Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 55
Anormal


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeey amores!!
Só digo uma coisa para quem gosta dos Marotos, agradeçam a Merlin que esse mês tem cinco segundas por que vocês ganharam um capitulo bonus no Mês dos Marotos yaaaaaaaaay
E quem não gosta dele kkkkkkkkkkkkk zoa... não tem ninguem que não goste deles
Comentem por favor e até semana que vem!!



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P.O.V. Lily

– Lily! – Um grito invadiu meu quarto e segundos depois ouvi alguém esmurrando a porta. – Abre essa porta agora!

– Se pedir com educação, quem sabe.

– Abre isso agora, Lily! – Petunia gritou.

Levantei da cama resmungando e revirando os olhos e caminhei arrastando os pés até a porta.

– Posso ajudar? – Falei sorrindo e colocando a cabeça para fora pela fresta que abri.

– Pode me explicar o que é isso? – Ela falou me mostrando uma xicara azul com dois grandes pares de asas também azuis e um bico alaranjado que ela segurava pela ponta dos dedos.

– Pode parar de gritar?

– Pode parar de deixar essas coisas anormais espalhadas pela casa? E principalmente, espalhadas no meu quarto!

– Serio, Petunia, “anormal” é a única palavra que você conhece?

– O que é isso, Lily? - Ela exclamou levantando a xicara até a altura dos meus olhos.

– Estava treinando um feitiço de manhã, mas deu errado. – Falei dando de ombros. – Era para ser um pássaro. Não sei o que estou fazendo de errado.

– Eu sei o que está errado. – Petunia falou erguendo as sobrancelhas.

– Vai começar... Olha, vou tomar mais cuidado para não deixar essas coisas saírem do meu quarto, ok. – Falei pegando a xicara da mão dela e jogando para trás de mim.

– Porque é que você veio para casa? Porque não fica naquele seu lugar para anormais? Meu Natal seria bem melhor sem essas coisas espalhadas pela casa toda!

– Meu Natal seria bem melhor sem você me enchendo o saco. Acho que não podemos ter tudo o que queremos, não é, Tunia?

– Se eu pudesse ter tudo o que quisesse você estaria passando o Natal naquele hospício e não aqui.

– Se você pudesse ter tudo o que quisesse você estaria passando o Natal naquele hospício, não é? – Perguntei sorrindo levemente.

O rosto de Petunia ficou vermelho instantaneamente, ela cerrou os dentes e estreitou os olhos.

– Eu não quero ir para aquele lugar! – Ela gritou.

– Merlin, Petunia, será que você pode parar de gritar? Assim os vizinhos vão ouvir. – Falei levantando uma sobrancelha e carregando minha voz de ironia.

– Só... só mantem essas coisas longe de mim. – Ela falou balançando a cabeça e indo em direção ao quarto dela.

– Como queira.

Já estava fechando a porta do meu quarto quando ela voltou e colocou a mão na frente me impedindo de fechá-la.

– Eu nunca quis ir para aquela sua escola!

– Não é isso que sua carta para o Dumbledore dizia.

– Cala a boca, Lily!

– Só estou provando meu argumento.

– Não tem argumento nenhum! Eu nunca quis ir para lá!

– Se você diz... – Falei dando de ombros mais uma vez. – Agora com licença, acho melhor eu voltar a praticar feitiços.

Mal tinha terminado de falar e a xicara que Petunia tinha trazido saiu voando rápido do meu quarto e começou a bicar o cabelo dela.

– Tira isso de mim! – Ela berrou.

– Se você parar de se contorcer eu consigo soltar isso de você!

– Eu vou matar você, Lily!

– Ok. Agora fica parada. – Respondi revirando os olhos. – Merlin, Petunia! Petrificus Totalus!

Os braços dela se juntaram ao corpo e ela caiu para trás, a xicara ainda emaranhada no cabelo dela, mas a fiz sumir rápido e logo liberei Petunia.

– O que foi que você fez? – Ela perguntou em voz alta e levantando do chão.

– Fiz a xicara sumir.

– Eu vou contar para a mamãe quando ela chegar. – Ela falou afinando a voz e lembrando incrivelmente da versão dela mesma de dez anos atrás.

– Sério, Petunia? Essa é a maior ameaça que você consegue fazer?

– Porque não foi passar o Natal com aquele seu namorado idiota?

– Ele não é idiota. – Mentira, ele é sim. – Mas falando em namorados idiotas, como vai Vernon? – Perguntei sorrindo e inclinando a cabeça.

– O que você está sugerindo?

– Nada. Só perguntei como está seu namorado.

– Ele não é meu namorado. Ele é meu noivo.

– Ah é, tinha esquecido disso. Talvez seja porque eu ainda não recebi o convite para o casamento.

Uma coisa já ruim o bastante era não chamar a própria irmã para ser madrinha, mas não chamar nem para o casamento é demais.

– Os convites não estão prontos ainda.

– Mamãe já tem o convite dela.

– É só uma amostra.

– A vizinha também já tem o convite dela. Não sabia que era tão próxima assim da Scarlett para dar uma amostra do convite para ela.

– Pois é, ficamos bem próximas. – Petunia disse encarando algum ponto fixo acima da minha cabeça. – Agora se você não se importa, eu vou voltar para o meu quarto e tentar ficar longe dessas suas anormalidades.

