Crônicas Do Olimpo - A Maldição Do Titã escrita por Laís Bohrer


Capítulo 19
Adversários




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/400806/chapter/19

Eu não aguentei... Eu gritei assim que Ladon voou para cima de Zoë, eu apenas fechei os olhos e ouvi o grito da caçadora, e depois alguém prendendo a respiração, deveria ser Thalia.

No instante seguinte, eu abri os olhos e Percy já não estava mais do meu lado. Ele estava na frente de Zoë com sua lança. Lutando contra os dentes do dragão, até mesmo Zoë parecia sem fala. No momento seguinte, Percy gritou:

- Plano B... CORRAM!

Nem precisava dizer... Eu e Thalia já disparamos em direção ao outro lado do jardim. Zoë foi empurrada pelo longo e escamoso rabo do dragão, isso pareceu despertar algo nela. Mas eu sabia que ela não atacaria um velho amigo, mesmo se fosse um mostro... Essa frase se identifica um pouco comigo, mesmo em batalha eu não sei se conseguiria machucar Silena mesmo ela sendo uma traidora. Então um pensamento veio a minha mente. Se Luke estava aqui, Sielna também estava.

Não pude pensar muito nisso pois meu irmãozinho estava com problemas, eu corri até Zoë para ajuda-la, Thalia atacou Ladon com sua lança canalizadora de raios.

- O que ele esta fazendo? - perguntou ela enquanto eu a ajudava a levantar.

- Relaxa, ele faz isso sempre. - suspirei puxando ela para o outro lado.

Ouvi um gemido de Thalia, ela havia sido jogada contra a árvore e uma das maçãs da imortalidade caiu em sua cabeça. Percy foi jogado contra o gramado também.

- Não! - gritou Zoë livrando-se de mim e correndo na direção de Ladon, o mesmo mostrou os dentes afiados como navalha para ela.

- Zoë! - gritou Thalia. - Ele matar você! Saia dai!

Mas Zoë não queria dar ouvidos, ela não parecia ver nada e nem ninguém, nos víamos a morte próxima dela. E ela via apenas um dragão que fora seu amigo, ela ergueu a mão lentamente na direção do dragão.

– É o único jeito – ela disse. – Mesmo nós três juntos não conseguiremos lutar com ele.

Ladon abriu suas bocas. O som de cem cabeças sibilando de uma vez mandou um calafrio pelas minhas costas, e isso foi antes de seu hálito me atingir. O cheiro era como ácido. Fez meus olhos queimarem e minha pele arrepiar... Entendi o que Zoë quis dizer sobre se tivéssemos hálito de dragões, iriamos mastigar eucalipto... 

Zoë deu um passo.

Decidi confiar em seu julgamento. Thalia foi pela esquerda. Fui pela direita. Zöe caminhou direto para o monstro.

As três moças cintilantes reapareceram, eu as vi debaixo da árvore das maçãs douradas, a mais velha delas disse.

- És louca...

– Sou eu, meu dragãozinho – Zoë disse. – Zoë voltou.

Ladon deslocou-se pra frente, então para trás. Algumas bocas se fecharam. Algumas continuaram sibilando. Confusão de dragão. Enquanto isso, as Hespérides cintilaram mais uam vez e se transformaram em sombras, sumindo de novo.

– Eu costumava alimentar a ti na mão – Zöe continuou, falando numa voz tranquila enquanto dava passos em direção à árvore dourada. – Ainda gostas de carne de cordeiro?

Os olhos do dragão brilharam.

- O que...

Thalia e eu estávamos quase na metade do caminho em volta do jardim. À frente, eu podia ver uma única trilha pedregosa dirigindo-se acima até o cume negro da montanha. A tempestade rodopiava sobre ele, girando no topo como se fosse o eixo do mundo inteiro.

Tínhamos quase atravessado o campo quando algo saiu errado. Senti o humor do dragão mudar. Talvez Zöe tivesse chegado perto demais. Talvez o dragão tivesse percebido que estava faminto. Qualquer que fosse a razão, ele investiu em Zöe mais uma vez.

