The True Owners Of The Dark Side escrita por Karol e Wal


Capítulo 17
Capítulo 17




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- O quê? Eu não vou dormir no mesmo quarto que você... – me dirigi até a recepcionista – Com licença, moça. Não tem outro quarto para mim, não?

- Estão todos ocupados.

- Ah tudo bem, sabe... Minha casa nem é tão longe. – comecei a andar em direção a porta e Damon me segurou pelo braço.

- Não seja boba, meu amor. – ele estava começando a me irritar.

Ele me dirigiu até o quarto. Isso tudo parecia plano dele, e que estava dando certo.

Entrei no quarto e fui direto procurar uma toalha, eu estava completamente encharcada. Assim que achei uma, fui até o banheiro, me sequei e deixei meu vestido secando também. Fui obrigada a ficar só de lingerie, que droga.

Saí do banheiro e Damon estava sentado na cama, sem camisa. Ele estava com um olhar malicioso.

O quarto até que é bonito, todo decorado em tons de vermelho. Peguei um dos lençóis que estava dobrado em cima de uma mesinha e me enrolei nele, não estava me sentindo bem com os olhares de Damon.

Ele também foi até o banheiro e voltou apenas com uma cueca. Ele é tão lindo, tão perfeito, e aquele tanquinho, meu Deus?...

- Pode fechar a boca, tá? – ele disse rindo e vindo em minha direção. Me virei, estava muito constrangida.

- Não vai dormir, não? – ele estava mais perto de mim do que eu pensei.

Fui até a cama ainda sem olhá-lo e deitei, Damon veio logo depois.

Ficamos deitados de frente um para o outro, em silêncio. Depois de pensar bastante, comecei a encará-lo.

- O que foi? – ele perguntou.

- Estou pensando... Isso tudo que está acontecendo é muito azar ou você armou isso?

- “Armei”? Por que eu faria isso?

- Não sei... Me responda você.

- Você está achando que eu armei tudo para dormir com você, não é?

-Eu nem pensei nisso... Mas já que falou.

Ele de sentou e apoiou no braço. Fiz o mesmo.

- Olha, quando eu quiser transar com você, você vai saber...

- Tudo be... – quando eu ia me deitar, Damon agarrou minha cintura, me puxando para si e me beijou.

Nos deitamos, eu fiquei por cima, sem interromper o beijo. Depois comecei a beijar o peitoral dele e fui descendo cada vez mais... E tirei sua cueca.

Viramos, agora Damon estava por cima, ele tirou minha lingerie e começou a investida.

Essa com certeza está sendo uma das melhores noites da minha vida.

- Mais forte – mal conseguia falar.

Damon obedeceu, os movimentos ficaram mais fortes e mais rápidos.

Me virei, agora eu estava no comando. Comecei a fazer os movimentos. Damon estava com as mãos em minha cintura, me ajudando. Nós dois gememos.

Estávamos quase chegando ao ápice. Deitei ao sei lado. Nós nos beijamos novamente, um beijo intenso, seu corpo alisando o meu, nossas mãos fazendo carícias um no outro.

Quando enfim chegamos ao ápice, paramos e tempo depois dormimos.

Na manhã seguinte, levantamos cedo, ainda tínhamos que voltar para casa, infelizmente.

Amanheci deitada no peito de Damon e seu braço me envolvendo.

- Bom dia... – falei com um sorriso.

- Bom dia! – Damon me deu um beijo rápido.

Levantei, peguei meu lingerie que estava jogada no chão e fui até o banheiro. Por sorte meu vestido tinha sacado. Me vesti e voltei para o quarto. Damon também se trocou. Enquanto eu arrumava meu cabelo, ele foi fazer a ligação. Voltou pouco tempo depois.

- Está pronta? – ele perguntou.

- Sim, Já ligou para o guincho?

- Já, daqui a pouco o Stefan chega. – ele sorriu.

Voltamos à recepção, agradecemos a moça e andamos até onde estava o carro. Ficamos conversando até Stefan chegar.

- E aí, o que achou da nossa noite, hein? – Damon falou, se aproximando de mim.

- Legal. – sorri.

- Só isso? “Legal”... Que tal: “A melhor noite da minha vida. Você é ótimo na cama!”?

Ri alto.

- Tudo bem. Foi incrível! Está feliz agora?

- Melhorou. – ele riu e me beijou.

