Imprevistos E Surpresas Da Vida escrita por Liz


Capítulo 26
A armadilha


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, por favor não me matem por esse capítulo! KKKKKKK

Quero dizer que a partir de agora começa uma nova fase da história. Lembram que há alguns capítulos atrás eu tinha comentado que viria drama por aí? Então...

Boa leitura!



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Depois daquele dia, Paola deixou a casa Bracho. Claro, não sem antes fazer um acordo com Carlos Daniel e receber um adiantamento do valor que havia pedido, dizendo que só assinaria o divórcio depois de ter em mãos todo o dinheiro.

Paulina e Carlos Daniel estranharam tal atitude, afinal a própria Paola havia afirmado mais de uma vez que não os deixaria em paz, no entanto já faziam duas semanas desde que ela havia ido embora e até então não tinha mais entrado em contato com eles.

Com o afastamento de Paola, as visitas de Paulina à casa de Carlos Daniel se tornaram cada vez mais constantes e ela já era adorada por todos, principalmente por Vovó Piedade, a quem confiava seus medos, alegrias e incertezas. Paulina em tão pouco tempo já havia se tornado membro da família e via em Piedade a avó que não teve.

=============== Fábrica Bracho ====================

- Duas semanas... - disse Carlos Daniel sentado na cadeira principal de seu escritório, pensativo

- Acha que ela está tramando algo? - perguntou Paulina

- Não sei meu amor, mas temos que concordar que é muito estranho que ela tenha saído lá de casa sem maiores exigências e até agora tenha sumido. - respondeu apreensivo

- Ai! - disse Paulina, colocando a mão no peito e sentando-se no sofá

- O que foi minha vida, está se sentindo mal? - disse preocupado, indo em direção a ela

- Foi só um mal pressentimento. Não sei, como se algo ruim fosse acontecer... - explicou Paulina, com lágrimas nos olhos

Carlos Daniel sentou-se ao lado de Paulina e olhou fixamente em sua íris verde.

- Não vai acontecer nada! - afirmou ele, alisando as bochechas da amada

- Sei que já falamos disso antes, mas promete que aconteça o que acontecer, não vamos nos separar? - pediu ela

- Somente prometer, não. Eu juro! Paola e nem ninguém será obstáculo para nosso amor. - garantiu ele, depositando os lábios na testa de Paulina e logo nas bochechas, selando aquele juramento com um calmo e seguro beijo apaixonado.

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Paola estava morando em um belo e espaçoso apartamento, mas em nenhum momento descuidava de seus interesses. Osvaldo a visitava quase que todos os dias, os dois além de cúmplices haviam se tornado amantes. Porém, ele não era tão idiota como Paola imaginava e agora a ameaçava, exigindo uma parte do valor que ela havia pedido para Carlos Daniel, algo que estava cada vez mais a incomodando.

Sempre que Paola saía, era vestida e arrumada com o estilo de Paulina. Assim, no momento em que lhe fosse conveniente, seria muito facilmente confundida com a irmã. Tudo era parte de seu grande plano.

- Ah Osvaldo... nesse jogo que você está fazendo, eu já sou campeã há muito tempo! Acha mesmo que pode comigo? Não sabe o que te espera... vou resolver dois problemas de uma vez só! - Paola falava sozinha e soltava sua risada maléfica, enquanto admirava seu reflexo no espelho.

=============== Fábrica Bracho ====================

- Acho que já ficamos muito tempo parados, vamos voltar ao trabalho meu amor! - disse Paulina, com a cabeça encostada no ombro de Carlos Daniel

- Tem razão, é que quando estamos juntos perdemos a noção do tempo! - respondeu ele

Os dois sorriram e fitaram um ao outro com olhar de cumplicidade.

Paulina então levantou-se do sofá, mas perdeu o equilíbrio e caiu sentada novamente.

- O que foi? Estou começando a me preocupar seriamente, amor meu! - afirmou Carlos Daniel, inquieto

- Só uma tontura, nada demais. É que hoje quando fui tomar café da manhã me senti enjoada, então acabei não comendo nada. Deve ser por isso. - argumentou Paulina

- Tem certeza? Não quer que eu marque uma consulta com o médico?

- Tenho, não se preocupe!

