Um filho de Hefesto, Uma filha de Atena. escrita por GarotaDoValdez


Capítulo 11
Capítulo 10 - Chicote de pregos


Notas iniciais do capítulo

Hey, eu estou meio enrolada para criar novos capítulos e meio enrolada para posta-los aqui.me perdoem todos pelas demoras, sinto muito mesmo.mas espero que vocês não abandonem a fic.estou muito entusiasmada com ela.enfim, boa leitura, e não se esqueçam de deixar o review!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/396388/chapter/11

Meu coração batia tão forte que parecia que iria explodir a qualquer momento.

"Se mantenha forte" foi o que eu tentei colocar em minha cabeça. A Empousa tatuada se afastou um pouco e quem chegou perto foi Johanna. Ela agarrou o meu queixo e levantou a minha cabeça para encara-la.

– Hoje, você conhecerá o verdadeiro significado da palavra dor. - ela sibilou e largou o meu queixo.

Levantou a faca e agarrou fortemente o meu braço.

Antes que eu pudesse dizer uma palavra se quer, ela começou a escrever na minha pele com a faca, cortando-a.

*POV LEO*

Sai da "prisão" de Emma abalado.

Me direcionei para o pavilhão do refeitório e observei numa TV enquanto Emma se encolhia na cama da masmorra. Sim, havia câmeras dentro do quarto que filmavam todo e qualquer movimento dela e transmite para o acampamento inteiro.

Após horas, Emma foi levada para uma outra sala, e eu soube que iria começar.Ela foi amarrada em dois postes, incapaz de se soltar. Johanna e uma Empousa marombada com um chicote de pregos apareceram na sala, foi ai que a tortura começou.

Ela pegou o braço esquerdo de Emma e começou a mutila-lo. Emma gritava com todas as suas forças. Sangue escorria de seu braço.

Johanna tinha uma cara de satisfação no rosto. Parecia estar se divertindo com aquilo. Emma continuava a gritar em plenos pulmões de dor.

A cena era horrível e bem traumatizante.

Meu coração estava apertado apenas de ver aquela cena. Eu queria tira-la dali e me colocar no lugar dela. Mas eu não podia fazer isso. Tinha que assisti-la se contorcendo de dor. E aquilo doía em mim também.

*POV EMMA*

Johanna rasgava a minha pele, eu não podia ver o que ela estava fazendo com ela, pois minha visão estava turva por culpa da maldita dor.

Eu gritava e berrava. A dor era intensa.

Depois do que parecia alguns minutos ela parou e pude ver a faca ensanguentada em sua mão. Johanna sorria com muito prazer. Olhando para o lado eu vi o que ela tinha feito. Ela tinha escrito algo no meu braço.

A palavra "FRACA" estava escrito/cortado no meu braço.

Eu gritei de raiva e tentei esmurrar a cara dela,mas tinha me esquecido completamente de que estava amarrada.

Sem dizer nada e com um frio riso, Johanna se afastou e a Empousa tatuada avançou, com o chicote erguido na mão. Parecia que elas haviam treinado tudo, os passos, o que iriam fazer, como iria me torturar, tudo.

Ela foi para trás de mim e eu abaixei a cabeça, eu já não tremia de medo, tremia de raiva. Com um movimento brusco, ela me chutou nas costas me fazendo cair ajoelhada.

Sua risada preencheu toda aquela sala, parecia pior do que a de Johanna. Em questão de segundos, eu senti o chicote batendo em minhas costas. Me curvei de dor e gritei.

Os pregos ainda não fizeram estrago na minha pele, mas depois iriam fazer, sem sombra de dúvidas. Eu sentia a ponta dos pregos arranhando primeiro a camisa do acampamento laranja que eu ainda estava usando. Em pouco tempo, estaria rasgando a minha carne.

A dor do chicote era um pouco mais intensa do que a faca. Ainda assim, doía horrores.

Após meia hora levando duas chicoteadas a cada 1 minuto, minhas costas estavam em chamas. Eu sabia que tinha feito um estrago e tento na minha pele, pois eu podia ver o sangue escorrendo para a minha barriga, já que eu estava curvada. Eu estava empapada de suor e tremia muito.

– Trabalho feito. - a Empousa avisou e se irou para a escuridão.

Johanna apareceu novamente sorrindo tão largamente que todos os seus dentes afiados estavam arreganhados.

– Ótimo trabalho. Penélope, leve-a para o lago, deixe-a tirar o sangue das roupas e do corpo, não quero que o quarto dos prisioneiros fique cheio de marcas de sangue. Mande guardas cercarem o lago para que ela não fuja. Fique perto dela. - Ela ordenou.

