I Love You? escrita por More Dreams


Capítulo 26
Yes! The Date...


Notas iniciais do capítulo

HEYYYYY! Que saudades de vocês meus amores! Meu coração tá doendo de tanta saudades! Sério mesmo... Demorei um século para escrever e voltar... Mas voltei LKJKLJKLDFKLJDFKJLKLJ Vou tentar neste mês postar mais frequentemente "I Love You?" até por que tive umas ideias bem legais e acho que vocês vão gostar U.U

Ps.: Obrigada miley demi1920 e Strawberry pela recomendação! SUAS PALAVRAS ME DEIXARAM MUITOOOOOOO FELIZES E COM UMA ÓTIMA MOTIVAÇÃO PARA CONTINUAR! CAPÍTULO DEDICADO A VOCÊS!

Espero que gostem do capítulo meus BB's com brilho de purpurina e raios de Sol U.U



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POV Ally

– Chegamos. – O loiro sorriu satisfeito quando estacionou o carro. Desci, estiquei minhas pernas e olhei em volta, não entendendo realmente por que estávamos em frente a um prédio com seus possíveis trinta andares no meio da cidade.

– Onde estamos Austin? – Mantive-me com uma expressão de confusão e o cenho franzido, enquanto ele sorria e se aproximava, para segurar minha mão e puxá-la.

– Em dez destes andares, fica o escritório de advocacia da minha madrasta. – Ele deu de ombros, enquanto me guiava ao hall de entrada. – Vim aqui umas cinquenta vezes, mas apenas uma por causa dela.

Ainda não entendia o porquê estávamos ali, mas continuei quieta, enquanto entrávamos no elevador. Ele apertou o botão do último andar e eu não consegui mais controlar minha curiosidade.

– Por que estamos aqui?

– Você vai ver. – Revirei os olhos e comecei a mexer meus pés inquietamente, enquanto estávamos esperando.

Quando a porta do elevador se abriu, suspirei aliviada enquanto continuava a ser levada pelo Austin em meio aos corredores. Chegamos a uma porta com um guarda na frente, e o loiro o cumprimentou.

– Oi Jack. Como vai?

– Bem e você Moon?

– Ótimo. – Os dois apertaram as mãos e em seguida as covinhas de Jack apareceram junto com ruguinhas pequenas ao lado de seus olhos. Ele parecia ser um pouco mais velho que nós, mas não muito. Sua pele era morena e seu rosto era impecavelmente bonito. Seus olhos eram de um azul reluzente e estavam encarando a mim.

– Quem é você?

– Ally Dawson. Prazer. – Falei um tanto envergonhada enquanto acenava para o mesmo, que agora estava sorrindo.

– Podemos passar Jack? – O loiro perguntou, agora com uma expressão séria em seu rosto.

– Claro que sim Moon. Só não deixem saber que eu lhe permiti passagem novamente.

– Você sabe que eu não sou idiota de abrir a boca. – O loiro revirou os olhos, enquanto pegava um chaveiro das mãos do segurança.

O Jack abriu a porta e nós começamos a subir as escadas. Quando eu ia dizer para o Austin que estava cansada, paramos em frente a uma porta mais grossa e com algumas grades, e ele começou a abrir.

– Austin?

– Sim? – Ele falou, enquanto se agachava para abrir a fechadura de baixo.

– Aqui não é proibido? Podemos passar?

– Ally, nos andamos pelos locais proibidos daquela escola, por que não podemos passar por aqui?

– É... Aqui é diferente.

– Uma vez que você quebra uma regra e sente o misero gosto de liberdade, você sempre vai querer quebrar de novo. – Ele acabou de falar enquanto abria a última fechadura. Pensei sobre o que ele disse, mas fui rapidamente interrompida por que ele começou a me puxar novamente.

Quando passamos pela porta, vi a incrível Miami a minha frente e me impressionei com a vista que tive. O sol estava se pondo e ao longe poderíamos ver os pássaros voando para o sul. Todas as pessoas lá em baixo andavam rapidamente possivelmente para suas residências parecendo formiguinhas, mas cada um com seu estilo e personalidades distintas. As árvores em um lado da cidade davam um aspecto muito bonito parecendo uma mini floresta verde dentre a outra tão cimentada. Respirei o ar puro e senti o vento soprando em meu rosto movendo algumas mechas de meus cabelos.

– Na primeira vez que eu vim aqui, estava totalmente zangado já que foi para visitar minha madrasta com meu pai, - escutei o loiro falando baixo, mas alto o suficiente para que eu pudesse compreendê-lo - mas quando cheguei aqui em cima, tudo que estava passando na minha cabeça sumiu como um flash.

– É linda a vista daqui.

– Acho que como você me deixou ficar em seu lugar secreto eu tive que mostrar o meu lugar especial. Na verdade este é o segundo, mas é um dos que eu mais gosto de vir para pensar.

