Our Curse escrita por Bells


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

I DON'T KNOW ABOUT YOU BUT I'M FEELING 22
EVERYTHING WILL BE ALRIGHT IF YOU KEEP ME NEXT TO YOU
YOU DON'T ABOUT ME BUT I BET YOU WANNA TO
EVERYTHING WILL BE ALRIGHT IF WE JUST KEEP DANCING LIKE WE'RE 22!

Taylor s2s2 casa s2s2 comigo s2s2

cara um dia eu abraço a Taylor.

Sem criatividade para esse capítulo :c trágico. Mas espero que gostem.

eu lembrei agora que a luce é da frança e o daniel da inglaterra, eu tinha invertido -.-

Gente a música que ela canta em francês é Love Story da Tay



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PDV LUCINDA

—Lucinda! Acorde! – surpreendi-me quando fui acordada pela minha mãe.

Cocei os olhos.

—Cadê Madalena?

—A mandei cuidar dos cavalos, já que não conseguiu nem acordar-te!

—Que horas são?

—Bem, passou da hora da senhorita levantar! Nem apresentou-te ao café da manhã com tua família! Tolerei isso pelos incentivos de seu pai, mas faltar o almoço?! Agora vai arrumar-te, logo Daniel Grigori chegará para lecionar piano.

Daniel. Deixei um sorriso escapar, contra minha própria vontade, o que estaria acontecendo comigo?

Eu podia ver todo nosso pequeno período de tempo ontem, juntos, e me sentia perfeitamente bem com isto. Parecia um refúgio, o céu, e ele um anjo.

Levantei com prontidão, minha mãe agarrou meu braço e tirou minhas vestes jogou-me para a banheira de água morna e disse que voltava em quinze minutos para tratar de me fazer parecer apresentável.

Esfreguei as bolhas contra meu corpo e joguei o cabelo para trás, não havia a necessidade de lavá-lo novamente, visto que lavei ontem.

Pontual como sempre, quinze minutos depois, mamãe voltou, tirou-me da banheira como se fosse uma criança e não soubesse fazer nada.

Vestiu a meia calça de linho e eu bufei, apertou o corpete, o máximo que podia, podia jurar que meus pulmões estavam esmagados. Puxou meus seios para cima e deixou-os robustos. Então jogou um vestido de sua escolha, péssima, aquela cor era horrível, sobre mim, apertou-o e jogou sapatilhas pretas para que eu calçasse, assim que o fiz ela me jogou para penteadeira. Ai foi terrível.

Minha mãe odeia cabelos soltos, qualquer fio fora do lugar ela te encara com uma carranca que te dá vontade de correr para longe, bem longe. E agora ela escovava minhas ondas negras como se quisesse arrancá-las.

Depois trançou-as, em pequenas quantidades e depois emendou, em uma trança grossa, a qual joguei para o lado. Ela suspirou e me empurrou corredor abaixo.

—Tome pelo menos um chá, não quero que desmaie ou que seu estômago seja mal educa e ronque.

Rolei os olhos sem que ela pudesse ver, e caminhei até a cozinha, onde Madalena, tremendo, estendeu-me uma xícara, eu sorri e sem me importar com os modos engoli todo o conteúdo.

—Desculpe-me Lady – ela pediu envergonhada, a mãe que lavava a louça a encarou sisuda – Por não acordá-la.

Toquei o braço dela.

—Agradeço muito por não ter feito.

Ela sorriu, timidamente.

Havia um bolo em cima da mesa e eu cedi a minha gula um pequeno pedaço. Limão. Meu favorito.

—Madalena – encarei o campo lá longe, ela seguiu meu olhar – Eu estava pensando... Meu quarto precisa de um estoque novo de...

—Lucinda! – Mamãe gritou vindo em direção a cozinha – O professor de piano acaba de chegar! Não o faça ficar esperando!

Sorri imensamente, nem terminei a frase para Madalena, puxei o vestido e passei correndo pela minha mão, que praguejou, e mandou-me agir como uma dama.

Recuperei o fôlego ao chegar à sala do piano, e entrei devagar. Daniel o analisava o piano e virou-se, assim que entrei na sala, sorriu.

Caminhamos, um a encontro do outro, e eu lhe fiz um comprimento, e ele beijou minha mãe. Correntes elétricas.

Guiou-me até o piano, e sentou-se ao meu lado.

