The True Owners Of The Dark Side escrita por Karol e Wal


Capítulo 14
Capítulo 14




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Amanheceu... O dia estava lindo, mas ia ser um dia triste, pois iria embora. Era 08:00 e eu nem tinha arrumado minhas malas ainda. Fui ao banheiro tomei um banho, vesti uma roupa e fui fazer minhas malas, coloquei umas musicas para tocar, para me distrair um pouco. Assim que terminei de Arrumar minhas coisas, desci para tomar café.

- Bom dia, mãe.

- Bom dia.

- Onde está o papai?

- Ele foi providenciar uns negócios de transferências do trabalho dele.

- Ah sim.

- Você já arrumou suas malas?

- Sim, acabei agorinha.

- Ok... Você não quer dar uma saidinha... Para se despedir da cidade?

- Não... Isso vai ficar mais doloroso ainda para mim. - Ri.

- É... Verdade! Juliet saiu logo cedo, disse que ia encontrar uma amiga dela.

Até já sei quem é!

- Hmm.

Terminei de tomar café. Já ia subir para o meu quarto.

- Ah mãe, se Elena ou Matt chegarem aí, você me avisa ok?

- Ta bom.

Subi ao meu quarto, fui ver se não estava esquecendo algo. Por sinal, estava tudo certo, mas faltava uma coisa... Fiquei pensativa por uns minutos, e então me lembrei de Damon. Não podia ir embora sem me despedir, Peguei meu telefone e liguei para ele. Mas só tocava, ele não me atendia, Ele deve estar muito magoado. Já tinha tomado banho, então me arrumei logo para a viagem, e fiquei lá no meu quarto, fazendo nada. Minha mãe foi me chamar para almoçar, mas eu não quis. Cada minuto que se passava ficava mais perto da hora de ir embora, eu estava muito aflita, com uma sensação muito ruim de que alguma coisa iria acontecer. Era 14:30, minha mãe chega em meu quarto dizendo que Matt e Elena estão a minha espera. Desci e fui falar com eles.

- Matt, Elena!

- Oi amiga. - disse Elena vindo em minha direção, me dando um abraço. – Nem acredito que você vai embora. Me prometa que vamos manter contato, por favor. – nessa hora já estávamos chorando.

- É claro, amiga. Eu vou te ligar todo dia.

Saímos do abraço. Agora era a vez de me despedir de Matt.

- Adeus Matt... – eu comecei a chorar mais ainda.

Ele me deu um abraço bem forte e eu retribuí. Vou sentir falta disso.

- Adeus Isa.

Saímos do abraço.

- Me prometa que vai cuidar da Ju?

- Ela não vai com vocês?

- Não. Ela preferiu ficar.

- Tudo bem então.

Meu pai havia chegado.

- Está na hora de ir. – ele me chamou.

- Deixa que eu te ajude. – Matt se ofereceu para levar minhas malas.

- Obrigada.

Fomos para o carro. Dei um ultimo abraço na Elena e no Matt e meus pais também se despediram deles.

E então partimos para Tennessee.

Pov. Damon

Em uma hora dessas a Isabela já deve ter ido embora, mesmo depois de tudo o que eu disse para ela. Fiquei a manhã inteira caçando para ver se me distraia, mas acho que não deu muito certo.

Peguei uma bebida e me joguei no sofá.

- Ela já foi embora, Damon. – Stefan chegou? Nem percebi.

- O que eu tenho a ver com isso?

- Vocês não saíram?

- Quem te disse? – levantei.  Já estava meio bêbado e fui andando em direção à ele que estava perto da porta – A Isabela que te contou ou foi a sua namoradinha querida?

- Eu percebi q...

- Foi por isso que deu verbena a ela? O que você pensou que eu ia fazer com ela, Stefan?

- Nada, eu só...

- Quer saber, irmãozinho, você ganhou! Ela foi embora, você não precisa mais se ocupar bancando a babá dela, protegendo-a de tudo... De mim.

- Damon, eu nunca desconfiei de você...

- Ah Stefan, por favor, né?

- Me deixa terminar de falar! – ele deu uma pausa e continuou. – Eu só dei verbena a Isabela, porque eu vi que vocês estavam ficando próximos demais e você estava tão fissurado nela que eu fiquei com medo de você fazer alguma coisa, mesmo sem querer, porque depois eu sabia que você não ia se perdoar por ter feito algum mal a ela.

