Our Curse escrita por Bells


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Gente deixa eu falar com vocês, eu P-R-E-C-I-S-O que leiam isso para entender a história.

O Daniel mentiu que era de Lancasheire, como espero que tenham presumido, por isso conseguiu estar na França sendo "inglês"

Eu cometi um erro, então a Luce recém fez 16 anos, ta bom? Senão não daria para fazer minha ideia genial que faria todo o sentido para explicar a história ~eu amo história gente~

Eu não disse quando é o aniversário da Luce ai na fanfic, mas eu pensei em Janeiro ta gnt?


E MAIS DECIDI QUE MEU ASSUNTO DE ESCREVER É FALLEN, DEFINITIVAMENTE.
Então tenho tido ideias, obvio que vou ter que fazer a Luce poder beijar o Daniel se não a história fica complicada, mas eu prometo fazer uma one que ela não pode.

Tive ideia para uma que seria parecidinho com a culpa é das estrelas.
O Daniel passa até pela faculdade a procura da Luce e estranha eles não terem se encontrado nessa vida, ai ele vira médico e acaba achando a Luce, doente.
Ok, curtam o capitulo e vejam eu pirando nas notas finais



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Capitulo 6

PDV DANIEL

—Qual o sentido disso, Grigori? – Cam empurrou meu ombro – Você não tem cérebro, não tem!

—Ela estas prometida. – respondi de cabeça baixa.

—Então a deixe. Parece que gosta de sofrer.

—Eu não posso a deixar. Ela... Ela...

—É Daniel, você a ama, eu sei. Mas me diga, qual o propósito de botar seu irmão em perigo, aliás, irmãos, e você, em perigo, se nem lutar por ela você vai?

—Quer que eu desista? Quer que eu volte para cá, e a deixe?

—Quero que você lute por ela! Nem parece o Grigori que eu conheço!

PDV LUCINDA.

—Luce? Luce? – chamou minha mãe do outro lado da porta, eu escalei rapidamente o resto que faltava de minha janela. E entrei.

Tirei as vestes molhadas e me enrolei em uma toalha para ir abrir a porta.

—Olá, mamãe.

—Ah, Lucinda! Já estás acordada! Que magnífico. Bem, lhe encontro no café daqui a trinta minutos.

—Certamente, mamãe.

Voltei a fechar a porta, em uma correria entrei na banheira de água fria, depois parti para a penteadeira, e Madalena chegou na hora certa para vestir-me.

—Saiu novamente, Lady? – ela me perguntou.

Sorri travessa.

—Uhum.

—Para onde dessa vez?

—O lago novamente, gosto de nadar.

—Deve nadar muito bem.

—De fato.

Previsível que o olhar de minha mãe não fosse feliz quando cheguei para o café da manhã com cabelos soltos.

—Acho que você sabe mais do que bem Lucinda Dalton – começou minha mãe, após bebericar o chá – Como o cabelo de uma dama deve estar arrumado e...

—Abigail – meu pai interveio, após eu rolar meus olhos – Acho que isso ficará para depois e agora, vamos tratar sobre aquele assunto.

Minha mãe assentiu, parecia satisfeita com a iniciativa de meu pai. Senti uma gota de suor brotar em minha testa.

— Lucinda – começou papai – Você já és uma moça, bela, e culta, uma jovem muito cobiçada, sua mão está sendo disputada por diversos cavalheiros de nossa sociedade francesa.

Prendi o ar. Não.

—O que seu pai está querendo dizer que está na hora de escolhermos um pretendente para você – ah, eles escolhem um pretendente para mim, errado, errado e errado novamente – Entre vários que fizeram proposta um se destacou. Nós o conhecemos há muito tempo, meu bem, assim como você. Achamos que se sentiria melhor com alguém que já conhecesse... Não demos sua mão ainda, não antes de falar contigo. Mas estamos falando...

—Do Conde Nicholas Smith, o garoto que é como um irmão para mim. Um irmão chato e irritante. – bufei.

Meu pai me olhou apiedado, minha mãe se tornou sisuda.

—Lucinda Abigail Dalton! – minha mãe quase gritou – Estamos lhe informando o que vamos fazer, deveria agradecer, eu não fui informada! Você tem este privilégio! E é mal agradecida!

—Não quero me casar com Nicholas, não me prometa a ele, por favor, não - as lágrimas começaram a escapar.

—Lucinda... – mamãe começou, mas meu pai a interrompeu, olhei esperançosa para meu velho pai.

—Abigail, daremos um tempo para ela. Não a prometa ainda. Faremos o seguinte, Lucinda, se achares um pretendente tão bom quando o Conde Nicholas, com a mesma classe social, o mesmo modo cortês e valores, poderá casar-se com ele.

