Inalcanzable escrita por Duda


Capítulo 38
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Eu coloquei um pequeno desabafo nas notas finais, o qual contém spoilers, portanto, quem não assistiu até o cap. 66 e não tá afim de saber o que aconteceu, nem lê.

Obrigada às meninas que sempre comentam, sério, eu fico muito feliz pelos comentários. E obrigada também pela recomendação da Camila Mendes.

Enfim, boa leitura.



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31 de Maio – Sexta-feira

– German, para onde você está me levando? – Angie estava com os olhos vendados e German a conduzia até a surpresa que ele preparara.

– Confia em mim. – Angie suspirou e eles continuaram caminhando.

Quando chegaram, German retirou a venda dos olhos de Angie. Ela arregalou os olhos e abriu um sorriso radiante. Lembrou-se da noite que passaram ali mesmo, no terraço, quando German preparou aquela noite em 2007. Desta vez, ele preparara tudo da mesma forma, intencionalmente, para fazê-la lembrar dos momentos felizes que passaram naquele ano que terminou de forma não muito feliz.

– Por que você faz tudo isso? – Angie o olhou. – Por que você me agrada tanto? – Ele passou a acariciá-la. – Depois do tanto que você sofreu por minha causa, continua fazendo de tudo para me fazer enxergar uma vida mais feliz e sempre consegue fazer isso. Só me faz perceber que eu jamais conseguiria encontrar homem mais amável e encantador do que você. – Ele sorriu.

– Um dia eu prometi a mim mesmo que, se eu tivesse o seu perdão, eu faria de tudo para não perdê-la novamente e a faria a mulher mais feliz do mundo ou, pelo menos, tentaria fazer isso. – Angie sorriu e colocou os braços em volta do pescoço dele. Ele envolveu-a pela cintura. – Você merece tudo o que eu faço por você, Angie. – Ele pausou e suspirou. – Todo homem precisa de uma mulher que dê um sentido concreto em sua vida, que o faça enxergar a vida como uma bela carta de amor, que o faça querer ser uma pessoa melhor a cada dia que passa. Você é essa mulher para mim, meu amor. – Ele deu um selinho nela. – Eu amo você, minha pequena. – Eles encostaram as testas e ficaram encarando-se, logo depois Angie capturou os lábios dele.

A sensação que tinham é de que os beijos tornavam-se cada vez melhores e, também, cada vez mais cheios de desejo. Começaram com um beijo calmo e em diversas vezes, durante o beijo, paravam e olhavam-se por alguns segundos, para depois voltarem um pouco mais desejosos. German acariciava o rosto de Angie com uma mão e a outra a envolvia pela cintura, até que ele começou a descer vagarosamente a mão que estava no rosto dela até chegar no quadril dela, o qual ele segurou com as duas mãos e pressionou-o contra o seu quadril, fazendo com que os dois estremecessem com o contato indireto de suas intimidades. Angie começou a desabotoar botão por botão, muito lentamente, da camisa de German até o fim e, quando terminou, encostou as palmas das mãos no peitoral dele, levando-as até os ombros e depois aos braços, fazendo com que a camisa escorregasse e caísse no chão. Ela percorreu toda a extensão do tronco nu dele com os dedos, até chegar no cós da calça jeans. Nesse momento ele abaixou um pouco mais as mãos, até a coxa dela, e subiu com as mãos, por baixo do vestido que ela usava, até novamente o quadril dela. Caminhou com os dedos por todo o quadril dela e, então, devagar, colocou uma das mãos por dentro da calcinha dela, ao que ela correspondeu dando uma mordida um tanto forte no lábio inferior dele. Ele parou de beijá-la, levou a outra mão à cintura dela e olhou-a. Ele massageou devagar e suavemente a parte íntima dela, ela fechou os olhos e inclinou a cabeça, completamente dominada pelo prazer. Ele continuou massageando e foi depositando beijos e mordidas entre o pescoço e o ombro dela. Percebendo que ela já estava bem molhada, ele retirou a mão da parte íntima dela e, sem desencostar a boca do pescoço dela, abriu o zíper do vestido, fazendo-o escorregar pelo corpo de Angie. Então, ele afastou-se alguns centímetros e olhou cheio de desejo para o corpo seminu de Angie e ela, por sua vez, o puxou para perto novamente pelo cós da calça. Mordeu o lóbulo da orelha dele enquanto abria lentamente o zíper da calça, depois deu uma rápida mordida no lábio dele. Abaixou um pouco a calça e a cueca dele de modo que ela sentisse o membro dele roçando entre suas coxas. Ambos arfavam de prazer. Com uma das mãos ela segurou o membro rijo dele, o que o fez gemer baixinho, e iniciou um movimento lento, beijou-o e passou a acelerar gradativamente o movimento. Quando ele percebeu que já estava completamente tomado pelo tesão, colocou as mãos no quadril de Angie, ergueu-a e levou-a até a cama improvisada. Deitou-a delicadamente na cama, retirou sua cueca com destreza e colocou, também com muita destreza, a camisinha. Retirou a calcinha de Angie e deitou-se por cima dela. Beijou-a suavemente enquanto dava início ao processo de prazer sublime que eles tanto buscaram e necessitaram durante todos os anos em que estiveram longe um do outro e que só um era capaz de fornecer ao outro. 

