Junior: -Sim nós precisamos conversar. Você está em casa?

Carol: -Sim, mas onde você está? Onde passou a noite?- ela disse ainda com a voz de choro e toda preocupada.

Junior: -Isso não importa agora, estou indo para ai agora. Tchau.

Carol: -Tchau.

Ligação off~

Junior: -Gabi, Valentina muito obrigado por tudo, mas agora eu tenho que ir. Preciso conversar com a Carol.

Gabi: -Você não nos contou o que estava acontecendo, mas deixa isso para lá e vai dar tudo certo maninho, se cuida.

Junior: -Pode deixar.- dei um beijo na testa da Gabi e um abraço na Valentina.

Peguei as chaves do meu carro e a roupa que estava usando ontem, então parti para casa. Fui com a maior pressa que deu, pois o transito não estava colaborando muito. Precisava ver a Carol e lhe pedir perdão por não acreditar nela, por a ter deixado lá sozinha e desprotegida sem nenhuma explicação.

Demorei mais ou menos 1 hora para chegar em casa, parei o carro na garagem e não exitei em entrar. Abri a porta e encontrei a Carol deitada no sofá, decidi a chamar.

Junior: -Carol.- logo que escutou minha voz ela se levantou, com os olhos vermelhos de tanto chorar e correu em minha direção me abraçando.

Logo ela se soltou do abraço e começou a falar, ainda chorando.

Carol: -Por favor Junior, me escuta. Você tem que me perdoar, mas a culpa não foi minha, foi ele...- ela estava falando mas a interrompi colocando meu dedo em seus lábios, me aproximei dela e a beijei.

Junior: -Não precisa falar mais nada, eu já sei de tudo.- eu disse a acolhendo em meus braços e beijando o topo de sua cabeça.

Carol: -Mas como?

Junior: -Por favor, vamos apenas esquecer isso. Está bem?

Carol: -Claro meu amor.- ela disse dando aquele lindo sorriso que eu sinceramente amo.

Junior: -Já estava com saudades desse lindo sorriso.

Carol: -E eu estava com saudades de você.

Junior: -Eu também.- disse lhe dando outro beijo demorado. -Você já tomou café?

Carol: -Não consegui, estava muito preocupada com você que até me esqueci da "fome".

Junior: -Minha linda você tem que comer, para você e os nossos bebês ficarem saudáveis.

Carol: -Eu sei Junior, me desculpa.

Junior: -Claro, mas vamos agora para a cozinha mocinha e vou preparar um café bem reforçado para nós dois.

Carol: -Espera Junior, o que aconteceu com suas mãos.- ela disse pegando elas que estavam enfaixadas.

Junior: -É parte da história que quero que nós esqueçamos.- ela me olhou com uma cara curiosa e preocupada.

Carol: -Mais tarde vou querer saber e sem desculpas.

Junior: -Tudo bem. Agora vamos.- disse a abraçando e fomos para a cozinha.

Terminamos todo o café e fomos para o nosso quarto deitar e descansar. Estávamos deitados e abraçados, quando tomei coragem de fazer algo que estava esperando um momento mais oportuno, mas a ansiedade e depois do que aconteceu ontem, não poderia esperar mais.

Junior: -Carol, fica aqui na cama que vou pegar algo no carro que esqueci. Não vou demorar, prometo.

Carol: -O que é Junior?

Junior: -Surpresa.

Carol: -Ah, você com essas suas surpresas. Mas tudo bem, vai lá e não demora.

Junior: -Pode deixar minha linda.- beijo.

Então corri para o carro e peguei meu paletó, no bolso dele se encontrava o que eu queria. Me aproximei da cama onde ela estava deitada e me abaixei.

Junior: -Carol, queria um melhor momento, lugar, hora.. enfim, algo mais perfeito, mas não aguento estar aqui com você, com esse medo imenso de te perder e não poder te chamar de minha, minha esposa. Então Carol, você aceita se casar comigo?- disse abrindo a caixinha com um par de alianças.

Ela se levantou, fazendo com que eu me levantasse também. Surpresa pelo meu pedido e lágrimas começaram a escorrer por nossas faces, logo ela disse.

Carol: -Os melhores momentos para mim, são estar com você e você nunca jamais irá me perder. É claro que eu aceito Junior. Eu te amo.- ela disse pulando em meus braços.

Junior: -Eu também te amo muito.- disse lhe dando um beijo super apaixonado, após coloquei a aliança em seu dedo e o beijei, ela então fez o mesmo. -Quero você para sempre em minha vida, ninguém e nem nada irá nos separar.

Carol: -Ninguém.

Então a beijei novamente, um beijo mais intenso que foi ficando mais quente, a deitei na cama e aconteceu novamente.

Ela adormeceu, estava muito cansada, eu só fiquei a observando pelo resto da manhã. Decidi levantar para fazer o almoço.

Estava concentrado fazendo o almoço, quando ouço a campainha tocar, fui até lá e atendi, não acredito que era...

~Continua..