Devil Angel escrita por Devil Angel


Capítulo 1
Despertar - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Começando com um pouco da vida de Kille e Matt, espero que curtam a Fic.



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-Kille-

            Ouvi o despertador, é hora de me levantar. Fico deitado e olho para o lado forçadamente, são 6:30 da manhã. Que droga, primeiro dia de aula do primeiro ano do Ensino Médio, inacreditável já que sobrevivi sem a escola por tantos anos. Esses anos, só de pensar já me deixam enojado, ter que aturar as pessoas com suas falsidades e suas falsas e patéticas emoções, e sem falar das chacotas que eu recebia por ser diferente. “Diferente”, agora ser antissocial é ser diferente, viver em sociedade nunca foi meu forte, tenho hábitos distintos, como meus pesadelos, que cada dia ficam mais estranhos, tanto que mesmo os passando detalhadamente para o papel e passando horas relembrando não consigo entender, demônios, um homem acorrentado pedindo minha ajuda, uma loucura que vivo todos os dias em minha própria mente.

            Preparo-me para levanta e não consigo. Provavelmente meu corpo ainda está dormindo ou até ele não quer ir à escola, conto até dois e salto da cama, que droga bati o pé no armário, cambaleio um pouco até chegar ao banheiro, me vejo no espelho, estou um nojo, é meu primeiro dia não vai ser muito bom! Saio do banheiro e olho as horas, caramba já se passou 15 minutos e estou atrasado. Primeira camiseta e calças que acho são vestidas, tênis sujo, skate em mãos e... Tá faltando alguma coisa, a mochila. POTZ.  Ficou com Patty a pequena vizinha que diz ser obcecada por mim. Corro até a porta e uma surpresa, lá está ela, com minha mochila e... Biscoitos, que bom eu tinha me esquecido de tomar café também, pego tudo e saio correndo, só dando tempo d ouvi-la dizer algo sobre e “eu sabia que ia precisar de mim” e “volta logo”... Ela nunca aprende nem quando tento ignorá-la. Desço as escadas do Prédio onde moro, quem me dera ter uma casa só para mim e... Uma família. Sou órfão desde que me entendo por gente e vivi em tantos lares adotivos que um dia fugi e vim parar aqui, em um prédio no subúrbio de Ligthcity, cidade grande, fácil de me esconder. Hackeei o sistema público da cidade e mudei meu nome para John, só pra poder estudar, sendo obrigado a fazer isso pela vó da Patty no final do ano passado, que dizia que eu nunca ia m desenvolver mentalmente ficando só em casa. Que nada, aos 10 anos já sabia mais que todo mundo da escola para onde vou provavelmente e aprendo tudo num piscar de olhos, mas fazer o que.. Faço tudo pela velha já que ela faz tudo para me sustentar. Apesar de tudo só uma coisa não sai da minha cabeça: Hoje o dia vai ser uma DROGA!

-Matt-

            Ouço um bater na porta, “Matt hora de levantar!”. Movo todos os meus músculos para acordá-lo, dou um pulo da cama, Yeah um novo dia!

            Vou até o banheiro, roupas já arrumadas, parece que minha mãe acordou bem cedo, não mudou nada, desde pequeno ela sempre me deu tudo que uma mãe poderia dar a um filho, jogos, carinho, família... Não sei o que seria de mim sem ela já que nunca conheci meu pai, ela diz que ele morreu em missão, que ele era militar. Meu pai foi um herói. Vejo-me no espelho e dou uma boa reparada, estou em ótima forma, não é para menos, sou o que se pode chamar de “o cara perfeito”, ao menos é o que todas as garotas dizem. Tomo banho escovo os dentes e me visto, saio do banheiro e olho o relógio, se passaram 20 minutos... Que bom que não moro longe da escola. Primeiro dia de aula no Ensino Médio, moro em Ligthcity, cidade grande, muitos lugares para festa e para conseguir publicidade... Como é bom ser popular, ter todos por perto e sem muito esforço até, só espero que isso não mude.

