7. Villains

–Hey, Madie!- gritou Derek, no meio do pátio.
A loira fechou o livro que estava lendo -uma coletânea que uma de suas amigas britânicas a enviou, chamada Blood and Love– e observou atentamente o garoto indo em sua direção, enquanto o pátio todo a encarava. Ele mal estava na metade do caminho e ela já parecia um pimentão.
–O que você quer?- perguntou.
Ele abriu um sorriso. -O que você acha de me encontrar na cafeteria da rua Sparkle amanhã?
Madie franziu o cenho até perceber o que estava acontecendo: ela estava sendo convidada para um encontro com Derek Hale, o seu personagem preferido de sua série de TV preferida.
–Ahh, claro. Quando?
–Amanhã, as seis da tarde.
Ela abriu um sorriso e levantou-se, caminhando em direção a sala de música.

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–Então o meu irmão, repetindo, o meu irmão, te chamou para sair?
–Você esta dizendo isso a séculos, Laura, que tal conversarmos sobre outra coisa?
–Ok.... o que você respondeu?
Amanda rolou os olhos e roubou uma das batatas fritas da amiga. -Sim, obviamente eu disse sim.
Laura arregalou os olhos.
–Oi? Você ao menos gosta dele Madie?
–Não, mas você e ele são os mais próximos de amigos que eu tenho em Beacon Hills.- disse enquanto remexia o canudo dentro da garrafa.
–Mais próximos de amigos? Eu não sou sua amiga?- a Hale fez um biquinho.
A loira apertou a bochecha da morena, achando graça. -Mas é claro que você é, fofura.
Elas cairam na gargalhada.

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–Olha o que você fez!- gritou Amanda, enquanto assistia a tinta do rímel se espalhar por todo o tapete. O mini-recipiente da maquiagem estava a poucos centimetros da crescente mancha.
–Desculpa.- Laura rolou os olhos. -eu só achei que deveriamos dar mais destaque pros seus cilios.
A loira estreitou os olhos. -E como você chegou a brilhante ideia de não dar destaque aos meu cilios, mas sim a merda do tapete?
–Cale a boca. Eu limpo mais tarde, ok? Agora feche os olhos, tenho muita sombra pra passar nessas suas palpebras antes de você poder sair desse quarto.
Madie suspirou antes de finalmente cerrar os olhos. Laura podia ser uma ótima amiga, mas ela não tinha certeza se era uma ótima maquiadora.
–Pronto, pode abrir.- Amanda o fez, e logo correu para encarar o espelho.
Ela escancarou a boca.
–Esta maravilhoso!- sorriu.
–Quase, faça um bico!-ela deslizou o batom cobre, meio rosa meio dourado, pelos lábios da amiga. -Perfeito.
O telefone tocou.
–É acho que o “principe encantado” te espera... Ou o certo seria principe baitola?- gargalhou Laura, recebendo uma almofadada em resposta.

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–Então, qual o plano?- perguntou a criatura, “escondida” no canto da parede.
A única luz presente no local era uma pequena bola encrustada de rúbis, presa a uma pequena mesa por um enfeite de ouro. A bola formava diversas imagens de um bebê loiro em suas fases de crescimento.
–É simples: pega-las. Todas elas. Antes que se encontrem.- respondeu o homem que se encontrava encarando a bola.
–E faremos isso de que jeito?
Ele deu um sorriso, apontando para o que parecia ser uma estante em uma das paredes.