Idiot... I Love You escrita por Coca


Capítulo 9
Annabeth e Thalia conhecem Cronos.


Notas iniciais do capítulo

LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM
Hoje é meu niver *uuuuuuuuuuu*
O.k., eu vou falar.
Primeiramente, eu demorei de propósito. Me julguem. Mas eu deixei pra postar hoje porque eu estou fazendo aniversário! E bem, isso é bem legal.
Segundo... GENTE, MINHA AMIGA ME DEU UM LIVRO CONTANDO COMO É OS BASTIDORES DE THE WALKING DEAD! UHHHHUL! EU AMOOOOO TWD ♥
Terceiro, podem ler o capítulo agora dsklhfckj Notas finais importantes.



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A ambulância havia chegado logo após quando Annabeth viu que era Luke que estava no chão. O transporte levou somente à Thalia e Tyson ao hospital, então Percy e Annabeth foram no carro do garoto, na qual estava inquieto.

Annabeth não falava, não abria os olhos, não se mexia. Apenas estava imóvel no banco do passageiro do carro, rezando silenciosamente por Luke, aquele idiota. Tantas burradas que ele fez com si mesmo, com Anna, com Thalia, com Frederick, com seu próprio pai, Hermes, com Zeus... Tantas sacanagens que até seu pai, o Rei das Pegadinhas, ficava surpreso.

Momentos de nostalgia passou pela mente de Anna. De bons à péssimos. Lembrou-se quando eles três e mais um amigo assaltaram uma pizzaria. Grover era o nome do outro garoto que tinha ficado com eles. O chefe, completamente irritado, começou a jogar panelas, frigideiras, copos, pratos e tampas na direção deles, enquanto fugiam com várias caixas de pizzas nos braços. Se lembrou também da vez em que os quatro andaram de skate por um super-mercado de São Francisco. Annabeth derrubou, sem querer, uma prateleira de comidas, Grover caiu no meio das verduras, Luke saqueou alguns biscoitos, e Thalia salgadinhos. Eles foram expulsos de lá de dentro, e foram embora rindo, e comendo salgadinhos. Um momento em que eles estavam indo para uma festa na qual não eram passou pela mente de Annabeth. Ela só lembra que naquele dia, ela fez muitas pessoas correrem.

Ah, Anna era tão rebelde naquele tempo!. Saqueava lojas, quebrava tudo ao seu redor, vivia sua vida do jeito que qualquer um queria, livre. Com Grover, Thalia e Luke.

E seus skates, é claro!

Annabeth sentiu o carro parar. Por fim, abriu os olhos, suas órbitas cinzas observando o local, e viu o hospital em sua frente. Ela desejava com todas as suas forças poder não entrar ali, mas foi.

Saíu do carro, e entrou no hospital.

Pessoas machucadas ou doentes por todos os lados, aquilo a pertubava.

Logo ela avistou Thalia, e correu até ela.

– Punk - ela suspirou - Luke está bem?

– Não sei, Annie - ela não olhava para Annabeth - Eu não sei.

– Tudo bem. Thalia, acho melhor se sentar, sua cara não está boa.

– O.k., eu vou fazer isso. - ela sentou. - Eu não acredito no que está acontecendo, eu...

– Thalia Grace? - um homem, que aparentava ter por volta de vinte e dois anos, chegou perto dos garotos. Seu traje deixava claro que era um policial, com duas pistolas presas na cintura - Qual de vocês é Thalia Grace?

Thalia engoliu a seco, e levantou o braço direito.

– A Srta. poderia me acompanhar?

– Claro - Thalia levantou, e fungou. Ela deixou que sua franja caísse sobre os olhos azuis-elétricos, e saiu com o policial.

[...]

Um médico havia afirmado que Luke estava passando por uma cirurgia para retirar a bala, e que os garotos teriam que esperar ou irem pra casa. Eles decidiram ficar, além que Thalia ainda estava presa com um policial em algum lugar.

Tyson saiu pra comprar alguma coisa para eles comerem.

– Annabeth? - Percy se ajoelhou em frente à Anna, que não desgrudava de perto da porta em que Luke estava operado.

– O que? - Anna sussurrou, olhando para as grandes órbitas verdes de Percy.

– Você está bem?

Ela suspirou. Seus pulsos estavam sob o queixo como apoio, já era tarde da noite e ela estava ficando com sono, mas ninguém sairia dali sem uma notícia do Castellan. Os olhos de vez em quando fechavam para um cochilo, mas logo abriam novamente.

