The True Owners Of The Dark Side escrita por Karol e Wal


Capítulo 16
Capítulo 16




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- Começamos amanhã.

Fui para o meu quarto e comecei a escrever no diário.

Querido diário,

Não ando escrevendo aqui ultimamente, acho que eu ainda estou em choque por causa da morte dos meus pais. Nós estávamos voltando para Tennessee quando aconteceu o acidente. Não sei como sobrevivi, deve ter sido um milagre ou sei lá. Meu tio veio morar comigo e com a Juliet. Descobri que ele é um caçador de vampiros, dá para acreditar? Apesar de que depois de vir morar aqui em Mystic Falls eu acredito em qualquer coisa. Mas hoje ele me falou de suas suspeitas do acidente que ocorreu. Eu não consigo acreditar que um vampiro esteja por trás de tudo!

Mas cada vez que penso mais sobre o assunto, mais a história faz sentido em minha cabeça. Na noite anterior do acidente, eu tinha ligado para Damon e depois que eu disse que ia embora ele disse que me amava e implorou para eu ficar, mas eu disse que não podia e ele saiu muito chateado. Será que ele pode ter sido capaz de fazer alguma coisa com a gente, só para eu não ir embora? Não quero nem pensar nisso.

Fiquei o resto do dia pensando em tudo o que está acontecendo na minha vida, acabei pegando no sono e acordando só no dia seguinte.

É segunda-feira, levantei cedo como de costume e me arrumei para ir à escola, comi bem rápido e saí mais cedo do que necessário. Precisava falar com Damon.

A escola estava quase vazia, não tinha chegado quase ninguém. Não demorou muito para ver Damon saindo de seu carro, fui até ele.

- Damon. – falei, meio “seca”.

- Oi Isa. – ele foi me dar um beijo na bochecha, mas eu me esquivei.

- Éh... Aconteceu alguma coisa?

- Não.

Nos sentamos em um banco.

- Então por que você está assim?

- Damon, seja sincero comigo.

- Claro.

- Foi você que provocou o acidente?

- O que? Mas que pergunta mais absurda Isabela!

- Me responda!

- Não. Por que você está me perguntando isso?

- Porque meu tio suspeita que um vampiro que tenha feito isso. Afinal, meu pai era de uma família de caçadores de vampiros.

- Ah, só porque seu tio acha isso você já vem jogando a culpa em cima de mim! – ele estava começando a ficar bravo.

- Não é só por causa disso. Lembra quando eu te chamei na minha casa, e te disse que ia embora e você disse que me ama? Depois ficou pedindo para eu ficar aqui com você...

- Me deixa adivinhar: você acha que eu fiz isso para você voltar pra Mystic Falls.

- É que eu acho... – falei.

- Achou errado, então! – ele se levantou e foi andando até o prédio da escola. O segui.

- Sabe Damon, meu tio tem razão. Você devia sumir da minha vida... – ele parou de repente – E saiba que eu nunca vou te perdoar por ter matado a minha família!

- Eu não matei seus pais! – ele quase gritou. – Eu nunca faria mal a eles, sabendo que você ia sofrer também, você devia saber disso. Sabe por que você está viva, Isabela? Por causa de mim. Eu te salvei!

- O que? – fiquei paralisada.

- Você estava quase morrendo, só que eu fui até o hospital e lhe dei o meu sangue. Por que eu não queria te perder... E agora você vem e me acusa de ter matado seus pais? Francamente!

Ele disse e foi embora, me deixando ali, ainda sem reação.

O sinal tocou e Elena veio correndo até mim.

- Isa! Você está bem?

- Sim... – menti – Vamos?

Fomos para a sala de aula. Damon não estava lá.

- Cadê ele? – falei comigo mesma.

- Ele quem, Isa? – Elena perguntou.

-Hãn? Ninguém. – disse.

Elena foi se sentar com Stefan e eu me sentei com Matt, como de costume.

- Oi Matt.

- Ei, Isa. – ele sorriu – tudo bem?

- Tudo sim, e com você?

- Tudo bem. Você está realmente bem? – ele insistiu.

- Claro, por que não estaria?

- Porque você está pálida...

Pensei bem no que havia acontecido minutos antes.

- É, estou bem...

A aula acabou e eu nem vi, não estava conseguindo pensar em nada além do que tinha acontecido.

Semanas se passaram, eu e meu tio treinamos bastante, já estou fazendo muita coisa.

Mas nesse tempo, nada do Damon aparecer. Já estou preocupada com o que pode ter acontecido.

Fui até a casa dos Salvatore. Ele tinha que estar lá.

Stefan que atendeu a porta.

- Elena?

- Stefan, oi.

- O que faz aqui?

- Cadê o Damon?

- Eu não sei, não o vejo há semanas.

- Desculpa Stefan, mas eu não acredito...

 Entrei na casa, Stefan não me impediu.

- Damon? Damon! – comecei a gritar.

- O que você está fazendo aqui? – ele apareceu e eu fui correndo abraçá-lo.

