Esses Seus Olhos De Tempestade escrita por jessyweasley


Capítulo 19
Capítulo 18




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/403952/chapter/19

Já era fim de tarde quando saí do escritório de Atena, as ruas já se enchiam de carros, ou seja, o trânsito seria complicado até o hospital. Paguei o estacionamento de rua e peguei o carro de Rachel, um pesar me invadiu. Eu fui ao hospital para acompanhar Rachel, não para ficar cuidando de Annabeth, peguei meu celular no bolso e disquei o número dela.

__ Oi Percy – disse Rach do outro lado da linha
__ Ei Rach, e ai, como seu pai está? – perguntei
__ Melhor Percy, hoje ele já pode receber visitas, saímos de lá agora a pouco – senti uma animação maior em sua voz – Na próxima visita queria que ele te visse
__ Claro! – disse animado – Quando será?
__ São 17h agora – ela deu uma pausa, devia estar olhando no relógio – 21h ele deve ter acordado, então vamos para lá.
__ Ok, estou indo para o hospital agora, levarei seu carro ai, até daqui a pouco Rach.
__ Ah sim, obrigada Percy, até daqui a pouco.

Desliguei o celular e o joguei no banco do passageiro. Liguei o som e saí em direção ao hospital.

***

Duas horas depois estacionei o carro na garagem do hospital. Ele estava bem movimentado, provavelmente deveria ter ocorrido algum acidente. Entrei no elevador com mais um grupo de médicos, eles deviam ser novatos, pois falavam com animação dos casos que estavam chegando, então eu estava certo, havia ocorrido um acidente. Parei no andar de Rachel. Andei pelo corredor e logo identifiquei seu quarto.

Ao me ver ela abriu um sorriso largo.

__ Olá – sorri
__ Olá senhor sumido – ela levantou-se e me abraçou – Descansou?

Beijei-lhe a testa e sorrimos um para o outro. Rachel estava com a aparência menos abatida.

__ Descansei sim – afaguei seu braço e sentamos juntos no sofá – E a senhorita, descansou?
__ Um pouco – ela se espreguiçou – Fiquei boa parte do tempo andando pelo hospital, até conheci um carinha.

Fiz uma cara de espanto e ela corou.

__ O que foi? – ela tentou despistar - Ele é bonito ok?!
__ Nada, estou vendo que você não perde a oportunidade mesmo – eu ri – Flertando no hospital.

Balancei a cabeça como se discordasse, mas era evidente que não.

__ Ele é do exército, loiro, alto, com cara de homem mesmo sabe?! – disse, entusiasmada
__ Claro miga, adoro um bofe com cara de homem – tentei passar por gay, mas logo me recompus – Por favor né Rachel?!
__ Desculpe Percy, você sabe? Tenho poucas amigas mulheres, você é o meu ouvinte mais assíduo.
__ Tudo bem, mas pare de falar como se eu fosse seu amigo gay, isso pega mal – pedi
__ Sem problemas – ela suspirou – Foi bom ter você aqui sabia?!
__ Mas quem ficou mais contigo foi sua madrasta...

Rachel escorou a cabeça em meu ombro e eu comecei a brincar com sua mão.

__ Sim, mas de certa forma isso era obrigação dela entende? – ela me olhou – Já você, bem... Isso não era sua obrigação e ainda sim você ficou aqui, me apoiando. Você é o melhor amigo que eu poderia ter, obrigada.

Passei meus braços ao redor dela e a abracei apertado, ficamos assim por alguns instantes até que ela desfez meu abraço.

__ Ok, ok – colocou-se de pé – Chega de melação
__ Poxa, estava tão bom, eu tirando uma casquinha assim, como quem não quer nada – fingi estar completamente ofendido
__ Idiota – ela riu – Vou à cafeteria, quer algo?
__ Algo gostoso por favor – pedi esticando minhas pernas
__ Vou me trazer em uma bandeja para você – ela se olhou rapidamente no espelho – Já volto.