– E qual é o primeiro? – Ele ficou quieto um instante e sorriu de lado, mostrando que aquela não seria a hora de revelar seu lugar preferido. Como sabia que não seria respondida, decidi mudar de assunto. – É bom estar aqui em cima.

– Sentindo a poluição é ainda melhor. – Ele aumentou o sorriso que antes já brincava em seu rosto e eu não pude deixar de sorrir também. Ficamos alguns bons e longos minutos em silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro até eu perceber uma coisa e falar:

– Para onde vamos? – Ele olhou-me desconfiado e franziu o cenho.

– Lendo minha mente por acaso?

– Na verdade, você pegou as chaves do carro em seu bolso e ficou balançando enquanto estávamos aproveitando a paisagem. – O loiro olhou para mim e em seguida para o chaveiro em mãos.

– Boa percepção.

– Enfim, para onde vamos?

– Para um local bem legal. – O mesmo sorriu e estendeu sua mão livre que eu segurei sem hesitação alguma. Senti aquela leve sensação de formigamento pelo meu braço, mas não me importei, por que a cada vez que eu passava por isso, era cada vez melhor.

– Você sempre fala isso e no final nunca me diz o nome do lugar. – Fiz beicinho enquanto ele sorria e abria a porta, me dando passagem.

– Eu gosto de ser misterioso. – Ri com seu comentário.

– De misterioso você não tem nada loiro oxigenado. – Ele sorriu e eu sorri junto, percebendo que eu ficava mais feliz com sua companhia.

...oOo...

Saímos do prédio e fomos para o carro, que o loiro ligou logo e saiu dirigindo calmamente pelas ruas quase desertas. Abri a janela e fui aproveitando o vento batendo forte em meu rosto. Segurei a louca vontade de gritar ao mundo como eu estava feliz. Não sabia se esta felicidade tinha haver com o loiro ou com minha mãe que estava em casa a minha espera, mas sei que aquele dia ficaria eternamente gravado em minha mente.

Senti alguém me observando e flagrei o Austin me olhando de soslaio. Ele ficou um tanto vermelho e eu o achei ainda mais fofo do que já estava. Para o mesmo não ficar constrangido (e eu também, já que senti minhas bochechas ficando quentes), fiz uma pergunta para quebrar aquele silêncio:

– Para onde estamos indo?

– Eu não vou falar e você sabe disso. – Bufei estressada. – Mas se quiser posso te dar uma dica.

– Eu quero.

– Vamos jantar. – Sorri com sua “dica” explícita e continuei apreciando a vista, sabendo que continuava sendo espionada por um certo loiro.

– Posso fazer uma pergunta?

– Faça.

– De quem é o carro?

– Do meu pai. Ele me emprestou. Além do mais, ele não ia sentir falta já que tinham mais dois carros em sua garagem. - Ele começou a rir e eu também, sendo invadida por mais uma onde de felicidade.

Notei que estávamos nos aproximando do calçadão de areia e comecei a ficar curiosa em saber onde estávamos indo.

– Chegamos. – O Austin desceu do carro e correu para poder abrir minha porta e eu o agradeci, já segurando sua mão.

Descemos no estacionamento da praia e fomos em direção a um quiosque que tinha de frente para o mar. Eu sabia que aquela hora (em especial naquele dia, já que era um Domingo), o local estaria praticamente deserto e eu sorri interiormente.

Continuamos caminhando até eu notar certas pessoas – mais especificamente quatro – sentadas em uma mesa sorridentes. Meu sorriso ampliou instantaneamente e eu puxei o loiro com mais força para irmos mais rápido até o local.

A Cassidy e a Trish quando me viram só faltaram pular em cima de mim com o abraço tão apertado que as mesmas me deram. As mesmas estavam lindas (a primeira estava com um vestido branco florido combinado com sapatilhas brancas e a segunda estava impecável com sua blusa branca e uma calça colada preta combinando com sapatilhas também pretas) e acompanhadas com seus respectivos namorados.

– O que fazem aqui?

– O Austin nos convidou, já que o mesmo acabou estragando o almoço de ontem com seu ciúme bobo. – Olhei para o mesmo que abaixou a cabeça e começou a coçar a nuca com seu possível desconforto.

Aproximei-me do mesmo e lhe dei um beijo estalado na bochecha o agradecendo com o olhar, enquanto chamava as duas para sentar. Sentamo-nos e tivemos um jantar agradável, com muitas piadinhas e risadas calorosas.

...oOo...

– Foi ótimo o jantar, obrigado Austin. – Ele tinha estacionado na frente de minha casa e eu estava relutante em sair de seu veículo. Quando tomei coragem para sair, o Austin falou:

– Você fez tudo ficar melhor. – Ele sorriu e desceu, vindo até o meu lado. Abriu minha porta e estendeu-me a mão, que eu logo a segurei e sai.

