é se ele já não souber… – disse, revirando os olhos.

Deve ter ficado muito parvo a olhar para mim, já que de início lhe pedi explicações e depois o despachei, mas isso depois resolvia-se. Peguei na bandeja que por acaso não era nada leve e subi para o quarto. Quando cheguei, Petrus encontrava-se sentado de costas para a porta, a secar o cabelo com uma toalha enorme. Como não tinha outra hipótese, fechei a porta com o pé. Mesmo eu fazendo barulho, ele nem olhou para trás pra se certificar que era eu.

— Se fosse um assassino a esta hora estavas morto. – disse em tom de brincadeira.

“Ups… esqueci-me das notícias alarmantes do dia anterior…” – pensei.

Falar em morte não era nada boa ideia.

— Oh rapariga, eu sabia perfeitamente que eras tu, não sejas tola! – tinha recuperado o humor, isso era ótimo.

— Está bem, está… Aqui está. – disse, pousando a bandeja na pequena mesa.

— Hoje tenho direito a mordomias…

— Não sejas parvo. Vá, senta-te.

Enquanto ele comia os biscoitos, acabei de lhe secar o cabelo.

— Tu hoje estás muito simpática… Quando a esmola é demais, o pobre desconfia. – disse num tom intelectual.

Olhei-o zangada, ele estava a ser sarcástico demais. Levantou-se, ainda a comer, pegou em mim, sentou-se na minha cadeira e sentou-me no seu colo.

— Agora virei boneca foi?

— Tu nunca viraste, tu sempre foste a minha bonequinha! – disse, fazendo-me cócegas.

— Já chega, já chega… – pedi enquanto me ria, sufocava e esperneava devido ao formigueiro no meu corpo.

— Pronto, pronto, eu paro! – disse Petrus, enquanto se ria.

Deu-me um beijo ao de leve na testa e colocou-me no chão.

— Vou ao meu quarto para me vestir.

— Espera, não precisas. Eu acho que tenho algumas roupas tuas aqui no meu armário.

— Porque que é que tens aí roupa minha guardada?

— Estou a ver que te esqueces-te que dormiste aqui por um bom tempo. Acabei por guarda-las aqui. Além disso… – disse olhando-o de alto a baixo. – andam por aí demasiadas adolescentes. Não queria nada que elas te vissem nesses preparos, iriam necessitar de babetes…

— Ciúmes, ciúmes, ciúmes, como eu vos adoro! – disse ele, cantarolando.

Desatei a rir. Passados poucos minutos bateram à porta.

— Ana, bom dia! Passa-se alguma coisa?

— Um rapaz chamado Zach está lá em baixo à tua espera. – disse-me.

— Eu disse-lhe para esperar… Que teimoso! Olha, diz-lhe que espere! Afinal ele vai ter que ficar aqui, não vai?

— Sim, o Simão já esteve falar com ele.

— Então Anita faz-me um favor, diz-lhe que espere sim?

— Claro, vemo-nos depois.

— Obrigada! – disse enquanto espreitava para o corredor e a via distanciar-se.

Petrus estava atrás de mim, de braços cruzados, com uma expressão desconfiada.

— Posso fazer das tuas palavras as minhas, há poucos minutos.

Coloquei-me diante dele e descruzei os seus braços, dando-lhe as mãos.

— É a primeira e a última vez que te vou perguntar isto: tens razão ou alguma vez te dei motivos para que desconfiasses de mim?

— Não, nunca.

— Nem nunca vou dar.

— Já eu… – mostrou-se desiludido consigo mesmo.

— Já falamos sobre esse assunto, não já? – disse eu cruzando os braços e batendo o pé.

“Agora é ele que me descruza os braços, hein?” – pensei.

Esperei que ele se vestisse e saímos. Quando chegamos à sala de estar, Zach estava sentado no grande chaise longue. Petrus olhou para mim com cara de curiosidade, parecia que já não tinha ciúmes, mas eu sabia que bem lá no fundo ele se roía todinho por dentro, embora não tivesse razão.

— Bom dia Bella, como te sentes hoje? – perguntou a Catarina que tinha acabado de descer as escadas.

— Bom dia Catarina, sinto-me renovada, por assim dizer e tu?

— Posso dizer o mesmo. – disse a sorrir.

Veio mais para junto de mim e sussurrou-me ao ouvido, com um tom desconfiado:

“— Hein Bella, quem é aquele ali? Consigo sentir que ele é igual a mim, mas não percebo o porquê de ele estar aqui…”

Sussurrei-lhe também:

“— Vamos já esclarecer tudo, sim?”

Fomos os três para junto dele e os outros desejaram-lhe os bons dias. Bem, ele não estava nada de bom humor… Sim, a culpa foi minha…

— Bons dias… Posso saber porque me deixaste aqui à espera? – perguntou num tom seco.

A Catarina contra atacou.

— Vê lá se falas noutro tom, está bem? Nós não te conhecemos de lado nenhum!

Ela não estava completamente correta…

— Hum… Eu já o conheço, gente…

— O quê? – disseram Petrus e Catarina, em uníssono.

“Explicação de uma hora, aqui vai ela!” – pensei.

— Bem, sentemo-nos, por favor.

Saímos da sala de estar e fomos para o jardim. O sol raiava alto e a brisa era leve e morna. Sentamo-nos perto da piscina numa das mesas que a rodeavam.

— És capaz de não saber Catarina, mas aqui em casa, tivemos um confronto com uma das Consortes de Luther. Depois desse confronto, eu acabei por desmaiar e dormir por cerca de dois dias. Durante esses dois dias, parte de mim esteve no castelo da nossa Rainha. Lá conheci o Zach. Eu não contei nada disto porque não achei necessário. Já agora, posso saber o motivo de estares aqui?

Olhei para Catarina e ela olhava Zach muito desconfiada. Os olhos azuis de Zach olhavam-na com bastante irritação. Bem, já estava a ver que aqueles dois se iam dar imensamente mal, ou talvez não…

— O porquê de eu estar aqui é muito simples. Embora contra a minha vontade, tive de acatar a ordem da nossa Rainha. Tive que vir para cá para vos ajudar com a vossa luta. Se vocês não sabem, ficam a saber agora, antes de enfrentarmos Luther novamente, vamos ter que enfrentar as suas sete Consortes, elas prometeram vingança, não foi? – todos nós anuímos. – O vosso poder é grande, mas digamos que sou mais um reforço.

Bom, acho devíamos ficar agradecidos, mas Catarina não mostrava essa cara.

— Obrigada Zach, – disse eu. – eu sei o que te custou vir novamente para aqui. Já agora, qual é a tua especialidade?

— Percussão. – disse muito secamente.

“Oh bolas, o caldo estava entornado!” – pensei.

Antes que pudéssemos avançar com a conversa, Simão chamou-nos para nos dar uma notícia que não esperava receber.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam deste novo capítulo e também das novidades? :3
Já sabem, podem expôr as vossas opiniões nos reviews! Acreditem que isso é algo que ajuda muito o escritor! u.u
E não se sintam inibidos, por favor, com o facto de não comentarem desde o primeiro capítulo. Quem começou agora a seguir a fanfic pode muito bem começar a comentar a partir do último capítulo que postei. Não deixem que isso os impeça de comentar :)
Aliás, eu fico imensamente agradecida se o fizerem :D
Até ao próximo capítulo! ^^



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