Fiquei completamente sem palavras. Era a primeira vez em décadas que não tínhamos uma conversa assim. Desde... Bom, quando éramos humanos.

Depois de um tempo Juliet chegou. O que essa garota ainda está fazendo aqui?

- Não voltou para Tennessee com eles? – eu disse a ela.

- Não, preferi ficar.

- Para que? Pra poder ficar com o ex-namoradinho insignificante da Isabela? Que grande amiga você hein?

- Cala a boca, Damon, isso não é da sua conta... – nessa hora o celular dela tocou.

- Alô? – ela disse.

“Senhorita Juliet Parker?” Uma das vantagens de ser um vampiro: poder ouvir a metros de distância.

- Sim, sou eu. Posso ajudá-lo?

“Eu sou o delegado Thomas. Você é parente de Augusto e Raquel Borat?”

- Não exatamente. Por que, aconteceu alguma coisa?

Eu já estava ficando preocupado.

“Sinto lhe informar que aconteceu um acidente e infelizmente eles não resistiram.”

- O que? – ela estava chorando. – Eles estão mortos? E a Isabela? O que aconteceu?

“A filha deles está internada no hospital da Geórgia em estado grave.”

Meu mundo desabou. Fui correndo até meu carro e segui a caminho do tal hospital, se eu chegar a tempo, ainda dá para salvar a Isabela.

Não demorei muito para chegar lá. Saí procurando-a em todos os quartos depois de hipnotizar umas duas enfermeiras para elas me deixarem passar.

Até que em fim a encontrei. Ela estava com machucados por todo o corpo, quebrou algumas costelas e estava respirando com a ajuda de aparelhos. Foi horrível essa cena, ver alguém que você ama nesse estado.

No mesmo instante mordi meu pulso e o coloquei na boca da Isabela, de modo com que ela bebesse meu sangue, o suficiente para salvá-la. E fui embora.

Pov. Isabela

Acordei com uma luz muito forte batendo no meu olho, aparelhos por toda parte. O que aconteceu?

- Onde estou? Cadê meus pais? – não estava enxergando muito bem por causa da luz.

- No hospital, Isa. Tenho péssimas notícias... – Juliet estava ali?

- Ju? O que eu estou fazendo aqui?

- Você sofreu um acidente, Isa...

- Acidente? E os meus pais, eles estão bem?

- Infelizmente não... – ela me disse – Isa, seus pais não sobreviveram...

Lágrimas começaram a brotar em meus olhos.

- Hãn? Não acredito! Não é possível... – eu comecei a chorar incansavelmente – Juliet, isso não pode ter acontecido! Não, não, não! NÃO!

Juliet me deixou sozinha por um tempo para poder digerir tudo o que estava acontecendo. Até que um médico veio até meu quarto para fazer uns exames. Depois de acabados, vi que o Dr. Estava bastante surpreso.

- Algum problema? – perguntei.

- Não... É que, até algumas horas atrás você estava ficando cada vez pior, e agora, como um milagre, você está novinha em folha, totalmente intacta. É totalmente inexplicável.

- Quer dizer que eu posso ir para casa?

- Pode. Mas vai ter que fazer alguns exames daqui alguns dias para ver se continua tudo bem.

- Ok, obrigada Dr.

- Sua amiga vai te levar para casa. E... Sinto muito pela sua perda. – ele disse e saiu.

Logo depois Juliet chegou e me ajudou a arrumar as coisas que deu par salvar do acidente e me levou para casa.

Assim que chegamos a Mystic Falls, tinha uma turma me esperando em frente a minha casa. Pelo visto Juliet contou para todo mundo que eu estava voltando. O primeiro a me receber foi Matt.

- Isa! – ele me gritou e eu fui correndo em direção a ele. – Que saudade! Está tudo bem?

Nos abraçamos.

- Também estava morrendo de saudade! Bom... Fisicamente, sim.

- Eu sinto muito, Isa. Se precisar de qualquer coisa é só falar.

- Obrigada.

Cumprimentei Elena e Stefan também. Depois Juliet disse para as pessoas que estavam lá que eu precisava de repouso. Quem entrou com a gente foram Elena, Matt e Stefan.

