I Love You? escrita por More Dreams


Capítulo 20
Everything back to normal...


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Novo (:

Então, estou aqui com o capítulo seguinte - que contradição essa minha exclamação, mas tudo bem - e espero que vocês curtam (: A partir daqui a história vai começar a andar mais rápido (eu percebi que acabei enrolando um pouquinho - lê-se muito - na história) e quem gosta de romance Auslly, com certeza vai gostar dos próximos capítulos :3

Obs.: COMENTÁRIOS MEGA MARAVILHOSOS ♥ Vocês não sabem o quanto vocês me deixam emocionada! Eu queria poder abraçar cada uma ou agradecer pessoalmente já que a alegria é imensa, mas quem sabe um dia eu não possa fazer isso? (:

Espero que curtam :3



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POV Austin

Hoje é Terça e finalmente eu vou poder ir para casa. Já me sinto muito melhor, porém a médica responsável pelos meus exames, disse que eu precisava fazer mais um para poder sair daqui, podendo ter certeza de que eu não fraturei nenhum osso. Fiz tudo muito rápido e em seguida, ela disse que eu não tinha quebrado nada, mas que eu ainda poderia sentir dor nas costelas ou na cabeça e por fim, me receitou alguns remédios.

Tirando o fato de que, agora tenho um inimigo – que me salvou de ser ainda mais machucado em uma briga – e que ele não gosta nem um pouco de mim, meus dias de “estadia” no hospital foram até bons. Na Segunda feira, a Ally foi para a aula com o coração apertado, como ela disse, mas eu disse para a morena não se preocupar, que eu ficaria bem e qualquer coisa iria ao quarto dos garotos conversar com eles (já que os mesmos estavam piores e precisariam ficar mais tempo internados aqui). Ela sorriu e me deu um beijo na bochecha de despedida, a deixando um tanto corada. Para aliviar a tensão, mesmo sendo um simples beijo no rosto, eu falei:

- Eu sei que você queria que fosse a minha boca e não a minha bochecha, mas não se preocupe, ainda teremos tempo para isso. – Eu pisquei para ela, e a mesma deu um tapa em meu ombro.

- Seu bobão. – Ela saiu em seguida, com um sorriso no rosto.

Desde ontem não a vi, provavelmente por causa das aulas, mas amanhã com certeza irei vê-la por que irei para aula. Meu pai, por incrível que pareça, apareceu aqui na Segunda e trouxe algumas roupas. Me troquei e, antes de sair e espera-lo, conversei com o Dallas e o Dez e eles disseram que ainda ficariam uns três dias por que se machucaram mais que eu. Entendi a situação deles e fui procurar a Irmã para me despedir, já que neste meio tempo que passei aqui, ela foi muito simpática comigo.

Quando acabei de dar um “tchau” para todos, meu pai chegou e a leve tensão que se estabelecia entre nós apareceu.

- Vamos Austin? – Assenti e o segui. Não sei por que, mas sempre que o vejo me sinto fraco, como aquele garotinho triste que já fui um dia. Tentei dissipar estes pensamentos de minha cabeça e entrei no seu carro. – Então? Vai querer ir para o seu apartamento ou para casa? – É estranho por que nem mesmo o nome da minha mãe ele citou.

- Para o meu apartamento.

- Tem certeza?

- Sim, eu só quero descansar lá para amanhã ir para aula.

- Qualquer coisa eu passo lá e busco suas coisas. Você pode ficar no seu quarto. – Quando ele mandou construir sua mansão, mandou fazer um quarto para mim, por que eu poderia querer ir para lá a qualquer hora visitar ou ficar definitivamente.

- Estou tranquilo, eu tenho comida lá e vou mandar pedir os remédios que a médica me passou, qualquer coisa te ligo. – Ele deu de ombros e deu a partida no carro.

O silêncio se estabeleceu no carro, mas não por muito tempo já que ele começou a puxar assunto.

- Então, eu falei com uma garota, bem simpática por sinal, que me disse que você acabou se metendo em uma briga por tentar ajudar seus amigos. – Olhei para ele, que continuou. – Ela também disse que você está se saindo bem nas aulas e que é um garoto muito inteligente e jogo muito bem futebol, tanto que, te convidaram para jogar no time da escola, mas você se recusou, dando lugar ao seu amigo.

- Essa garota era morena, pequena e usava óculos?

- Ela mesma. – Ally...

- A garota é uma amiga que eu consegui, então não dê muita bola para ela.

- Eu a achei bem sincera e entusiasmada quando falou comigo sobre você.

- E você acreditou no que a morena disse? – Ele sorriu e olhou de relance para mim.

- Sim. – Isso foi quase totalmente extasiante. Meu pai acreditando em mim? Inacreditável! – É por isso que vou adiantar um presente que eu já deveria te dar a muito tempo.

- Presente? – Ele sorriu e continuou olhando para o caminho a frente.

- Eu lembro que você queria uma moto quando era menor e eu vou te dar. Eu sei que você tem tanto carteira de motorista para carro ou moto, então eu escolhi por você.

- Sério?

