Anything Can Happen – 2ª Temporada escrita por monirubi2009


Capítulo 38
Capítulo 38 – Alice


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que faz muito tempo que não posto. Mas tive uns probleminhas e não deu pra mim escrever.



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Uma moça desembarca no Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Ela pega suas coisas e se dirigi porta a fora a procura de um táxi. Tudo que ela queria naquele momento era ir para a casa do seu irmão descansar. Assim que avista um táxi o motorista desce do carro ao seu encontro.

 

— Precisa de uma carona? – pergunta o homem gentilmente.

— Eu preciso sim. – fala a moça encarando o homem.

— Posso? – fala apontando para as malas dela.

— Claro. Obrigada. – diz a moça entrando no carro e sentando-se no banco de trás.

— Pois bem. Aonde a senhorita gostaria de ir? – pergunta o homem.

— Nesse endereço. – fala a moça entregando um pedaço de papel ao homem.

 

O homem encara o papel e depois a moça. Faz uma cara nada agradável. Mas mesmo assim ele liga o carro logo deixando o aeroporto para trás. A moça encara as ruas e as paisagens ficando encantada. De tão cansada a jovem moça cochila.

 

— Moça, chegamos ao seu destino. – fala o motorista.

— Hum. Onde estou? – fala a moça sonolenta.

— Já chegamos. – diz o motorista apontando pela janela.

— Sério? Porque estamos na frente do portão? – pergunta a moça estranhando.

— Muito sério. Eu não posso entrar. Só posso parar aqui no portão. – explica o homem.

 

A moça entende e dá um sorriso descendo do carro. O motorista desce do carro e pega a mala. A moça paga a corrida. Ela decide tocar o interfone.

 

— Pois não? Quem é? – pergunta uma voz de homem pelo interfone.

— Sou eu Bruno. Já cheguei. – diz a moça.

— Ah que bom. Já era tempo. Seu irmão, sua cunhada e seus sobrinhos já estão me dando nos nervos de tanto ficarem perguntando quando você ia chegar. – fala Bruno pelo interfone – Pode entrar Alice.

 

O portão então se abre e Alice passa com duas malas e uma bolsa. Não era uma casa e sim uma mansão. Alice encara tudo com olhos arregalados.

 

— E aí? O que achou? – pergunta um homem abraçando Alice.

— Estou maravilhada. Felipe, como foi que vocês conseguiram um lugar assim? – diz Alice curiosa e confusa ao mesmo tempo.

— Meu pai que deixou para mim por eu ser seu único filho vivo e foi depois que ele faleceu. - disse Felipe suspirando pesadamente.

— Nossa. Sei que dói falar sobre isso. Desculpa. – diz Alice encarando o chão sem olhar Felipe.

— Doer dói, mas aconteceu não tem como reverter. E então o que te levou a acertar o meu convite para vir morar conosco? – pergunta Felipe encarando Alice.

 

Alice pensa no quer falar, mas sabia que seu meio irmão não aceitaria algo que não fosse verdade.

 

— Eu não quis ficar sozinha depois que a mamãe morreu. Daí quando você me convidou para vir morar com vocês eu aceitei na hora. – fala Alice.

— Que bom que veio. Só que não foi só isso não é mesmo? Tem mais não é mesmo? – fala Felipe cruzando os braços e suspirando.

— Como você faz isso? Sempre acha que tem mais em tudo que todos falam. – diz Alice.

— Fazendo. Você não desiste de procurar ele não é mesmo? Ainda sonha em vê-lo? – fala Felipe encarando a irmã nos olhos.

 

Alice suspira derrotada. Sabia que não adiantaria mentir.

 

— Até penso em desistir depois de tanto tempo, mas a minha curiosidade fala mais alto. Claro que sim. Mesmo você e o seu pai não se dando bem você o tinha sempre por perto já eu não sei nada sobre o meu pai nem mesmo o nome. Só descobri que ele é daqui de Nova Iorque. – fala Alice suspirando pesadamente.

 

Felipe encara Alice. Ele sabia que era um direito da irmã saber quem era o pai e algumas coisas sobre ele.

 

— Então eu vou te ajudar a procura-lo. Mas se tivermos algum problema que seja iremos desistir e voltar a nossas vidas. – fala Felipe determinado.

— Não precisa me ajudar. Você tem a Daniella, o Felipinho, o Daniel e os gêmeos para cuidar. Não precisa se arriscar. – fala Alice desesperada.

— Calma Alice. Não precisa se preocupado. Eu quero te ajudar porque não aguento te ver triste por causa de seu pai. E outra você vai precisar da minha ajuda querendo ou não. – diz Felipe sorrindo.

— Está bem. – fala Alice suspirando derrotada.

— Agora vamos entrar. – fala Felipe guiando Alice para a porta de entrada.

 

Assim que Alice entra é abraçada por todos incluindo o mordomo, Bruno.

 

— Porque demoraram para entrar? – pergunta um garoto encarando Alice.

— Eu estava conversando com o seu pai, Felipinho. Não precisa fazer essa cara porque já estou aqui. – fala Alice passando nos cabelos do menino.

— O que vocês conversaram que não pudemos participar? – pergunta Felipinho apontando para os irmãos.

— Felipe Júnior já chega. Era conversa de adulto. – fala Felipe para o filho.

— Em vez de fazerem pergunta assim porque não mostram a casa para a Alice? – pergunta uma mulher olhando para as crianças.

— Podemos? – pergunta as crianças em coro.

— Claro. E Felipinho aproveita para ensinar a sua tia a não se perder. – diz a mulher novamente.

— Será uma honra crianças. Obrigada Ágatha. – diz Alice sorrindo para a mulher.

— Vamos tia. Temos muito que te mostrar. – diz Daniel, o segundo filho do casal.

 

Após um bom tanto Alice descobriu que a mansão possuía 5 banheiros comuns, 8 quartos com suíte, um gigantesco quintal onde havia vários animais desde cachorros, gatos até cavalos, ovelhas, vacas. Tudo era muito lindo e gigante, principalmente para Alice que só conhecera a casinha em que ela e a mãe moravam e a antiga casa do irmão e da cunhada que era bem menor que aquela mansão.

Ela aprendera onde ficava cada quarto naquela casa e a quem pertencia, e aprendera aonde era o seu próprio quarto.


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Notas finais do capítulo

Aí está. Essa Alice era pra ter aparecido antes mas eu não achava lugar pra por ela. Agora achei um lugarzinho e sim ela vai ser importante à partir de agora.