I Love You? escrita por More Dreams


Capítulo 23
He kissed me...


Notas iniciais do capítulo

Novo Capítulo (:

Desculpem-me a demora... Estou ocupada por que estou na última semana de provas, mas semana que vem já estarei livre e louca para postar novos capítulos ;) Um Super Obrigada pessoal pelos comentários e um SUPER OBRIGADÃO Jennifer KRK pela recomendação! Chorei muito com o que você escreveu e me senti uma das pessoas mais sortudas no mundo por ter leitoras tão queridas! Dedico este capítulo a você flor! Super Beijões!

Espero que curtam (:



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POV Austin

Eu ainda estava sonolento por que acordamos muito cedo para podermos pegar estrada, mas quando vi a Ally despertei rapidamente. Seu cabelo estava solto e suas roupas destacavam suas curvas perfeitas, além de que seus olhos não estavam escondidos pelos óculos fazendo-me ficar hipnotizado pelos mesmos. Ela estava tão bela que eu não consegui tirar os olhos dela. Tudo bem que ela já era bonita, – mesmo com aquele seu jeitinho de “não quero mostrar minha beleza a vocês, sou muito incrível e nerd para isso” – mas agora ela estava incrível!

Não menti quando a chamei de linda, e eu queria ficar elogiando ela a viagem inteira, mas provavelmente a mesma iria ficar constrangida enquanto estivéssemos juntos e nossa conversa iria desandar (uma coisa que eu não queria que acontecesse).

Quando estávamos na caminhonete evitei ao máximo falar do local ao qual estávamos indo, então quando ela me fez uma pergunta óbvia eu respondi de forma ampla, para ela não adivinhar. Ela usou sarcasmo comigo e eu aproveitei para fazer piadinha sobre ela e a mesma ficou emburrada indo escutar suas músicas.

Ela estava escutando “Doesn’t Remind Me” do Audioslave em um tom bem alto e eu aproveitei para me aproximar e escutar, mas por fim vi seu livro e o pedi emprestado.

Fiquei tão entretido no livro que nem percebi minhas... Minhas... Constrangedor falar isto, então vou dizer que nem percebi meu suor saindo de meus olhos. Quando a Ally viu, começou a rir de mim e eu fiz cócegas na mesma, a fazendo rir mais alto do que estava rindo. Parei bruscamente quando a caminhonete foi estacionada e a Trish chamou nossa atenção. Eu e ela pedimos algo para comer e depois ficamos em silêncio aproveitando nossos lanches. Lembro-me que um dia a chamei de gorda de brincadeira, mas vendo suas pernas (suas incríveis e longas pernas) e sua “nenhuma gordurinha localizada” me arrependi profundamente.

Joguei o lixo em um saco preto que tínhamos trazido e depois me sentei novamente, mais colado a ela do que anteriormente. Depois de alguns minutos de um silêncio agradável, ela me perguntou de quem era o violão que estava ali e eu disse que era meu. Eu o peguei e comecei a cantar uma música que ela pediu, sendo acompanhado dela em seguida. Sua voz era como a de um anjo e quando cantamos juntos senti o mundo parando em volta de nós e o tempo correndo, como se aquele momento fosse único e eu tivesse que aproveitar ao máximo.

Quando acabamos, fixei meus olhos nos seus e botei uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha, mas mantive minha mão em seu rosto. Não percebi que eu comecei a me aproximar dela, só fui perceber quando senti seu hálito refrescante em minha face. Meu coração batia tão rápido que parecia que ia parar e minha respiração já estava entrecortada. Seus olhos castanhos foram fechando-se lentamente e eu já ia fechando os meus para sentir seus lábios macios nos meus, mas foi ai que sua amiga (minha também, mas por ela ter estragado nosso quase beijo eu cortei relações com ela) gritou avisando-nos que havíamos chegado.

Me desaproximei tão rapidamente dela que a morena corou forte e ficou da cor de um tomate. Eu deveria estar um pouco vermelho, mas não me importava, por que eu estava com apenas uma coisa na cabeça: Eu quase beijei a morena...

Ainda não acredito que quase beijei a Dawson...

POV Ally

Eu não sabia se saia correndo ou se expelia meu coração pela boca, mas tentei não fazer nenhuma das opções. Quando me separei do Austin, senti minhas bochechas ficaram quentes, sinal claro de que eu estava ficando corada e tentei descer rapidamente da caminhonete. Quase tropecei e cai, mas me segurei fortemente dos lados e consegui me manter em pé. Meu coração ainda estava acelerado e minha respiração estava entrecortada (porém tinha voltado, fator claro de que eu ainda não havia morrido de vergonha).