- PERCY! - eu gritei.

- JÁ SEI! - ele gritou de volta e sacou Corta-ondas, foi na direção do dragão, mas anos de treinamento de Zoë salvaram a vida da mesma. 

Ela se esquivou de uma série de presas cortantes e saltou sob outra, serpenteando através das cabeças do dragão enquanto corria em nossa direção, engasgando com o hálito horrível do monstro.

Percy ainda estava na direção do dragão.

- Não! - exclamou ela. - Correi!

O dragão a acertou do lado, e Zöe gritou. Thalia revelou Aegis, e o dragão sibilou. No momento de indecisão dele, Zöe correu em nossa direção, subindo a montanha, e nós seguimos.

É... Ninguém gosta de Medusa...

O dragão não tentou nos perseguir. Ele sibilou e pisoteou o solo, mas acho que ele era bem treinado para proteger aquela árvore. Ele não seria fisgado nem pela suculenta perspectiva de comer alguns heróis. O que era uma vantagem para nós.

Corremos montanha acima enquanto as Hespérides retomavam sua canção nas sombras atrás de nós. A música não soava tão bonita para mim agora – parecia mais a trilha sonora para um funeral.

Quando chegamos finalmente ao topo da montanha do desespero vimos ruínas, blocos de granito e mármore pretos, grandes como casas. Colunas quebradas. Estátuas de bronze que aparentavam terem sido derretidas pela metade. De algum modo eu soube que antigamente aquilo deveria ser algo magnifico de se ver, mas ali e agora eu via apenas rastros de guerras e mortes deixadas nos últimos anos.

– As ruínas do Monte Ótris – Thalia sussurrou com receio.

- Isso é estranho... - murmurou Zoë. - Isso não deveria estar aqui?

- O que é o Monte ótris? - perguntou Percy.  - E como assim "não deveria estar aqui"?

– Sim – Zöe disse. – Não estava aqui antes. Isso é ruim.

– A fortaleza dos Titãs nas montanhas – Zöe disse. – Na primeira guerra, Olimpo e Ótris eram as duas capitais rivais do mundo. Ótris era...

Ela estremeceu e segurou o lado do corpo.

- Você esta bem? - perguntou Percy.

- Claro que não esta. - falei. - Esta ferida... Deixe-me ver...

- Não! - exclamou ela. - Estou bem. Estava dizendo... na primeira Guerra, Ótris foi feita em pedaços.

- Então... Como poderia estar aqui? - perguntei.

Thalia olhou em volta cuidadosamente enquanto buscávamos nosso caminho através dos escombros, passando por blocos de mármore e arcadas quebradas.

– Ela se move do mesmo jeito que o Olimpo. Sempre existe nos limites da civilização. Mas o fato dela estar aqui, nesta montanha, não é bom.

- É aqui a montanha de meu pai, Atlas. - disse Zoë com receio como se o nome "Atlas" fosse um palavrão.  – Onde ele costumava sustentar o céu.

Sua voz estava rasgada por desespero.

Não pude deixar de pensar que eu estava tão próxima de salvar Jake agora, quer dizer... Hoje era minha única chance de salva-lo, eu não poderia simplesmente deixar essa passar, lembro-me de quando Jake disse algo sobre "Iriamos salva-lo vivo ou morto", eu realmente... Preferia a primeira opção.

Tínhamos chegado ao pico. Alguns metros à nossa frente, nuvens cinzas rodopiavam num denso vórtice, formando um funil de nuvens que quase tocava o topo da montanha, mas ao invés disso descansava nos ombros de uma garota de doze anos com cabelos castanho avermelhados e um vestido prateado retalhado: Ártemis, suas pernas presas à rocha por correntes de bronze celestial. Foi isto que vi em meu sonho. Para uma deusa tão grandiosa ela parecia tão... Sem forças.

- Minha senhora! - Zoë exclamou correndo para Ártemis.

- Zoë! - gritei. - Espere! É uma armadilha!

