Um filho de Hefesto, Uma filha de Atena. escrita por GarotaDoValdez


Capítulo 10
Capítulo 9 - O voluntário parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey, depois de 1 semana consegui postar a parte 2 desse capítulo (:Enfim, espero que gostem!boa leitura! :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/396388/chapter/10

Todos arquejaram. Alguns, tamparam a boca. Outros enfiaram as mãos no rosto. Todos olhavam para mim com espanto e surpresa. Meu primeiro movimento foi, por impulso, olhar para Leo.

Visualizei a expressão de pânico e surpresa que se estampava nele. Seus olhos estavam arregalados e ele estava boquiaberto.

Então, desviei o meu olhar dele e rumei para o palco, de cabeça erguida. Mas eu estava tremendo da cabeça aos pés e meu coração estava martelando no peito.

De repente, a alguns metros do palco fui interrompida com passos correndo um voz gritando vindo lá de trás as minhas costas.

– EMMA! - Leo correu até mim, mas duas Empousas o seguraram pelos braços - PARA! EMMA, NÃO! - ele gritava e se sacudia para se libertar - VOCÊ NÃO PODE! VOLTE! EMMA! POR FAVOR, NÃO VÁ! EMMAA! -as Empousas o carregavam á força para longe, mas o deixaram num lugar aonde ele possa me ver.

Parada no mesmo lugar fiquei observando horrorizada a cena que Leo acabara de fazer.

Ele parecia realmente perturbado.

Me virei novamente para o palco e subi, mas sem deixar de lado na minha mente o que Leo fez quando meu nome foi anunciado.

– Muito bem. - Johanna segurou meu ombro e me virou para a platéia - Aqui está a salvadora do acampamento de vocês - As Empousas riram com deboche - Se algum coleguinha dessa aqui - Ela me sacudiu - Quiser ter uma conversa com ela antes sua morte - ela deu uma risada fria - poderão visita-la após sairmos daqui. Ela será conduzida para uma sala em nossos aposentos. E para os que ficarão, há TV's espalhadas por ai para assistirem quando o sofrimento dela começar. - todos continuavam quietos - aos que quiserem, acompanhem Penélope. - uma Empousa ruiva branca até de mais acenou com a cabeça - vamos - ela sussurrou para mim, me agarrou pelo braço e me tirou do palco.

Elas me deixaram numa espécie de masmorra. Numa casinha não muito longe do acampamento. O lugar era escuro, tinha apenas uma cama dura e uma janelinha da largura de um laptop, com grades aonde passava a única luz dali.

Aquela sala, pode se dizer que, sugava a esperança e a felicidade de qualquer um que esteja sozinho ali.

Sentada na dura cama, eu esperava por alguém que venha falar comigo, ao menos se despedir e desejar sorte. Se ao menos uma pessoa viesse, eu ficaria feliz. E para minha surpresa, a porta do quarto se abriu e entraram ali Annabeth acompanhada com Percy e Rachel, eles tem sido grandes amigos após a derrota de Gaia.

– 5 minutos - Penélope, que ficava de guarda na porta do quarto avisou. Annabeth e Rachel estavam com os olhos vermelhos e inchados de choro, era a primeira vez que eu as vi chorar, elas, sempre fortes e determinadas, estavam ali acabadas. Percy, estava com os olhos cheios d'água.

– Emma, porque fez isso? - Annie avançou até mim e atirou os braços em torno do meu pescoço me abraçando forte e desabou a chorar. Rachel fez o mesmo.

– O que que te deu...? - Rachel soluçava.

– Eu... não sei. - meu olhos se enchiam de lágrimas.

– Emma, se mantenha forte - Percy deu a dica - não demonstre fraqueza, nós sabemos que você irá conseguir.

– Com certeza você vai - Annabeth colocou firmeza na sua voz - faça isso por nós.

– Você voltará e salvará o acampamento, acreditamos nisso - Rachel secava as lágrimas.

Nos abraçamos, os 4, e ficamos assim. Eu não queria solta-los. Não queria que eles fossem embora.

Sem perceber, o tempo tinha voado.

– O tempo de vocês se esgotou - Penélope avisou. Logo em seguida, três Empousas entraram e tiraram eles a força. Annabeth e Rachel choravam e Percy me lançou um olhar de confiança e me deu um aceno com a cabeça.

A porta se fechou e eu me vi sozinha novamente.