Olhei para o local onde paramos e voltei ao meu normal (ou no caso, não mais constrangida), sorrindo como uma boba. O carro estava em um estacionamento específico, perto dos banheiros, mas do local já dava para escutar o barulhinho de água ao longe. Um galpão, possivelmente para alimentação, ficava um pouquinho ao longe, antes de uma trilha que seguia para o meio de várias árvores.

– Dezinho, você pode me dizer onde estamos? – Me aproximei da Trish, sentindo a presença do Austin logo atrás de mim e comecei a escutar sua conversa melosa. O ruivo sorriu e respondeu a ela:

– Estamos no sítio da minha irmã, a Didi. Eu sempre venho aqui quando quero descansar ou sair com os dois chatos que eu trouxe e este é um lugar especial para nós, por isso trouxemos vocês aqui. – A latina sorriu satisfeita e o beijou ferozmente. Acho que eu não estava mais tão vermelha, porém quando olhei do beijo dos dois para o Austin, me senti constrangida de novo e engoli em seco.

– Oi gente, chegamos! – O Dallas e a Cassidy chegaram de mãos dadas e eu fiquei feliz em os ver.

– O Dallinhas querido aqui me contou que este é o sítio da irmã do Dez e que somos muito sortudas em estar aqui com eles. – A loira deu um beijo na bochecha do moreno. – O que vamos fazer primeiro? – O casal de beijoqueiros se separou e depois os dois nos olharam. O Dez falou:

– Bem, eu estava pensando em ir lá às cachoeiras com vocês. Mas senão quiserem ir, um pouco mais para cima perto dos galpões, tem algumas piscinas que vocês podem ir tranquilamente. A Didi deve estar lá cuidando de alguma coisa ou de alguma pessoa que deve ter entrado aqui para se divertir e descansar também.

– Dallas, vamos ficar nas piscinas? Não quero ter que andar por aquelas trilhas. – A loira fez beicinho para o moreno, que não resistiu e acordou concordando.

– Tudo bem. – Ele voltou sua atenção para o Dez. – Podem ir, vou ficar aqui com a minha gata loira. – Concordamos e eu fui pegar minha mochila para irmos até lá. Tirei meu protetor solar e passei em meus braços.

– Ally? – O Austin tinha se aproximado e eu me virei para olhá-lo. – A Trish e o Dez foram na frente por que já estavam com as suas coisas, então eu te levo lá. – Acenei para ele, que se virou e pegou sua mochila também. Minha coragem havia voltado (um pouquinho) e eu tirei logo minha blusa, a colocando dentro da mochila, e quando o loiro voltou sua atenção para mim ficou totalmente embasbacado. Seus olhos se arregalaram um pouquinho e sua boca se abriu ligeiramente que nem eu, já que o loiro oxigenado também tinha tirado sua camiseta, revelando seu abdômen perfeito. Cortei o contato visual primeiro e limpei minha garganta.

– Então, vamos?

– Vamos. – Ele ofereceu-me a mão, mas quando pensei em pegá-la, consegui me conter.

– Eu sigo você.

A decepção era clara em seus olhos, mas o mesmo apenas deu de ombros e foi na frente.

Subimos a trilha e ele foi me guiando em meio à mata. O som de água corrente ia ficando mais forte e eu fui apreciando cada instante. Quando chegamos a uma das cachoeiras, senti-me em um mundo fictício. Ela não era tão grande, mas era linda e me fascinava por completo. O ruivo e a latina já estavam lá embaixo, curtindo e eu sorri para os dois.

Deixei minha mochila em um cantinho e tirei meu shorts, percebendo que o Austin tinha feito a mesma coisa (só que ele tinha tirado sua bermuda, revelando sua sunga preta). Desta vez quando ele me ofereceu sua mão eu não recusei.

Andamos com cuidando por causa das pedras em baixo que eram lisas e podiam nos derrubar a qualquer momento. Quando a água já estava em uma altura boa para mergulhar, nos jogamos e fomos para mais perto da cachoeira. Sentamo-nos nas pedras e sentimos a água caindo forte em nossas cabeças. Ri com aquilo e me joguei novamente, curtindo a água geladinha.

O Austin achou uma gruta embaixo e fomos para lá. Ficamos boiando um instante e depois nos divertimos em grupo. Fizemos até uma brincadeira de quem ficava mais tempo em baixo da água e eu fui uma das primeiras a ser eliminada (triste a vida eu sei).

Quando nos cansamos, ficamos deitados em algumas pedras enormes conversando sobre assuntos aleatórios. Depois de algumas horas, a irmã do Dez apareceu e nos abraçou – mesmo nós estando completamente molhados – e disse que sentia muita falta do irmãozinho. Os dois se pareciam tanto que eu quase considerei a possibilidade deles serem gêmeos, mas sabendo de suas idades descartei a ideia rapidamente.