Eu não sei como eu sabia disso, mas ali... Depois de ver o navio de monstros de Cronos, pensei que alguém estaria esperando por nós... Como quase sempre, eu estava certa do pior.

- Não! Pare! - Ártemis gritou. - Vocês devem ir agora.

Sua voz estava extenuada. Ela estava banhada em suor. Eu nunca vira uma deusa sentir dor antes, mas o peso do céu claramente era demais para Ártemis. Zoë derrama lágrimas. Ela correu para frente apesar dos protestos de Ártemis, e forçou as correntes.

Uma voz sinistramente grossa disse atrás de nós: 

- Ah, que comovente.

Nós nos viramos. O General estava lá em pé com seu terno de seda marrom. Ao seu lado estava Luke e meia dúzia de dracaenae carregando o sarcófago dourado de Cronos. E ao lado de Luke estava ela... Silena.

 Jake estava de joelhos na frente de Luke, o filho de Ares estava virado olhando diretamente para mim, depois olhou para Percy como se não acreditasse que nós estávamos ali, eu entendo, eu também não acreditava.

Silena apontava uma foice de prata para a garganta de Jake, na última vez que eu a vi, ela usava uma adaga, foi uma grande evolução. 

Encontrei os olhos dele, tentando fazer mil perguntas. Contudo, havia apenas uma mensagem que ele estava me enviando: CORRA.

- Luke... - murmurei. - Deixe-o ir.

O sorriso de Luke era fraco e pálido. Ele parecia ainda pior do que três dias atrás em D.C.

- Isso não cabe a você, Megan... - ele se voltou para Thalia. - Bom ver você de novo.

Mas Thalia apenas disse algo como:

- Vá para o Tártaro, ou eu te mando para lá.

O General abafou uma risada.

– Tudo isso pelos velhos amigos. E você, Zöe. Faz muito tempo. Como está minha pequena traidora? Eu vou apreciar matar você.

- A única pessoa que vai morrer hoje vai ser você. - disse Percy com fúria, ele ficou realmente alterado depois de ver Jake daquele jeito, eu estava assim... Como ele.

- Soube que você voltou também... - disse Luke olhando para meu irmão. - Mas não é fofo? Maninho e maninha, morrendo juntos.

- Silena... - murmurei olhando para ela. - É a ele que você segue?

A ruiva me deu um olhar sútil e um sorriso... Hum... perigoso. Seus olhos azuis-gelo, antigamente brilhavam, hoje estavam como os de um morto, ela tentava parecer forte, mas ela estava como Luke...

O que eles fizeram com minha amiga?

- E você... - começou ela. - Continua com o mesmo objetivo. Eu não preciso ser salva, Megan.

- Eu não vim por você. - falei. 

- Ah sim... Já ia me esquecendo do seu namoradinho.

Não argumentei, não era hora de me irritar com comentários desse tipo. Quer dizer, não que eu não namoraria o Jake, na verdade eu... Ah, esquece... 

- Deixe os cumprimentos para depois, Silena. - disse Atlas.

- Você é o pai de Zoë. - disse Percy.

O General se virou para ele e ergueu as sobrancelhas.

- E você com isso?

- Não vou deixar você machucar Zoë. - disse Percy. - Ela não merece isso. Não vou deixar...

- Você não tem direito de interferir, Heroizinho. - disse Atlas com desprezo.

- Você vai voltar para onde você veio. - falei.

Atlas abafou outra risada.

- E quem garante isso? Você? 

Me senti pequena agora...

- Não interfiram por favor. - disse Zoë.

- Mas... - comecei.

- Existem coisas que nós temos que fazer sozinhos. - disse ela.

Então aquela frase me acordou para algo que eu não pensara em nenhum instante na subida do monte. Uma batalha se aproximaria agora. 

A coisa mais horrível era: eu conseguia ver a semelhança familiar. Atlas tinha a mesma expressão régia de Zöe, o mesmo aspecto orgulhoso e frio nos olhos que Zöe de vez em quando tinha quando ficava com raiva, ainda que nele parecesse cem vezes mais maligno. Ele era todas as coisas que eu originalmente não gostara em Zöe, sem nada das coisas boas que eu vim a apreciar.