- Claro, eu já comprei e provavelmente ela já está no estacionamento de seu apartamento. – Paramos o carro na frente do prédio e eu engoli em seco, não sabendo o que dizer.

- Obrigada pai. – Pensei em abraça-lo, mas o impulso de estender a mão para ele foi maior. O mesmo sorriu e quando apertou minha mão, me abraçou.

- Posso estar meio distante de você por causa de minhas viagens a trabalho, ou até mesmo por causa de sua escola, mas continuo sendo seu pai e quero o seu bem entendeu? – Assenti e ele sorriu, por incrível que pareça, sinceramente.

- Entendi. – Abri a porta para descer do carro, mas antes que eu pudesse fazer isso ele me chamou. – Sim pai?

- E em relação à garota, a adorei e se você quiser leva-la algum dia para jantar lá em casa, a porta está aberta sempre.

- Por que você está dizendo isso?

- Nada. – Ele sorriu e eu percebi o que ele estava dizendo. Pais...

POV Ally

Minha aula na Segunda foi exaustiva por causa das garotas que ficavam seguidamente me fazendo perguntas sobre o que aconteceu aos garotos. Contei tudo o que aconteceu e elas ficaram chocadas e preocupadas com seus respectivos namorados, mas as acalmei dizendo para se acalmarem que os garotos já estavam bem. Elas anteriormente estavam muito zangadas por que os mesmos não retornavam suas ligações, mas quando elas souberam de tudo, lamentaram por terem ficado daquele jeito: de alto estresse.

Naquele dia, não consegui ir ao hospital já que tinha um enorme trabalho para fazer então na Terça pensei em ir, mas descobri que o Austin já tinha recebido alta. Mesmo assim fui – precisava falar com meu pai, o Dallas e o Dez – e fiquei lá um tempo.

Na Quarta, pensei em pedir uma carona ao Elliot, já que estava se eu fosse a pé aquela hora, com certeza não conseguiria chegar a tempo na escola, então peguei minha mochila e fechei a casa. Quando desci os três degraus da frente, me deparei com um loiro segurando um capacete, escorado em uma moto.

- Austin? – Ele sorriu presunçosamente para mim.

- Oi Ally. – Corri e o abracei com força, sendo invadida por seu cheiro delicioso que me deixada extasiada.

- Como você está? Queria ter te visitado na Segunda, mas estive atarefada com alguns trabalhos.

- Não tem problema já que eu estou bem melhor. – Ele piscou para mim. – Quer uma carona? Acho que você não vai conseguir chegar a tempo se for a pé.

- Eu aceito, mas antes tenho duas perguntas. – Ele assentiu e eu prossegui. – Aonde conseguiu essa moto?

- Meu pai me deu de presente. Eu conversei com ele e acho que mesmo que ele não tenha um bom relacionamento com minha mãe, por que eu não posso ter com ele? Acho que enfim fizemos as pazes.

- Ah Austin! Que coisa fofa! – Ele me mostrou a língua.

- Próxima pergunta, não quero que você se torne sentimentalista comigo.

- Tudo bem. Como soube onde eu morava?

- Tenho meus contatos. – Revirei os olhos e o mesmo sorriu. – A Trish me disse.

- Ah tá.

- Agora vamos?

- Claro.

- Mas tem uma coisa.

- O que?

- Seus óculos. Talvez eles atrapalhem. – Eu dei de ombros e os coloquei dentro de minha bolsa, em sua caixinha. Virei-me para ele. – Você consegue enxergar?

- Sim, eles são para leitura e como já me acostumei não me importo mais de usá-los. – Dei de ombros e o mesmo sorriu, colocando uma mexa solta, de meu cabelo preso, atrás da orelha. Sorri e ele pegou o capacete colocando em mim e o afivelando. Ficamos tão próximos que eu conseguia ver a profundidade de seus olhos, mas não pude fazer nada, já que estava dentro daquele negócio. Ele botou o seu e depois se sentou, sendo seguido por mim. No começo eu estava com vergonha de botar as minhas mãos apoiadas nele, mas depois que ele ligou a moto, fiquei com tanto medo que praticamente me agarrei em seu tronco. Senti sua respiração e seus batimentos cardíacos, juntamente com sua musculatura definida e já soube que eu estava corando como louca. Agradeci mentalmente por eu estar de calça jeans e não se saia como eu estava pensando em vir e comecei a aproveitar a velocidade que estávamos tomando. Ele ia tão rápido e o vento soprava tão forte que provavelmente meu cabelo estaria uma moita, de tão desarrumado. Ri com aquilo.

Chegamos tão rápido na escola que nem eu mesma percebi. Descemos da moto e fomos para a entrada. Antes de chegarmos às portas de entrada, peguei meus óculos e o loiro os segurou.

- Seus olhos são tão lindos, vai mesmo cobri-los? – Minhas bochechas ficaram vermelhas com seu comentário, com certeza...

- Sim Austin, eu não trouxe minha lentes e não quero forçar minha visão.

- Tem certeza?

- Sim.

- Absoluta? – Sorri com a sua insistência.

- Sim, loiro oxigenado.

