Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 54
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Notas iniciais do capítulo

Heeeeey amores!!!!!!!!!
Terceiro capitulo do Mês dos Marotos!!!
Bom, eu não fiquei muito satisfeita com esse capitulo, eu acho... não sei...
Enfim... espero que vocês gostem e comentem por favor!!
Beijão e até semana que vem!!!



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– Oi para você também, Prongs! – Sirius disse dando um curto aceno com a mão quando o amigo passou andando rápido pelo cômodo e sem dizer nenhuma palavra.

– Ah... vocês estão ai. Oi.

– O que aconteceu? – Remus perguntou franzindo a sobrancelha e observando a expressão formada por uma mistura de emoções de James.

– Já explico. Preciso falar com o Dumbledore.

– Chegou tarde. – Sirius falou tirando os pés da mesinha e se sentando mais reto no sofá. – Ele saiu daqui há uns quinze minutos.

– Merlin! Porque ele nunca fica aqui na sede?

– Sei lá. Vai ver ele tem coisas mais importantes para fazer do que ficar aqui bebendo firewhisky com a gente. – Disse Remus dando de ombros.

– Mas eu preciso falar com ele!

– Falar o que?

– Er... da ultima missão. – James respondeu passando a mão pela parte de trás do cabelo.

– Ah é! Como foi? – Perguntou Sirius se inclinando e apoiando os braços nos joelhos.

– Tranquila. Só o Voldemort que apareceu no final e tumultuou um pouco as coisas, aquele babaca, mas fora isso, tudo bem.

– O quê? – Exclamaram Sirius e Remus juntos.

– Mas... mas... mas vocês só tinham que ir até O Caldeirão Furado tentar trazer mais gente para a Ordem! – Sirius disse aumentando o tom de voz a cada palavra.

– Eu sei.

– Ele simplesmente apareceu n’O Caldeirão Furado? Resolveu relaxar e beber alguma coisa?

– Ele estava na rua quando saímos de lá. Não sei vocês, mas não acho que tenha sido uma feliz coincidência ele estar lá.

– É, acho que não. – Remus disse concordando com a cabeça. – Dumbledore acha que tem algum espião na Ordem.

– E eu acho que ele está certo. – Sirius falou passando a mão pelo rosto.

A sala ficou em completo silencio por longos e intermináveis segundos. Os três amigos apenas se encaravam preocupados. James parecia inquieto até que por fim falou:

– Cadê o Wormtail?

– Dumbledore mandou ele em uma missão ontem. Acho que ele foi para algum lugar no norte.

– Hum... bom, eu falo com ele depois então.

– Falar o quê? – Sirius perguntou.

– Er... eu vou sair da Ordem.

– Você o quê? – Os dois amigos perguntaram juntos outra vez.

– E a Lily também.

– Como é que é?

– Pelo menos vamos parar de sair em missões.

– Do que é que você está falando? – Sirius perguntou se levantando do sofá.

– Tudo isso é porque vocês já deram de cara com Voldemort três vezes? – Remus exclamou se levantando também.

– É isso? Não acredito! Vocês fugiram bem embaixo do nariz dele as três vezes! – Sirius continuou. – Não... calma...

– Não é isso!

– Então o que é? Nós precisamos de vocês aqui!

– Eu sei. – James suspirou. – Mas agora tem alguém que precisa mais.

– O quê? – Sirius perguntou enrugando a testa. – Prongs, será que dá para explicar direito essa história? Por que é que de repente vocês dois decidiram sair da Ordem?

– A Lily está grávida. – James falou com um sorriso torto, olhando fixamente para Sirius e Remus cujas bocas se abriram instantaneamente sem emitir nenhum som.

A sala mergulhou em completo silêncio mais uma vez e levou um tempo maior ainda do que da primeira vez para que ele fosse quebrado.

– Ah... vocês tem alguma vizinha que chama Lily? – Sirius perguntou levantando uma sobrancelha.

– Não que eu saiba.

– Compraram um cachorro e colocaram o nome de Lily? – Ele continuou.

– Você sabe que você é o único cachorro na minha vida, Pads.

– Ok, então estamos mesmo falando da Lily? – Remus indagou. – Só para ter certeza...

– É... estamos.

– A Lily? – Sirius perguntou. – Aquela que é ruiva?

– Essa mesma.

– Olhos verdes?

– Sim.

– A que mora com você? – Remus perguntou.

– Uhum.

– Aquela que é meio mal-humorada quando você entra na cozinha espalhando lama por todos os lados?

