Um filho de Hefesto, Uma filha de Atena. escrita por GarotaDoValdez
Notas iniciais do capítulo
Estou demorando a postar os capitulos pois estou com muuito pouco tempo!A cada semana terá um novo capitulo!Toda sexta ou toda segunda postarei um novo capitulo!Espero que gostem desse!Boa leitura ♥
Acordei sentado todo empapado de suor, com batias na porta do Bunker. Olhei para o relógio. Eram 7:00h da manhã. A noite tinha passado rápido, mas quem acordaria 7:00 num domingo?
Bateram novamente na porta. Me levantei.
Dormi do jeito que estava ontem a noite, então não tinha muito o que se arrumar.
Bateram na porta mais uma vez.
– Já vou. - eu disse irritado - Henry, se for você, vá embora! já disse que quero paz! - gritei para a pessoa ouvir.
– Bem, eu não me chamo Henry - riu - então pode vir aqui e abrir a porta? - disse a voz da pessoa do outro lado da porta. Era uma voz suave de uma garota, e que eu acho que já sabia quem era...
– Estou indo.
Caminhei até a porta e a abri.
Uma garota loira, branquinha e de profundos olhos cinzentos estava parada diante de mim
– Emma! - eu a saudei.
– Olá. - ela sorriu - bom dia pra você também. - e entrou no Bunker sem pedir licença.
–Uau - exclamou - Que lugar enorme. E cheio de coisas interessantes. - disse ela correndo os olhos pelo cômodo.
– Hum, Emma? - chamei sua atenção que estava um momento antes virada para uns rascunhos de mapas e plantas que estavam em cima de uma mesinha.
– Sim. - ela se virou para mim que ainda estava na porta.
– Porque veio aqui me acordar? E tão cedo assim?
– Para treinarmos para o Desafio da Morte é claro - disse ela como se dissesse que iriamos na esquina comprar pão pro café da tarde.
– Ok. Mas porque tão cedo? - eu estava embriagado de sono.
– Deixa de ser preguiçoso - ela amarrou a cara - quanto mais treinarmos melhor - deu uma ultima olhada ao seu redor - vamos.
– vamos - concordei. Peguei meu cinto de ferramentas e fui atrás dela, já fora do Bunker 9.
Ela se encaminhou para a arena de combate , aonde deveria ficar a Sra. O'Leary, que é o cão infernal que Percy cuidava. Mas ela está passando um tempo com o Nico, ele está treinando a viagem nas sombras com ela.
Emma fazia esgrima, e tenho que admitir, ela é boa.
– Pegue a sua espada. - ela disse puxando a sua espada de uma bainha nas costas.
A espada dela era uma realmente assustadora aos meus olhos. Era uma Montante de bronze celestial. Uma Montante é uma espada enorme que mede entre 1,20 e 2m e pesa entre 1,2 e 3kg. Pelo o que ela me explicou, a espada é manejada com as duas mãos, com a intenção de golpear o adversário pelo alto ou de perfurar as armaduras pesadas. De forma geral, são, por motivos óbvios, carregadas em bainha presa ás costas.
Algumas coisas que gostaria de perguntar a ela são:
1 - como ela conseguia segurar 1,20m( que era o caso da espada dela) sem se atrapalhar?
2 - como alguém magra como ela conseguia carregar 1,50kg ( que também era o caso da espada dela) de espada?
3 - como ela conseguia lutar com aquilo?
4 - ela já matou alguém com isso?
5 - ela poderia me matar ?
Decidi não fazer nenhuma das perguntas acima.
Fiquei um bom tempo admirando a espada e, sim, com um pouco de medo depois da longa explicação. Se bem que, apenas olhando-a , você fica petrificado.
– E então? - ela acenou diante dos meus olhos para eu sair da transe.
– Acho que prefiro praticar arco-e-flecha, sabe...- disse ainda olhando para a espada.
Ela percebeu para aonde eu olhava e riu.
– Vai, não seja covarde, não vou te machucar, prometo.
– Prometa pelo Estige - insisti
– Ok - ela bufou - prometo pelo Estige que não vou te machucar.
– Se é assim... - tirei do cinto uma espada também de bronze celestial, mas 1m menor do que a de Emma. Já que o cinto não aguentava coisas muito grandes.