- Então vai comer alguma coisa e depois tira a tarde de folga pra descansar, assim ficarei mais tranquilo. - pediu ele

- Mas tem muito trabalho aqui e... - antes de completar, foi interrompida por Carlos Daniel

- E nada, esse é um pedido sem direito a recusa! - insistiu

- Está bem então, teimoso! - respondeu Paulina, rindo logo após

Ela então deu um selinho em Carlos Daniel e saiu.
 

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Paulina foi em uma lanchonete perto da fábrica e pediu um sanduíche natural e um suco. Enquanto comia, seu celular tocou. Ela sentiu um aperto no coração, mas atendeu.

- Olá Paulina! - disse a voz no outro lado da linha

- Paola? - perguntou surpresa

- A própria!

- Como descobriu meu número?
 

- Tenho meus métodos... isso não importa! Estou te ligando porque tenho algo muito importante pra dizer.

- Diga então...
 

- Por telefone não, quero que nos encontremos. Pode vir ao endereço que vou mandar por mensagem? É muito importante mesmo, mas por favor não conte a ninguém. - pediu Paola, fingindo uma voz de tristeza

- Se é assim, eu vou. Em meia hora está bem?

- Perfeito! - respondeu, desligando logo em seguida

Paulina mesmo tendo achado a ligação muito estranha, resolveu ir ao local.

Ao chegar lá e constatar que era um prédio, foi cumprimentada pelo porteiro. Deduziu que havia sido confundida, como tantas outras vezes, mas nem deu importância ao fato. Subiu então até o apartamento que Paola havia lhe indicado e tocou a campainha.

- Que bom que veio, entre e sente-se! - disse Paola

Paulina mesmo com certo receio, entrou. No fundo algo lhe dizia que as intenções da irmã não eram nada boas.

- Quer beber alguma coisa? - perguntou Paola, fingindo um sorriso simpático

- Uma água está bem. - respondeu

Paola foi até a cozinha e serviu um copo com água. Aproveitando-se da distração de Paulina, pegou o celular e mandou uma mensagem para alguém que dizia: "Faça agora!" e depois colocou duas gotas de colírio em cada olho.

- Aqui está. - disse ela de volta a sala, com a cabeça baixa alcançando o copo para Paulina

Assim que Paola sentou, começou a fingir um choro.

- Diga, para que me chamou aqui? - perguntou Paulina, desconfiada da atitude da irmã

- É que... nem sei como te dizer... quero pedir perdão! - disse ela, com o maior cinismo do mundo

- Perdão? - disse Paulina, incrédula

- Sim, estou arrependida de tudo. Somos irmãs, não somos? Quero recuperar o tempo perdido, consertar meus erros... quero que seja feliz com Carlos Daniel. - afirmou Paola e depois a abraçou

Paulina correspondeu ao abraço, apesar de ainda não estar completamente convencida. * Será mesmo verdade? Bem, não custa nada dar um voto de confiança!* pensava

Nesse momento a campainha tocou.

- Está esperando mais alguém? - perguntou Paulina, separando-se do abraço

- Digamos que sim... - sorriu misteriosamente

Paola abriu a porta e pediu que a pessoa entrasse.

- OSVALDO?! - falou Paulina, sem entender nada

- Paola, que brincadeira é essa? - perguntou Osvaldo, desconfiado

Paola então trancou a porta, e com o sorriso mais sarcástico possível, tirou uma arma de dentro do casaco e apontou para Paulina, que arregalou os olhos assustada. Osvaldo observava tudo sem reação.

- Ah, Paulina... como você é ingênua, "irmãzinha". Pensou mesmo que eu estava arrependida? Caiu direitinho hein?

- Paola, solta essa arma, vamos conversar! - pediu ela, desesperada

- Tarde demais pra isso, sinto muito... OU NÃO! MUAHAHAHAHA

- PAOLA, NÃO FAÇA ISSO, NÃO!!! - gritou Paulina

Nesse momento, a vista de Paulina escureceu completamente, e dois estrondos altíssimos puderam ser ouvidos.


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Notas finais do capítulo

Comentem muito! Quero saber as opiniões de vocês!!

Obrigada ao ao pessoal que tá acompanhando, tem muita coisa ainda por vir... mas quero comentários, se não acabo desanimando! :/