– É.

– A Evans? Aquela que disse que preferia sair com a Lula-Gigante a sair com você no quinto ano?

– Você não precisava lembrar disso, Moony, mas é essa mesma.

– Então... a Lily, Lily Evans Potter... – Sirius falou com uma cara de quem fazia um enorme esforço para juntar as ideias. – então... a Lily está grávida?

– Sim. – James sorriu ainda mais e ao mesmo tempo tentou não rir da cara dos amigos, que se sentaram sincronizadamente no sofá a frente dele.

– E o filho... é seu?

– Bom, eu espero que sim. – James riu.

– Ok, isso é informação demais para uma noite só.

– Er... Prongs, sem querer ser estraga prazeres nem nada, mas... vocês sabem que estamos em guerra, né? E que... bom, não é o melhor momento para se ter um filho. – Remus falou.

– É, a gente sabe. – James respondeu, o sorriso sumindo de seu rosto. – Mas... bom não foi nada planejado e... e é por isso que estamos saindo da Ordem e... é, sabemos que não é o melhor momento e... a Lily está apavorada... e acho que eu também...

– Merlin, Remus, você é mesmo um estraga prazeres! – Sirius exclamou e abriu um grande sorriso. – Ele estava feliz!

– Eu sei, desculpe, eu só...

– Não, você está certo, Moony. – James interrompeu. – A gente não tem a mínima ideia do que estamos fazendo! Quer dizer... eu... eu realmente estou... feliz... muito feliz! Mas tem uma guerra acontecendo! A gente está lutando nessa guerra! Um bebê não pode nascer no meio disso tudo! E... e se Voldemort... – James se levantou e começou a andar de um lado para o outro, tentando sem sucesso conter as lagrimas de medo e desespero que se formaram nos olhos dele. – Se Voldemort chegar perto desse bebê e... se ele, de qualquer jeito, machucar meu filho, eu não sei o que eu vou fazer! Eu...

– Ei, ei, ei! Calma ai, Prongs. – Sirius se levantou e o puxou de volta para a poltrona onde o amigo estava antes sentado. – Vocês não são tão idiotas assim. Vocês conseguem cuidar de um bebê.

– E acha mesmo que enquanto cada um de nós estiver vivo a gente vai deixar Voldemort machucar esse bebê? – Remus perguntou sorrindo.

– É. E você está esquecendo da Evans! A Evans mal deixa eu chegar perto da cozinha dela com medo de eu quebrar alguma coisa, acha que ela vai deixar alguém chegar perto do bebê dela? E por falar nisso, você tem que fazer alguma coisa sobre isso, porque estou vendo o dia que vou chegar lá e ela vai me fazer comer no quintal em um guardanapo.

– E você! Você também nunca ia deixar ninguém chegar perto do seu filho. Ou da Lily. – Remus completou.

– Ou de mim. Por que você me ama. – Sirius falou rindo.

James e Remus apenas olharam para ele com um quê de riso nos rostos.

– Enfim... – Lupin continuou. – E eu tenho certeza de que esse bebê pode contar com a Ordem inteira para proteger ele.

– É. Prongs, não tem como esse bebê estar mais protegido.

– Talvez se não tivesse uma guerra...

– É, pode ser, mas uma hora essa guerra vai acabar. – Sirius deu de ombros. – Mas agora que você já surtou, vamos resolver assuntos importantes.

– O que?

– Bom, é claro que eu vou ser o padrinho, né?

– Hum, estava pensando que seria melhor você ser o cachorro.

– Ficou louco? Sirius comeria o sofá, a parede, a mesa, enfim, a casa toda se ele fosse seu cachorro! – Remus interrompeu.

– Tem razão. – James disse pensativo. – Tudo bem, Pads, você pode ser o padrinho.

– Ganhei de você, Moony! – Sirius disse abrindo um grande sorriso e apontando para Remus.

– Ok, tenho que voltar logo para casa. Lily está sozinha. – James falou se levantando e caminhando em direção a porta.

– Ei, Prongs. – Sirius se levantou. James se voltou para ele. – Parabéns!

Sirius abraçou o amigo e Remus logo seguiu o exemplo.

– Obrigado. – James falou sorrindo, olhando para baixo e passando a mão pelo cabelo.

– É, é, é... agora vamos logo para a sua casa contar para a ruiva que já achamos um padrinho perfeito para o bebê. – Sirius falou e saiu pela porta. – Mal posso esperar para ver a cara de felicidade dela! Vai pular de alegria!


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