- Bom vê-la novamente, Isabela.

- Pena que não posso dizer o mesmo. O que você quer?

Eu mal terminei de falar e ele me puxou para fora da casa da Elena e me segurou.

- Larga ela! – Elena gritou.

- Me convide para entrar... – Klaus disse.

- Por que eu faria isso? – Elena disse.

- Porque senão sua amiguinha morre. – ele falava calmamente.

- Tudo bem, tudo bem!... Não a machuque, por favor. Entre.

- Obrigado. – ele me levou para dentro da casa.

- O que você quer Klaus?! – falei enquanto tentava, inutilmente, me desprender dos braços dele.

- Quero ter uma conversinha com Damon...

- Então por que você está aqui? Se não percebeu: ele não está aqui!

- Eu sei, mas vai estar... – ele pegou meu celular na minha bolsa

Klaus chegou perto da Elena e disse:

- Você vai ficar aqui... parada. – ele a estava hipnotizando.

Tentou fazer o mesmo comigo, mas não deu certo.

- Parece que alguém anda tomando verbena. – ele me pegou pelo braço e me amarrou em uma cadeira.

Klaus foi para outro cômodo, provavelmente para não ouvirmos a conversa com Damon.

- Isa, o que está acontecendo? Quem é ele? Por que eu não estou conseguindo me mexer? – os olhos dela estavam cheios de lágrimas.

- Tenho a impressão que você vai descobrir, logo, não se preocupe, vai ficar tudo bem.

- O que ele quer?

- Damon.

Ele voltou e me devolveu o celular.

- Obrigado. – ele disse num tom irônico.

- O que você disse para ele?

- Nada demais... Só o mandei vir aqui, senão matava você e sua amiguinha.

- Isa... – Elena estava muito assustada. Não é pra menos.

- Calma Elena...

- Ah, então você é a famosa Elena...

- Como sabe meu nome?

- As notícias correm. Conheço seu namorado há muito tempo.

- Ele nunca falou de você.

- É eu sei... Aposto que não foi só isso que ele nunca lhe contou.

- Do que você está falando?

- Viu? O que foi que eu disse? – ele riu.

- Stefan é como eu! Não é tão bonito, nem tão charmoso, mas... Enfim, ele é um vampiro! E o Damon, adivinha? Também é.

- O quê? Isso é mentira! Vampiros não existem...

Nessa hora Klaus chegou bem perto de mordê-la. Mas ele foi levado para longe dela. Quando fui ver, era o Stefan que tinha chegado. Ela tirou a Elena dali.

- Cadê o Damon? – gritei para Stefan.

Pov. Damon

Droga. Nunca soube que um dia precisaria vir na casa da Elena. Agora não posso entrar, a não ser que ela me convide...

Stefan chegou com Elena.

- Pronto, agora o convide para entrar.

- Entre.

Fui correndo à procura da Isabela, ela tinha sumido.

Voltei para Stefan.

- Ele a levou. – falei com raiva e fui em direção à casa da Isabela.

- Aonde você vai, Damon? – Stefan veio atrás de mim.

- Falar com o Adam. Ele é o único que pode nos ajudar.

- E você acha que ele vai querer fazer isso?

Chegamos a casa dela e já fomos entrando. Não tínhamos tempo para ser educados.

- Ei, que invasão é essa? – Adam apareceu.

- Precisamos da sua ajuda. -- falei

- E por que eu iria ajudá-los, sanguessugas?

- Porque você não tem escolha.

- Senão o que? Vocês vão me matar? Desculpa, mas eu não tenho medo de vocês.

- E não precisa... – Stefan disse. – Mas precisa ter medo do Klaus, e do que ele pode fazer com a sua sobrinha.

- Cadê ela?

- É isso que queremos saber. Por isso precisamos de você.

- Tudo bem.

Pov. Isabela

Acordei em um lugar estranho, provavelmente fui dopada. Quem que fez isso? Será que foi o Klaus?

- Onde eu estou? – eu estava falando meio grogue.

- Bom dia, bela adormecida. – Klaus estava com um sorriso enorme no rosto, ele estava gostando de me ver daquele jeito.

