Imprevistos E Surpresas Da Vida escrita por Liz


Capítulo 37
Enfrentando a realidade


Notas iniciais do capítulo

O título ficou ruim, mas não sabia o que colocar.

Mais um capítulo com um drama básico, espero que gostem! :D



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– Não vai me agradecer? - disse Carlos Daniel, com um belo sorriso sedutor nos lábios

– A-agradecer por que? - perguntou Paulina, nervosa pela presença dele

– Fui eu que encontrei o dvd e o entreguei a polícia! - afirmou enquanto se aproximava mais dela

– Já que minhas palavras não bastaram para te convencer, que bom que foi você quem o encontrou, assim pôde comprovar. - disse ríspida, fingindo pouca importância pelo assunto

– Paulina, meu amor, vamos conversar! - pediu, acariciando levemente as bochechas dela

Paulina por um segundo mergulhou naqueles belos olhos castanhos e deixou que ele seguisse tocando seu rosto. Carlos Daniel lentamente foi se aproximando de seus lábios, mas ao se dar conta do que estava prestes a acontecer, Paulina lutou contra o que seu coração dizia e desviou rapidamente.

– Agora é assim? De assassina passei a ser "seu amor"? Me poupe Carlos Daniel. - disse ela, carregada de ironia

– Me dê uma chance para te explicar, por favor! - insistiu

– Não há o que explicar, tudo ficou muito claro pra mim desde o dia que... – Paulina sentiu seus olhos marejarem ao lembrar das palavras de Carlos Daniel nesse dia, mas respirou fundo e seguiu - que eu fui vítima de Paola. - completou

– Mas eu... – tentou dizer, porém foi interrompido por uma voz

– Paulina! Desculpe pelo atraso... interrompi algo? – disse Célia

– Não, nada! – afirmou Paulina, evitando o olhar de Carlos Daniel– Vamos Célia?

– Vamos amiga. - respondeu Célia

E assim as duas saíram.

Carlos Daniel nada pôde dizer. Apesar de frustrado, ele sabia que não seria fácil conseguir o perdão da amada.

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– O que o bonitão te disse? - perguntou Célia, enquanto dirigia seu carro

– Bonitão? - disse Paulina, sem entender

– Ai sua boba, o Carlos Daniel! Vai dizer que ele não é bonitão?

– Por favor Célia! - pediu Paulina, com o rosto corado pela pergunta

– Está bem, mas o que ele disse? - continuou Célia

– Que foi ele quem encontrou o dvd, e que tínhamos que conversar.

– Então ele contou... - Célia pensou alto

– Você sabia, não é? Por que não me falou? - disse irritada

– Hã? Droga, não era para você ter ouvido, mas já que ouviu: Eu sabia sim, mas preferi deixar que você soubesse por ele mesmo, e concordo que vocês dois precisam ter uma conversa. Não se irrite comigo! - pediu sorrindo

– Não consigo ficar brava com você! - disse rindo, pois já conhecia muito bem o jeito da amiga

– Não evite o assunto, quando vai falar com ele?

– Nunca, Célia. Já está tudo muito claro entre nós. - disse enquanto deixava uma lágrima escapar, mas a secou logo em seguia

Célia se calou, pois percebeu que não poderia convencê-la, pelo menos por enquanto.

– Amiga, antes de irmos para sua casa, quero que me leve a outro lugar. - pediu Paulina, mudando de assunto

– Onde? Não me diga que... - respondeu Célia, imaginando do que se tratava

– Sim, antes de sair do presídio eu insisti muito ao diretor, e ele me deu o endereço do orfanato para o qual Carolina foi mandada. Se chama "Casa Mágica"– disse com expectativa

Célia pensou em alertar Paulina para que não se iludisse tanto, pois existia a possibilidade de Carolina não estar mais nesse lugar. Mas ao ver o sorriso e o brilho no olhar da amiga, não teve coragem de fazê-lo.

Não demorou muito para chegarem ao endereço indicado.

Paulina preferiu descer sozinha. Apesar de estar confiante, a angústia não havia abandonado seu coração, e a cada passo que dava em direção ao portão do orfanato, esse sentimento só aumentava. Ao finalmente chegar, ela rapidamente foi recebida por um funcionário, e levada até a sala da diretora. Nesse curto caminho, Paulina não pôde deixar de observar as crianças ali presentes, com a esperança de ver sua filha, o que não aconteceu.

– Bom dia, em que posso ajudá-la? - disse a diretora Elisa

Paulina apresentou-se e contou resumidamente sua história, explicando que tinha urgência em rever Carolina.

– Pois bem senhorita, compreendo sua situação, mas infelizmente a notícia que tenho para lhe dar não é nada boa. - disse Elisa

– O quer dizer? - perguntou Paulina, já com lágrimas nos olhos ao supor o que a diretora lhe falaria

– Creio que a senhorita foi informada que a partir do momento em que as crianças chegam aqui, os pais perdem todo o direito sobre elas. Então, gostaria muito que dessa vez não fosse assim, pois vejo a angústia em seus olhos. - argumentou

– Por favor, peço que vá direto ao ponto! - falou em sinal de desespero

– Sinto em lhe informar, mas a Carolina foi adotada. - concluiu a diretora


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Notas finais do capítulo

Sei que ficou curtinho, mas no próximo terá um acontecimento importante, fiquem de olho.

Não esqueçam de comentar!!