Estava muito bom, até Stefan chegar e nos interromper.

- Pelo visto a noite foi boa... – ele disse.

- Ah, oi Stef! – falei, envergonhada.

- Não tinha uma hora pior para chegar não?

Stefan riu.

- Eu vim te ajudar, lembra? – ele disse levantando o capô do carro para ver o que tinha acontecido.

Fiquei olhando enquanto os dois concertavam o carro.

- Querem ajuda? – falou uma voz atrás de mim.

Assustei e me virei para ver quem era. Ele era muito bonito, loiro, olhos azuis e um corpo bastante sarado.

Damon e Stefan olharam assustados para o homem.

Pov. Damon

- Ah não. – Stefan falou baixo.

Eu continuei imóvel. Não sabia o que fazer.

- Acho que não a conheço. Prazer, Klaus Mikaelson. – Ele disse estendendo a mão para cumprimentar a Isa.

- Isabela, Isabela Borat. – antes que ela pudesse cumprimentá-lo, eu a puxei pelo braço, afastando- a de Klaus.

- Damon... – ela disse, me repreendendo.

- Damon, Stefan! Quanto tempo. Até que enfim nos encontramos...

- Vocês já se conhecem? – ela perguntou.

- Infelizmente. – falei baixo.

Stefan estava olhando para mim, como se perguntasse o que iríamos fazer. Isabela não sabe que ele é o vampiro que está atrás de nós e que ele pode ser o assassino de seus pais.

Klaus estava se aproximando demais da Isa. Eu não posso deixar.

- Saia de perto dela, Klaus. – quando eu ia pegá-la, Klaus interveio, conseguiu pegar ela primeiro e a prendeu pelos braços.

- E então, Srs. Salvatore... Vocês decidem, ou vocês ou ela morre. – ele estava com os dentes muito perto da jugular da Isa. Pronto para mordê-la.

- Klaus, não! – Stefan gritou.

Mal deu tempo de fazer alguma coisa para impedir Klaus. No mesmo momento ele foi atingido. Olhei em volta e vi o tio da Isabela com uma arma na mão, provavelmente Klaus foi atingido por balas com verbena.

Ele acabou soltando a Isa enquanto a verbena queimava. Ela veio correndo até mim e me abraçou, mas seu tio a tirou de perto de nós à força.

- Você vem comigo. – ele disse, colocando-a dentro do carro.

- Me larga! – ela gritou.

E eles foram.

Pov. Isabela

Tudo aconteceu tão rápido, num instante, Klaus é super educado comigo, no outro, ele tenta me matar. Eu nunca pensei que falaria isso, mas foi sorte meu tio chegar. Mas também foi ruim, porque ele sempre está tentando me afastar de Damon e Stefan, mas ele não vai conseguir, nós somos amigos. Depois dessa noite, talvez até mais que isso.

Tio Adam ficou praticamente o caminho todo em silêncio. Ele só falou quando chegamos em Mystic Falls.

- O que deu em você hein, Isabela? Como você pôde fugir de casa no meio da noite e ir para outra cidade com um vampiro?! Ficou maluca? Não sabe o risco que correu assim que saiu dessa casa? – ele estava muito nervoso.

- Damon nunca me machucaria! – gritei – É nós não sabíamos que o Klaus ia aparecer lá. Stefan e Damon só estavam concertando o carro quando ele chegou. Eles não tem culpa!

- É claro que tem! – ele gritou mais alto que eu – Se não fosse por causa daqueles sanguessugas, Klaus não estaria aqui e a Raquel e o meu irmão ainda estariam vivos!

Chegamos em casa.

- E você faz questão de me fazer lembrar isso não é? – saí do carro e completei – Ah, já que você odeia tanto vampiros, vá embora da minha casa. Eu não preciso de você!

Ele saiu também.

- Não precisa? E se eu não tivesse chegado lá a tempo? O seu vampirinho ia te salvar? Acho que não...

Deixei-o falando sozinho e entrei em casa. Fui correndo até meu quarto.

Liguei para Elena.

- Alô?

- Oi Elena.

- Ah oi amiga!

- O que acha de almoçarmos fora hoje?

- Algum motivo especial?

- Não aguento morar na mesma casa que o Adam... Não suporto olhar para a cara dele!

- Posso saber o motivo?

Não.

- É complicado...

- Tudo bem se não quiser falar...