- O que você fez comigo?

- Nada demais... Só a droguei um pouco para ver se você ficava mais quieta.

- SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! SOCORRO! – comecei a gritar descontroladamente.

- Não adianta gritar, docinho... – ele começou a se aproximar de mim – Estamos sozinhos... Só você e eu, sem seu namoradinho ou seu tio para atrapalhar.

- Eu te odeio! – o empurrei.

- Sabe, adoro garotas assim que nem você... – ele passou sua mão no meu rosto carinhosamente.

- Tire essas suas mãos nojentas de mim! – falei.

- Tudo bem – ele levantou as mãos como se se rendesse. – Vou deixar você em paz... Por enquanto. – trancou a porta e foi embora.

Eu estava num tipo de prisão. Não havia nada ali, apenas um colchão velho no chão.

Tomara que o Damon e o Stefan me encontrem logo, não sei do que o Klaus é capaz da fazer.

O que será que ele quer com o Damon?

Pov. Damon

Estávamos tentando arrumar um jeito de achar a Isa. Stefan tinha acabado de chegar da casa da Elena, os dois deviam estar conversando sobre os últimos acontecimentos, que não foram nem um pouco agradáveis.

- E aí gente... Alguma coisa? – ele perguntou.

- Nada. – Adam disse. – Olha, não vamos conseguir achar a Isabela ficando aqui sem fazer nada, enquanto o desgraçado do Klaus a levou para “só Deus sabe onde”.

- Oi gente. – a Juliet tinha acabado de chegar. Ela deve ter achado estranho ver eu e o Stefan trabalhando com o Adam, geralmente estaríamos nos matando – Está tudo bem?

- A Isabela foi sequestrada. – Stefan disse.

- O que? Por quem?

- Pelo Klaus.

- Posso ajudar em alguma coisa?

- Na verdade... – interrompi o Stefan – Pode.

Stefan e Adam me olharam curiosos.

- Como? – ela perguntou.

- Faça um feitiço para encontrar a Elena.

- Não sei como fazer.

- Pergunte à Anna. Seja rápida, não temos tempo.

- Ok. – ela pegou o celular e ligou para a bruxa. Bom, é mais fácil do que ir atrás dela.

- Tia como faz um feitiço para encontrar uma pessoa? – ela esperou um pouco depois desligou o telefone.

- E aí? – Stefan disse.

- Precisamos de um mapa da cidade, objeto da pessoa e sangue de alguém da família.

- Tudo bem.

Enquanto arrumávamos tudo o que precisava, a Juliet estava olhando um livro.

- O que você está fazendo? – perguntei.

- Para fazer o feitiço eu preciso saber o que falar... – ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. E era.

- Estamos prontos. – Adam disse.

 Ela abriu o mapa sobre a mesa, colocou o objeto da Isa em cima, depois cortou a palma da mão do Adam e jogou por cima do mapa e começou a falar umas coisas em latim que eu não consegui entender.

Enquanto ela falava o sangue ia se movendo sobre o mapa.

- Acabei... Ela está aqui. – Juliet disse apontando para um lugar no meio da floresta.

- Vamos.

Juliet vinha atrás de nós.

- Ei, você não. – disse.

 - Porque não?

- Klaus pode estar atrás de você... Não preciso ficar te explicando agora, não é queridinha?

Olhei para Adam e ele estava boiando, mas o olhar dele era "vocês vão me explicar isso"

- Mesmo não entendendo o que vocês estão falando, Damon tem razão Juliet, é melhor você ficar. – Disse Adam, pegando a chave de seu carro.

- Tudo bem... Mas qualquer coisa me ligue! Entenderam? – Respondeu Juliet.

Eu só a confirmei com a cabeça, não tínhamos muito tempo. Fomos para o carro de Adam, e ele acelerou.

- Onde está seu arsenal de armas, no porta-malas? – disse, num tom de ironia.

- Como você acertou? Ah, deve ser o cheiro da verbena te incomodando. Não é? – Respondeu ele. Adam era um idiota...