xxx

Depois de fazerem amor, Angie deitou a cabeça no peito de German e ficou escutando as batidas do coração dele. Fechou os olhos e abriu um sorriso, como se estivesse sentindo o prazer de escutar uma bela melodia. German, por sua vez, ficou afagando os cabelos de Angie enquanto olhava para o céu, pensando que as coisas não poderiam estar melhores e que, finalmente, eles estavam bem.

– Ah, que saudade que eu estava disso, minha linda. – German falou e Angie sorriu.

– Disso o que? – German sorriu.

– De estarmos juntos desta forma e, principalmente, – ele abaixou o tom de voz e continuou – de ver os seus olhinhos se revirarem de prazer, de sentir as suas unhas praticamente furando as minhas costas – os dois riram – e de sentir o seu corpo contorcer inteiro quando você chega ao seu ápice... – Angie ficou vermelha mas não deixava de sorrir – não tem prazer maior para mim do que ver e sentir isso.

É o efeito que você tem em mim, eu vou fazer o que? – Os dois sorriam. Ficaram em silêncio e sérios.

– German – Angie cortou o silêncio –, você pediu autorização ao Ramalho para podermos ficar aqui?

– Puts – ele levou uma das mãos à testa –, esqueci, amor. – Angie ergueu um pouco a cabeça, olhou-o com os olhos arregalados e ele riu – É brincadeira, eu pedi a ele. – Angie deitou novamente a cabeça no peito de German.

– Mais alguém sabe sobre isso aqui?

– Só o Ramalho, o Pablo, a Jackie e a Violetta.

– Ah sim.

– Mas sobre o fato de estarmos juntos, a escola inteira já sabe. – German falou rindo e Angie sorriu.

– Eu sei, os alunos andam comentando que o Sr. Castillo está sendo legal demais para ser verdade. – Angie ergueu um pouco a cabeça e repousou o queixo no peito de German, de modo que pudesse encará-lo. – Você esteve realmente tão chato e mal humorado durante todos estes anos? Porque é sério, amor, os alunos fazem a sua caveira. – Ele sorriu, acariciou o rosto dela e aos poucos o sorriso foi sumindo.

– Eu perdi o meu principal motivo para sorrir, Angie. – Ele murmurou. – O primeiro ano após a sua partida serviu para destruir qualquer expectativa feliz que eu pudesse ter sobre a minha vida, porque eu sabia que todas as minhas expectativas estavam ligadas a você. – Ele pausou e suspirou. – Você pode entender como é sentir que perdeu o sentido da sua vida? Eu sei que tem um pouco de exagero quando falo desse jeito mas... ora, eu sou velho, minha filha está crescida e correndo atrás do futuro dela e... que felicidade eu teria sabendo que fiz a mulher que eu amo sofrer? Que sentido as coisas teriam se eu estivesse sofrendo por não poder fazer a pessoa que eu amo feliz? – Angie deu um selinho demorado nele e depois repousou o queixo de novo no peito dele. – E então foi por isso que eu voltei a ser o carrasco de sempre. Na verdade, se for pensar bem, nem vontade para pegar no pé dos alunos eu tinha, não sei porque eles reclamavam tanto. – Ele falou sorrindo e Angie acariciou o rosto dele.

