Inalcanzable escrita por Duda


Capítulo 37
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Ficou gay esse capítulo mas enfim, bjks pra vocês.

(Ah, tem uma pequeníssima parte hot, pequeníssima mesmo, no próximo terá parte hot).



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26 de Abril – Sexta-feira

Após German muito insistir para Angie ir com ele, ela aceitou. Deixaram Matias em sua residência e buscaram Violetta na escola, ela ficava na escola durante a semana. Violetta entrou no carro e estranhou o fato dos dois estarem juntos.

– Angie!? – Franziu o cenho quando chegou ao estacionamento e entrou no carro.

– Oi, Vilu, seu pai me obrigou a ficar na casa de vocês por um tempo. – Angie forçou um sorriso e German sorria. No fundo, ela sabia que estava feliz por aquilo, só não queria admitir. – É uma longa história.

Quando chegaram, Violetta e Angie sentaram-se no sofá e German caminhou com a mala da Angie até o primeiro degrau da escada, sendo impedido de avançar por Angie.

– Para onde você vai levar minha mala, German? – Ela perguntou, olhando-o do sofá.

– Para o quarto, oras. – Ele falou e Angie revirou os olhos.

– Eu sei mas para qual quarto? – Ele suspirou e Violetta segurou o riso.

– Para qual quarto você quer que eu leve? – German perguntou com um sorriso cafajeste. Angie arqueou a sobrancelha e ele ficou sério. – Tudo bem, eu levo para o quarto de hóspedes. – Ela sorriu.

Angie e German conversaram com Violetta e contaram toda a história, desde o pai da Angie até o Leonardo, ou melhor, meio-irmão de Angie. Esta ficara bem chocada no instante em que Matias contou a história mas depois preocupou-se mais em resistir aos insistentes pedidos de German para ficar na casa dele. Mesmo assim não deixara de pensar nisso, só não queria preocupar nem a Violetta e nem o German. Depois jantaram juntos e tiveram um resto de noite muito agradável sentados no sofá, apenas conversando e divertindo-se, como uma família feliz.

– Eu vou dormir, meus amores. – Violetta falou dando um beijo na bochecha de Angie e depois na de German. Levantou-se e os olhou. – Juízo vocês dois, hein? – Falou sorrindo. Os dois ficaram envergonhados.

– Boa noite, Violetta. – Ambos disseram e ela subiu as escadas rindo. German apoiou um braço no sofá e repousou a cabeça na mão, Angie fez o mesmo e os dois ficaram olhando-se.

– Eu estou tão feliz. – German murmurou.

– Por que?

– Porque você aceitou ficar aqui comigo.

– Você tem tanta certeza de que ele vai nos deixar em paz? – German assentiu.

– Se ele pensar em fazer alguma coisa contra você...

– German, minha preocupação não é comigo. – Ele suspirou.

– Se ele pensar em fazer alguma coisa contra você ou contra a Violetta, eu acabo com ele.

– E se ele fizer algo com você? – Ele ergueu o outro braço e acariciou o rosto dela.

– Eu já sou velho, não importa. – German falou sorrindo e Angie suspirou.

– German, não brinca.

– É verdade, olha o tanto de rugas pelo meu rosto. – Ele afastou a mão do rosto de Angie para apontar para o rosto dele e logo voltou a acariciá-la. Ela sorriu.

– Para, German, é sério. – Ela foi ficando séria aos poucos. – E se algo acontecer com você? – Ele suspirou.

– Não se preocupa, meu amor, vai ficar tudo bem... Vamos mudar de assunto? – Angie abaixou a cabeça, suspirou e voltou a olhá-lo sorrindo. Ela passou a mão no rosto.

– Se você quer saber, eu adoro as suas rugas... – ele sorriu – e o seu sorriso. – Ficaram sorrindo e encarando-se por alguns instantes até ficarem sérios, ele ainda a acariciava.

– Você me perdoa? – Angie esboçou um fraco sorriso.

– Eu precisei passar por aquele susto com o Leonardo para perceber que eu não podia mais ficar nenhum segundo sem você.

– E por que não me disse isso logo?

– Orgulho. – Angie falou um pouco acanhada e German suspirou.

– Então quer dizer que agora estou perdoado?

– Eu também percebi que não tinha o que ser perdoado. – Ele sorriu. – Você é o homem mais maravilhoso que eu já conheci em toda a minha vida. – German levou a outra mão ao rosto dela, segurou-o delicadamente com as duas mãos e a beijou.

