A Usurpadora - A Paixão Tomou Conta De Mim escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 27
Capítulo 27 - "Paulina Ft Paola"


Notas iniciais do capítulo

Oi amoraaaas, um meses exato sem postar, me desculpem...
Eu sei, sei que está aparecendo muito a Paola, mas como vcs sabem o final será diferente pra ela, então é necessário.
A continuação dessa fic será "Maledetta Primavera", que já estou escrevendo em Off.

Beijos, Boa Noite e Leitura!



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Como Paola havia planejado tudo, ela, realmente sentou-se ao lado de Carlos Daniel no avião com destino à Miami. Em todos seus gestos havia provocação, ela era uma mulher sem limites que adorava ter o controle sobre as pessoas, e, era mais prazeroso ainda se essa pessoa fora Carlos Daniel. Ao longo da viagem acabaram dormindo.

FLASHBACK

6 MESES ANTES

Todos estavam muito preocupados com o sumiço de Paulina, mas eles não podiam fazer nada com a verdadeira Paola lá.

Ao mesmo tempo que Paulina desfrutava de seu sétimo mês gravidez, Patrícia estava preste a dar luz. Quando Paulina resolveu deixar a Mansão Bracho, Patrícia já havia revelado sua gravidez para a família.

Rodrigo tentava a todo custo dividir seu momento maravilhoso de se tornar pai pela primeira vez aos tumultos que a volta de Paola havia gerado e também comandar a fábrica. Patrícia estava maravilhada com as mudanças, a maternidade só havia feito bem a ela.

Nesse dia, todos estavam felizes, pois mais um Bracho acabara de nascer. Depois de alguns anos a família crescia, Rodrigo estavam radiante com seu filho, tinha a beleza da mãe, mas com seus olhos profundos.

Eduardo Bracho havia nascido perfeitamente saudável, ele era o mimo de todos. Claro, menos de Paola que "odiava" crianças pequenas e choronas, ela tinha vertigem à esses seres humanos, por isso, jamais se deu ao luxo de ter um e "acabar" com seu corpo.

FLASHBACK

Paola e Carlos Daniel já haviam desembarcado no aeroporto de Florida - Miami, agora estavam no Hotel que decidiram ficar, separadamente. Aquele hotel se localizava no centro da cidade, perto onde Paola teria uma reunião de negócios em um restaurante chique, para Carlos Daniel não era diferente, por isso decidiu ficar naquele mesmo lugar.

Recep – Boa Noite!

P – Boa Noite, desejamos um quarto, por favor! – Disse Paola naturalmente.

CD – Dois! – Se apressurou em dizer. – Dois quartos! – Paola o encarou e entendeu perfeitamente seu olhar.

Recep – Um momento, por favor! – A Recepcionista checou o registro do hotel em busca de quartos vagos. – Lamento, mas só teremos um quarto-suíte. Mas são com duas camas!

P – Tudo bem, ficamos com esse! – Paola estava cansada e nem um pouco afim de sair procurar hotéis com vaga.

Recep – Em nome de quem ficará registrado?

CD – Fábrica Bracho! – Eles terminaram de fazer o cadastro e subiram em silêncio.

Paola assim que abriu a porta da suíte tirou o salto, Carlos Daniel entrou logo atrás, daqui alguns minutinhos estariam subindo com a bagagem deles. Paola em seguida tirou a roupa e seguiu para o banheiro. Ela deitou na banheira e deixou que seu corpo relaxasse. Após mais ou menos 30 minutos ela saiu e Carlos Daniel entrou, ela vestiu seu pijama, deitou e dormiu.

Na manhã seguinte Paola foi a primeira a acordar, pediu para que levassem o café da manhã para ela no quarto, tomou um banho e se arrumou. Ela odiava o fato de ter que acordar cedo para ir a uma reunião de negócios.

Ela já estava tomando café quando Carlos Daniel apareceu arrumado.

CD – Já acordada... – Comentou com tom de deboche.

P – Algum problema? – Disse ríspida. Ele ignorou o fato dela ter sido grossa e sentou-se também. – Estou indo! – Anunciou, pegou seu sobretudo pois estava frio. – Não sei que horas volto. – Pegou sua bolsa na mesa de centro e saiu.

Carlos Daniel não foi diferente, tomou seu café rapidamente em seguida colocou seu paletó e saiu.

**

Paulina como de costume levava sua filha para o trabalho, até porque era ela quem comandava ali. Seu dia foi tranquilo, sem pendentes ou preocupações. Ela só tinha que estar atenta ao horário pois havia marcado de se reunir com Rafael num restaurante perto.

12:35 AM

Paola já havia chego da tal reunião há alguns minutos, estava deitada no sofá quando Carlos Daniel chegou.

CD – Pensei que estaria na reunião ainda!

P – E, estaria se eu fechasse o contrato. – Disse calma.

CD – E por que não fechou?

P – Acha mesmo que eu iria deixar esses babacas usarem o meu pessoal, a minha empresa e não sair lucrando? – Perguntou irônica.