Minutos depois a porta se abriu e para uma surpresa maior, quem entrou foi Leo.

– 5 minutos - Penélope avisou e fechou a porta.

Ficamos nos encarando por uns segundos.

– O QUE VOCÊ TINHA NA CABEÇA? - Ele gritou. Eu me sentei assustada.

– Eu... não sei, Leo... - falei baixo.

– VOCÊ É LOUCA!

– Você não se importa comigo, está lembrado? - eu tentei manter firmeza na voz.

– Eu... - ele abaixou a cabeça - você sabe que eu falei aquilo por impulso, não sabe? Eu estava com raiva, estava preocupado demais com as possibilidades de você ir para o Desafio que eu não me toquei... me ... me desculpa - ele falou com a voz embargada de choro.

– Leo, eu só me voluntariei porque também não quis que você fosse para o Desafio... e agora, eu estou na beira da morte ao invés de você. Você faria o mesmo por mim... eu acho. - abaixei a cabeça.

– Você não está na beira da morte. - Ele se sentou ao meu lado - você voltará viva, eu acredito nisso, você é forte... e eu faria sim o mesmo por você.

– Mas se eu morrer...

– Você não vai.

– SE eu morrer, você tem que me prometer uma coisa...

ele bufou.

– qualquer coisa.

– ... você terá de colocar o nome da sua filha de Emma. - nós rimos baixo. Parecia que estar com ele era a única alegria que eu poderia encontrar naquele dia sombrio. E eu gostava disso.

Ele ficou me observando por um pequeno tempo e depois fez algo que realmente me surpreendeu; ele me beijou.

Um beijo de verdade, na boca.

Eu sentia todo o meu corpo se esquentando com o toque dele. Aquela sensação era a melhor de todas. Eu poderia ficar ali para sempre.

Após nos separarmos, soltamos uma risadinha constrangida e ao mesmo tempo fofa.

– O tempo de vocês acabou - Penélope avisou. O nosso sorriso se desmanchou na mesma hora.

Uma Empousa entrou e o arrastou.

– NÃO! - ele gritou - VOLTA EMMA, ME PROMETA ISSO! - ela o tirou do quarto - FIQUE VIVA! - foi a última coisa que ele me disse antes da porta se fechar.

Fiquei imóvel sentada, pensando no que tinha acontecido. E mesmo que eu esteja quase morta, um pequeno sorriso surgiu nos meus lábios.

Após alguns minutos recebi a visita de Quíron, seguida da visita de alguns irmãos do chalé de Atena e depois, de alguns outros campistas me desejando sorte.

A última pessoa a me visitar foi Marie.

– Emma, eu sinto muito - ela chorava - é tudo minha culpa. Eu não queria...

– Ei, do que você está falando? Não é sua culpa eu estar aqui... fique calma.

– Sim, é sim! - ela chorou mais ainda - Me perdoe, elas...

Mas antes que ela pudesse completar sua frase, a Empousa ruiva entrou e anunciou que estava na hora de Marie se retirar. Ela saiu e eu fiquei com a dúvida eterna sobre o que ela poderia estar falando.

As horas seguintes se passaram lentamente.

De vez em quando alguém me trazia água ou um pouco de comida velha. Mas eu deveria comer o que desse.

– Chegou a hora - Johanna entrou e sorriu - Coloquem-na as algemas - Elas me algemaram e me levaram para uma outra sala escura, passando por um imenso corredor.

A sala estava vazia, exceto por dois postes de madeira posicionados um do lado do outro, em cima de um mármore de um tamanho de 3 mesas de jantar.

Elas me soltaram das algemas e em cada lado da sala eu vi as câmeras se virarem para mim.

Duas das Empousas pegaram cordas bem grossas e me arrastaram para o meio daqueles dois postes.

Elas pegaram a força os meus pulsos e amarrou-os nos postes, cada pulso em um poste.

Eu estava presa. Não poderia sair dali. Não conseguia sair dali.

E então, avançando, saindo da escuridão, uma Empousa morena musculosa,com tatuagens e uma cicatriz na bochecha apareceu com um chicote cheio de pregos entortados e ao seu lado, vinha Johanna com uma pequena faquinha em mãos. Ela passava as mãos na faco como se ela fosse algo precioso.

Ela sorriu para mim amostrando suas presas.

– Que os jogos comecem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

hehe, o que acharam?Próximo capítulo TALVEZ saia na quarta (04/09) ou na sexta (06/09)bjão !