- Deixai Ártemis.  -disse Zoë com a face dura.

Atlas caminhou mais para perto da deusa acorrentada.

- Caso queira... Fique a vontade para segurar o céu por ela. - disse Atlas.

- Não! Zoë não se ofereça. - disse Ártemis entrando em desespero.

Atlas sorriu afetado. Ele se ajoelhou perto de Ártemis e tentou tocar o rosto dela, mas a deusa mordeu, quase arrancando os dedos dele.

– Hoo-hoo – Atlas riu. – Você vê, filha? Lady Ártemis gosta de seu novo trabalho. Acho que terei todos os Olimpianos revezando-se para carregar meu fardo, uma vez que Lorde Cronos governe novamente, e este é o centro do nosso palácio. Isto vai ensinar àqueles fracotes um pouco de humildade.

- Isso nunca vai acontecer.- disse Percy. - Se for por mim, não vai.

- Nem tudo gira ao seu redor, Jackson. - disse Atlas.

Eu encontrei novamente o olhar de Jake. Ele parecia tentar me dizer alguma coisa. Ele acenou com a cabeça na direção de Luke. Mas tudo que eu podia fazer era encará-lo. Não tinha percebido antes, mas algo nele havia mudado. Estava mais arrasado do que todas as vezes que eu o vi.

- O fardo de segurar o céu. - Thalia murmurou, como se tivesse lido minha mente. – O peso deveria tê-la matado.

- Eu sei... Mas... - comecei. - Por que Ártemis não pode soltar o céu?

– Quão pouco você entende, jovem. Este é o ponto onde o céu e terra se encontraram pela primeira vez, onde Urano e Gaia deram origem aos seus poderosos filhos, os Titãs. O céu ainda anseia por abraçar a terra. Alguém deve segurar, senão desabaria sobre este lugar, achatando instantaneamente a montanha e tudo mais no raio de mais de seiscentos quilômetros. Uma vez que você tenha segurado o fardo, não há escapatória. – Atlas sorriu. – Salvo se outra pessoa o tomar de você.

Ele se aproximou de mim, de Thalia e Percy.

– Então estes são os melhores heróis da época, hum? Não parece desafiador.

- Só temos um jeito de descobrir. - falei.

– Os deuses não lhe ensinaram nada? Um imortal não enfrenta um mero mortal diretamente. Está abaixo da nossa dignidade, acho que seria interessante se Silena destruí-la.  

Ele começou a levantar meu rosto tocando meu queixo.

Percy empurrou o braço do Titã.

- Não... Toque... Na minha irmã.

Atlas riu mais uma vez. Isso já estava começando a me irritar.

- Você não ficará de fora... Filho de Poseidon. - disse ele. - Luke acabará com você.

Luke empurrou Jake para os pés de Silena, ela ainda apontava a foice para a cabeça do meu amigo. 

- E quanto a você, Filha de Zeus. Parece que Luke se enganara com você. - disse o titã.

– Eu não estava errado – Luke afirmou. Ele parecia terrivelmente fraco, e falava cada palavra como se estivesse doendo. Se eu não o odiasse tanto, quase teria sentido pena dele. – Thalia, você ainda pode se juntar a nós. Chame o Ofiotauro. Ele virá até você. Veja!

Ele acenou com a mão, e perto de nós um tanque de água apareceu: um reservatório circundado de mármore preto, grande o suficiente para o Ofiotauro. Eu podia imaginar Bessie naquele tanque. Na verdade, quanto mais eu pensava sobre isso, mais tinha certeza de que podia ouvir Bessie mugindo.

Não pense nele! De repente a voz de Hansel estava dentro da minha mente – a conexão empática. Eu podia sentir as suas emoções. Ele estava à beira do pânico. Estou perdendo Bessie. Bloqueie os pensamentos!

Tentei esvaziar minha mente. Tudo menos Bessie.