– Eles reclamavam porque você não deu a oportunidade para eles enxergarem o seu coração, para eles verem a pessoa maravilhosa que você é. – Angie esboçou um fraco sorriso. – Hoje eu percebo que eu deveria ter confiado no julgamento que eu sempre tive a seu respeito, de que você é um homem bom que jamais me faria sofrer, e nunca deveria ter acreditado nas palavras escritas naquela carta. – Angie suspirou e German voltou a acariciar o rosto dela. – Mas agora o sofrimento acabou, meu amor. – Angie murmurou. – Eu prometo que não o farei sofrer novamente, você é a última pessoa do mundo que merece sofrer. – Ela pausou – E sabe o que é o melhor? – Angie sorriu. – O melhor de tudo é saber que você não é bom somente para mim. – German franziu o cenho.

– Como assim?

– Pablo. – Ele ficou com o semblante normal e logo depois sorriu sem mostrar os dentes. – No fim de semana que eu voltei para cá ele me contou tudo o que você fez por ele e... eu senti um orgulho tão grande de você. Eu quis correr para os seus braços e não largá-lo mais mas... tudo o que aconteceu ainda me machucava muito.

– Eu sei. – German sussurrou e suspirou. – Pablo sempre foi um cara legal e um bom aluno, eu não o deixaria se afundar sabendo que ele poderia ter um futuro muito bom. – Angie sorriu.

– Ele tem uma gratidão enorme por você. Chegava a irritar o quanto ele era insistente à seu respeito, defendeu-o até o fim. Acho que não tem pessoa que ficou mais feliz por nós do que ele. – German sorriu.

– Tem sim, a Olga. Ela vivia dizendo coisas para tentar me animar, dizia que você ia voltar e que nós seríamos felizes e essas coisas. Ela sempre torceu por nós. – Ambos sorriam e acariciavam o rosto um do outro. Ficaram um bom tempo em silêncio, até que ficaram sérios. – Promete que nunca mais vai partir? – German falou com um tom de voz baixo. – Promete que, juntos, não vamos deixar mais nada atrapalhar o nosso amor? – Angie suspirou.

– Cinco anos foi tempo o bastante para estar longe de você. Os cinco anos mais torturantes da minha vida mas os quais me fizeram enxergar qual é o meu lugar e onde está a minha felicidade. – Angie sorriu. – Para ser mais precisa, me fizeram enxergar com quem está a minha felicidade. Eu sempre prezei a independência mas a verdade é que eu sou dependente do seu amor, pois é ele que alimenta minha alma e mantém meu corpo aquecido. – Ela suspirou. – German, eu te amo e eu prometo que, juntos, nós passaremos por qualquer coisa e ficaremos bem. – Ele sorriu e deixou uma lágrima escorrer, a qual limpou rapidamente.

– Você fez de mim uma bicha chorona, Angeles. – Os dois riram.

– De bicha você não tem nada. – Ela fez uma carinha de safada e mordeu o lábio inferior. Ele girou o corpo, ficando por cima dela, e começou a enchê-la de beijinhos.

– Te amo, te amo, te amo,... – Começou a repetir entre os beijos enquanto ela ria feliz. Então parou, olhou-a e ficou sério. – Sabe o que eu enxergo quando olho para você?

– O que?

– Um anjo. – Angie sorriu. – Um anjo que veio para me salvar de uma vida triste e solitária. – Ele pausou. – E você conseguiu, você me salvou duas vezes. – Deu um selinho nela, sorriu e sussurrou: – Obrigado por tudo, meu anjo. 


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Notas finais do capítulo

Estou chateadíssima com o rumo de V2, de verdade. Se esse foi realmente o fim da Angie, então, eu queria ter a oportunidade de dizer ao Asla que ele cagou na história. Sério, Germangie ficou completamente mal resolvido, cara. Digam-me, que bosta de roteirista deixa a história de um casal (muito adorado pelos fãs, inclusive) mal resolvida sendo que ele tinha tempo de fazer um negócio decente? E outra, que bosta de roteirista tira da série uma personagem quase principal, a qual deu, mais ou menos, um sentido à vida da protagonista? Digam o que seria da Violetta se a Angie não tivesse aparecido? Sério, agora eu fiquei realmente putíssima porque cagaram legal na história sendo que o roteiro poderia ter sido muito melhor escrito. É o que eu acho. Fica aí o desabafo. E ah, se a Angie voltar para a história, me avisem, aí eu volto a assistir V2.



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