Enquanto Rachel ia buscar um lanche resolvi ligar para o Sr. Chase, peguei meu telefone e disquei o número de Annabeth.

__ Sim? – disse ela sem ânimo
__ Posso falar com seu pai? – perguntei no mesmo tom
__ Meu pai? – ela pareceu ter acordado – O que quer com meu pai?
__ Eu quero falar com ele, ora – disse como se fosse óbvio
__ Eu sei né Percy – ela deu um suspiro – Sobre?
__ Virou secretária dele agora? – carreguei de sarcasmo
__ Epa, o que é isso?! O que quer com ele?
__ Passe o telefone para ele Annabeth – pedi num tom autoritário
__ Já vai, já vai – disse ela aparentando se render.

Ouvi-a dizendo para o pai quem era e tendo a audácia de perguntar se ele queria falar comigo, às vezes essa garota era insuportável. Não demorou muito para que eu ouvisse a voz rouca e cansada do Sr. Chase do outro lado.

__ Olá Percy – cumprimentou ele
__ Senhor Chase, consegui falar com Atena, ela topou – ele deu uma gargalhada baixo e eu continuei – Bom, tenho que tirar Annabeth daí amanhã, relaxe, deixarei o Sr. e Atena a tarde toda juntos, ok?
__ Ok meu filho, muito obrigado... Quando voltará a me visitar?
__ Mais tarde eu dou uma passada ai Sr. até para combinar com Annie – expliquei
__ Tudo bem, vou passar para Annabeth agora, se cuide.

O telefone ficou mudo.

__ Alô?

Silêncio.

__ Hã... Tem alguém ai? Alô?
__ Oi Percy – disse Annabeth
__ Pode dizer, sei que fez um charme só para ver se eu sentia saudades da sua voz – disse num tom zombador
__ Vai nessa – respondeu ela – Só queria falar com meu pai mesmo?
__ Amanhã... Você vai fazer alguma coisa? – perguntei
__ Exceto passar o dia no hospital? Deixe-me ver, acho que não, pode vir aqui almoçar conosco essa comida excelente, eu deixo – ela riu
__ Não obrigado – pigarreei – Estava pensando em te chamar para sair
__ Não posso Percy – notei a voz um pouco triste – Você sabe...
__ Mas é só pela parte da tarde, diz que sim – implorei
__ Sabe o que isso me lembra? – ela perguntou
__ Não, o quê?
__ Quando você tomou coragem e me chamou para sair a primeira vez – ficamos em silêncio – Bem, acho que não tem problema se eu sair por algumas horas... Surpreenda-me Cabeça de Algas!

E desligou o telefone. Poxa, esperava que fosse mais difícil.

Logo Rachel voltou trazendo dois copos de café e alguns pães, ligamos a TV e ficamos assistindo até que desse 21h, a mulher da recepção ligou dizendo que poderíamos descer e visitar do Sr. Dare, mas que a visita seria mais rápida, pois ele ainda sentia dor devido a cirurgia.

Eu nunca havia ido naquela ala do hospital, era silenciosa e cheia de médicos e enfermeiras, aparentemente estariam ali sempre de prontidão caso houvesse alguma intercorrência. Rachel falou o nome do pai e fomos guiados por uma enfermeira até o quarto dele.

O Sr. Dare estava ligado a vários aparelhos e tinha várias faixas em volta de seu abdome, aparentemente para um leigo como eu ele estava péssimo, mas pelo que a enfermeira estava explicando ele estava respondendo bem aos medicamentos e se recuperando como esperado; Rachel apertou a mão do pai e ele respondeu apertando a dela de volta fracamente. Conversamos com ele por alguns minutos até que a enfermeira veio pedir para que nos retirássemos e deixássemos que ele descansasse.

No caminho entreguei as chaves do carro para Rachel e pedi que ela fosse para casa descansar, felizmente ela não recusou. Perguntou se eu não queria carona, mas eu recusei, dizendo que passaria em outro local antes de voltar para casa.

