A Usurpadora - A Paixão Tomou Conta De Mim escrita por CSI Fanfiction


Capítulo 28
Capítulo 28 - "I Came Back²"


Notas iniciais do capítulo

Meeeeeeu deusssss, gente que isso????????? Quanto tempo? 1 ano e 6 meses sem atualização, sério, estava quase desistindo da fic, mas eu já tinha as ideias, só não estava conseguindo colocá-las em ordem!
espero que gostem, me perdoem qq erro



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P – E não gosto, mas é importante o que está escrito. – Disse aconchegando melhor e sem jeito Sophie em seu colo.

Em quanto Paulina ia lendo, seus olhos se marejavam. Não existia mais nada nem ninguém além dela e seus batimentos fortes. Aquele nó na garganta se formava por querer impedir suas lágrimas, mas fora inevitável.

Paola tentava se distrair para não demonstrar muito afeto pelo bebê, mas era impossível. Talvez ela só não soubesse, por anos ter estado em mundo onde o luxo e a luxúria eram seu principal objetivo, mas tinha sentimentos bons guardados, ela simplesmente nunca tinha conhecido um amor tão nobre como o qual estava sentindo por aquela criatura que era sua família, era sua única sobrinha.

**

Paulina chorava muito, era uma carta de sua mãe. Ela sempre esperou por algo relacionado a ela, sempre. Tinha descoberto tantas coisas, uma delas, não menos importante, é que tinha um familiar vivo, Paola. Paola e sua filha eram sua única família agora.

Após minutos refletindo Paulina saiu de seu mundo, ela teria que se enfrentar a verdade de frente. Seus sentimentos eram confusos, mas por um lado feliz. Passou a observar Paola, ela poderia ter sido frívola em algum tempo, mas pelo modo em que brincava e sorria com sua filha, poderia lhe conceder a dúvida se realmente havia mudado ou era fachada.

— Como essa carta chegou até você? – Perguntou Paulina, Paola a olhou deixando sua postura mais séria.

P – Você sabe bem que Lalinha sempre foi muito fiel a mim. Assim que ela recebeu minhas correspondências viu seu nome entre elas e me entregou.

PM – Por que Paola? Por que decidiu me informar sobre isso se seria muito mais conveniente para você que eu não soubesse de nada disso?!

P – Paulina... Você, acho que melhor que ninguém sabe, eu odeio sentimentalismo barato, mas eu sempre amei a minha mãe, apesar de tudo. Você teve uma vida toda ao lado da Paula, se eu fosse você sem dúvidas iria querer saber sobre essa carta.

PM – Eu não sei o que dizer... Não esperava isso, não de você.

P – Eu mudei Paulina...  -  Elas ficaram algum tempo em silêncio, Sophie, uma vez ou outra dava sorrisos a Paola. – Eu... Eu e Carlos Daniel vamos nos divorciar.

PM – Ah, é? O que você quer que eu diga? Eu não tenho nada a ver com isso. – Tentou ser indiferente.

P – Paulina, não se faça de tola. Sabes muito bem que Carlos Daniel está apaixonado por você e acho que vocês devem tentar, pelo menos por Sophie. Não entendo muito disso, mas creio que seria ótimo se ela crescesse em um lar em que os pais se amem. Em todo caso, agora tenho que ir. Amanhã nos encontramos aqui, no mesmo horário. – Ela deu a bebê a Paulina e retirou-se.

HOTEL

P – Carlos Daniel? Você está aí... Carlos Daniel? – Ela foi em direção a porta do quarto dele, no momento em que abriu ele saía do banho com uma toalha enrolada na cintura. – Oh, ainda continua com tudo em cima, Carlos Daniel! – Ela disse com certa malicia, mas só para incomodá-lo.

CD – O que quer, Paola? – Perguntou sério – Se não for nada de importante peço que se retire. – Falou um pouco irritado pela prepotência dela.

P – Calma queridinho, vim lhe pedir um favor. Se quiser posso esperar até que se troque...

CD – Fale logo...

P – Amanhã tenho uma reunião muito importante, mas estou insegura quanto às propostas. Você poderia fazer o favor de ir comigo e confiscar?

CD – Você quer minha ajuda? E, o que eu ganho com isso? – Perguntou ao mesmo tempo que vestia uma camiseta de polo azul marinho.