Ela nos chamou para comer algo e eu fui a primeira a me levantar e colocar a saída de banho (um vestido branco de botões). Saímos da trilha e fomos para o galpão almoçar. Diríamos que foi um dos almoços mais divertidos que eu já presenciei (talvez o mais divertido de todos). Mesmo com aquelas “faíscas de amor” evidentes na mesa, conseguimos aproveitar e almoçar bem.

– Preparados para o jogo de futebol da próxima semana? – O Dallas perguntou, devorando suas últimas batatas fritas.

– Não deveria ser “preparados para me verem jogar na próxima semana”? – O Austin perguntou levantando uma sobrancelha.

– Sim. – O moreno sorriu para o amigo.

– Eu estou totalmente preparada! Como eu vou liderar as garotas neste dia para torcermos por vocês, vou fazer uma coreografia específica para você, e eu vou ser a mais empolgada e feliz de lá. – A loira sorriu e todos fizeram um “aww” em coro.

– Vocês vão jogar contra a escola do Elliot. – Eu decidi comentar, mas percebi os olhares voltados para mim.

– Aquele garoto que nos salvou? Sério? – O Dez perguntou meio curioso.

– Ele mesmo.

– Nossa... Eu não queria massacrar ele, mas fazer o quê. Quando eu o ver tenho que lhe agradecer pela ajuda enorme que ele nos deu. – O Dallas falou sorridente.

– Massacra ele Dallas. – Escutei o Austin falando aquilo e a Trish sorriu diabolicamente como se tivesse algo em mente:

– Ally, o Elliot não é aquele seu vizinho gato? – Eu tentei responder, mas fui interrompida por certo loiro que estava ao meu lado.

– Gato? Sério? Tá mais para um rato magro.

– Vocês sabiam que o primeiro beijo da Ally foi com o Elliot? – A Trish ainda estava com um sorriso malvado e eu fiquei vermelha com seu comentário.

– Eu já sabia e tinha esquecido, obrigada por lembrar Trish. – O Austin falou sarcasticamente comendo sua carne rapidamente.

– Vocês sentiram esse cheiro? – O Dez perguntou. – É de ciúmes.

– Chega né? Por que não vamos dar uma volta? É ótimo andar para fazer uma boa digestão. – O loiro se levantou e os outros começaram a rir. Achei fofinho ele estar com ciúmes, mesmo eu não acreditando muito nisso...

– Espera ai loiro oxigenado, vou andar com você. – Levantei-me também e os quatro na mesa fizeram sons de beijo para nós, o que me fez ficar envergonhada.

Andamos em silêncio e paramos em uma pracinha para as crianças que visitavam.

– Quer andar no balanço? – O Aus me perguntou brincando e se surpreendeu com minha resposta:

– Quero sim! – Sentei em um balanço e o mesmo me empurrou levemente me fazendo rir.

– Não esperava que você fosse querer andar no balanço.

– E o que é que tem? - Parei bruscamente e fiz ele sentar no balanço ao meu lado.

– Nada. - Ele começou a se balançar. - É legal até.

– Aposto que você não consegue ir mais alto.

– Ah é Ally? Vamos ver então. - Ficamos rindo que nem bobalhões e quando saímos ele disse que tinha ganhado (só por que suas pernas eram maiores que as minhas, o que lhe deram uma grande vantagem). - Quem é o gostosão? Eu sou o gostosão!

– Sinto que alguém está tentando aumentar o ego que já é enorme. - Rimos de meu comentário e começamos a andar.

– Gostando daqui?

– É lindo! Vou vir aqui sempre a partir de hoje. - Sorri para ele e ficamos em silêncio a partir dai. Eu não sabia se ele estava pensando a mesma coisa que eu, mas decidi falar, não sabendo por onde começar. - Austin, sobre hoje na caminhonete...

– Sim?

– Desculpa.

– Pelo que? - Ele franziu o cenho em confusão.

– Por quase... Você sabe... - Ele me olhou meio decepcionado.

– Por você quase ter me beijado?

– É.

– Você não queria me beijar?

– Não, eu não quis dizer isso... - Ele colocou um enorme sorriso malicioso em seu rosto.

– Então você quis me beijar?

– Também não é isso que eu quis dizer.

– Então, se por acaso eu te beijasse você não iria se importar? - Mordi o lábio pensativa e respondi:

– Se você beijasse bem, não. - Eu sorri para ele de brincadeira e o mesmo fez uma coisa que eu não esperava: ele selou seus lábios nos meus e finalmente me beijou.


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Notas finais do capítulo

Awwwww :3 Primeiro beijo deles ;) Próximo capítulo vai ter POV Austin e ele vai explicar o por que do beijo tão repentino... Mereço reviews? (: Lembrem-se, uma autora movida a comentários, favoritamentos e recomendações LKKJKFLGJKLJFGKJLFG Até a próxima (:

XOXO