Incomplete (JuRol) escrita por Kaah DS


Capítulo 58
Capítulo 58


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não postar ontem, mas ai está.
Espero que gostem.
Comentem por favor.
Beijos :*



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Era o meu pai que ao me ver ficou feliz, mas pouco me importei.

José Ricardo: -Junior, o que faz aqui a uma hora dessas?

Junior: -Não me faça perguntas por favor, só quero passar a noite aqui.- disse segurando ao máximo a dor que estava a crescer cada vez mais dentro de mim.

José Ricardo: -Entra Junior, mas o que foi que aconteceu?

Junior: -Não quero conversar, muito menos com o senhor.- disse passando por ele, subindo as escadas em direção ao meu antigo quarto.

Entrei lá, me deitei em minha antiga cama e fiquei lembrando de tudo aquilo que eu havia visto mais cedo, então adormeci vencido pelo cansaço.

Acordei com o toque do meu celular e ao verificar a tela se tratava de uma mensagem da Carol. Apenas ignorei o celular e o desliguei. Procurei pelo armário se encontrava alguma roupa minha, graças tinha e então me troquei, decidi descer para a cozinha e pedir um dia de folga ao Dr. José Ricardo.

Cheguei na sala e apenas me deparei com a Valentina que estava preparando a mesa do café, que ao me ver ficou surpresa.

Valentina: -Oi Junior.- disse me abraçando. -Não sabia que viria para o café, está tudo bem?

Junior: -Oi Valentina, eu passei a noite aqui e não está nada bem, mas não quero falar sobre isso hoje. Onde está o Dr. José Ricardo?

Valentina: -Ah, o seu pai levantou cedo e foi para o escritório. Quer que eu o chame?

Junior: -Não há necessidade Valentina, eu mesmo vou lá falar com ele. Obrigado.- disse me retirando dali.

Fui até o escritório do meu pai, a porta estava encostada mas quando eu ia a abrir ouvi que ele estava no telefone com alguém, então decidi esperar um pouco e sem querer acabei escutando um pouco da conversa.

José Ricardo: -Então Armando deu tudo certo, era tarde da noite quando ele apareceu aqui em casa e estava com um semblante horrível, acho que depois do que você fez ontem ele e a Carolina não vão mais ficar junto, espero você no meu escritório para pagar o resto pelo serviço, então até...- após ouvir aquelas palavras fiquei em choque, meu próprio pai armou tudo isso, não posso acreditar. Entrei na sala furioso.

Junior: -Então foi o senhor, eu deveria ter imaginado.

José Ricardo: -Junior, pensei que estivesse dormindo.

Junior: -Como você pode, novamente depois de tudo o que eu te disse, eu estava realmente disposto a lhe perdoar. Mas não agora descubro isso e vejo que o senhor é pior do que eu pensava. Você é meu pai, deveria me apoiar por minhas escolhas e ver que eu estou feliz ao lado dela. Mas não, seu preconceito e preocupação do que os outros vão pensar é maior que o amor pelo seu filho.- disse já gritando e nem notando as lágrimas que insistiam em invadir minha face.

José Ricardo: -Mas você não entende Junior, só fiz isso para lhe proteger daquela garota, ela não te ama só quer o seu dinheiro. Você não vê isso?

Junior: -O senhor é que não vê, não sabe o que é amor pois nunca amou, nem a minha mãe, que após a morte dela pouco se importou comigo e com a Gabi. Dinheiro pouco nos importa, pois eu já tenho a felicidade e a mulher da minha vida. Se você quiser pode ficar com todo esse dinheiro para você, já que é mais importante que sua própria família. Olha o que faço com suas coisas valiosas.- peguei um de seus vasos de valor e joguei no chão, que se transformou em milhões de pedaços.

José Ricardo: -Junior olha o que você está fazendo, está fora de controle.

Junior: -Olha como o senhor mais se importa com esses objetos do que com os seus filhos.- disse quebrando um quadro.

José Ricardo: -Junior pare agora.

Já estava pronto para quebrar mais um de seus preciosos objetos quando escuto a Gabi gritar.

Gabi: -Junior para por favor!- ela disse horrorizada e com lágrimas nos olhos.

Soltei o que estava em minhas mãos e cai de joelhos no chão, nem me importando de estar em cima dos cacos, senti a Gabi me envolver em seus braços e pronunciando algumas palavras.

Gabi: -Calma maninho. Vai ficar tudo bem, vamos sair daqui.- ela disse me ajudando a levantar juntamente com a Valentina e me levaram para o quarto.

Após passar toda aquela tensão do momento pude sentir que minhas mãos se encontravam cortadas pelos objetos que eu havia quebrado, mas aquela dor era minúscula em comparação ao que eu estava sentindo pelo meu pai.. e pela Carol. Pensar que não acreditei nela, que a deixei sozinha e preocupada, precisava falar com ela. Mas fui impedido de pegar meu celular pela Gabi e a Valentina, que vinham com uma caixa de primeiros socorros em mãos. Elas fizeram o curativo e finalmente pude ligar para a Carol, que não demorou muito a atender.

Ligação On~

Carol: -Junior, finalmente você me ligou. Eu estava morrendo de preocupação a gente precisa conversar..- pude ouvir no tom de sua voz que ela estava chorando, não a deixei terminar e disse.

Junior: -...

~Continua...


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