Juliet fez um lanche para a gente. Eu estava faminta, não comi nada fazia horas.

Não falei com ninguém, não estava com cabeça para conversar com eles depois do que aconteceu. Elena ficou o tempo todo ao meu lado, mas também não disse nada. Depois de um tempo, parece que todos acharam melhor eu ficar um pouco sozinha e foram embora.

Subi para o meu quarto para descansar um pouco. Quando passei na frente do quarto dos meus pais comecei a chorar. Acho que ainda não caiu a ficha de que eles não vão mais voltar. Eles estão mortos!

Logo depois Juliet apareceu.

- Isa, é melhor você ir descansar. Não vai te fazer bem ficar aqui no quarto dos seus pais.

- De que adianta? Eu já não estou bem mesmo. – chorei mais ainda – Todo dia de manhã quando eu acordar, ou até mesmo quando eu chegar da escola, eu vou ficar na esperança de vê-los aqui, mas aí eu vou lembrar que eles foram embora, e o pior de tudo: eles não vão mais voltar!

- Ah Isa... – ela me abraçou, confortando-me. – Vamos para o seu quarto, tá bem?

Ela me levou pro quarto e me deixou sozinha lá. Fiquei o tempo todo pensando na minha mãe e no meu pai. Até que me lembrei de que ainda temos que organizar o enterro.

Desci para a sala e a Juliet estava vendo TV.

- Ju, temos que organizar o enterro...

- Fique tranquila, eu resolvo tudo. Volta a descansar.

- Mas eu quero ajudar.

- Não precisa, Isa...

- Tudo bem.

Subi para o quarto e fiquei lá arrumando o que sobrou das minhas coisas. O caminhão de mudança vai chegar só amanhã com o resto das coisas, só o básico, já que os móveis ficaram aqui. Já era noite. Acabei, tomei banho, jantei e fui dormir, estava exausta e o dia seguinte seria cheio.

Acordei mais cedo que o normal no sábado. Tinha parentes e amigos meus chegando de Tennessee. Eu queria ficar no meu quarto para sempre, não queria enfrentar todas essas pessoas dizendo que “sentem muito pela minha perda”, eu iria acabar chorando na frente de todo mundo e eu odeio que sentem pena de mim.

Fiquei no meu quarto até dar 9h, depois desci e estava como eu havia imaginado: cheio de gente chorando e se lamentando.

Primeiro veio os meus tios me cumprimentar e dar os seus sentimentos, fiz o mesmo, afinal eles perderam os irmãos. Em seguida veios os meus avós, depois os primos, meus amigos de Tennessee que faz muito tempo que eu não os vejo.

Depois de cumprimentar todos, fui fazer um lanche e um dos meus amigos veio falar comigo.

- Ei Isa.

- Oi Nate.

Ele começou a servir seu café.

- Posso?

- Claro.

Depois sentou na cadeira ao meu lado.

Ficamos um tempo calados, depois ele começou a puxar assunto.

- Isa, o que você acha de voltar para Tennessee com a gente? Assim você ficaria perto da gente.

- Ah Nate, eu não posso voltar.

- Por quê?

- Por causa da Juliet. E além do mais, aqui é minha casa agora.

- Mas e seus amigos, sua família?

- Sinto muito, mas eu tenho que ficar aqui. Mas eu prometo que vou visitar vocês assim que der.

- Tudo bem.

- E aí Nate. O que aconteceu de legal lá depois que eu fui embora?

- Ah nada demais, não foi o mesmo sem você.

Sempre soube que ele gosta de mim, mas ele nunca admitiu isso. Fico pensando o que aconteceria se ele tivesse me falado que gosta de mim. Ele é muito tímido, não é como Damon que se declarou para mim assim que soube que eu iria embora.

Falando em Damon. Eu já vi a cidade toda, menos ele.

Conversei com todos que estavam lá em casa, até a hora de começar o velório.

Lá todos se despediram dos meu pais, inclusive eu. Quando estava quase acabando o velório, Elena, Stefan e Matt chegaram. Depois de abraçá-los, fui falar com Stefan.

- Aonde está o Damon?

- Eu também queria saber.

- Como assim?

- Eu não o vejo desde ontem quando soubemos do acidente.

- Onde será que ele está? – falei para mim mesma. Depois falei com Stefan – Só espero que ele esteja bem.