Voltei para o hospital e fui direto ver o pai de Annabeth. O andar estava movimentado, provavelmente era horário de visitas, algumas crianças corriam pelo corredor enquanto seus pais preguejavam e pediam para que elas parassem, mas sem sucesso.

Levantei a mão para bater na porta, mas vi pela janela meus três primos queridos: Nico, Thalia e Jason. Ao ver Thalia em especial meu estomago embrulhou, talvez pelo fato de quase estar jurado de morte por ela.

Annabeth me notou e olhou alarmada, como se dissesse: Some daqui ou você vai ferrar com tudo. Mas Nico acompanhou o olhar da garota e também me avistou. Ele disse alguma coisa e saiu do quarto.

__ Olá, priminho – disse ele presunçoso
__ Oi Nico – respondi sério
__ Como você está? Acho que depois daquele encontro agradabilíssimo na boate não nos vemos mais, pensei que tivesse se mudado para Long Island – ele se encostou na parede.

O garoto estava mais magro e mais pálido que o normal, perguntava-me se ele não teria alguma doença ou algo assim. Vestia as mesmas vestes pretas e o cabelo negro havia crescido junto com suas olheiras, que deixavam seus olhos negros como dois botões pregados no rosto.

__ Super agradável – concordei – Então, pagou alguma garota para sair com você com meu precioso dinheiro?
__ Na verdade usei aquele dinheiro apenas para pagar uma bebida pra ela – ele tinha um sorriso cínico no rosto – Então, pelo visto você e Annabeth fizeram as pazes?
__ Mais ou menos isso

Não sei por que, mas aquele garoto tinha uma aura estranha, como se ele sempre estivesse pronto para lhe enfiar uma faca na barriga.

Nesse momento Thalia e Jason saíram do quarto também. Thalia ficou pálida ao me ver.

__ Hã... – eu disse olhando desesperadamente para os lados.

Os olhos azuis elétricos dela me fitaram com ódio. Olhei para Jason e ele e olhava amigavelmente.

__ Ei Percy – cumprimentou Jason – Como vai?
__ Vou bem, hã... E você? – continuei olhando para Thalia com medo
__ Vou bem também primo – ele agora encarava a irmã – Vamos Thalia, nosso pai está nos esperando.

Ela continuou me encarando com um olhar assassino e Jason a puxou. Ela esbarrou no meu ombro com força e saiu andando com o irmão.

__ Climão hein – disse Nico
__ Não sabia que você conhecia o pai de Annabeth – eu disse, virando-me para ele
__ Não conheço – ele deu de ombros – Vim vê-la mesmo
__ Vê-la? – perguntei, arqueando uma das sobrancelhas
__ Relaxe, ela não me interessa – ele tirou o pó que estava no jeans preto – Precisava falar com ela sobre a reforma do escritório de meu pai
__ Ah...

Annabeth saiu do quarto e encarou nós dois.

__ Achei que Thalia tinha te matado – disse ela me olhando de cima embaixo
__ Na verdade acho que ela teria feito isso se tivéssemos a sós – admiti
__ Com razão – ela sorriu sem graça – Então Nico, está tudo certo, pode marcar com seu pai a reunião para depois de amanhã, ok?
__ Ta – ele arrumou a jaqueta – Até mais, casal.

Ele bagunçou os cabelos e deu um chute no ar. Eu e Annabeth nos entreolhamos e ficamos em silêncio até que ele entrasse no elevador no fim do corredor.

__ Ele é muito estranho – falei
__ Sua família é estranha – ela falou me olhando – Você não escapa disso, mesmo não sendo criado com eles, o gene falou forte.
__ Ei – protestei – Não pareço com eles
__ Você que pensa – ela esticou os braços – Então, achei que nos encontraríamos só amanhã.

Eu também, admiti mentalmente.

__ Vim ver seu pai.
__ Meu pai está dormindo agora e não quero acordá-lo por sua causa – ela cruzou os braços

Como essa garota pode ser irritantemente linda?!