– Sim, obrigada - respondeu.

Percy duvidava ainda mais de seus sentimentos por Annabeth. A duvida do que sentia por ela deixava-o pertubado, principalmente confuso por dentro. Seu cérebro parecia não detectar as coisas na qual sentia pela loira. Ela estava quase caindo em seus braços de sono, e não, ele não impediria isso. Ele, acordando de seus pensamentos, encostou o queixo nos joelhos gélidos da loira. Seus olhos se fecharam, e iria dormir se não fosse por um tapa que Annabeth deu de leve em sua cabeça.

– Percy, acho melhor irmos embora - a menina bocejou - Fique aqui caso Tyson chegue, ok? Eu vou ir atrás de Thalia com aquele policial.

Annabeth saíu em busca do policial idiota que tinha levado Thalia quase-idiota para algum lugar idiota com vários outros policiais idiotas. (N/A: Trocadilho aí huehuehue) Ela só queria poder sair daquele hospital idiota, e deixar que o idiota do Luke continuasse a fazer a cirurgia idiota. Ela só queria poder ir pra casa, deitar em sua cama e sentir seu corpo relaxar enquanto dormia.

Sua mão batucava devagar as coxas enquanto ela andava pelos corredores do hospital, na maioria vazios e silenciosos. Annabeth sentia algo em seu peito, dizendo "pare! Não vá aí, é perigoso!", mas ela achou que nenhum zumbi sairia andando por aí pra mata-la, ou que algo realmente perigoso aparecesse por ali, aliás, tinha seguranças do lado de fora do hospital e tudo mais. Ela foi adentrando mais e mais os corredores, gritando pelo nome de Thalia. Agora, só havia um e único corredor na qual ela iria ver.

– Thalia?! - Annabeth gritou, e somente o eco respondeu-a.

Ela começou a se irritar, e girou seus calcanhares, nervosa. O que ela não esperava, era que, ao longe, vinha uma pessoa em sua direção. Deduziu que fosse sua amiga, e sorriu aliviada. Mas ela não conseguia ver o rosto da pessoa, já que ainda estava longe.

– Thalia! - ela gritou - Onde você estava?! Achei que tinha ido embora ou sei lá.

Não obteve resposta, a pessoa continuava andando em sua direção, com a cabeça baixa. Depois de alguns segundos, Annabeth viu que, na verdade, quem estava indo em sua direção era o policial. Correu até ele.

– Senhor! - Annabeth ofegou, quando chegou perto do policial - Onde está Thalia?

O homem olhou diretamente pra Anna, e sorriu de um jeito pisicoptico, e seu olhar brilhou intensamente de um modo estranho. Annabeth deu dois passos para trás, hesitante.

– Moço, onde. Está. Thalia?! - Annabeth fez ênfase.

Ela estava inspirando ar para seus pulmões, preparando-se para soltar o mais alto grito de sua vida. O policial continuava com o mesmo sorriso de orelha à orelha, o olhar blindado e seu corpo pronto para o ataque.

Anna era a Bella, ele a fera.

A garota deu um passo em falso para trás com o pé direito. Ele sorriu ainda mais, se possível. Deu uns passos para frente, e pulou em cima de Annabeth, caindo os ambos no chão. Ele colocou a mão esquerda sobre os lábios da garota, enquanto a outra pegava um pano preso na arma. Ele empreensou o tal ao nariz de Annabeth. Os olhos cinzentos da garota se reviraram. Ela se desacordou em apenas um minuto.

[...]

Thalia abriu os olhos devagar. Seus olhos azuis encararam o chão escuro e frio do lugar em que estava presa. Suas mãos estavam amarradas na cadeira, quase cortando-as. Sua boca estava preenchida por um pano branco, e seu rosto sangrava levemente perto dos olhos, o sangue escorrendo em sua bochecha machucada, esta em uma coloração roxa.

Ela ouviu passos vindo do lado de fora da sala em que estava. Levantou o rosto, sua nuca imediatamente doeu, ela gemeu, e voltou a descer a cara. Lágrimas silenciosas desceram por sua bochecha.

A porta foi aberta. Ela levantou os olhos azuis, completos de fúria.

Cronos sorriu.

Ele carregava alguém desacordado em seus braços, e quando Thalia descobriu quem era... Seu coração errou uma batida, seus olhos se arregalaram e ela tentou gritar. Annabeth estava ali, desmaiada, em sua frente, e só soube que não estava morta porque seus movimentos de respiração mostravam tal.

