Scars Of Love escrita por Simi
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoal! :)
Como se sentem hoje? Mais uma vez, estou aqui para postar um novo capítulo de "Scars of Love"! Temos a introdução de uma nova personagem que vai ser muito importante para o desenrolar desta história... Espero que gostem! ;)
Boa leitura! ^^
(Isabella)
Quando acordei, Petrus já não se encontrava ao meu lado. Levantava-se cedo, como sempre. O relógio marcava as dez e meia. Tomei duche e desci para tomar o pequeno-almoço. Quando cheguei à sala as meninas vieram a correr para mim, para me abraçar.
— Isabella! – gritaram todas em uníssono. – Que bom que estás bem!
— Olha nunca mais nos pregues um susto destes, ouviste? – disse a Ana.
— Obrigada, meninas! Vocês são todas umas queridas. Eu gosto muito de vocês, sabem?
— Ora, é claro que sabemos! – disse Ana a sorrir.
Enquanto descia as escadas, Simão veio da cozinha a correr que nem um desvairado e agarrou-se a mim com lágrimas nos olhos. Tanto drama… Mas eu gostava de ver que as pessoas se preocupavam comigo.
— Então Simão está tudo bem. Eu já estou aqui, não estou?
— Está, mas pregou-nos um grande susto.
— Peço desculpa a todos… Foi sem intenção…
Ouvi passos a aproximar-se de nós.
— Bella.
Bella?! Só havia uma pessoa neste mundo que me chamava assim. Não podia ser! Ca…
— Catarina?! – virei-me para trás muito lentamente.
— Euzinha! Então, não vens cá dar-me um abraço?!
— Ora que pergunta, o caminho é o mesmo! – éramos como unha e carne, mas estávamos sempre a picar-nos uma à outra.
Fomos as duas, uma ao encontro da outra e demos um longo e apertado abraço.
— Pessoal, esta é a Catarina, uma grande amiga minha.
— Melhores amigas, pode-se dizer? – sugeriu Rita.
Dissemos as duas em uníssono:
— Nós decidimos não dar títulos nem cognomes à nossa amizade.
Depois de todos se apresentarem, fui ajuda-la a arrumar as suas coisas no seu quarto. Tal como eu, Catarina conduzia motociclos, andava com roupas de cabedal e adorava música. Ela era uma Blue Voice. A sua especialidade era a percussão, portanto imaginem a barulheira que era quando ia para casa dela. Muitas vezes ficava meia hora à espera que me viesse receber à porta, pois, com o som da sua bateria, a sua mãe muitas vezes não ouvia a campainha. Passado pouco tempo da minha discussão com Valéria, Catarina foi das pessoas que mais me apoiou. Embora já nos conhecêssemos antes, só a partir dali é que a nossa amizade cresceu. No entanto, decidimos não dar um cognome à nossa amizade, éramos, única e simplesmente, amigas que tinham muita coisa em comum e que gostavam muito uma da outra.
— Bella, eu vim ajudar-te.
— Ajudar-me?! Em quê?
— Olha não te faças de despercebida comigo, já sabes que não funciona! – aquela rapariga nunca mudava, também não precisava, gostava dela assim mesmo.
— Está bem, está bem… Então, estou a ver que já sabes da história do Luther e da… – não terminei.
— Da Valéria, sim, sei disso tudo. Também sei do Punhal Lunar. Sabes que posso ajudar-te em combate, quer seja a tocar, quer seja no manejamento de armas, treinamos juntas em adolescentes, desde que soubemos que tínhamos os nossos poderes.
— A nossa Rainha sabe disto? Sabe da tua vinda para cá?
— Sabe, aliás tive de lhe pedir autorização para o fazer. Eu estive para vir para cá antes, quando aconteceu aquilo do Petrus, mas não pude…
— Ah, deixa lá isso, rapariga! Agora está tudo bem.
— Sabes que eu nunca gostei muito dele e vai continuar assim.
— E eu já te disse que não me importo com isso, não já? Bem, vamos a ver a conversa!
— Tu não mudaste nada, Bella! – disse a sorrir.
— Olha quem fala, tu também não! – e começamo-nos a rir que nem doidas.
Era bom tê-la ao meu lado.
— Queres ir a algum lado esta noite? – perguntou ela.
— Não costumo sair, sabes que não tenho esse hábito, só costumo ir ao pontão da praia e passear por lá.
— Então vamos lá esta noite depois do jantar.
— Olha, trouxeste a tua mota? – perguntei.
— Que pergunta! Achas que eu sobrevivo sem o meu bichinho?
— Bichinho?! Desde quando é que se dá um nome desses a uma mota?
— Desde que eu dei.
— Tola! Bem, ela ainda está no aeroporto, não está?
— Está, sabes mais ou menos quanto tempo demora para eles entregarem?
— Ora, a minha demorou cerca de um dia, portanto acho que amanhã já a tens. — Bella.
— Ai, odeio quando só dizes isso. Diz, que se passa.
— Eu quero mesmo ajudar-te. Quando é que vais treinar?
Agora ela estava séria.
— Não sei se vou treinar de manhã ou de tarde, mas depois aviso-te.
— Então… já sabes.
— Sim, mas asseguro-te que os treinos já não são tão fáceis como quando éramos adolescentes.
— Também não esperava outra coisa de ti.
Ela era uma boa parceira de combate corpo a corpo. Acho que já estava a precisar já que não tinha Kiba. Petrus já me tinha dito que queria combater comigo, mas não o deixei. Estava muito feliz por tê-la perto de mim e tinha um felling que a partir dali as coisas nunca mais voltariam a ser como dantes…
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam desta nova personagem? E do capítulo em si? Já sabem que podem deixar todo o tipo de críticas, desde que estas sejam construtivas ;)
Quero agradecer a quem favoritou esta minha humilde história ultimamente, muito obrigada mesmo!!!
Até ao próximo capítulo! ^^