—Sabe alguma coisa... Sobre tocar piano? – perguntou-me.

—As notas, apenas, é vago. Eu sei.

Encolhi-me tímida, ele sorriu convidativo.

—Não. É ótimo veja...

Ele passou um tempo me ensinando, a aula duraria duas horas, e eu podia aprecia-la, a companhia dele era incrivelmente confortável, as aulas me deixavam ansiosa para pode aprender sozinha, mas isso não aconteceria em um dia.

No final da aula eu já sabia o inicio de algumas melodias, mas é algo que eu provável mente esqueceria.

—Ótima – ele sorriu para mim – Você aprenderá mais fácil do que qualquer um.

Agradeci tímida, ele recolheu suas partituras.

—Daniel – toquei em seu braço musculoso por baixo da camiseta branca – Toque para mim.

Ele largou suas partituras no chão e se endireitou, não teve certeza se tocaria ou não, mas por fim relaxou e deslizou seus dedos pelas teclas. Eu fiquei mais encantada ainda.

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Enquanto tocava a melodia animada, e tão bela, ele olhou para mim, suas mãos não deixaram o piano e eu estava estupefata por ele saber a posição das teclas de cor.

—Sabe o que está faltando nesta melodia? – perguntou-me.

Torci o nariz pensando em tudo que ele me ensinara hoje, mas não achei nada que faltasse na sua composição perfeita.

—Uma voz, uma letra. Você poderia fazer uma para mim.

Não sabia se devia me sentir lisonjeada, mas de qualquer jeito, senti-me.

—Eu... Eu não sou boa nisso e não sei se sei cantar e eu...

—Ora, Lady, não ficará me dando desculpas, ficará? Não fará desfeita.

—Certamente não...

—Eu vou começar de novo – ele se interrompeu – cante o que lhe vier na cabeça, tudo bem?

—Vou tentar.

—Conseguir.

Ele retomou o inicio da melodia, apenas depois de vinte segundos eu tive uma ideia que parecia boa o suficiente para cantá-la.

—Nous étions deux jeunes quand je vous ai vu – fechei os olhos – Je ferme les yeux et le flashback commence, je suis là, debout, sur le balcon en plein air d'été ...

Parei de cantar e arrisquei um olhar para ele, que sorria satisfeito, parou de tocar.

—Fantastic – falou sua língua natal. Puxei do fundo do meu cérebro o que eu conhecia de inglês.

—Thankyou.

Ele sorriu divertido.

—Very good. Do you speak english all the time ?

(Muito bom, fala constantemente inglês)

—Actually, no, just a little bit.

(na verdade não, só falo vagamente).

—You speak perfectaly well.

(Fala perfeitamente bem).

—Merci.

Ri baixinho.

—Se vamos continuar falando inglês o senhor Daniel terá de ser muito paciente.

Ele riu também.

—Podemos falar francês.

—Ótimo, eu não sei muito mais que isso.

—Sua pronuncia é perfeita, se me permite dizer, parece uma digna, bela, inglesa.

—Merci – repeti envergonhada, rimos.

—Bem, acho que nossa aula acabou – ele disse recolhendo por fim todas as suas coisas, levantou-se e eu imitei o gesto rapidamente.

—Ah, não vá ainda – pedi – Fique para jantar.

—Sou apenas um professor, Lady, não janto na mesma mesa que vós, e nem com os seus pais.

—Não precisa agir formalmente comigo. Pode me chamar de Luce... Ontem à noite não foi assim.

O rosto dele não pareceu agir bem a lembrança, o sorriso se desfez.

—Lady Lucinda, estás prometida, poderiam dizer que eu estava a cortejá-la, isso causaria problemas para ambos.

Ele seguiu para porta e eu o segui.

—Não pensou nisso, ontem a noite, por que pensar agora?!

Ele se conteve na porta.

—Não sabia que estava prometida.

—Eu não estou oficialmente, lembra?

—Mas é questão de segundos que esteja. Não insista, Lady.

—Isso não é justo, Daniel, não devia brincar comigo assim.

Ele olhou desapontado para o chão.

—Ah, querida Lucinda, se você ao menos soubesse como brincam comigo...

Depois de murmurar, deixou-me, saiu a galope em seu cavalo.


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Notas finais do capítulo

os reviews cairam gnt, to triste.

4 por capitulo ou nd

Beijos amores