Cronos, ainda sorrindo, amarrou Annabeth em uma cadeira em frente à Thalia, somente para a torturar.

Cronos era o policial que havia chamado a punk. Ele disse que faria um interrogatório, mas, bem, não foi isso que aconteceu.

~Flashback on~

– Thalia Grace - o homem disse, com Thalia andando ao seu lado em mais um dos lotados corredores do hospital - Preciso saber o que realmente houve com Luke Castellan. Mas precisamos fazer essa conversa em particular - viraram mais um corredor - Aqui é lotado demais para isso.

– O.k., senhor - Thalia sussurrou em resposta. Ela não estava em boas condições para pensar que aquilo era uma furada, tanto pra ela quanto para Anna.

Ela apenas seguia o "policial", na qual lhe guiava por um caminho na qual ela não conseguia enxergar. Seus pensamentos estavam voltados demais para Luke, e ela não conseguia pensar em algo diferente à ele e seu estado. Não conseguia parar de pensar em como estava o coração de Luke. Não conseguia, de forma nenhuma, pensar em alguma coisa que não fosse Luke. Sua cabeça latejava, os sentimentos se despedaçando dentro de si mesma. Seu coração virara uma avalanche, se despedaçando e, enquanto caia, levava tudo que tinha em seu caminho: pessoas, animas, e até mesmo plantas. Ela adorava plantas.

– Eu me chamo Cronos - o policial disse - Já estamos meio longe do hospital. E aqui, vai ser o início da jornada de Percy. Você, a loirinha, o Jackson e seu irmão... Estão todos em uma bela furada - ele segurou o pulso de Thalia, fazendo a mesma se virar. Ele sorriu psicoptico, o sorriso quase rasgando o rosto - Desejo a você uma mal sorte, Thalia Grace.

Cronos jogou Thalia no chão com uma rasteira, ela caiu no chão e acabou por bater a cabeça forte demais na cerâmica gélida. Desmaiou na mesma hora.

~Flashback off~

Acreditar em Percy não fora uma das coisas que Thalia fez muito nos últimos dias, mas agora, era a única coisa na qual poderia fazer. Rezar para que Percy achasse-as. Rezar para que ele realmente tivesse um bom coração e se preucupasse com elas. Ele havia feito muito isso ultimamente, mas Thalia apenas negava.

[...]

Percy se assustou quando ouviu um baque surdo no chão ao longe. Parecia alguém caindo ao chão, e quando ouviu um grito abafado, ele se levantou imediatamente. Seu corpo estava agindo por si próprio. Ele andou cauteloso por um corredor do hospital, olhando para os lados. Olhou para trás, certificando-se que não tinha ninguém lhe seguindo, ou até mesmo atraz dele, e continuou a andar, ainda cautelosamente.

– Annabeth? - ele chamou, o eco foi a resposta - Você está aí?

As poucas pessoas que ainda haviam no hospital sorriram generosas pra ele, achando que estaria louco, louco atrás de alguém que não existia mais. Porém Annabeth estava viva. Viva, ali no hospital.

Ele pegou seu celular, em uma tentativa de ligar pra Annabeth.

"– Thalia, você tá com o meu IPhone? - Anna falou.

– Não... - Thalia revistou as calças e a jaqueta.

Mais alguns palavrões vindos da loira.

– Respondendo à sua pergunta, Percy: Não, eu não estou bem. Deixei meu IPhone em casa - Annabeth falou.
– Ah, você compra outro aqui - Percy respondeu.

– Comprar outro?! Você acha que eu tenho dinheiro pra fazer isso?!

– Se você veio pra Nova York... Bem, sim."

Aí ele se lembrou que Annabeth havia deixado seu IPhone em casa, mais precisamente em São Francisco. Ele grunhiu. Para se acalmar um pouco, ele cantava The Scientist em sua mente, enquanto vagava sozinho pelos corredores vagos daquele hospital.

Come up to meet you, tell you I'm sorry/Vim pra lhe encontrar, dizer que sinto muito
You don't know how lovely you are/Você não sabe o quão amável você é
I had to find you, tell you I need you/Tenho que lhe achar, dizer que preciso de você
Tell you I set you apart/E te dizer que eu escolhi você
And tell you I set you apart/E te dizer que eu escolhi você

Tell me your secrets, and ask me your questions/Conte-me seus segredos, faça-me suas perguntas
Oh let's go back to the start/Oh, vamos voltar para o começo
Running in circles, coming up tails/Correndo em círculos, perseguindo a cauda
Heads on a silence apart/Cabeças num silêncio à parte

Nobody said it was easy/Ninguém disse que seria fácil
It's such a shame for us to part/É uma pena nós nos separarmos
Nobody said it was easy/Ninguém disse que seria fácil
No one ever said it would be this hard/Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim
Oh, take me back to the start/Oh, me leve de volta ao começo

[...]