—Oh, papai! Obrigada! – levantei e beijei-lhe o rosto.

Sei que Daniel não poderia se enquadrar, e nem sei porque eu já estava pensando nele se ele parecia não querer nada, se ele era tão temperamental, e nem era de mesma classe que um Conde, mas de todos os jeitos foi nele em que pensei.

—Mas – minha mãe interveio, murchei – Terá um prazo.

—Papai? – olhei para ele suplicante.

—Devo concordar. Até completar dezessete anos, Lucinda.

Não haveria discussão, eu possuía alguns meses para isso e deveria me apressar.

—Obrigada meus bons pais. – agradeci dividida entre a gratidão e a dor – Poderia me retirar?

Mamãe fez um aceno para que me afaste. Não toquei em meu mingau, apenas passei reto pela cozinha e enfim para o lado de trás de nossa propriedade, segui para o celeiro, e os passos de Madalena me acompanharam. Uma lágrima teimosa caiu e eu fiz questão de limpá-la rapidamente.

—Lady! Lady Lucinda para onde vai? – Ela perguntou puxando o vestido branco para não sujar na lama. Eu não tinha essa preocupação.

Não respondi, entrei no celeiro e puxei meu cavalo, um garanhão branco, nem me importei em pôr sua cela, em um pulo rápido e coreografado eu estava em cima de meu cavalo.

—Lady...

—Eu vou cavalgar, Madalena, não ouse a me seguir.

—Mas nem pôs a cela, como cavalgará?

—Como eu desejar. Por favor, não me dedure a ninguém, e não me espere.

—Voltará?

—Infelizmente.

Com um chute leve eu aticei meu garanhão, que galopou para fora da propriedade, segui para casa de minha melhor amiga, mas não pretendia lhe visitar. Eu apenas encontraria meu caminho por ali.

Acabei no campo de peônias, onde eu simplesmente me joguei do cavalo e rolei pelo campo.

—Fique ai, Blood – Ordenei para meu cavalo, que parou obediente.

Encarei o céu, onde as nuvens pareciam ter sido pintadas, onde o sol fazia a iluminação perfeita na pintura. Quando eu era pequena, imaginava que as nuvens eram casas de Deus e dos seus Anjos, tolice não?

Fechei meus olhos, estava cansada, usei as peônias como cama e adormeci.

Em meu sonho eu estava na campina, havia acordado e o olhar estava embaralhado, ainda era dia, e eu olhei para o céu, para a pintura que eu gostava, procurei o sol, que emanava um brilho intenso, me forçando a estreitar os olhos.

Descobri que não era o sol, era Daniel, e ele tinha asas gigantescas, brancas, e aparentemente pareciam tão macias, e brilhantes, ele se aproximou planando de mim, e proferiu meu nome.

—Lucinda? – algo me sacudiu – Luce?

Espremi os olhos e os abri, lá estava Daniel Grigori, o que me fez pensar que ele realmente era um anjo e meu sonho era real.

—Anjo.

—Desculpe? – Daniel pareceu embaralhado e esbugalhou os olhos, tentou recompor a postura.

Sentei-me e olhei para Daniel, botei uma mexa de cabelo rebelde para trás da orelha.

—O que está fazendo aqui? – perguntei, sem intenção de ser grossa.

—Eu... Eu fui até sua casa, como combinado, para lhe lecionar piano, você não estava. Sua mãe falou que saiu frustrada e que eles não sabiam para onde você fora, que não aparecera para o almoço.

—Dormi tanto tempo assim? – perguntei a mim mesma – Há mais alguém me procurando?

—Seu pai queria chamar os guardas, mas sua mãe estava nervosa e um pouco irritada – Daniel tentou ser gentil, acenei para que parasse.

—Ela, com certeza, disse que era melhor eu me perder do que continuar esse desgosto de filha, não?

—Ela não quis dizer isso, é claro...

—É, claro – bufei – Como sabia que eu estava aqui?

—Eu lhe mostrei o lugar, está lembrada?

Ponderei sua resposta, estava totalmente aceitável.

—Tudo bem...

—O que aconteceu? – ele se sentou ao meu lado.

—Procedimentos ridículos. Estamos no século XV, devíamos, sei lá, mudar isso. As mulheres são tão sem importância. Sem ofensas, mas isso é horrível, uma sociedade de homens. Os homens e apenas eles são importantes, mas não haveria homens, se não houvesse mulheres para concebê-los. Somos obrigadas a tudo, temos de ser prendadas e casar-nos, contrair nossos sentimentos pelos caprichos de um homem com poder. – suspirei, indignada – Será que um dia isso vai mudar?

Daniel deu um meio sorriso. Nem quis saber por que.

—Está, definitivamente, prometida? – perguntou com o que pareceu receio.