Penélope fez que sim com a cabeça, fez uma reverencia, foi em minha direção e desamarrou as cordas, me fazendo quase cair de tão fraca que estava. Eu não podia mexer o braço esquerdo, doía de mais.

Ela pegou minhas duas mão e as jogou para trás, com o movimento, meu braço ferveu de dor e eu gemi baixo. Ela colocou as algemas e me empurrou para fora.

Relutante, fui guiada para fora da casa, e percebi que já estava anoitecendo.

Perto dali, havia um pequeno laguinho. Penélope me deixou ali e me avisou que qualquer tentativa de fugir, eu era morta na hora. Haviam guardas em volta daquele terreno. Certamente eu não seria louca o suficiente para tentar fugir.

E assim foi feito.

Ela saiu e eu me ajoelhei de frente para o lago, olhando para as feridas que havia arranjado e lavando-as. Levei a mão ás costas e senti a carne rasgada, não havia rasgado muito fundo, não poderia causar nenhum dano trágico, mas doía a beça.

Fiz uma concha com a mão, fui pegando água do lado e jogando nas costas, era aliviante e doloroso ao mesmo tempo.

Eu estava completamente suja. De suor, de sangue, de sujeira.

Sem tirar as roupas e sem dar uma de stripper, entrei na água e tirei parte da sujeira acumulada. Fiquei um tempo relaxando na água, mas Penélope me agarrou pelo braço bom.

– Isso aqui não é nenhum SPA. - sibilou.

Dobrei as roupas em mim para escorrer a água e Penélope me levou de volta para a casa e de volta para o quarto-masmorra.

Estava tudo escuro, a não ser por uma vela que era a única luz ali. Sentei-me na cama e vi algo reluzindo bem no canto do quarto.

Cheguei mais perto e vi que se tratava de um espelho mediano. Não sei como não tinha percebido ele ali.

Acho que eu deveria estar tão atordoada que não parei para observar direito o lugar. Ou deveria estar claro de mais para ve-lo.

Olhando para mim no espelho eu me assustei. Mesmo depois de ter me lavado.

Meus cabelos estavam bagunçados e minha franja grudava na testa. Minhas roupas, rasgadas, graças aos deuses, não nas partes inusitadas. Meu rosto tenha um corte pequeno na testa.

Tentei me virar e ver as costas, mas assim que vi a carne machucada, tive a vontade de vomitar, então me virei para a frente.

Na mesma hora Johanna abriu a porta com uma violência extraordinária.

– Ótimo, você ainda está viva - ela falou sem entusiasmo - Tudo bem, porque isso que você viu hoje ainda não foi nada. Deite e durma agora. Amanhã será seu último desafio. Do Desafio da Morte, sim, mas o último também de toda a sua vida - ela enfatizou cada palavra. Ela devia ter reparado no meu medo, pois sorriu satisfeita e fechou a porta com um estrondo que sacudiu toda a sala.

Me deitei e me cobri com um pedaço de cortina velha e deitei minha cabeça num travesseiro de trapos cheio de tecidos velhos e com um cheiro de mofo.

"Amanhã será o último desafio" pensei " e amanhã eu irei morrer".

Ótimo, para a pessoa que queria ter pensamentos positivos, aquilo obviamente não estava ajudando.

Antes de dormir, fiquei pensando no que estariam fazendo ou pensando os meus amigos no acampamento. Pensei em Annabeth. Pensei em Rachel. No Percy. Em Marie. No Quíron. No Leo...

Leo.

Será que ele estaria me vendo agora? Será que ele está ao menos pensando em mim e em como eu devo estar, como eu estou fazendo?

Não sabia, não tinha respostas, tudo o que eu sabia era que eu só voltaria a falar com ele algum dia se eu voltasse viva do Desafio. Depois que ele me surpreendeu com um beijo, minha mente não queria esquece-lo por nada. Se bem que já era assim antes, para falar a verdade.

Antes de realmente pegar no sono, lembrei do meu sonho. O que eu tive há 1 mês. O sonho que eu estava quase morrendo, numa arena, numa pista. Se aquilo fosse mesmo o desafio, o que eu vi no sonho poderia ocorrer amanhã, assim que eu acordasse.

Tentei parar de ter pensamentos negativos e fechei meus olhos.

Por estar cansada, em segundos, dormi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei quando sairá o próximo capitulo!talvez quarta (11/09) ou sexta (13/09) deixem reviews, comentem o que acharam! (;