__ Ok, vou embora então – cocei a cabeça sem jeito – Até amanhã então, passo cedo aqui...

Ela levantou a sobrancelha e me encarou tipo: Você só veio aqui para isso?

__ Que clima estranho – eu disse entre um riso sem graça
__ Eu disse que você era estranho – disse como se tivesse falado isso um milhão de vezes

Revirei os olhos, Annabeth abriu um sorriso.

__ Até que enfim um sorriso
__ Tchau Percy – ela acenou

Fiz uma cara triste e ela continuou sorrindo. Soltei um suspiro longo e fui até o fim do corredor pegar o elevador.

****

Eram nove horas da manhã. Acordei com o cheiro de waffles saindo, meu estômago implorou para que eu saísse da cama e assim fiz. Minha mãe estava na cozinha preparando meu café.

__ Bom dia mãe – olhei para sala – Ué, onde está Paul?
__ Bom dia filho, ele foi dar aulas – ela colocou um prato com tudo azul na minha frente – Estava com saudades de fazer comidas assim para você
__ Meu Deus, que saudade dessa comida.

Comecei a atacar o prato.

__ E o pai de Rachel, como vai? – ela sentou-se de frente para mim
__ Vai bem – bebi um pouco de suco para ajudar a descer – Segundo os médicos ele está respondendo bem ao tratamento
__ Que ótimo, amanhã você já volta para Long Island?
__ Viajo hoje a noite – respondi – Vou sair com Annabeth agora e de lá vou pegar a estrada
__ Entendi.

Terminei de tomar café, tomei um banho e me arrumei.

__ Está bonito – disse minha mãe parada na porta
__ Que ótimo – fui até ela e dei-lhe um beijo na testa – Já vou indo mãe

Ela me abraçou apertado e tentou sem sucesso arrumar meu cabelo desarrumado.

__ Boa saída e cuidado, quando chegar em Long Island me ligue, tudo bem?
__ Sim senhora.

Tornei a abraça-la, peguei minha mochila e saí.

***

__ Achei que tinha me esquecido – disse ela

Eu ri e ela abriu um sorriso.

__ Nunca te esqueceria – ela corou – Vamos?
__ Vamos – nos demos as mãos.

Quando chegamos ao hall do hospital, Atena já estava lá. Quase não a reconheci, ela vestia um jeans, os cabelos escuros estavam soltos e caiam em ondas como o de Annabeth, usava uma regata branca e um óculos escuro, acenei com a cabeça discretamente e ela entendeu, levantou-se e foi para o elevador.

__ Onde vamos? – perguntou Annabeth
__ Surpresa – sorri

Fui até a agência de carros do outro lado da rua, aluguei um carro e então saímos.

__ Como foi a formatura? – perguntei, abaixando o som do carro

Esta seria a primeira vez que conversávamos sobre o que fizemos enquanto estávamos separados, ela demorou um pouco para responder.

__ Foi boa – disse ela olhando pela janela
__ Sua mãe apareceu? – perguntei hesitante
__ Todos apareceram – ela pegou um panfleto de propaganda e começou a ler – Menos você

Um clima estranho pairou no ambiente. Acho que a minha “traição” ainda não tinha sido superada.

__ E sua amiga, como vai? – ela perguntou
__ Rachel?
__ Não, a outra – senti uma pontada de ciúmes na voz dela
__ Não falo com ela desde bem... A boate – tamborilei meus dedos sobre o volante, implorando para o assunto mudar.
__ Hum... – nos olhamos – Onde vamos? Estou curiosa.

Ufa, mudou o assunto.

__ Vou te levar em um lugar para você se distrair, precisa relaxar – eu disse
__ Vai me levar num spar? – ela olhou incrédula
__ Não, já estamos chegando, relaxe Annie – pedi

Ela afundou na poltrona do carro. Viramos mais duas esquinas e chegamos.

