Scars Of Love escrita por Simi


Capítulo 39
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores! :)
Como estão todos? Com o problema que o site teve não houve capítulo novo na semana passada. No entanto, aqui estou eu mais uma vez para trazer novidades :3
Boa leitura! ^^



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(Isabella)

Acordei na madrugada do dia seguinte. Petrus estava meio deitado, meio sentado na grande cadeira azul que estava junto da janela. Depois de ter ido à casa de banho encontrei-o banhado em suor, a mexer-se muito, a tentar falar. Tentei acorda-lo.

— Petrus… Petrus… Ouve, acorda, está tudo bem… – chamei ao ouvido com uma voz calma, para não o assustar ainda mais.

Acordou sobressaltado. Quando me viu, pegou-me e sentou-me no seu colo.

— Fico tão feliz por estares bem. – disse, abraçando-me, até forte de mais.

— Petrus… – disse a sufocar e a tossir. – Estás a esmagar-me…

— Desculpa…, estava bastante preocupado contigo, quer dizer, estávamos, as meninas ficaram deprimidas, o Simão anda de um lado para o outro sem saber o que fazer. Mas tens a certeza de que estás bem?

— Sim, estou. Por quanto tempo é que dormi?

— Estás a dormir há dois dias, se fizermos bem as contas.

— Pareceu-me tão pouco tempo… Deixa-me adivinhar: tu ficaste aí a dormir o tempo todo, sem quase comer nada, sem quase sair do sítio, não foi? Depois não te venhas queixar que andas com dores de costas!

Estava prestes a sair do colo dele, quando ele me puxou mais para ele com bastante força e, colocando dois dedos no meu queixo, fez com que as nossas caras ficassem bem próximas.

— E tu achas que eu ia deixar-te aqui sozinha, era isso? – perguntou ele num tom carinhoso.

Era óbvio que eu não esperava isso vindo dele e sabia perfeitamente que ele não faria isso, conheço-o bem demais. Eu havia de estar que nem um pimento. Por muitas vezes que ele fizesse aquilo, por muitas coisas que já tivéssemos passado, por muitos anos que estivéssemos juntos, o meu coração ainda acelerava de cada vez que ele me tocava. Engoli em seco. O que a minha Rainha me tinha dito ecoava naquele momento na minha cabeça.

— Não, claro que não...

Ele aproximou-se mais. Beijamo-nos. Ele raramente me beijava com aquela profundidade, com aquele fervor…

— Desculpa, eu não devia… – disse ele.

— Vamos só com calma, está bem?

— Então isso quer dizer…

— Isso que estás a pensar, mas primeiro está a vossa proteção.

Abraçou-me a chorar. Odiava vê-lo assim. Rodeei-o com os meus braços, segurando carinhosamente a sua cabeça no meu leito. No entanto, passados uns segundos, segurei-o pelos ombros e disse-lhe, limpando-lhe as lágrimas:

— Eu já não te disse que não quero choradeira, rapaz?

— Agora também ninguém se pode emocionar?

— Poder até podes, mas não te ponhas a chorar à minha frente, sabes que não gosto. Já agora, são cinco da manhã, tu não tens frio? – disse eu olhando para o seu tronco.

— Lá vem ela outra vez com a mesma história…

— Ai tu é que sabes! – disse eu levantando-me e dirigindo-me para a porta, estava com sede. – Se quiseres ficar constipado e de cama depois não te queixes.

— Onde vais?

— Vou à cozinha. Volto já. – tínhamos de passar pela sala de estar para conseguirmos ir à cozinha. A sala de estar não tinha paredes do seu lado direito, mas sim grandes janelas e portas vidradas pelas quais podíamos aceder ao jardim e à piscina. A noite estava estrelada e a lua estava linda, brilhante, quarto crescente. Depois de ter bebido quase meio litro de água e de ter colocado mais um pouco num copo para levar para o quarto, dei com Petrus já deitado na minha cama, coberto até ao pescoço. – Ousadia, hein?

— Tu é que disseste para não me constipar. – disse ele com um riso de gozo. Saltei para cima dele e disse-lhe:

— Tu adoras meter-te comigo não é?

— Quando é preciso… – riu-se ainda mais.

— Pára de te rir, ai!

— Pronto, pronto, já não está cá quem falou, ou melhor, quem riu. – disse ele, rindo-se, ainda!

Pegou em mim e colocou-me do seu lado, levantando os cobertores antes para que eu me pudesse cobrir.

— Então tu sempre pretendes dormir aqui hoje, não é? – disse eu, imitando um tom desconfiado, mas engraçado.

— O que é que está escrito na minha testa?

— Queres mesmo que te diga?

— É, depois sou eu que gosto de me meter com as pessoas…

— Pronto, pronto, desculpa. – disse eu fazendo uma voz parecida com a de uma criança pequenina.

Dei-lhe um beijo ao de leve na bochecha e desliguei a luz. Embora o tivesse desejado antes e embora também não tivesse acontecido, eu queria que aquela paz armada durasse um pouco mais, já que se tinham passado dois dias sem haver confusões…


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Já sabem que podem deixar críticas positivas ou negativas nos reviews, desde que sejam construtivas! u.u
Até ao próximo capítulo! ^^



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