Saímos do abraço e ele disse:

- Hmmm... Agora está se importando comigo?

- Mas é claro! Você me salvou...

- Então você acredita em mim?

- Por que não acreditaria?

Stefan tinha saído da sala.

- Onde você esteve todos esses dias?

- Eu estava me afastando de você, para não correr perigo... Até saí da escola.

- Perigo? Mas do que você está falando?

- Ele está chegando, está vindo atrás de nós. Não quero que você fique no meio disso, é muito perigoso.

- “Ele” quem? Damon, conta quem é.

- Um vampiro.

- Um vampiro? – pensei em tudo que o tio Adam me disse. – Então foi ele! – quase gritei.

- “Foi ele”... ? O que você está dizendo? – ele estava confuso.

- Foi esse desgraçado que matou minha família!

- Hãn?

- Meu tio me disse que tinha suspeitas de que tinha sido um vampiro que matou meus pais, foi por isso que eu pensei que fosse você... Mas agora tudo faz sentido! Quem é ele?

- Eu não vou falar, você pode querer fazer alguma burrada.

- Damon, me diz, por favor... Ele destruiu minha vida, ele merece sofrer... – eu estava desesperada, Damon tentou me acalmar, mas não adiantou.

- Está vendo? É por isso eu não vou dizer quem é...

- Você está do lado dele?

- Claro que não, lembra que ele está vindo atrás de mim? Eu só não quero que você se machuque...

- Se você se importasse de verdade comigo, você me falaria quem é. – falei zangada e fui para minha casa.

Chegando em casa fui direto falar com tio Adam.

- Tio, tem um vampiro vindo pra Mystic Falls...

- O que? Então foi ele!

- Pode ser, por favor, tome muito cuidado!

- Tudo bem, Belinha...

Subi para o meu quarto, assim que abri a porta vi Damon sentado na minha cama.

- Damon?! – olhei para trás para ver se meu tio estava vindo. Por sorte, não. Tranquei a porta – o que está fazendo aqui? Já pensou se meu tio te pega aqui?

- Eu não me importo com seu tio...

- Mas afinal, o que você está fazendo aqui? Acabei de te ver...

- O que eu posso fazer para não ficar zangada comigo?

- Ir embora.

- Pra sempre?

- Claro que não, seu doido... Eu não disse isso...

Ele deu uma risada irônica e disse:

- Vamos sair hoje?

- Eu não acho uma boa ideia... E meu tio?

- Vai ser rapidinho, ele nem vai perceber...

- Não sei, Damon...

Ele ficou me olhando com uma carinha tão fofa, como se tivesse implorando para eu ir.

- Ah, tá bom!

De noite, eu me arrumei, coloquei um vestido rosa de um ombro só e com cinto de strass, passei uma maquiagem leve e deixei os cachos soltos, e esperei meu tio ir dormir para eu poder sair, e fui me encontrar com Damon.

- Nossa, você está linda...

- Obrigada, você também está bonito...

Entramos no carro, e ele começou a dirigir.

- Para onde estamos indo?

- Vamos sair um pouco dessa cidade.

- O que? Pra que cidade nós vamos?

- Surpresa! – ele riu.

- Ah, sacanagem...

Tempo depois começou a chover, que ótimo! E ainda não tínhamos chegado na tal cidade, até que o carro começou a dar uns arrancos – nunca é um bom sinal. Damon encostou o carro na beira da estrada e foi ver o que aconteceu.

Coloquei minha cabeça para fora da janela e perguntei:

- O que aconteceu?

- Nada de bom...

- O que você vai fazer?

- Não sei.

- Liga pra um guincho, sei lá...

Ele pegou o celular.

- Sem área.

Olhei o meu também. Sem sorte.

- E agora? – falei, agora já estava preocupada.

- Espere aqui. – ele saiu correndo e voltou no mesmo minuto.

- E aí?

- Tem um motel aqui perto, podemos usar o telefone deles.

- Tudo bem. – saí do carro.

- A chuva estava ficando cada vez pior. Tivemos que andar bastante até chegar no motel.

- Você não disse que era perto?

Ele riu.

- Desculpa. – ele deu uma pausa e depois continuou – Pronto, chegamos.

O motel não era exatamente o que eu imaginei. Já estava um pouco velho. Entramos e tinha uma recepcionista, bonita até.

- Bem-vindos, posso ajuda-los? – ela disse, bastante educada.

- Na verdade, sim. Podemos usar seu telefone? Nosso carro estragou na beira da estrada. – Damon disse.

- Me desculpe, mas as linhas telefônicas não estão funcionando por causa da chuva. O senhor pode ligar amanhã, se quiser.

Me virei para Damon.

- E agora, hein?

Ele pensou um pouco e falou para a recepcionista.

- Tem algum quarto disponível?

- Tem sim.

- Ótimo. – ele preencheu uma ficha e pagou a moça.

- Aqui está sua chave, Sr. Salvatore. – o entregou.

- Vamos, Isa?


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