Ela riu.
– Injustiça. - eu reclamei
Rimos.
Colocamos as nossas armaduras e empunhamos nossas espadas.
Nos encaramos por um tempo para vermos quem começaria.
E então, Emma golpeou. Fiz a Espada de escudo e golpeei de volta.
Ficamos treinando durante 2 horas.
– Estou... cansado...- disse eu arfando - muito... cansado...
nos sentamos.
– eu também estou... cansada... - ela também arfava.
Pegamos cada um uma garrafa com água. Ela bebeu todo o conteúdo. Eu bebi metade e a outra metade joguei na minha própria cabeça escorrendo água pelo meu corpo.
– Isso é injusto - cruzou os braços - os garotos podem fazer isso, mas as mulheres não, pois marca na camisa. - ela revirou os olhos.
Ri dela. Ela deu um tapinha no braço. Eu continuei rindo. Ela não se aguentou e acabou rindo também.
Pareciamos dois malucos rindo de coisas imbecis o tempo todo.
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*NARRADA ON*
Num piscar de olhos, o mês já passado.
A cada dia que passava, os dois ficavam mais próximos, arrumavam "encontros de amigos",faziam rascunhos de coisas que gostavam e iam se conhecendo melhor. No final no mês, os dois já se consideravam melhores amigos.
Emma e Leo passaram muitos dias se dedicando a treinar muito, pois imprevistos poderiam acontecer.
E realmente aconteceram.
Estavam um dia antes do tal " dia do voluntario " que parecia um nome muito amigável para quem o ouvia, mas que na verdade um semideus terá de se voluntariar e torcer para não morrer num desafio com torturas. Quíron já tinha contado para todos os campistas sobre ele. Todos estavam bem nervosos.
*POV LEO*
Bateram na porta do Bunker, aonde eu passei a morar, ao invés do meu chalé, durante aquele mês.
– Estou indo! - gritei.
Eram 11:30h da manhã, eu estava fazendo rascunhos de máquinas, armas e algumas coisas que queria construir.
Deixei tudo de lado e fui atender a porta.
Era Quíron.
– Oi Quí...
– Preciso que você venha comigo rápido. - ele me interrompeu tinha um tom de preocupação na sua voz.
– Para aonde você vai me levar? - perguntei curioso.
–Para a Casa Grande. - ele me puxou consigo e fechou o Bunker 9. - Emma está nos esperando lá.
De uma coisa eu sabia; aquilo não era boa coisa.
Montei na sua parte de cavalo e fomos para a Casa Grande.
*POV EMMA*
Acordei com Quíron ao lado da minha cama me dizendo que eu precisava ir para a Casa Grande urgentemente, aonde eu estou agora, e que precisamos ter uma conversa.
Ele me deixou aqui e disse que ira buscar uma pessoa que também teria de fazer parte da conversa.
Porque eu tenho a sensação de que sei quem é essa tal pessoa?
Avistei Quíron e, como imaginei, Leo montado nele um pouco distante dali, vindo na direção de onde eu estava.
Em 1 minuto eles estavam ali, reunidos comigo. Eu, Leo e Quíron. Como há 1 mês atrás.
– Entrem - ele nos chamou - vai ser um pouco complicado explicar isso a vocês.
Leo e eu nos entreolhamos nervosos e entramos.
Fomos para a sala de estar e nos sentamos nos mesmos lugares que nos sentamos da primeira vez.
Quíron já estava na sua forma humana desde que Leo desmontou dele ao chegar. Encostou-se em sua cadeira de rodas na lareira, enquanto eu estava numa poltrona e Leo numa cadeira poucos metros a minha frente.
Olhamos para Quíron e esperamos ele começar.
Ele suspirou fundo.
– As Empousai descobriram do que eu falei sobre vocês. Não sei como. Não disse uma palavra a respeito daquilo para elas - ele deu uma pausa. De alguma maneira, eu sabia o que estava por vir. - elas mudaram um pouco o regulamento. Não poderá mais ser qualquer semideus a ir para o Desafio. Mesmo não querendo, o semideus terá de ser um de vocês dois.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Tcharam!Proximo capitulo vai ser demais, só avisando ((:segunda-feira que vem ,19/08, novo capitulo já aqui na pagina!bjoss