Ela saiu andando rápido e segundos depois ouvi a porta do quarto dela batendo. Voltei para minha cama, me joguei de costas no colchão e fiquei encarando o teto. Merlin, aposto que ela não vai me chamar. E eu vou ter que ir como acompanhante da mamãe ou coisa parecida. E ela vai ficar com raiva quando me ver lá. Provavelmente não vou poder levar o James. Merlin! Porque você tem que ser assim Penunia?

– Tunia? – Chamei em voz alta para que ela me ouvisse do quarto dela.

– Que é?

– Você... você vai me chamar, não é?

– Chamar pra o que?

– O casamento, Petunia.

Ela ficou em silencio. Um silencio muito longo. Um silencio que só foi quebrado por um estalido forte e alto.

– Merlin! O que é que você veio fazer aqui. Black? – Gritei me virando para o idiota que acabava de aparecer no meio do meu quarto.

– Preciso de...

– Eu sabia que namorar com o James não podia resultar em nada bom!

– Todo mundo sabia disso. Mas eu só preciso...

– Quem está ai? – A voz de Petunia veio abafada através da parede.

– Ninguém. – Respondi.

– Estou ouvindo vozes.

– Então você está louca. Me deixa em paz.

– Legal sua irmã. – Sirius disse rindo.

– Um amor. – Falei rápido. – O que você quer aqui, Black?

– Preciso de um... livro seu.

– O que? Que livro? Black, como você chegou aqui? Achei que ia passar o Natal em Hogwarts com os outros três. Não pode aparatar lá!

– É, é, é, mudança de planos. – Ele disse balançando a cabeça. – Agora preciso procurar uma coisa na sua mala. – Completou, correu até meu malão no canto do quarto e começou a remexer lá dentro.

– Quer parar com isso! Para de mexer nas minhas coisas! O que você quer?

– Quem está ai, Lily? – Petunia perguntou outra vez.

– Já disse que ninguém!

– Achei! – Sirius exclamou puxando um pedaço de pergaminho velho de dentro do malão. – James precisa ter mais cuidado onde deixa isso.

– Você veio até aqui por um pedaço de pergaminho?

– Hum... é! – Ele falou sorrindo amplamente. – Bom, tchau.

– Lily, quem está aqui? – Petunia abriu a porta segundos depois de Sirius desaparatar.

– Ninguém. – Falei levantando a sobrancelha. – Merlin, Petunia, você está mesmo ficando louca.

Ela me olhou furiosa e bateu a porta do meu quarto. Ouvi os passos pesados dela descendo as escadas. James Potter eu vou matar você e seus amigos quando eu voltar!

– Lily? – Ouvi minha mãe chamando do andar de baixo.

– Oi!

– Tudo bem? – Ela apareceu na porta do quarto alguns segundos depois. – A Petunia saiu quase correndo pela porta quando eu cheguei. O que foi?

– Ela é louca, só isso. – Falei em voz baixa e virando a cabeça para o outro lado.

– Você sabe como ela é, Lils. – Mamãe se sentou na minha cama sorrindo um pouco. – Você sabe por que ela briga tanto com você.

– Dumbledore devia ter deixado ela ir. O Filch está lá, é praticamente a mesma coisa. – Resmunguei abaixando ainda mais o tom de voz.

– O que?

– Nada. Deixa para lá. Não importa.

– Eu vou atrás dela. Despois volto e podemos conversar, tudo bem? – Ela falou se levantando e beijou minha testa antes de sair do quarto.

Logo vi ela saindo para a rua e sumindo de vista. Petunia deve ter ido ao parquinho aonde íamos quando éramos pequenas. Ela sempre ia para lá quando era criança e ficava irritada, ou triste. Acho que ainda faz isso. Não sei. Há muito tempo que não conheço mais a Tunia.

Fiquei um bom tempo olhando pela janela e já estava escurecendo quando desisti que esperar pelas duas ali e me larguei na cama para tentar terminar a redação do Professor Binns. Não tive muito sucesso nisso já que passei uns quinze minutos lendo o mesmo paragrafo no livro. Merda.

Era bem tarde e eu estava deitada de costas na cama conjurando pequenas estrelas douradas que ficaram rodando perto do teto quando mais uma vez ouvi batidas na porta do meu quarto. Suspirei já imaginando Petunia vindo reclamar de alguma coisa e me levantei devagar.

– O que foi agora, Tunia? – Perguntei abrindo a porta, mas ela não estava lá. Olhei para o corredor e vi a porta do quarto dela fechada.

Ótimo, Agora sou eu que estou ficando louca. Já ia fechar outra vez a porta quando olhei para baixo e vi um envelope retangular cor pêssego enjoativo com uma fita branca o transpassando. Peguei o envelope do chão sorrindo ao ver “Lily Evans” escrito na frente do envelope que era o convite de casamento de Petunia.


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Notas finais do capítulo

Ps. antes que alguem fale alguma coisa... eu sei que a Lily não é parte dos Marotos... mas quando eu digo Mês dos Marotos eu quero dizer sobre qualquer pessoa (bem proximamente) relacionada a eles ok? E a fic é minha se que quiser falar que o Snape é um Maroto eu falo e pronto u.u (sqn)