- Fica tranquila, com certeza ele está bem.

Depois fomos direto para o cemitério para enterrarmos os corpos dos meus pais.

Primeiramente rezamos pelas almas deles, depois todos fizeram sua homenagem colocando flores em cima dos caixões. Essa hora eu já estava chorando muito. Começaram a jogar terra nos caixões.

- NÃO, NÃO, NÃO! POR QUÊ? POR QUÊ NÃO EU? ELES NÃO MERECIAM ISSO... – quase me joguei no buraco, mas alguém provavelmente Matt me segurou.

- Isa, Isa, se acalme!

- NÃO, Não, não...

Olhei para trás.

- Damon?!

Corri em direção a ele e o abracei.

- Damon, graças a Deus! Onde você estava?

- Por aí... Nossa! Você está péssima.

Pelo visto, eu estava pior do que imaginava.

- Vem vou te levar para casa.

Fui sem fazer nenhuma objeção, eu não estava mais aguentando ficar ali.

Ele me levou até o carro e no caminho ele perguntou se eu queria comer alguma coisa, balancei a cabeça em “Não”.

Assim que chegamos em minha casa, ele me deixou no meu quarto. Fiquei sentada em minha cama.

- Está entregue. Até mais. – ele disse, saindo.

- Não, Damon. Fique.

- Tudo bem...

Então ele se deitou, me convidando, então me deitei em seu peito. Ele passou a mão em meus cabelos, me acariciando.

- Tudo vai ficar bem... Eu prometo.

- Tomara que você esteja certo.

Ficamos um tempo ali. Depois meu celular tocou.

- Alô?

- Oi Belinha!

- Tio Adam! – abri um sorriso bobo, era o meu tio favorito.

Damon ainda estava deitado, prestando atenção e ficou rindo.

- Isabela, eu só liguei para te avisar que eu estou indo aí pra Mystic Falls. Eu soube o que aconteceu, infelizmente não deu para chegar a tempo do... – ele não terminou a frase.

- Ah, não tem problema.

- Então, tenho boas notícias: adivinha quem vai morar com você?

- Você?

- Ô menina inteligente. – rimos.

- Tio, isso é ótimo! Quando você chega?

- Amanhã talvez... Ou depois de amanhã.

- Tudo bem. Te espero hein?

- Tchau Belinha. Se cuida.

- Você também. Tchau.

Desliguei o telefone.

- Belinha é? – ele riu, debochando.

- Seu bobo. – ri também.

Voltei a me deitar e no mesmo instante Juliet chegou.

- Isa, eu vim ver se você está... – ela não completou a frase, depois continuou – Damon, o que você está fazendo aqui? – ela parece espantada.

- Calma Ju, ele só está me fazendo companhia.

- Então pode ir embora. Eu faço companhia a ela.

Damon olhou para mim.

- Pode ir... Eu vou ficar bem.

- Tudo bem. – me deu um beijo na testa e saiu do quarto.

Fui atrás dele quando ele já estava na porta.

- Damon! – chamei.

Ele olhou para trás.

- Obrigada. – sorri.

Ele deu um sorriso de canto lindo e foi embora. Fui falar com Juliet.

- Ju, o tio Adam vai vir morar com a gente.

- Sério? Por quê?

- Bom, ele não tem esposa, nem filhos... Ele só deve ter decidido que vai cuidar de mim agora que...

- Entendi. Ah que bom, então, pelo menos ele é legal. – Ela parou, me examinando. – Isa, você está pálida. Você comeu alguma coisa?

- Não.

- Então trate de ir comer já.

- Eu não estou com fome, Ju.

- Mas Isa, você tem que comer...

- Tá bom.

Desci, almocei e fui para o quarto. Acabei pegando no sono, acordei só 20h com o meu celular tocando. Era o tio Adam.

- Oi tio.

- Oi Belinha. Aqui, eu vou chegar aí amanhã às 11h, tá bom?

- Ok, te espero no aeroporto.

-Tá. Beijo.

- Beijo.

Desliguei o telefone e fui tomar banho. Depois vi um pouco de TV e fui dormir.

No outro dia de manhã, fui buscar meu tio no aeroporto. Ele demorou um pouco para chegar, mas quando o vi, fui correndo abraça-lo.

- Tio!

- Olá Isabela...


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