CD – Não sabia que entendia tão bem de negócios. – Disse impressionado.

P – Há muitas coisas que você não sabe sobre mim, Bracho. – Disse misteriosa. – Quer ir almoçar? Tem um restaurante aqui perto, dizem que é ótimo. – Perguntou levantando-se e mudando o rumo da conversa.

CD – Almoçarei aqui mesmo, obrigado! – Respondeu cortês.

P – Você que sabe... – Ela vestiu seu sobretudo, pegou a bolsa e saiu.

RESTAURANTE

PM – Rafa, você pode ficar com Sophie uns minutinhos, vou ali no apartamento trocar de roupa.

R – Por que trocar, Paulina? Está ótima assim.

PM – Não me sinto confortável com essa roupa. – Disse olhando para os lados. – E também Sophie me sujou, é coisa rápida. – Novamente ela olhava para os lados procurando por algo.

R – Por que olha tanto para os lados? Está esperando alguém?

PM – Não. Mas estou sentindo como se estivessem me olhando, espiando. Não sei, talvez, seja só coisa da minha cabeça. – Ela levantou-se com Sophie no colo, beijou sua filha por todo rosto e a colocou no carrinho portátil. – Cuida dela. – Advertiu, olhou mais uma vez para o lado direito e esquerdo, mas não viu ninguém e saiu.

Paulina sim estava certa, alguém estava a observando cautelosamente. A surpresa de ver Paulina com um bebê a atingiu de uma forma severa. Suas defesas e muros construídos para que ninguém chegasse ao seu coração caíram.

Paola estava comovida, ninguém havia conseguido chegar tão fundo em questão de sentimentos, nem mesmo Carlos Daniel. Aquela bebê de pele branca, olhos claros e cabelos castanhos claros/loros, deixava notável que era filha de Paulina e Carlos Daniel.

Ela saiu do seu transe, quando uns minutos depois a bebê começou a choramingar e com certeza aquele homem não sabia como tratá-la. “Eu também não! Nunca peguei um bebê em meus braços.”

POV’S PAOLA

Levantei-me e fui em direção a mesa do tal rapaz com a menina, ela choramingava e ele de maneira alguma a pegava no colo. Simplesmente tentava acalmá-la com bobeiras que fazia. Cheguei a mesa e o cara, que era bonitinho me olhou, talvez, surpreso.

– Paulina, que bom que chegaste! – Exclamou ele olhando-me, parece que não percebeu nossa diferença. – Ela não para de choramingar, e você sabe que eu não tenho jeito para crianças.

Eu olhei para aquela criatura diminuta que não tinha mais de 5, 6 meses. Seus olhos verdes pareciam aos meus, quer dizer, o de Paulina também, pois somos irmãs. Deixei minha bolsa na mesa e peguei aquela coisa fofa. Eu sinceramente não sei como, mas me apaixonei por aquelas bochechas rosadas. Eu sempre odiei rosa e crianças choronas, mas essa pequena me fazia sentir coisas inexplicáveis.

Assim que a segurei entre meus braços ela pareceu gostar, pois deixou de solércia.

– Eu admiro o poder que você tem sob ela. – Diz o homem do qual não sabia o nome. Sorri agradecendo, mas sabia que não era pra mim aquele elogio. Olhei para frente e fiquei tensa. Paulina estava entrando novamente no restaurante.

P – Vou ao vestiário! – Tentei afinar a voz para parecer como Paulina, creio que consegui pois ele não disse nada. Coloquei a bebê que não sabia o nome no carrinho portátil dei um beijo em sua testa, peguei a bolsa. –Não demoro. – e saí.

Ainda bem que ele estava entretido com o cardápio e não iria perceber a movimentação.

POV’S PAOLA OFF

PM – Demorei? – perguntou Paulina à Rafael, sentando-se.

R – Pra quem disse que seria rápida, foi mesmo. – Paulina estranhou o comentário, mas não deu importância.

PM – E como minha princesa se comportou? – Perguntou olhando-a dormir.

R – Depois que você saiu pela segunda vez, ela dormiu. – Paulina olhou para seu amigo que estava atento às receitas.

PM – Da segunda vez?

R – Sim, quando foi ao banheiro, depois que ela começou a chorar.

PM – Rafael? – Ele a olhou e ficou surpreso com a mudança de maquiagem e roupa. – Eu estava no meu apartamento até agora.

R – Não, não... Você estava aqui há pouco, com um sobretudo vermelho, batom e maquiagem forte.

PM – Paola... – Disse olhando para a lavabo – Paola esteve aqui. – Paulina se levantou assim que viu uma mulher de “sobretudo vermelho” saindo do vestiário. Foi atrás da própria, olhou para os lados, mas não havia ninguém. Voltou a sua mesa.

R – Era ela?

PM – Eu não sei, não pude ver seu rosto. Mas o que ela queria? O que fez aqui?

R – Nada de mais, ela pegou Sophie quando ela começou a choramingar e a acalmou. Disse a ela que tinha um dom incrível para aquietar sua filha, ela apenas sorriu. Depois disse que iria ao vestiário. Deixou Sophie aqui, deu um beijo e saiu. Eu percebi mesmo que sua voz parecia mais grossa.

