The True Owners Of The Dark Side escrita por Karol e Wal


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, desculpe por não termos atualizados antes... O site estava mudando de servidor e não estava dando para entrar aqui. Aproveitem o cap *-*



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– Pronto. Vamos a pé agora, Klaus pode ouvir o barulho do carro. – disse Adam desligando o carro. No mesmo instante eu saí do mesmo. Adam estava indo a caminho do porta-malas, e pegou o monte de coisas de caçadores, armas, verbena, até arco e flecha tinha. Percebi que Stefan não estava ali.

– Stefan? Adam você viu o Stefan? – disse olhando ao redor.

– Não... Ele estava aqui agora pouco. – Adam estava carregando as armas.

– Estou aqui. – disse Stefan.

– Onde você foi? Está louco? Temos que andar juntos. – respondi.

– Relaxa Damon, eu só estava conhecendo o caminho.

– E você viu algum vampiro pelo caminho? Ou eles viram você?

– Não, eu tomei cuidado.

– Então mocinhas... Chega de papo e vamos logo. - disse Adam seguindo em frente... Eu já disse que ele é um idiota?

Estávamos o seguindo, o caminho era curto, mas tinha que prestar muita atenção, era fácil se perder ali. O abrigo era no meio da floresta. Estava concentrado enquanto caminhávamos e de repente uma coisa veio com toda força e me jogou no chão, eu fiquei até tonto.

– Damon, você está bem? – disse Stefan estendendo a mão para me ajudar a levantar.

– Sim, mas oque era aquilo?

– Um híbrido. – respondeu Adam.

– O que? Híbrido? – respondi.

– Sim, isso mesmo que você ouviu, tome cuidado agora, podem vir mais deles.

– Podem não, estão vindo. – disse Stefan olhando para trás. Nos viramos, e estava cheio de híbridos ali.

– Olha só, temos visitas rapazes. Klaus vai adorar ver vocês. Se sobreviverem, claro. – um deles falou. E várias risadas irônicas começaram a surgir.

– Ah gente, desculpa, mas o papo aqui não é para crianças ok? – disse andando em direção a eles. Quando um deles me atacou, e me prensou em uma arvore me sufocando. Mas veio o alívio, Adam atirou tão rápido que fiquei impressionado. Os outros híbridos estavam correndo em nossa direção, mas Adam os interrompeu.

– Calminha ai gente, vocês tem certeza que querem se juntar a ele? – disse Adam apontando para o híbrido morto.

– Não temos medo de vocês. – eles começaram a nos atacar, estávamos em menor número, mas eu e Stefan somos bem mais experientes que aqueles idiotas, e Adam... Tenho que admitir que o cara é bom. Ele atira direto no coração.

Não demorou muito, para eles estarem todos mortos. Sem conversa, continuamos seguindo o caminho... Dava para avistar o abrigo, chegamos perto com muito cuidado, para que ninguém mais ouvisse.

Pov Isabela.

Eu estava com tanto medo, medo do que Klaus podia fazer comigo, se Damon ou meu tio Adam fossem me achar... Medo de não poder vê-los novamente. Estava assustada naquele quarto, quando ouvi vozes... Era a voz de Damon, eu fiquei tão feliz, de repente meu tio Adam abre a porta, e eu estava ali amarrada sem poder correr e lhe dar um abraço.

– AH, Isa! Achei você. - Disse Adam me desamarrando da cadeira, mas Klaus entra no quarto logo em seguida.

– Pensei que não iam demorar tanto assim. Mas estou chateado com vocês, mataram meus híbridos. – disse Klaus. Damon tentou atacá-lo, mas Klaus o jogou na parede rapidamente

– NÃO! Não o machuque! -- gritei.

– Fique quieta se não a próxima é você. – disse Klaus se aproximando. Mas meu tio o apontou a arma.

– Uau oque é isso? Uma ameaça? HAHA você não pode me matar titio. – ele estava sendo irônico, e eu comecei a chorar de nervoso.

– O que você quer com a Isabela? Ela não lhe deve nada. – disse meu tio.

– Ah, mas envolve ela também. – respondeu Klaus.

– Como assim?

– Ela e Damon têm um relacionamento romântico, se é que me entende.

– Seu problema é com Damon não com minha sobrinha. Deixe-a em paz.

– Ou o que? Você vai me matar? Desculpe mas Isabela está envolvida nisso... E a Juliet, onde ela está?