Anna abriu os olhos devagar. Sua visão estava embaçada, e ela fechou os olhos novamente, com força, abrindo-os em seguida. Ela encarou o chão, sua mente não lembrava de nada. Tentou puxar os braços, mas algo estava prendendo-a. Subiu o rosto para enxergar o que tinha em sua frente. Thalia estava de cabeça baixa, presa em uma cadeira, aparentemente dormindo, mas quando a garota levantou o rosto machucado, Annabeth levou um pequeno susto. O rosto de sua amiga estava machucado, uma bochecha roxa, os olhos azuis estavam mais escuros do que nunca e seu cabelo parecia um ninho de rato. Sua boca estava tampada por um pano branco, e seus braços estavam voltados para trás, presos. Thalia tentou sorrir, dando um pouco de medo à Anna. O cenário atrás dela causava arrepios. De repente, os olhos da punk fizeram com que Annabeth tivesse uma memória de seu passado. No passado das duas, na verdade.
****

Thalia e Annabeth estavam andando por um campo que havia em São Francisco, próximo à casa de Anna. Tudo estava muito calmo, o vento batia nos rostos das garotas, que caminhavam lentamente, lado à lado, por entre as flores brancas que balançavam com a brisa. Luke e Grover estavam jogando bola ao longe.

– É tão bom estar livre - Annabeth sorriu, levantando um pouco os braços, a blusa de mangas longas balançando ao ar, os olhos fechados - Estar longe de casa.

Thalia observou a loira, e sorriu.

– É, com certeza - murmurou em resposta.

As duas pararam, e sentaram no chão. Observaram, em torno de quatro metros, os garotos jogarem futebol com uma bola de borracha que haviam encontrado na rua. Luke dava embaixadinhas, e na maioria das vezes driblava Grover. Ele se irritava e chutava a bola com força, fazendo com que essa fosse para longe, e Luke que ia buscar.

****

Aquele fora o último momento em que Luke, Grover, Thalia e Annabeth estavam em paz e juntos, na pequena cidade de São Francisco. Aquelas lembranças felizes passavam pela mente de Anna, criando uma confusão em sua cabeça. Thalia encarava-a, e somente aquilo a confortava. Agora, tudo só dependia de Percy.

[...]

Percy estava escorado na porta de entrada do hospital, segurando o celular encostado ao ouvido, ligando para Tyson. Ele estava realmente se preocupando por não ter achado Annabeth. Depois de alguns minutos, Tyson atendeu a ligação.

– Alô? - Tyson disse, do outro lado da linha.

– Tyson - Percy suspirou - Onde você está, cara?

– Você sabe o quanto é difícil encontrar um lugar aberto que vende comida às onze horas da noite Percy?

– Bem, não.

– Então aquiete-se. - Tyson respondeu - O que quer?

– Não consigo encontrar Thalia e Annabeth. Elas não estão no hospital, tenho certeza.

– Talvez elas estejam no banheiro, calma.

Percy não havia pensado nessa possibilidade. Mas a resposta para a afirmação de Tyson veio em instantes.

– Não. Elas não demorariam tanto. - Percy olhou ao redor - Quase meia hora.

Percy ouviu um barulho de uma porta fechando do outro lado da linha, provavelmente Tyson estava entrando no carro.

– Tyson... Nas piores da hipóteses, Cronos já foi liberado da prisão?

– Não pense nisso - Tyson respondeu - Mas já foram o que, seis ano desde que aquilo aconteceu?

– Aham.

– Bem, então sim, Cronos já fora liberado da prisão.

Um sentimento estranho cresceu no peito de Percy. Ele desligou a ligação, colocou o celular no bolso e saiu andando pelos corredores do hospital. Ele deveria saber que Cronos estava quieto demais. Cronos era mais uma cicatriz que marcava o passado de Percy, mais uma lembrança indesejada para os Jackson. Percy foi andando rápido, quase correndo, até o sub-terrâneo do hospital - um lugar que só ele, Tyson e Cronos conheciam. O lugar era escuro, com apenas um abajur que iluminava o local. Assim que Percy entrou ali, sombras dançaram nas paredes, em uma dança horripilante. Quase não havia móveis, somente uma mesa e uma cadeira de madeira caindo aos pedaços. Percy olhou a redor. Avistou uma porta também de madeira, andou até ela e abriu-a. Seu coração pulou de raiva ao ver que Cronos estava ali.