PM – Droga!!! O que essa mulher quer de mim agora? – Exclamou preocupada.

OUTRO DIA

Paola havia acordado pelas 09:00 AM e, Carlos Daniel já não estava. Agora estava na frente do espelho terminando de se maquiar. Não deixou de pensar no que fazer em relação a Paulina. E, também em seus pensamentos estavam os olhos verdes e grandes do bebê que não sabia o nome.

POVS PAOLA

Será que Carlos Daniel veio encontrá-la? Será que ele sabe de sua filha, da outra? “Não aqueles olhos grandes e verdes não vão me enfeitiçar, tenho pavor de crianças. Eu nunca quis ser mãe e não é agora que esse desejo vai aparecer. Simplesmente achei ela uma bebê bonitinha, o que raramente acontece. Um pouco parecida a mim quando criança."

POVS PAOLA OFF

Paulina estava na sala de jantar que o apartamento oferecia para tomar café, com Sophie em seu “carrinho”. Sua noite de sono foi tormentosa, não deixara de pensar que pudera ser Paola a mulher de ontem.

Ela já havia pedido seu café, amamentou novamente sua filha e a deixou no bebê-conforto quando o garçom chegou. Depois de algum tempo se alimentando sentiu que alguém chegava atrás dela, mas não deu importância.

– Bom Dia, Paulina... – Aquela voz inconfundível fluiu ao redor de Paulina, ela conhecia bem, era ela, sem dúvidas. Ela olhou para cima e viu Paola ao lado de sua filha. – Muito bonita sua filha, como se chama?

PM – Paola... Era você! – Disse Paulina um pouco surpresa.

P – Quanto tempo, Usurpadora. – Paola sentou-se na cadeira ao lado.

PM – O que faz aqui? O que quer? – Perguntou Paulina, um tanto grosseira.

P – Calma queridinha... – Sorriu – E Carlos Daniel? Ele sabe que tem uma filha? – Provocou, pois ela tinha consciência de que se ele soubesse estaria com Paulina e não com ela. Paulina arregalou com os olhos e ficou branca. "Paola era capaz de contar a ele."

PM – Car... Carlos Daniel?

P – É, pelo visto ele não sabe. Como se chama?

PM – O que quer Paola? – Perguntou querendo se livrar dela rapidamente.

P – Queria te fazer outra proposta daquelas, mas como você tem uma filha creio que não será possível. – Paola sorriu maliciosa quando Paulina a olhou sem reação. – Estou brincando, queridinha. Mas você não me respondeu. – Disse olhando para a criança que brincava com algo.

PM – So... Sophie. – Disse olhando para filha e pegando em sua mão, a bebê deu um amplo sorriso sem dentes.

P – Belo nome. - Disse olhando para aquela menina que já tinha o conhecimento do nome.

X – Senhora, deseja alguma coisa? – Perguntou o garçom quando viu que havia chego mais uma mulher.

P – Um café preto, por favor! – Quando ele saiu Paulina a encarou “Como pode ser tão atrevida? Nem a convidei para sentar.”

PM – Você ainda não me disse o que quer. Mas o mais curioso é: Como me achou? O investigador demorou um pouco, não é? – Paulina ironizou o final.

P – Não foi necessário, querida. Eu vim a Miami, a negócios, e ontem por coincidência do destino eu a vi. Estava no mesmo restaurante que você. E bom, como sabia que você mora aqui? Esperei que fosse embora e tive a intenção de segui-la, mas o seu apartamento era na frente. - Paulina esperou o garçom que deixou o café de Paola sair para responder.

PM – Impressionante! – Disse ainda irônica. – Você espera mesmo que eu acredite?

P – Meu bem... O critério é seu. Mas seu amigo não reparou na diferença quando fui à mesa depois que você saiu? – Paulina a olhou séria.

PM – Claro, era você. O que quer Paola? Diga logo e acabemos com isso de uma vez.

Paola pegou em sua bolsa o envelope que recebera alguns meses atrás no nome de Paulina.

P – Leia-o. – Disse entregando.

PM – O que é isso?

P – Leia, você saberá melhor que eu.

Paulina a olhou desconfiada, em seguida abriu o envelope e começou a ler, mas Sophie começou a chorar. Quando ela fez movimento de pegar sua filha, Paola interrompeu sua ação, pegou a criança e a pôs em seu colo.

PM – Pensei que não gostava de crianças. – Provocou Paulina.

P – E não gosto, mas é importante o que está escrito. – Disse aconchegando melhor e sem jeito Sophie em seu colo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Dois avisos:
1º Maledetta Primavera - Será uma LongFic sobre a Vida da Paola depois que terminar esta. A trilha Sonora é o próprio título interpretado Por Yuri em Espanhol, mas o Grupo Pandora também canta "La Maldita Primavera".

2º E, não menos importante. Os Acompanhantes estão aumentando, menos os comentários. Então por favoooor!

Boa Noite! @CarllSanttos