- Thalia, chame o Ofiotauro. - persistiu Luke. -  E você será mais poderosa que os deuses.

- Luke... - murmurou a filha de Zeus. - O que fizeram com você?

– Você não se lembra de todas as vezes que conversamos? Todas aquelas vezes que amaldiçoamos os deuses? Nossos pais não fizeram nada por nós. Eles não têm o direito de governar o mundo!

- Eu não ligo! - Thalia gritou. - Deixe Jake!

– Se você se juntar a mim – Luke prometeu. - Podemos chamar Benjamin também, seremos nós três juntos... Vamos honrar Annabeth. Vamos lutar por um mundo melhor. Eu juro. Por favor, Thalia, se você não concordar... - a voz dele vacilou. – É minha última chance. Ele vai usar o outro jeito se você não concordar. Por favor.

Eu não sabia o que ele queria dizer, mas o medo em sua voz pareceu bastante real. Acreditei que Luke estava em perigo. A vida dele dependia que Thalia se juntasse a sua causa. E eu estava com medo que Thalia acreditasse nisso também.

– Não, Thalia – Zöe avisou. – Devemos combatê-los.

Luke acenou com a mão novamente, e fogo apareceu. Um braseiro de bronze, como o do acampamento. Uma chama de sacrifício.

- Thalia. - chamei. - Você não pode fazer isso... Você sabe, não é?

A verdade, como eu já disse antes... Não queria mais nenhum amigo meu sofrendo lavagem cerebral.

Atrás de Luke, o sarcófago dourado começou a brilhar. Enquanto isso, vi imagens na névoa a toda nossa volta: paredes de mármore preto se erguendo, as ruínas tornando-se inteiras, um terrível e bonito palácio surgindo em torno de nós, feito de medo e sombra.

– Vamos erguer o Monte Ótris aqui mesmo – Luke prometeu, numa voz tão deformada que mal parecia a dele. – Uma vez mais, será mais forte e maior que o Olimpo. Veja, Thalia. Não somos fracos.

Ele apontou na direção do oceano, e meu coração afundou. Marchando, subindo pela encosta da montanha, vindo da praia onde o Princesa Andrômeda estava atracado, havia um grande exército. Dracaenae e lestrigões, monstros e meio-sangues, cães infernais, harpias, e outras coisas que eu sequer conseguia nomear. O navio inteiro devia ter sido esvaziado, porque havia centenas, muito mais do que eu tinha visto no último verão. E eles estavam marchando em nossa direção. Em poucos minutos, estariam aqui.

– Esta é só uma prova do que está por vir – Luke disse. – Logo estaremos prontos para invadir o Acampamento Meio-Sangue. E depois disso, o próprio Olimpo. Tudo que precisamos é da sua ajuda.

Em um único segundo de desespero, pensei ver Thalia hesitar. Então ela suspirou e disse:

- Você... Quem... Quem é você?

– Por favor. Não me faça... não o faça destruir você.

Não havia mais tempo. Se aquele exército chegasse ao topo da colina, seríamos massacrados. Encontrei novamente os olhos de Jake. Ele assentiu.

Olhei para Percy, foi incrível reencontra-lo... Seria bom morrer lutando ao lado de amigas como Thalia e Zoë.

- Thalia... - Luke parecia prestes a chorar.

Então Zoë foi na direção de Atlas, Percy na direção de Luke e Thalia foi com ele, mas no meio do caminho dela apareceu em fumaça, Silena com a foice apontada diretamente para Thalia.

- A Adversária de vocês... Sou eu.

Peguei Anaklusmos no bolso, quantas vezes eu fiz isso... Enfim, com o canto do olho eu via Jake indo na direção de Ártemis. Eu e Thalia trocamos olhares, erguermos nossas armas...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Inspiração : Soundtracks de Percy Jackson e o Ladrão de Raios
http://www.youtube.com/watch?v=9hwGLdbxMBA&list=PL16E61F199E15E828

Acho que hoje estarei postando o próximo capítulo.

O que acharam desse?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas Do Olimpo - A Maldição Do Titã" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.