- Tudo bem. – Ele os soltou e eu os coloquei entrando na escola em seguida. Escutei cochichos de alguns alunos, e olhares estavam em cima do loiro. Deveria ser por causa de seu olho roxo ou as cicatrizes, mas o mesmo não se importou e continuou andando.

- Como você aguenta?

- O que?

- Essas conversas paralelas. Você sabe que eles estão falando de você, mas parece não se importar. – Ele arrumou sua calça jeans e sua blusa com o semblante da escola.

- Parei de ligar faz muito tempo. Na outra escola eu me importava demais com minha popularidade, mas aqui não. – Ele mexeu na mecha solta do meu cabelo. Acho que eu tenho que arrumar meu cabelo melhor, senão sempre vou ficar sorrindo que nem boba por ai... – Tenho outras coisas com que me preocupar. – Sorri e em seguida o chamei para aula, mas o mesmo ficou insistente em continuar para trás. – Vai na frente, eu te encontro depois.

- Em que período? – Cruzei os braços e bati meu pé impacientemente.

- Neste ainda. Preciso fazer minha entrada triunfal. – Bufei e revirei os olhos.

- Você tem cinco minutos. – Ele assentiu e eu fui para a sala. Sentei em um lugar perto da janela e peguei meu diário, começando a rabiscar nele. No outro instante, vi um furacão - chamado Trish - correndo em minha direção e me abraçando com força.

- Ally! Eu falei com o Dez e ele disse que vai receber alta nessa Sexta junto com o Dallas! Isso não é fantástico?

- Claro!

- A Cassidy estava saltitando que nem louca.

- Cadê a loira, por falar nisso?

- Líder de torcida.

- Ah é. – Dei de ombros e continuei escrevendo.

- Mais uma coisa.

- O que?

- O ruivo disse que, para comemorar sua melhora, no Sábado vai querer sair conosco.

- Conosco é igual a você, certo?

- Não, conosco quer dizer nós seis.

- Sério?

- Sim, ele disse que tem um lugar bem legal aonde precisamos urgentemente ir. - Franzi o cenho com seu comentário.

- E você sabe ao menos aonde é este lugar?

- Não faço a menor ideia. - Começamos a rir e depois nos sentamos, começando nossa longa conversa.

- Então, arranjou algum emprego novo?

- Não estou com muito tempo para trabalhar.

- Mas você dormia ou faltava aos empregos.

- Porém conseguia dinheiro mesmo assim, isso é o que importa. - Ela sorriu e eu tentei lhe pedir ajuda em uma coisa.

- Trish?

- Sim?

- Você poderia me ajudar em uma coisa?

- Claro, estou aqui para tudo.

- Sabe aquela festa que a Tilly dá todo ano a cada dois meses?

- Sim, sei. É daqui a umas duas semanas eu acho.

- Você poderia ajudar a mudar a minha aparência até chegar lá? - Seus olhos brilharam e sua expressão foi de total alegria, seguindo de gritos de alegria.

- SÉRIO ALLY? PRIMEIRO PASSO: TCHAU ÓCULOS! Eu te falei que odeio eles?

- Trish!

- Mas você não disse que quer mudar?

 - Sim.

- Então. - Ela deu de ombros e uma ideia pareceu surgir em sua mente, por que um sorriso diabólico surgiu em seu rosto. - Eu tenho um questionamento, por que você quer mudar? Isso tem haver com certos garotos loiros?

- O quêêêêê? Nãoooo... Puft! Por que? Está tão na cara assim?

- Ally, você é uma péssima mentirosa! Além de que, você não tem que mudar por ele e sabe disso.

- Eu sei, mas eu quero mudar para adquirir mais confiança. Eu sou tão insegura... Queria parecer mais como você ou a Cassidy.

- Tem certeza?

- Claro que sim. Vocês são tão... Confiantes.

- Mas isso tem que vir de você, não são as roupas que vão mudá-la, claro que eu quero muito ajudar por que odeio estes seus moletons e sua calça está louca para dizer adeus, mas tudo tem que partir de você.

- Eu quero muito mudar.

- Ótimo! Por que eu tive uma ideia!

- Qual?

- Noite do pijama Sexta a noite!

- Mas Sábado não vamos sair?

- Então, melhor ainda! Encontramos com os garotos cedo de manhã na minha casa.

- Ok. - Será que vai ser uma boa ideia eu mudar de visual? Agora é tarde para decidir...


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Notas finais do capítulo

Eu estive com bloqueio (sempre que olhava para um documento em branco, não sabia o que escrever, sempre me faltavam palavras para iniciar, continuar e finalizar), então eu o escrevi na aula em algumas folhas de fichário (não sei como a ideia surgiu, só sei que do nada ela apareceu)... Se algum dia vocês verem meu fichário, não vão entender nada já que ele está todo misturado com alguns capítulos dessa história KJGJKHKJGHKGLJKHJK Mas quem aqui, que escreve, já não fez isso algum dia? KJHKGHLGHLKJHGLKJHKLGJGLJF

Obs.: Mereço reviews? Eles são sempre bem vindos ok? ♥

XOXO