Era um parque de diversões enorme que estava na cidade para uma temporada curta, ela me olhou surpresa e eu sorri.

__ Gostou? – perguntei abrindo a porta do carro
__ Nossa, não venho num parque de diversões desde de – ela olhou em volta maravilhada – Desde muito tempo
__ Então vamos senhorita, irei lhe acompanhar nesse dia de aventura.

Novamente nos demos as mãos, o parque estava vazio, comprei vários bilhetes. Começamos a diversão pelo carrinho de bate bate, depois fomos na casa do terror, o que foi engraçado é que eu achava que Annabeth era uma das mulheres mais corajosas que eu já havia conhecido, essa teoria caiu por terra quando a vi morrendo de medo das aranhas de plástico que caíam na nossa frente, sério, ela dava berros.

Paramos para almoçar em uma das barraquinhas de cachorro quente. Voltamos para o parque e ganhei um urso de pelúcia em forma de coruja enorme para ela, mas quem ficava carregando o trambolho era eu.

***

O fim de tarde já caía, podíamos ver dali o alaranjado do céu com o sol se pondo e o parque já estava cheio.

__ Roda Gigante? – perguntei com uma carinha de cachorro sem dono
__ Ah, tudo bem, vamos, você me protege lá de cima mesmo.

Ela abraçou meu braço e fomos para a fila da montanha russa, várias vezes ela pensou em desistir, mas eu a desafiava e então ela ficava. Annabeth gostava de desafios.

Fiz ela me contar como havia sido a formatura dela, segundo ela sua mãe e sua madrasta se esbarraram por lá e quase rola um barraco, seu pai deve a primeira recaída lá e então Atena a chamou num canto e mandou internar eu pai novamente. Fora isso ela disse que nunca se sentiu tão feliz. Disse que Luke apareceu por lá, mas dessa vez não a ameaçou nem nada, apenas desejou parabéns e saiu, segundo ela, Luke e Thalia estavam conversando mais dessa vez.

Chegou a nossa vez de subir na roda gigante, ela colocou o urso de pelúcia no terceiro banco e ficamos um do lado do outro. Quando ela começou a rodar, Annabeth segurou fortemente minha mão e achei que ela iria quebrar meus dedos quando paramos e tivemos uma vista maravilhosa de Manhattan.

__ Uau – ela disse com os olhos brilhando
__ Seus cabelos ficam lindos quando o sol bate neles – falei

Ela olhou para mim, seu rosto estava um pouco corado, os cabelos ganharam um brilho único por causa do por do sol que batia neles, ela abriu um sorriso sincero. Coloquei a mão em seu rosto e ela fechou os olhos, percorri o contorno de seus lábios com o polegar e deixei o mesmo em seu queixo, ela entreabriu os olhos.

Sorrimos juntos e eu a beijei. O beijo foi extremamente delicado e com uma quantidade de sentimentos que é impossível de se descrever com palavras. A roda gigante voltou a rodar dando um solavanco que a fez me agarrar num abraço. Comecei a rir com o desespero dela.

__ Acho que por hoje já chega de sustos – sussurrou ela ao pé do meu ouvido

Enterrei meu rosto em seus cabelos com cheiro de limão e sussurrei em seu ouvido.

__ Tudo bem

Descemos e fomos abraçados até o carro. Joguei a coruja gigante no banco de trás e fui deixá-la novamente no hospital, o que não demorou muito.

__ Adorei o dia – disse ela quando entravamos no elevador
__ Eu também – admiti

Passei a mão por sua cintura e tornei a lhe puxar para um beijo, felizmente ela veio sem pestanejar. Paramos quando chegamos ao andar. Ela seguiu na frente enquanto eu vinha atrás mostrando a cada criança a coruja de pelúcia.

Levantei o olhar e ela estava parada na frente do quarto de seu pai e virou-se para me olhar perplexa.

__ Droga – murmurei – Esqueci de Atena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Esses Seus Olhos De Tempestade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.