Um beijo intenso e, talvez, o mais proveitoso até então. Ambos tiveram certeza de que agora poderiam tentar ser felizes. German desceu lentamente as mãos até o quadril de Angie, ergueu-a e fê-la sentar-se em seu colo com uma perna para cada lado, sem deixar de beijá-la. Depois envolveu um braço na cintura dela e com a outra mão voltou a acariciar o rosto de Angie. Ela percebeu que as coisas esquentavam quando sentiu o volume de German em contato com sua parte íntima, afastou-se alguns poucos centímetros do rosto de German e os dois encararam-se.

Não acha melhor irmos com calma? – Sussurrou enquanto o acariciava. A vontade que ela tinha era de continuar mas, no fundo, achava aquilo precipitado. – Etapa por etapa, entende? – German suspirou. Os dois já estavam um pouco ofegantes.

– Você que sabe, Angie. – Ele sussurrou. – Mas – envolveu o outro braço na cintura dela e a apertou mais para si fazendo-a estremecer – eu estou louco por você, – depositou um beijo úmido no pescoço dela fazendo-a ficar mais ofegante – eu quero seu corpo – ele sussurrava –, eu quero você. – Voltou a beijá-la. Angie não ia conseguir resistir à tentação e, se era isso o que ela queria, teve sorte pois poucos minutos depois, escutaram um barulho de porta que os fez pararem.

– É a Violetta. – Angie falou baixo, saindo do colo do German e sentando-se ao lado dele.

– Não estávamos fazendo nada de errado. – German murmurou. Angie suspirou e olhou para o quadril dele.

– Coloca uma almofada em cima – Angie sorriu e entregou-o uma almofada –, Violetta pode perceber e seria constrangedor. – German ficou vermelho de vergonha e cobriu o volume com a almofada. Angie aproximou a boca do ouvido dele e sussurrou: – Não que você deva se envergonhar do que tem aí, muito pelo contrário. – Falou e mordeu levemente o lóbulo da orelha dele, fazendo-o estremecer. Afastou-se sorrindo.

– Provocar é covardia. – Ele falou ofegante e bem baixo. Violetta já estava parada na base da escada, com os olhos tapados por uma das mãos.

– Pode olhar, Violetta, não estamos fazendo nada. – Angie falou sorrindo. Violetta tirou a mão dos olhos meio receosa e os olhou.

– Por que estão aqui ainda?

– Estávamos conversando. – Angie falou e German sorriu. Ele estava tentando ao máximo manter-se em seu estado normal mas a verdade é que seu corpo estava tomado pelo desejo. O tesão não o permitia raciocinar muito bem. – E você? Não conseguiu dormir?

– Não, eu... vim buscar água. Depois podemos conversar, Angie? – Angie assentiu. – Ok, já volto. – Violetta caminhou até a cozinha.

– Me diz que depois vai para o quarto comigo. – German murmurou assim que Violetta entrou na cozinha, Angie riu. Gostou de vê-lo assim, desejando mais do que nunca possuí-la.

– Eu acho... – ela roçou a mão rapidamente no pênis dele, por cima da calça de moletom que ele usava, fazendo-o gemer – que é precipitado demais, German. – Ele suspirou.

– Eu não estou aguentando, preciso subir. – Levantou-se. Angie apenas ria. – Depois conversamos. – German subiu as escadas correndo. Violetta voltou da cozinha e estranhou.

– Cadê o papai?

– Ah, ele... foi dormir. 

– Ah sim. – Violetta sentou-se ao lado dela no sofá. – Angie – suspirou –, você já esteve em dúvida sobre dois caras?

– Não, Vilu, por que?

– É que... eu amo o León, e não me vejo sem ele, mas... tem um garoto que, nós sempre nos odiamos mas, agora ele começou a me tratar bem e a ser simpático comigo. 

– E você, às vezes, fica pensando nele!? – Vilu assentiu. – Vilu, isso é normal, acontece de vez em quando. 

– Não é normal, Angie, você não pensa em outra pessoa além do papai. 

– Mas, no meu caso, é diferente. Eu e o seu pai passamos por tantas coisas que nem deu tempo de pensar em outra pessoa. Quer dizer, até deu tempo mas eu estava tão preocupada em tentar odiá-lo que acabei me concentrando apenas nisso. – Angie terminou de falar sorrindo e esperou um pouco para continuar. – Se eu estivesse no seu lugar, diria ao León que estou confusa e pediria um tempo, para poder pensar melhor e enxergar as coisas com clareza.

– Sério? – Angie assentiu.