P – Uma noite inesquecível... – Ela sorriu sensualmente, quando ele ameaçou a dizer algo ela o interrompeu com a mão. – Estou brincando, querido. – Disse aproximando-se dele, ajeitou a gola de sua camiseta. – Eu prometo... – Ela fechou os olhos – Prometo dar-te o divórcio.

Carlos Daniel ficou imóvel. Como ela poderia dar o divórcio a ele só indo em uma reunião com ela? Não, definitivamente isso era impossível. Paola não era essa pessoa generosa, ela estava planejando algo.

CD – Você acha que eu acredito em contos de fadas? – Ele perguntou se afastando dela.

P – Eu... eu não estou brincando Carlos Daniel. É muito importante pra mim que você vá, e o prédio não é longe daqui, dois minutos. É praticamente aqui ao lado.

OUTRO DIA

Paola havia saído antes do hotel alegando que deveria estar cedo para recepciona-los. Às 9:00 em ponto, Paola aguardava Paulina no saguão do apartamento dela.  Paulina desceu com Sophie, e caminharam em silêncio até o restaurante do apartamento.

PM – Então, Paola, o que você quer? –

P – Ok, vou ser direta. Mesmo não querendo, você é minha única parente viva, por mais que eu ou você odiemos isso...

PM – Eu não odeio você, você apenas faz coisas que eu não concordo.

P – Como trair o Carlos Daniel... – Paola revirou os olhos em sinal de desgosto. – Olha, eu me apaixonei sim por ele, mas foi algo fraco, tá legal? Mas eu não vim aqui para falar de mim, não diretamente. Só quero esclarecer que eu realmente vou dar o divórcio para o teu querido Carlos Daniel, eu não sou nenhuma vilã, não...

PM – E o que você espera de mim? Quer que eu agradeça?

P – Olha, isso está sendo bastante difícil já, se você puder colaborar, obrigada!

PM – Tudo bem, me desculpe! É que ainda está difícil de acreditar nessa nova Paola.

P – Eu sei, e não espero que você confie em mim, até porque não tem motivos... Não quero mais esse casamento infeliz, essa família que não é minha e uma sobrinha sem pai. Sua filha é adorável! – Paola avistou Carlos Daniel entrar no restaurante. – Bem, eu já volto!

**

P – Venha, querido... – Carlos Daniel a olhou com cara de poucos amigos, já que a abusada segurou em sua mão e foi guiando-o até a mesa. - Chegamos! – anunciou. Paulina olhou para ela ao ouvir sua voz e logo assustou-se.

Por um segundo o coração de ambos pararam, não esperavam por esse reencontro, não esperavam ver-se assim, tão de repente. As almas que por tanto tempo almejavam se encontrar, agora estavam ali, paradas, hipnotizadas por uma grandeza maior que eles. Era o amor, ou a falta dele, que os deixava falar nem mover-se.

Carlos Daniel estava estático, seus olhos lacrimejaram e sua boca tremia, era real? Sua Paulina que estava ali?

Já ela por outro lado estava confusa, o que Paola estava aprontando? Mas esse pensamento foi cortado por outro maior, o que faria com aquele amor que ainda habitava em seu coração? O que faria com todos aqueles dias em que sonhava com esse reencontro? Nenhum era tão real quanto esse.

Agora, a mulher que ocasionara esse reencontro estava em tédio, pois não suportava esses romances clichês, o blá blá blá de reencontros e muito amor, nunca fora mulher disso, e não seria agora que começaria.

**

A realidade os chamou quando Sophie começou a chorar, seu choro era estridente, e todos a olhara.

PM – Shh, shhhhh... Calma bebê. – Disse voltando a olhá-la e levantando-se. – Mamãe está aqui, está tudo bem!

CD – O que está acontecendo aqui ein? Alguém pode me explicar?! – Disse olhando para Paulina que acariciava a neném e em seguida para Paola.

P – Oras, querido Carlos Daniel, não é óbvio? Eu, sem querer, encontrei a Paulina e achei que gostaria de falar com ela, não é sis? – Disse piscando, com ar de deboche.

 


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Notas finais do capítulo

Vocês ainda estão aí, ou me abandonaram? eu sei que mereço mas espero que estejam aí, beijossss, sem data p o próximo