            Desço, o café já está pronto, minha mãe na cozinha aponta para a mesa cheia de coisa. “não se esqueça de comer bem, hoje tem a seleção do basquete”. Basquete, amo desde garoto, um amor que só é superado pelo que sinto pela minha mãe e pela Beatriz, minha namorada, que sempre está do meu lado mesmo quando é para me aturar na madrugada falando de meus loucos sonhos. Esses sonhos, não sei o que é pior, o fato deles nunca pararem ou o fato de eu nunca entende-los, mas deixa para lá, o que importa é que hoje um novo ano se inicia para mim. Tomo café e saio com minha mãe da casa, casa linda, dois andares, típica da área nobre da cidade, minha mãe é médica, gosta de ajudar as pessoas, tanto que me ensinou que todos merecem uma segunda chance desde que estejam aptos a batalhar por isso. Entro no carro com ela e ao sairmos só uma coisa passa na minha mente: Hoje vai ser SHOW!

Indo de skate para a escola, Kille reflete no que estava pensando ao aceitar o pedido de Dora – avó de Patty – quando o induzira a fazer uma matrícula para ele na escola. O que eu não faço por essa velha... Pensava ele várias vezes, até dar de frente com um grande prédio de mais ou menos 2 quadras de extensão, Cidade grande colégio grande, pensou ele ao parar com o skate e fazer um movimento para que este fosse parar em uma de suas mão.

Dou outro lado do quarteirão a mãe de Matt, Lucia, o deixa em frente ao portão leste da escola, não muitto perto dele para que os outros não o vissem chegando de carona, o que ia ser de minha popularidade se me vissem chegando com minha mãe, pensou o jovem ao sair do carro e acenando para sua mãe disse – Não precisa vir me buscar, depois do treino vai ter a festa de volta as aulas na pizzaria, a mãe da Beatriz vai me deixar em casa.

- Tudo bem, mas qualquer coisa me avise, estarei no hospital – disse Lucia ao religar o carro e partir para seu cotidiano de trabalho.

Matt já conhecia a escola e a maioria dos alunos, mas dentre algo estranho passou por sua mente ao se virar para a escola, algo que normalmente só sentira em seus pesadelos, como se aquele dia fosse trazer algo de ruim e que muita coisa estaria para mudar, Relaxa, só ature os professores por algumas horas e vai poder curtir o resto do dia com a Bia numa boa. Após esse pensamento partir colégio adentro, cumprimentando todos e só fazendo o que normalmente faria deixando de lado suas inseguranças.

Por que todos estão sorrindo e pulando??, pensou Kille ao entrar na escola, para ele ter que aturar o convívio social para aprender era uma perda de tempo e uma coisa sem sentido, o que eu não daria\\\\ para viver no estado de natureza, refletia, quando em um descuido deu de cara com um valentão, Bob, que fez com que o garoto de altura mediana e nem tão forte assim cambaleasse para trás.

- Uou, acho que bati num murro – disse Kille em voz alta, fazendo com que todos no corredor ouvissem e começassem a rir do gordo que agora era tachado de muro.

- Quem você chamou de muro? - confrontou Bob já se preparando para dar um soco.

- Sinto muito, não me dou bem andando, muito menos me relacionando com os outros e dando apelidos, como você prefere que eu te chame?

- Me chame de senhor bom de punho, disse o grande jovem ao mirar um soco na cara do esquisito.

Kille num passo de impulso, dá um giro segurando o braço de Bob, o impulsionando para frente onde, junto com o impulso do próprio soco, fazem o gordo jovem dar de lábios com o chão.

-Hahahaahahahahahaha... - As risadas não paravam, Bob se senta no chão pensando em surra o garoto estranho, mas foi impedido pela vergonha que sentiu de todos – Parem de rir de mim!- gritava ele – Vou socar todos vocês. Nesse período, Kille consegue sair por entre as pessoas, já se sentindo perdido por estar rodeado de tanta gente, para quem não queria chamar atenção eu me ferrei.

Matt achou estranho o fuzuê logo na entrada do colégio, Ih, alguém se adiantou a aprontar hoje, só pode ver Bob correndo com todos rindo dele enquanto do lado oposto um estranho de jaqueta negra corria para se afastar da multidão.

Tocado o sinal, todos deixaram o que estavam fazendo e foram para suas primeiras aulas. Matt olhou seu novo horário, Educação Física, yeah vou começar bem o dia, e foi– se então para a quadra. Enquanto isso Kille desenhava seu último sonho, relembrando cada momento como se aquilo fosse lhe ensinar algo importante. Parou o desenho, olhou para a folha já amassada que pegara com a diretora, viu sua primeira aula e deixou escapar em voz alta:

- Que droga... Me ferrei! – E partiu então para o ginásio. 


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Notas finais do capítulo

Então, se vc curtiu e quer saber o que ainda vai rolar no primeiro dia de aula espere até ler a continuação... Até
By: LDR



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