Scars Of Love escrita por Simi


Capítulo 40
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! :)
Como se sentem hoje? Mais uma vez, estou aqui para postar um novo capítulo de "Scars of Love"! Temos a introdução de uma nova personagem que vai ser muito importante para o desenrolar desta história... Espero que gostem! ;)
Boa leitura! ^^



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(Isabella)

Quando acordei, Petrus já não se encontrava ao meu lado. Levantava-se cedo, como sempre. O relógio marcava as dez e meia. Tomei duche e desci para tomar o pequeno-almoço. Quando cheguei à sala as meninas vieram a correr para mim, para me abraçar.

— Isabella! – gritaram todas em uníssono. – Que bom que estás bem!

— Olha nunca mais nos pregues um susto destes, ouviste? – disse a Ana.

— Obrigada, meninas! Vocês são todas umas queridas. Eu gosto muito de vocês, sabem?

— Ora, é claro que sabemos! – disse Ana a sorrir.

Enquanto descia as escadas, Simão veio da cozinha a correr que nem um desvairado e agarrou-se a mim com lágrimas nos olhos. Tanto drama… Mas eu gostava de ver que as pessoas se preocupavam comigo.

— Então Simão está tudo bem. Eu já estou aqui, não estou?

— Está, mas pregou-nos um grande susto.

— Peço desculpa a todos… Foi sem intenção…

Ouvi passos a aproximar-se de nós.

— Bella.

Bella?! Só havia uma pessoa neste mundo que me chamava assim. Não podia ser! Ca…

— Catarina?! – virei-me para trás muito lentamente.

Euzinha! Então, não vens cá dar-me um abraço?!

— Ora que pergunta, o caminho é o mesmo! – éramos como unha e carne, mas estávamos sempre a picar-nos uma à outra.

Fomos as duas, uma ao encontro da outra e demos um longo e apertado abraço.

— Pessoal, esta é a Catarina, uma grande amiga minha.

— Melhores amigas, pode-se dizer? – sugeriu Rita.

Dissemos as duas em uníssono:

— Nós decidimos não dar títulos nem cognomes à nossa amizade.

Depois de todos se apresentarem, fui ajuda-la a arrumar as suas coisas no seu quarto. Tal como eu, Catarina conduzia motociclos, andava com roupas de cabedal e adorava música. Ela era uma Blue Voice. A sua especialidade era a percussão, portanto imaginem a barulheira que era quando ia para casa dela. Muitas vezes ficava meia hora à espera que me viesse receber à porta, pois, com o som da sua bateria, a sua mãe muitas vezes não ouvia a campainha. Passado pouco tempo da minha discussão com Valéria, Catarina foi das pessoas que mais me apoiou. Embora já nos conhecêssemos antes, só a partir dali é que a nossa amizade cresceu. No entanto, decidimos não dar um cognome à nossa amizade, éramos, única e simplesmente, amigas que tinham muita coisa em comum e que gostavam muito uma da outra.

— Bella, eu vim ajudar-te.

— Ajudar-me?! Em quê?

— Olha não te faças de despercebida comigo, já sabes que não funciona! – aquela rapariga nunca mudava, também não precisava, gostava dela assim mesmo.

— Está bem, está bem… Então, estou a ver que já sabes da história do Luther e da… – não terminei.

— Da Valéria, sim, sei disso tudo. Também sei do Punhal Lunar. Sabes que posso ajudar-te em combate, quer seja a tocar, quer seja no manejamento de armas, treinamos juntas em adolescentes, desde que soubemos que tínhamos os nossos poderes.

— A nossa Rainha sabe disto? Sabe da tua vinda para cá?

— Sabe, aliás tive de lhe pedir autorização para o fazer. Eu estive para vir para cá antes, quando aconteceu aquilo do Petrus, mas não pude…

— Ah, deixa lá isso, rapariga! Agora está tudo bem.

— Sabes que eu nunca gostei muito dele e vai continuar assim.

— E eu já te disse que não me importo com isso, não já? Bem, vamos a ver a conversa!

— Tu não mudaste nada, Bella! – disse a sorrir.

— Olha quem fala, tu também não! – e começamo-nos a rir que nem doidas.

Era bom tê-la ao meu lado.

— Queres ir a algum lado esta noite? – perguntou ela.

— Não costumo sair, sabes que não tenho esse hábito, só costumo ir ao pontão da praia e passear por lá.

— Então vamos lá esta noite depois do jantar.

— Olha, trouxeste a tua mota? – perguntei.

— Que pergunta! Achas que eu sobrevivo sem o meu bichinho?

— Bichinho?! Desde quando é que se dá um nome desses a uma mota?

— Desde que eu dei.

— Tola! Bem, ela ainda está no aeroporto, não está?

— Está, sabes mais ou menos quanto tempo demora para eles entregarem?

— Ora, a minha demorou cerca de um dia, portanto acho que amanhã já a tens. — Bella.

— Ai, odeio quando só dizes isso. Diz, que se passa.

— Eu quero mesmo ajudar-te. Quando é que vais treinar?

Agora ela estava séria.

— Não sei se vou treinar de manhã ou de tarde, mas depois aviso-te.

— Então… já sabes.

— Sim, mas asseguro-te que os treinos já não são tão fáceis como quando éramos adolescentes.

— Também não esperava outra coisa de ti.

Ela era uma boa parceira de combate corpo a corpo. Acho que já estava a precisar já que não tinha Kiba. Petrus já me tinha dito que queria combater comigo, mas não o deixei. Estava muito feliz por tê-la perto de mim e tinha um felling que a partir dali as coisas nunca mais voltariam a ser como dantes…


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam desta nova personagem? E do capítulo em si? Já sabem que podem deixar todo o tipo de críticas, desde que estas sejam construtivas ;)
Quero agradecer a quem favoritou esta minha humilde história ultimamente, muito obrigada mesmo!!!
Até ao próximo capítulo! ^^



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