– Talvez, se você der um tempo com o León, na melhor das hipóteses, poderá enxergar que precisa somente dele para ser feliz.

– E na pior das hipóteses?– Angie suspirou.

– Você poderá perceber que o relacionamento de vocês está saturado. – Violetta abaixou a cabeça e Angie acariciou-a. – Calma, Vilu, vai dar tudo certo. Eu tenho certeza que você só está confusa porque esse garoto, de uma para outra, passou a tratá-la bem. É a surpresa por isso estar acontecendo que a faz pensar constantemente nele mas quando isso se tornar normal para você, então, você vai perceber que não é nada demais e que ele é só mais um garoto. – Violetta a olhou e esboçou um fraco sorriso.

– Obrigada, Angie. – As duas se abraçaram. 

xxx

27 de Maio – Segunda-feira

– Sabe o que me ocorreu? – German perguntou. Ele e Angie estavam deitados no jardim observando o céu. Fizeram muito isso durante esse mês que passou.

– O que?

– Já tem um mês que você está aqui em casa.

– Sim.

– E está na hora de avançar um pouco, não acha? – Angie apoiou a cabeça no cotovelo para poder encará-lo. Estavam indo com calma, Angie pediu para irem devagar e German decidiu acatá-la, afinal, já era ótimo que ela estivesse em sua casa.

– Você diz que está na hora de transarmos? – Ele riu. Embora Angie pedisse tempo, não eram raros os momentos em que ela o provocava e depois tirava o corpo fora, aquilo a divertia mas ela tinha que ter um autocontrole inexplicável para não ceder.

– Eu não me referi à isso, Angie. – Ela franziu o cenho e ele parou de rir.

– Então a que você se referiu? – Ele também apoiou a cabeça no cotovelo e com a outra mão acariciou o rosto dela.

– Me espera aqui – levantou-se –, vou pegar uma coisa. – caminhou para dentro da casa. Angie levantou-se e ficou olhando para a porta, até que ele voltou com um sorriso no rosto.

– O que foi? – ela perguntou quando ele parou em frente a ela.

– Eu quero fazer as coisas da maneira correta desta vez – ele pegou uma das mãos dela e a beijou – Você tem razão ao dizer que devemos ir com calma, passar etapa por etapa, mas eu não aguento mais o rótulo de amigos para a nossa relação – Angie franziu o cenho e depois sorriu ao perceber onde ele queria chegar – É evidente que o que nós temos vai muito além de amizade – Angie assentiu – mas o que você diz quando perguntam o que eu sou seu?

– Eu digo que somos amigos.

– Então, eu também... mas eu não aguento mais isso, Angie – o coração dele batia mais rápido à medida que ele se aproximava do ponto realmente importante daquela conversa. Ele sentia-se, como sempre quando estava com ela, como um garoto declarando-se para a sua garota. – Eu sinto uma necessidade de que todos saibam que nós somos muito mais do que amigos. Sinto essa necessidade de mostrar ao mundo que eu sou seu, que eu quero ser seu, apenas seu, e que eu a amo mais do que tudo. – Ele sorriu – Eu quero fazê-la feliz da forma como você merece mas, para isso, eu preciso que você esteja preparada para dizer às pessoas que nós estamos juntos e que estamos felizes assim. – Ela acariciou o rosto dele.

– Eu sempre estive preparada para fazer isso, mesmo achando que as pessoas não tem nada a ver com o que nós temos. Nos amamos e é isso o que importa, meu amor. – Ela sorriu – Você já me faz feliz apenas por estar ao meu lado. – Eles deram um selinho demorado.

– Então – German falou quando afastaram-se –, eu espero que você aceite – ele retirou uma caixinha do bolso e abriu-a, haviam duas lindas alianças de compromisso. Angie entreabriu os lábios em um sorriso, de certa forma, surpreso – espero que aceite ser minha namorada. – German sorriu. – Namora comigo, meu amor? – Uma lágrima de felicidade escorreu do rosto de Angie. Eles já estavam praticamente namorando mas faltava algo, faltava a certeza de que um era do outro e de mais ninguém. Ela o abraçou e ele retribuiu.

– Eu já disse que você é o homem mais perfeito que existe?

– Hoje ainda não. – Ele falou sorrindo e os dois afastaram-se. Ela segurou o rosto dele e o beijou. Ele envolveu os braços na cintura dela.

Eu aceito namorar com você, meu amor. – Ela falou após o beijo. – Eu te amo, meu German Castillo.​ – Sussurrou.

– Eu te amo, minha Angeles Saramego.


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Notas finais do capítulo

;)



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