– Percy Jackson - ele suspirou, a voz ecoando por entre as paredes. ele sorriu, o sorriso era cortante, de orelha a orelha. A voz era rouca e baixa, parecia que não falava algo há séculos - Quanto tempo, garoto. Você não mudou nada.

Ele riu. Uma risada cortante que deu arrepios na nuca de Percy, que mantia-se calado.

– Eu soube que você viria - continuou - Estive observando-te desde que saí da cadeia em que você meteu-me, Percy Jackson. Você é um covarde, um grande covarde. Mas nessas últimas duas semanas... Percebi que você interessou-se pela loirinha, não foi?

– O que você fez com Annabeth e Thalia? - Percy grunhiu, serrando os punhos.

– Ora, ora, pra que essa pressa?! Que rebeldia, Perseus. Sente, vamos conversar um pouco, colocar o papo em dia... Que tal começarmos pela parte que você assassinou aquele garoto...

– Eu não matei ninguém! - Percy gritou.

–... Colocou a culpa em mim e eu tive que passar seis anos na prisão - Cronos sorriu ainda mais.

– Isso só é mais umas das cicatrizes de meu passado - Percy falou - E ele passou. Agora eu só quero saber de uma coisa: Onde estão Thalia e Annabeth, e o que você fez com elas?

– Ah, sim, já havia esquecido as garotas. Elas são tão mal-educadas, a moreninha conseguiu morder-me no braço, arrancou grande parte da carne... Enfim, Perseus Jackson. As duas têm um preço.

– E qual é esse preço?

– Simples, Percy Jackson - Cronos riu alto - Sua vida.

Percy engoliu a seco. Ele observou que detrás de Cronos havia uma porta. Percy soube na hora que as garotas estariam ali, e não deixaria que elas corressem algum risco. As paredes finas provavelmente deixaram que o som da conversa entre Cronos e Percy fosse ouvida do lado de dentro.

– Nunca - Percy sorriu diabólico.

Em um movimento rápido, Percy pulou pra cima do homem em sua frente e os dois começaram uma guerra. Cronos deu um murro no estômago de Percy, que urrou de dor. Recuperando-se, Percy deu uma rasteira em Cronos, e começou a bater freneticamente em seu rosto. A mão do moreno estava encharcada de sangue, na qual saía do nariz quebrado de Cronos, que tentava tirar Percy de cima dele, mas apenas viraram tentativas frustradas, Percy estava mais que encaixado ali, e não sairia até ver Cronos morto. "Eu não vou fracassar" Percy pensou "Não igual da última vez". E continuou a bater, até que o rosto de Cronos estava quase totalmente deformado, e Percy levantou-se ofegante, o cabelo grudava na testa suada. Ele não hesitou em ir em direção à porta, e abriu-a, encontrando Thalia e Annabeth sentadas, encarando ele. Ele correu até elas, tirou as cordas que prendiam-nas, logo após o pano de suas bocas. Elas não conseguiam sorrir, mas estavam extremamente felizes por Percy estar ali. Salvando elas. Annabeth correu para os braços do garoto, abraçando o pescoço do mesmo, enquanto lágrimas escorriam por suas bochechas. Thalia apenas observava de longe. Os três saíram para fora da sala, lado a lado, as respirações ofegantes. Os olhos de Annabeth dilataram ao ver Tyson com uma 22 nas mãos. Ele sorriu para as garotas. Olhou para Cronos no chão, e apontou a arma pra sua cabeça.

– Acho melhor vocês não olharem isso - afirmou, olhando para as garotas.

– Com certeza - Thalia disse, rouca.

Cronos levou um tiro na cabeça por Tyson. Agora, os quatro subiram as escadas. Saíram do hospital, sem nenhuma lembrança de Luke. Entraram no carro, Percy deu a partida e todos foram para casa.


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Notas finais do capítulo

Então... Só vou postar segunda-feira, o.k? Só pra homenagiar uma amiga dlgbxkjchbdkj
Deixem os reviews, o.k? Me desejem feliz aniversário u.u



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