Incomplete (JuRol) escrita por Kaah DS


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Ai vai o capítulo 12, espero que gostem.. Comentem ;** Beijos
Amanhã se der a tarde eu posto o 13, se não só a noite. Pois final de semana para mim é mais corrido do que dia de semana.



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Até que nos beijamos, foi um beijinho rápido, mas senti que foi com muito amor e carinho. Ficamos nos olhando sorrindo, mas envergonhados. Quando ouvimos alguém falar e nos viramos para trás, era o Dr. José Ricardo.

José Ricardo: -Junior, o que significa isso?- Ele disse com muita raiva.

Junior: -Isso o que pai?

José Ricardo: -Você junto com essa...- ele deu uma pausa pois não sabia encontrar as palavras certas. -menininha ai do orfanato.

Junior: -O que tem? Ela é minha amiga, o que é que tem de mau?

José Ricardo: -Amiga? Depois dessa cena que eu vi aqui, você diz amiga?

Junior: -Nós nos gostamos, o senhor vai fazer algo para impedir isso? Acho que não, pois o senhor não pode decidir por quem me apaixono.

José Ricardo: -Não posso?- Ele disse e veio em nossa direção, pegou o Junior pelo braço e o levou para dentro do orfanato. Eu fiquei chorando muito no jardim.

POV Junior

Meu pai foi me puxando até a frente do orfanato e chamou a Gabi para que fossemos com ele para casa. Quando chegamos em casa ele começou a brigar comigo, mas eu não entendi o mal que tinha nisso.

José Ricardo: -Junior, por que você foi fazer isso?

Junior: -Isso o que? O que é que tem de mau eu gostar dela?

José Ricardo: -Ela é uma órfã e não é do mesmo nível social que nós. E não vou permitir que você continue a vê-la!- Ele disse muito furioso e com essas palavras dele encheram meu peito de dor e meus olhos de lágrimas.

Junior: -O que o senhor vai fazer? Vai me trancar no quarto para que nunca mais saia de casa?

José Ricardo: -Não, mas amanhã nós conversaremos melhor. E já vou começar a resolver uns negócios ai e veremos se você voltará a ver aquela garotinha insignificante.

Junior: -O senhor não pode falar assim dela, não a conhece!- Eu gritei e subi para o meu quarto trancando a porta. 

Então depois de um tempo de chorar e pensar muito no que ele iria fazer, peguei no sono e fui acordado com os raios solares invadindo o meu quarto pela janela onde eu havia esquecido de fechar a cortina. Não tinha vontade de sair do quarto e ter que olhar para a cara de meu pai, depois das coisas horríveis que ele fez e disse. Foi quando a nossa empregada bateu na porta e me avisou que meu pai havia pedido para que eu descesse, pois ele teria algo muito importante para me dizer.

Então desci as escadas e fui em direção ao escritório dele. Entrei e nem o olhei na cara, me sentei e fiquei de cabeça baixa.

José Ricardo: -Como eu havia dito, hoje teria uns assuntos para resolver e já estão todos resolvidos. Após o ano novo, você irá embarcar em um avião para fazer o ensino médio e fazer faculdade que desejar em Londres.- Quando ele disse isso, me enchi de desespero, dor, tristeza, tudo que havia de mais ruim invadiu meu coração. Meu próprio pai, me afastando de tudo que amo. Dele, que apesar de tudo é meu pai, da minha irmãzinha e da Carol. Só de pensar no nome dela lágrimas invadiram os meus olhos e logo eu disse:

Junior: -O senhor não pode fazer isso, vai me afastar de tudo e de todos. Meus amigos, família e dela.. da Carol. EU A AMO!- Eu gritei isso e subi enraivecido para o quarto e me trancando no mesmo. Permaneci o dia todo trancado em meu quarto.

POV Carol

Acordei super triste, não tinha animo para nada. Fiquei pensando o que será que vai acontecer com o Junior. O pai dele parecia realmente chateado.

Desci para a cozinha, mas não conseguia comer nada, estava triste de mais. Não parava de pensar no Junior e no quanto eu o AMAVA.

Fui para o jardim com um livro em mãos, precisava me distrair. Comecei a ler, mas confesso que não estava nem um pouco ligada ao livro. Então peguei a correntinha que havia comprado para mim e para ele, fiquei olhando e lembrando dele. Lágrimas invadiram os meus olhos e de muita dor encheu meu coração.

POV Junior

Meu pai me proibiu de sair de casa e pediu para que todos não me deixassem sair. Então fiquei pensando, como vou ver a Carol pela última vez,ou até como vou avisar para ela o que vai acontecer. Fiquei pensando muito até que tive uma ideia, peguei uma folha, caneta e comecei a escrever uma carta. Após terminar, fiz tipo um envelope e fui ao quarto da Gabi.

Junior: -Gabi? Posso entrar?

Gabi: -Claro que pode irmãozinho.- Ela disse e me deu um abraço. Lágrimas invadiram os meus olhos novamente, só de pensar que ficarei muito tempo sem ter minha irmãzinha comigo.

Junior: -Você poderia fazer um favor para mim Gabi?

Gabi: -Sim Junior!

Junior: -Qualquer dia desses quando for ao orfanato, poderia entregar este envelope para a Carol?

Gabi: -Claro Junior. Mas o que é que tem dentro dele?

Junior: -Não é nada Gabi. Mas me promete, que você não vai falar desta carta para ninguém e nem vai ler ela? Você me promete?

Gabi: -Sim irmãozinho, eu prometo.- Ela disse e me deu um abraço. Então pegou o envelope e colocou dentro de uma de suas bolsas que sempre levava para o orfanato com bonecas.

~Continua...


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