– Boa noite. – Dei um beijo em sua bochecha e quando ia tirando seu casaco (ele havia colocado em mim assim que viu que eu estava com frio), o loiro puxou meu braço e segurou minha cintura fortemente. Apoiei minhas mãos em seus ombros e evitei manter contato visual com ele, sabendo que eu estava muito vermelha com sua ação.

– Ally... – Ele sussurrou e eu o encarei, sentindo sua respiração quente bater em minha face. – Você não achou que eu fosse só deixar você ir assim sem que eu me despedisse, certo? – Ele encarou meus lábios e passou a língua nos seus.

– Talvez... – Sussurrei, já que eu não poderia levantar mais minha voz de tão fraca que ela estava.

Ele sorriu e logo passou uma de suas mãos pela minha bochecha, a acariciando com o polegar. Mordi meu lábio fortemente e em seguida senti seus lábios nos meus, enquanto sua mão ia para minha nuca.

A mesma sensação boa se instalou pelo meu corpo como no dia anterior, em que nos beijamos. Sentia meu estômago embrulhar e uma leve eletricidade correr pela minha coluna.

Logo, senti sua língua passar pelo meu lábio inferior, e eu lhe dei espaço, aprofundando nosso beijo. Entrelacei minhas mãos em seu tronco para poder me apoiar já que estava presa entre ele e o carro, porém quase cai quando escutei a voz de minha mãe.

– Já chegaram? – Nos separamos rapidamente e eu abaixei a cabeça, tentando evitar o constrangimento.

– Sim. – O loiro entrelaçou suas mãos na minha e sorriu para mim mãe.

– Oi senhorita Dawson. Prazer em revê-la.

– Olá Austin. Você sabe que não precisa me chamar de Senhorita Dawson. Penny está bom para mim. – Os dois sorriram e ele acenou em concordância.

– Só quero dar mais uma palavrinha com a Ally. – Ela assentiu.

– Comportem-se. – Vimos sua figura entrar e logo ele virou-se para mim.

– Ally... Eu queria te dar um presente. – O vi procurar algo em seus bolsos e logo uma caixinha foi reerguida. Abri e encontrei um colar de prata com um medalhão em forma de uma pequena palheta.

– É lindo Austin!

– Me deixa colocar em você. – Levantei meus cabelos e logo o loiro o colocou em meu pescoço. Senti a frieza do pingente tocar meu pescoço e logo virei-me, sorrindo descaradamente. – Combina com o meu. – Franzi meu cenho e logo o mesmo mostrou o seu, com as letras “A&A” grafadas atrás.

– Você fez? Como assim? Quando?

– Fiz para você sempre se lembrar de mim quando o estiver usando. E eu de você. - Sorri e o abracei fortemente. Fiquei um bom tempo escorada nele, até o mesmo me soltar levemente. - Esqueci-me de outra coisa. - Franzi o cenho e o mesmo abriu o porta malas, com dois ursos de pelúcia enormes.

– Os dois são para mim?

– Sim. - Os segurei rindo como uma criança e dei pulinhos, mostrando minha criança interior e ele riu alto. - Agora tenho que ir. Preciso devolver o carro para o meu pai e descansar. Amanhã temos aula. - Ele deu uma piscadinha para mim e eu sei que ele estava falando aquilo de propósito.

O Aus deu-me um beijo em minha testa e depois foi embora. Esperei seu carro dobrar a rua para entrar dentro de casa, sendo recebida pela minha mãe, muito sorridente.

– Eu vi o beijo! Desculpe ter estragado, mas é que meu lado mãe super protetora decidiu tomar conta de mim. - Ri de fala e larguei meus ursinhos em cima do sofá, juntamente com minha bolsa.

– Não tem problema mãe.

– Agora, me conte tudo!

– Vou tomar um banho e depois te falo até os mínimos detalhes, tudo bem? - Ela acenou em concordância e eu a abracei.

Quando estava subindo as escadas, escutei meu telefone tocar e voltei, o pegando rapidamente dentro da bolsa. Estranhei o número, mas mesmo assim atendi.

– Alô?

– Senhorita Dawson?

– Sou eu mesma.

– Temos uma notícia um tanto desagradável para lhes dar.

– Fale.

– Aqui é do hospital e necessitamos de sua presença urgentemente. Seu pai não está apresentando progresso nessas últimas semanas e não temos certeza se ele passará de hoje.

Lágrimas invadiram a minha visão e a única coisa que eu pude fazer foi gritar e deixar que meus soluços escapassem de meus lábios.


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Notas finais do capítulo

Não quis terminar este capítulo assim, mas... Não sabia se eu ia conseguir terminá-lo sem chorar como uma bezerra, mas consegui... Chorei como uma bezerra, mas enfim... Gostaram? Não Gostaram? Comentem e me falem o que acham que pode ser melhorado ;) Até a próxima!

XOXO