– Oque você quer com Juliet?

– Desculpe meu caro, mas são assuntos pessoais.

– Vamos acabar logo com isso! Eu estou aqui Klaus deixe Isabela fora disso. – disse Damon se aproximando de Klaus.

– Você tem razão... Vou matar ela agora, e ela vai ficar fora isso, o que acha? - Klaus disse.

– Se você encostar nela eu juro que...

– Jura oque? – disse Klaus interrompendo Damon - Como eu já tinha dito antes eu sou...

– Imortal? - Stefan chegou por trás e quebrou o pescoço do Klaus. - Desculpe rapazes, mas o papo estava entediante.

– Nossa você me surpreendeu Stef. – respondeu Damon.

Levantei da cadeira e fui abraçar Damon.

– Damon! – disse correndo até ele.

– Isa... Como você esta? Você se machucou? – disse Damon me recebendo com uma abraço.

– Sim... Eu estou bem, mas eu estava com medo.

– Ei, estou aqui agora... Não fica com medo, vou te proteger...

– Isso é uma piada? Você só vai protegê-la ficando longe dela, agora vamos Isabela. – disse meu tio estendendo a mão para mim.

Olhei para Damon, e ele concordou com a cabeça, então saí com meu tio. Fomos em direção ao carro sem falar nenhuma palavra. O caminho todo, ele não me disse uma palavra, e nem eu a ele.

Chegamos, entrei em minha casa e Juliet veio correndo me abraçar.

– AH, Isa! Graças a Deus, você apareceu, eu estava em uma agonia.

– É bom ver você também Ju. – respondi com um sorriso.

– Mas você está bem? Está machucada?

– Sim eu estou bem, não se preocupe... Ju eu vou subir, tomar um banho, descansar um pouco.

– Ah sim, vai lá.

Fui para o meu quarto, coloquei Bon Jovi para tocar e fui tomar um banho bem demorado. Estava exausta.

Depois do banho decidi dormir, já estava tarde, mas alguém bateu na porta. Era o tio Adam, ele entrou e se sentou na minha cama.

– Oi Belinha...

– Faz muito tempo que você não me chama de Belinha.

– Olha, vamos parar com essas brigas idiotas.

– Então para de implicar com Damon e Stefan.

– Eles são vampiros, Isabela.

– Mas eu confio neles, eles não vão me machucar...

– Você acredita mesmo nisso? – ele continuou calmo.

– Sim, e além do mais, Stefan é um ótimo amigo, e se preocupa comigo. Não foi ele quem te ajudou a me salvar?

– Verdade. – ele teve que concordar.

– E o Damon... Ah eu o amo, tio.

– Não diga uma coisa dessas...

Meu tio não me entende, nunca vai entender.

– Eu não vou desistir deles.

– Tudo bem então, mas a primeira mancada que eles fizerem que vá te colocar em perigo, eu não vou pensar duas vezes antes de enfiar uma estaca no coração de cada um.

Quando ele disse isso, me deu medo. Eu nunca o vi tão sombrio desse jeito. Ele já ia saindo do quarto quando eu disse:

– Quero que me ensine a me defender de vampiros.

Ele deu um sorriso e falou:

– Vou achar um lugar seguro para treinarmos. – e saiu.

Não demorei muito a dormir.

Amanheceu e fui escrever no meu diário.

Querido diário,

Estão acontecendo tantas coisas loucas na minha vida, que é até difícil de contar tudo... Mas adivinha? Fui sequestrada por um vampiro doido, que até agora não consegui descobrir o que ele quer.

Na verdade eu queria que tudo isso acabasse, e eu voltasse a ter minha vida normal (bom, nem tão normal assim) de volta. Mas tenho um pressentimento de que isso é apenas o começo...

Depois de escrever, me troquei e fui tomar o café da manhã. Tio Adam e Juliet já estavam sentados à mesa.

– Bom dia. – falei.

– Bom dia. – eles responderam juntos.

– Tudo bem? – Juliet perguntou.

– Estou bem... – disse a ela. Depois me virei para meu tio – E aí, quando vamos começar a treinar?

Sentei-me junto com eles e comecei a tomar meu café;

– Que tal agora? – ele estava animado.

– Por mim tudo bem.

– Treinar o que? – Juliet ainda não sabia da novidade.

– Vou aprender a lutar com vampiros.

– Sério? Que bom...

– É!

