Imprevistos E Surpresas Da Vida escrita por Liz
Notas iniciais do capítulo
Sei que o capítulo ficou curto, mas acho que vão gostar (principalmente as que queriam me matar por tanto drama KKKKKKKK)
Boa leitura!
Chegando em casa, trancou-se no escritório para assistir a ele, receoso com o que poderia encontrar ali. Assim que o colocou, viu algo que jamais poderia imaginar.
Mais que apavorante, era macabro. Carlos Daniel não podia acreditar no que seus olhos estavam vendo.
As imagens mostravam claramente a maneira como Paola havia assassinado a Osvaldo. Sim, agora tinha certeza de que assassina havia sido Paola, e não sua amada. E saber desse fato o deixou completamente desnorteado.
Ainda tentando digerir os acontecimentos, Carlos Daniel deu pausa no vídeo e abriu algumas gavetas, em busca de uma foto da amada que havia guardado ali. Assim que a encontrou, começou a analisar aquela fotografia e um sorriso involuntário surgiu em seu rosto.
– Você é inocente, por isso não consegui deixar de te amar durante todo esse tempo. Meu coração não se enganou! - Disse enquanto lembrava-se do dia em que a foto havia sido tirada, logo no começo do namoro
Ele observava atentamente cada detalhe do rosto da amada: O sorriso angelical, o semblante alegre... e não pôde evitar sentir seus olhos marejarem.
Carlos Daniel levou seu tempo ali parado, perdido em seus próprios pensamentos. Depois tomou coragem e finalmente seguiu assistindo o dvd.
Após aquela terrível cena, as imagens ainda mostravam a forma como Paola armou a cena do crime: Fez Paulina desmaiar, depois colocou estrategicamente a arma em sua mão direita, cuidando de cada detalhe. Depois, simplesmente saiu sem ser vista.
Momentos depois, Carlos Daniel viu o instante em que ele próprio havia chegado naquele apartamento. Sem dúvidas, se ver e se ouvir dizendo todos aqueles insultos para Paulina o fez sentir como se facas atravessassem seu coração. Ele não teve mais coragem de continuar vendo.
Após desligar o aparelho de dvd, Carlos Daniel sentou-se no sofá que havia no escritório e ali, abraçado à foto da amada, chorou como uma criança, enquanto se perguntava como podia ter sido capaz de ferir tanto a quem ele amava. Sem encontrar respostas, acabou cochilando em meio a tantas lágrimas.
Quando acordou, ainda sem noção de quanto tempo havia passado, Carlos Daniel foi em busca de avó. E teve uma surpresa ainda maior ao descobrir que ela, mesmo sem ter visto prova alguma, sabia desde sempre sobre a inocência de Paulina.
– Mas por que não me disse antes que tinha ido visitar a Paulina assim que ela foi para o presídio? Por que não mencionou sobre as cartas? - perguntou inconformado
– Paulina é uma mulher de ouro, meu neto. Me insistiu muito para que eu não dissesse nada, estava machucada com suas palavras, e com certeza ainda está! - respondeu Piedade, feliz ao saber que finalmente Paulina ficaria livre
– E agora vovó? O que faço?
– Você a ama?
– Mais que a minha vida! - afirmou com segurança
– Então lute por ela! Não será nada fácil conseguir o perdão de Paulina, mas sei que ela também te ama. Corra atrás da felicidade de vocês dois! – aconselhou
Carlos Daniel apenas sorriu em sinal de confirmação e saiu de lá direto para a delegacia. Antes de mais nada, precisava garantir a liberdade da amada. E assim o fez.
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Paulina seguia sua rotina de sempre no presídio, sem perspectiva de mudança, porém pensando todos os dias na filha, sonhando com o dia em que poderia vê-la novamente.
– VISITA! - gritou a carcereira, com o mesmo mal humor de sempre
Paulina já sabia que quem estava a sua espera era Célia, mas o que não imaginava era a notícia que ela estava lhe trazendo.
– Oi Célia. – disse desanimada
– Nossa, quanta animação... mas depois do que vou te dizer, tenho certeza que vai mudar essa cara! - disse Célia, sorridente
– Se não for a notícia de que eu estou livre, nada me animará. - respondeu séria
– É exatamente isso que vim te falar!
– O quê? Por favor Célia, não faça essas brincadeiras de mau gosto comigo. – disse desacreditando nas palavras da amiga
– É sério! - argumentou, se levantando e abraçando a amiga
– Como conseguiu? –perguntou emocionada- Obrigada Célia!
– Na verdade, não fui eu quem conseguiu.
– Então quem foi? - indagou Paulina com curiosidade
– Encontraram um dvd com imagens que incriminam a Paola, não restam dúvidas de que foi ela. – disse fugindo da pergunta
– Um dvd? –disse arqueando as sobrancelhas- Mas quem o encontrou? – insistiu
– É... não sei, não me informaram.–respondeu Célia, escondendo a verdade- Só falta resolverem alguns trâmites aqui e amanhã você estará livre, arrume suas coisas que virei te buscar! – afirmou mudando de assunto, antes que Paulina continuasse a insistir
– Meu Deus! Não tenho pra onde ir! - lembrou-se Paulina
– Fique calma, você vai morar comigo por enquanto, depois vamos deixar que o tempo decida. – afirmou sorrindo
– Assim que eu conseguir um emprego, vou te pagar por tudo que fez e está fazendo por mim. De coração, obrigada! - falou Paulina, sorrindo também
– Quantas vezes vou precisar repetir que você não me deve nada? Apenas comemore sua liberdade, o resto vai se resolver. - disse Célia, voltando a abraçá-la
================== Dia seguinte =======================
Depois de quase um ano e meio presa, finalmente Paulina havia alcançado a tão sonhada liberdade. Depois de tanto sofrimento, ela estava saindo daquele horrível lugar de cabeça erguida, totalmente focada em reencontrar a filha.
Assim que saiu, Paulina olhou para os lados em busca de Célia, mas sentiu seu corpo estremecer ao visualizar a pessoa que estava a sua espera.
– Não vai me agradecer? - disse Carlos Daniel, com um belo sorriso sedutor nos lábios
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