—Não. Ainda. Tenho tempo até completar dezessete anos para achar um novo pretendente para mim, um homem importante na sociedade e de mesmo valor bancário. Por que eles só pensam nisso? Eu quero me casar com um homem de valor interior, não pelo seu dinheiro e seu papel nessa sociedade que desmerece quem quiser.

—Tens tanta fibra Lucinda, suponho que se houvesse uma rebelião, você a lideraria, sem se importar com nenhum principio.

—Não. Eu me importaria com meus princípios.

—Tão destemida. – murmurou.

Avaliei-o.

—O que você pensa?

—Eu? Eu não tenho uma opinião formada sobre o assunto...

—Porque tu és homem.

—Não. Porque eu não tenho a determinação que tens, mas sua mente trabalha habilmente, em nome da justiça. Tens razão sobre tudo que falastes, Lucinda, e acho que o tribunal da inquisição deviam adquirir você como parte do júri.

Bufei novamente.

—Inquisição. Ridículo. Por que as pessoas desenvolvem um pensamento diferente são condenadas? Heresia... Eles nem sabem o que pregam. Como podem amar a Deus ou a Cristo se matam os semelhantes a si. Como se Cristo fosse diferente de nós. Deram-lhe a divindade, poderiam tirar.

—Poderia ser condenada a fogueira.

—Iria com prazer.

—Orgulhosa.

—Estás julgando a mim? – arqueei a sobrancelha.

—Estou citando suas qualidades.

Olhei para o sol.

—Se eu fosse condenada ao fogo – abracei meus joelhos – Não pediria perdão. Não beijaria cruz. Eu morreria, mas morreria pelo o que eu defendo.

Seguiu meu olhar.

—Não deixaria você ser condenada a fogueira – sussurrou.

—Como?

—Não deixaria você ir a fogueira. Não permitiria que lhe tirassem a vida.

Dei um sorriso de esguelha.

—Mesmo? Como iria contra o clero? Contra a força militar? Contra o povo?

—Não seria um grande problema. Eu apenas a tiraria e ajudaria em sua fuga.

—Faria isso por mais alguém?

—Acredito que não.

—Por que a mim, então?

Silêncio. Levantei e limpei o vestido.

— Confundes a mim, Daniel. Com tua mudança de humor e sua maneira de agir – ele imitou meu gesto e me avaliou, escorei-me em Blood.

—O que queres dizer?

—Ontem me afasta. Hoje procura a mim e diz que me tiraria da fogueira. O que quer dizer Daniel? Eu... Eu não sei interpretar-te. Por que aparece em meus sonhos?

Ele abaixou a cabeça.

—Sou seu professor de piano, Lucinda, somos amigos.

—Não possui demais amigos que salvaria da fogueira?

—Sou novo aqui e eu não tenho contato com ninguém. Afinal eu sou inglês, e nós estamos em guerra.

—Por um trono estúpido.

—Quem se afeiçoaria a um inglês? Surpreenda-me que eu não tinha ido para fogueira.

Era realmente estranho como Daniel havia chegado à França, ele era um inglês e havia atravessado as fronteiras até aqui, e morava como cidadão francês.

— O senhor tem segredos demais, Grigori – subi em meu cavalo – E eu ainda os descobrirei.

—Boa sorte.

—Não duvide de mim – olhei ao redor – Onde está seu cavalo?

Ele procurou algo ao redor do campo, seu olhar buscava respostas.

—Vim a pé.

Olhei-o de cima a baixo e assenti.

—Suba.

—Uma donzela – começou montando a baixo – Conduzira o cavalo com um cavalheiro atrás?

—Se começares a ser machista, lhe empurro.

Ele riu, uma risada de verdade, percebi que nunca havia ouvido sua risada.

Galopei.

—A propósito, eu fiz a letra, em inglês. Deve de haver algumas palavras erradas, mas o senhor é inglês e, bem, achei que iria gostar.

—Estou ansioso para ouvi-la cantar para mim.

—Não falei que iria cantar.

—Sou seu professor.

Rolei os olhos.


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Notas finais do capítulo

Triste noticia: eu não vou poder postar todo o dia.
AAAH BELLS PQ?
Bem, porque a Bells é uma ótima aluna, mas foi mal em matematica, e agora tem que se concentrar mais nos estudos e na gincana, e nos ensaios da dança claro.

Ah, falando em dança, estava no concurso ontem. Perfeito, as danças eram lindas, eram todas bem coreografadas, tinham uma abertura incrível.

Teve um grupo que danço vendado, foi incrivel, a gente danço com umas saias enormes e eu espero que tenhamos ido bem

Desejem sorte ai.

GENTE 4 REVIEWS PARA O PRÓXIMO CAPITULO QUE TA PRONTO E TEM UM GRANDE PASSO PARA DANIEL E LUCINDA