- Obrigada. E então, pode ser? No Mystic Grill?

- Claro! Te vejo daqui a pouco.

Desliguei o celular, me arrumei e fui embora. Passei direto do meu tio, até fingi que ele não estava ali, só avisei a Juliet que eu ia sair.

Me encontrei com Elena e fomos ao grill.

Por sorte, hoje é o dia de folga do Matt. Quanto menos explicação que eu tiver que dar, melhor.

Fizemos nosso pedido.

- Quer desabafar? – ela me perguntou.

“Bem que eu queria, mas não posso.”

- É o meu tio, Elena...

- O que ele fez?

- Nasceu!

- Mas você não dizia que gostava muito dele, que é um tio muito legal, essas coisas assim...?

- Pois eu estava completamente enganada.

- Por quê?

“Talvez seja porque ele é um caçador de vampiros... E esteja atrás do cara que eu gosto.”

- Ele é chato, irritante, quero mais é que morra!

- Credo... Mas Isa, tem que ter um motivo para você odiá-lo tanto assim.

- Toda hora ele insiste em me lembrar do acidente. É como se ele ficasse feliz em me ver triste, sabe? Que tipo de tio é esse?

Claro que não é só isso, mas o resto é segredo.

- Que horror... Ele não pode fazer isso!

- Mas faz!

Nossa comida chegou.

- O que a Juliet acha disso tudo?

- Ela também não gosta dele.

- Por quê?

- Porque ele queria que ela saísse de casa, fosse morar em outro lugar.

- Idiota! E aí?

- Eu não deixei, é claro! A casa é minha e a Juliet mora comigo. Quem deve ir embora é ele!

- Manda ele arrumar outro lugar pra ele morar, tipo, na Filadélfia!

Ri.

- Quem dera. Quanto mais longe, melhor!

- Fala com ele, poxa, não custa nada tentar.

- Como eu vou falar, se qualquer coisa que eu falo ele já arranja briga?

- Fala que você não o quer morando lá, sei lá. Você que manda naquela casa.

- Ok. Vamos ver se vai dar certo né? – dei um sorriso forçado.

Acabamos de almoçar.

- Então, que tal a gente ir lá para a casa fazer brigadeiro, ver uns filmes, fazer as unhas, fofocar...? – ela riu.

- Ah pode ser. – topo qualquer coisa pra não ter que voltar para casa.

Saímos do Mystic Grill e andamos até a casa da Elena.

- O que você quer ver?

- Ah tanto faz...

- Que tal uma série?

- Gostei, qual?

- Gosta de Supernatural?

- Adoro! – ri – Dean e Sam são perfeitos!

- Concordo. – ela também riu.

Ela colocou o DVD e fez brigadeiro de panela para a gente.

Ficamos assistindo à série até de noite, quando o Sr. e a Sra. Gilbert saíram para jantar, apenas os dois. Fiquei lá na casa deles para fazer companhia para a Elena.

- E então o que vamos fazer agora? – falei.

- Ah não sei... Hm tem alguma novidade?

- Fugi de casa ontem. – ri.

- Cara, você pirou! – ela também riu – Para onde você foi?

- Bom eu não sei exatamente...

- Como assim não sabe?

- Ah é porque o Damon ia me levar em algum lugar e o car...

- Damon?! Você fugiu com o Damon? – ela me interrompeu.

- Calma, Elena.

- Por que você fugiu com ele?

- Porque ele me chamou para sair, mas meu tio não quer nem que eu o veja, então eu esperei ele dormir e fui.

- Para onde vocês foram?

- Como eu disse, não deu pra chegar aonde ele ia me levar, o carro estragou no meio do nada.

- Nossa! Como vocês voltaram?

- Hoje de manhã o Damon ligou pro Stefan, aí ele foi lá ajudar a gente.

- Vocês passaram a noite juntos? – dava para ver o espanto no rosto dela.

- Ah vai dizer que você e o Stef nunca...

- Já, mas isso não vem ao caso!

- Então, Elena, não tem nada demais nisso...

- Ok.

Tivemos outras conversas paralelas até umas 23h.

- Amiga, tenho que ir.

- Tudo bem. Vou esperar meus pais chegarem.

- Tá, beijo! – a abracei e fui até a porta. Na hora que eu ia abrir, alguém tocou a campainha.

- Deve ser seus pais, pode deixar que eu abro.

Abri a porta e...

- Klaus?


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