Depois que acabamos, saí com meu tio. Ele me levou a um lugar afastado de Mystic Falls. Ele disse que não seríamos incomodados lá.

Estávamos a quase uma hora treinando; ele me ensinou a atirar, como utilizar uma estaca, alguns golpes, enfim, estávamos indo bem.

– Você vai dar uma ótima caçadora, Isa... – ele sorria.

– Eu não quero ser caçadora. Só quero aprender a me defender.

– Ah dá no mesmo. – pelo visto, nada ia mudar seu humor hoje.

Demos uma pausa, nos sentamos nas raízes de uma árvore grande que tinha por ali.

– Posso saber o porquê dessa felicidade toda?

– É que vendo você treinando, me lembra de quando seu avô ensinou a mim e ao seu pai a lutar com vampiros.

– Como foi?

– Ah, foi demais! Até aquele dia, eu e o Augusto não éramos muito chegados. Nós nos respeitávamos, mas era cada um no seu canto.

– Até que o vovô decidiu treinar vocês...

– Isso mesmo. Ele nos fez conhecer mais um ao outro, isso nos aproximou bastante... Antes de morrer, ele nos fez prometer que cuidaríamos um do outro. – ele deu uma pausa – Seu pai nunca quebrou essa promessa.

– O senhor já? – perguntei.

– Raramente a gente encontrava um vampiro, mas quando topávamos com um, ele sempre estava lá me ajudando...

– Responda tio, já quebrou a promessa ou não?

Ele hesitou.

– Já.

– Quando?

– Ele não queria essa vida de caçador, ele estava namorando a sua mãe havia algum tempo, e ambos queriam formar uma família. Nós discutimos...

Agora ele não estava mais feliz.

– E?

– Eu disse que se era isso que ele queria tudo bem, mas não era pra contar comigo para mais nada. Era pra ele esquecer que tinha um irmão.

– Ai meu Deus...

– Fiquei algum tempo sem receber notícias dele. Mas quando soube, eu voltei correndo para Tennessee.

– O que tinha acontecido?

– “Ele foi atacado por ‘animais’”, foi o que o médico disse. É claro que não era animais, e eu sabia muito bem o que era.

– Vampiros. – concluí.

Ele não pareceu me ouvir.

– Eu achei que ele ia morrer, ele parecia pior a cada dia. E a culpa era minha, totalmente minha. Eu havia prometido que sempre ia cuidar dele, ele nunca deixou de cumprir sua palavra, mas assim que ele decidiu que não ia mais caçar...

Ele falava rapidamente, mal dava por minha presença.

– Foi como se a promessa não valesse mais. Mas depois eu percebi que eu estava errado, eu devia ter ficado ao lado dele quando ele disse que não queria mais aquilo pra vida dele. Se eu o tivesse apoiado, nada daquilo ia acontecer...

– Tio... – ele não estava me escutando – Tio Adam, por favor, me escuta, para!

Ele continuou mesmo assim.

– Tudo o que ele mais queria era casar, ter filhos... E ele conseguiu. Ele teve uma família maravilhosa. E mesmo depois de tudo o que eu fiz e do que eu disse, ele me acolheu de volta... Foi como se aquelas coisas ruins nunca tivessem acontecido.

– Está tudo bem tio...

– Agora você entende por que eu sou tão protetor quando se trata de vampiros.

– O senhor tem medo de que aconteça o mesmo comigo...

– Exatamente. Eu me sinto na obrigação de cuidar de você, eu prometi ao seu pai. E dessa vez eu não vou falhar...

– Tudo bem. – falei.

– Olha, você podia evitar ir à casa dos Salvatore.

– Tá bom. Mas só até acabarmos com o Klaus.

Ficamos em silêncio, depois ele falou:

– Qual é o seu relacionamento com o Damon?

Comecei a gaguejar.

– Aa-ah na-não é nada sério!

– Tem certeza? Não gostaria de ver você se envolvendo muito com ele...

– Hããã, vamos embora?

Ele me olhou meio que em dúvida. Mas em fim concordou, fomos embora.

Chegamos em casa.

– Tio, quero ver a Elena.

– Ok.

Fui para a casa dela, toquei a campainha, mas ninguém atendeu. Tentei e abrir a porta, estava aberta. Chamei mas ninguém foi me atender. Estranho, ela não é acostumada a sair. Entrei e fui até o quarto dela. Me deparei com um corpo jogado no chão.

Elena estava morta.


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