Rei No Tatakai - Batalha Dos Espíritos - 霊の戦い escrita por Fred A


Capítulo 3
Mandria, Ganado, Bétail, Cattle, Vieh


Notas iniciais do capítulo

Yoo o/
Segundo capítulo da fanfic o/
Reiko, agora sem ninguém e morando sozinha, vai achar um motivo para se sentir útil de novo. Talvez essa companhia possa ajudá-la a suportar a dor da perda. O título significa Ganho.
Hajime o/



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Rei no Tatakai - Batalha dos Espíritos - 霊の戦い

Opening: Red - Gazette

http://www.youtube.com/watch?v=lz5QGtns6_Q

Uma semana se passou depois do acontecido. Reiko se encontrava triste, mas ainda era forte para estudar e viver dentro da sua espaçosa e silenciosa casa. Aquilo era um cubículo, mas com a morte de sua mãe, as paredes e as portas pareciam tão distantes dela que ela não levantava a cabeça para nada. Seu cabelo, antes preso por dois elásticos, agora cobria todo o seu rosto. Um pijama, uma pantufa e uma caneca de café, algo que ela odiava tomar, era o uniforme dela depois da escola.

Sobre a escola, ela não conversava mais com os seus amigos como antes. Yuka não sabia o que falar, Kazuhiro tentava ao máximo animá-la, provocava ela com suposições de namoro, mas ela reagia com um sorriso simples, um sorriso disfarçado.

Em uma tarde, quando ela viu a despensa vazia, percebeu que precisava agir.

– Vamos lá, Reiko. Vamos fazer algo da vida, começando com um emprego.

Ela toma um banho cuidadoso, escolhe as roupas, se perfuma, o máximo para dar uma boa impressão ao contratante. Vê os classificados no jornal e encontra um emprego após a aula.

– Atendente de mercado rápido. Das 6:30pm às 10:00pm. Não é necessário ensino médio completo. Perfeito. –Reiko lia o classificado em voz baixa.

Chegando no mercadinho que pretende trabalhar, Reiko conversa com o gerente, um garoto da mesma idade que ela, um perfeccionista em tudo.

– Então, Nishimura Reiko, você sabe o horário, as regras estão nessa folha... –as regras estavam em ordem alfabética, o que assustou Reiko. -...e você pode começar hoje mesmo. Eu não te conheço?

– Eu? Mas de onde... Ah, sim. Você estuda na minha sala! Você é o...

– Nakajima Kei. Eu fico na primeira cadeira da última fila perto da parede. Se você tiver alguma dúvida sobre o trabalho ou até mesmo a escola, pode me avisar sem medo. – dizia Kei com um sorriso bobo mostrando os dentes.

Reiko trabalhou naquele dia, um dia que pra ela foi o mais cansativo de todos. Sua mãe ganhava uma boa indenização, suficiente para pagar as despesas das duas, então Reiko nunca precisou de trabalho. O pai da Reiko, o senhor Nishimura, nunca apareceu. A senhora Nishimura sempre dizia que ele podia ser um vagabundo, mas tinha o seu valor.

Exausta, Reiko termina o trabalho e fecha a loja, tarefa que Kei deixou para ela como favor.

A cidade não era tão animada como Reiko imaginava. Outdoors, placas piscando, sons de motos rápidas pelos becos, não era um bairro seguro como ela imaginava. Percebeu que um mendigo dormia em um beco no outro lado da rua. Absolutamente aquele bairro era diferente do ambiente de Reiko.

– Ora, ora! Veja a gatinha que está passeando essas horas! –um cara de jaqueta escura e capuz cerca a menina, que segura sua bolsa contra o corpo com força.

– E-e-eu n-não quero c-confusão... E-eu vou chamar a polícia! –dizia Reiko dirigindo a mão para dentro da bolsa, pegar o celular.

– Espera um pouco, dona! –o homem arranca a bolsa do braço de Reiko. – Você nem sabe a minha verdadeira intenção e já vai me denunciar? Nem tive tempo de conhecer você... –o bandido passa a língua pelo canto da boca.

O mendigo com uma longa capa, do outro lado da rua acorda com o grito da garota, que estava sendo agarrada à força pelo homem.

– Então... Vamos ver o que você sabe fazer nessa idade... –dizia o homem cheirando o cabelo de Reiko.

Yev, hanasherjye ner! – o homem que dormia no beco gritava ao bandido, tentando interferir em algo. Reiko e o bandido não entenderam o que ele dizia.

– Por favor, me socorra! –gritava Reiko ao homem, que parecia não entender nada.

Virfenyart, zankiren! –disse o homem com um tom de aviso, que agora estava disposto a impedir o bandido.

O homem corre na direção do bandido, que se defende pondo Reiko como escudo. O homem hesita em atacar, mas põe os braços dentro da capa para pegar algo. Ele tira duas adagas da capa e aponta para o bandido, gritando o aviso final:

Yev onekyoyart tadek! Aneprunj tadyu! – O homem de capuz longo põe as adagas em posição de ataque e avança no bandido com uma velocidade inacreditável, fazendo cortes perfeitos no braço que segurava Reiko, amputando-o.

O bandido solta uma cólera de gritos e gemidos, com o lugar em que antes era o braço, agora se esvaindo em sangue. Ele pega o seu braço do chão e corre dali para procurar socorro enquanto havia uma chance.

– Quem é você? –pergunta Reiko. Mas ele não responde, mostrava uma feição de dúvida sobre o que Reiko falava.

– Você não me entende? De onde você é? –Reiko chegava mais perto do homem, que se apresenta.

Ele tira a longa capa que cobria o seu rosto e Reiko se surpreende. Ele era um garoto, parecia ter a mesma idade que ela. Tinha olhos vermelhos, o cabelo e sobrancelha totalmente brancos. Ele segura a mão dela e começa a observar Reiko, com uma feição de dúvida e espanto. Com palavras que Reiko não entendia, ele fala para ela olhando em seus olhos:

Tor hiyart yevminecque... rei ka?

Reiko o olhava com curiosidade. Por que um mendigo estrangeiro tem duas adagas guardadas na capa? *dúvida óbvia da fanfic, podem imaginar o Capitão Óbvio passando na janela*

O garoto tem um desânimo repentino, mostra tristeza em seu olhar e volta ao beco, deitar no frio sujo da calçada. Reiko vê que ele não tem onde morar, quem sabe como ele iria sobreviver sem comida ou casa?

– Eu. Convidar você. Minha casa. –Reiko tentava se comunicar com o garoto.

Yevminecque mefun ka? Ca... sa... ka?

Sim, casa! –Reiko dá um pulo de felicidade ao ver que ele entendeu parte da sua frase, ou pelo menos parecia ter entendido. – Venha. –Reiko dá a mão para o garoto, que a segura. Reiko se apresenta para ele.

– Reiko. –ela apontava para si e para ele repetidas vezes, mostrando quem era quem. – E você?

Ele apontava para ela, dizendo Reiko, e para si mesmo, revelando o seu nome.

Hã? –ele não entendera nada do que acontecia.

Certo, ele não sabe o próprio nome.

Rei no Tatakai - Batalha dos Espíritos - 霊の戦い

Ending: Deeper Deeper – One Ok Rock

http://www.youtube.com/watch?v=tcBBNB5JTOQ


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Notas finais do capítulo

Yoo o/
Proponho a vocês um esquema, o melodômetro. Funciona assim, de 1 a 10 você dá a nota de quanto o capítulo foi romântico e meloso, eu tenho certo receio em lidar com possíveis romances e peço a ajuda de vocês. Certo?
Até o próximo capítulo!