Família Em Las Noches escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Eu pensei um pouco mais na continuação do capítulo anterior e aqui está! Espero que gostem! A falta de idéias está começando!



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POV’S Ken:

Foi horrível! Na hora em que eu fui conversar com Hikaru, a montanha começou a desabar. Eu escutei uma explosão vinda do topo, mas a única coisa em que eu pensei é proteger as crianças e meu marido. Graças aos ensinamentos de meu pai, eu consegui fazer um escudo de cristal encima de nós e nos protegemos das rochas, porém, ficamos presos e um pouco machucados. O único que consegui salvar pra fora da caverna rochosa é o Hiroaki para ele pedir ajuda. Aproveitei que tínhamos que esperar para conversar com o filho do Quarto Espada.

– Muito bem, pequeno... Pode começar a falar! O que significou aquilo?! Odiar alguém que lhe deu a vida, amor, atenção e proteção por causa da espécie dele! Eu também sou filha de um arrankar e com orgulho! O seu pai pode ser um cabeça dura, mas ele não merecia ouvir tamanha bobagem! – Ele ouvia as minhas palavras com atenção e medo, pois eu gritava muito.

– Eu só disse a verdade! Eu detesto ser arrankar! Ainda bem que sou mais parecido com minha mãe! Isso me faz sentir humano! – Ele disse.

– Não me faça rir, Hikaru! Da sua mãe, você tem a cor de cabelo e essa mania de chorar quando está com raiva! Na verdade ela chora por tudo, mas isso não vem ao caso! O que eu quero dizer é que você é a cópia de seu pai! É um cabeça dura como ele! – Senti um aperto no coração ao falar isso pra ele. Mas parecia que eu estava falando com Ulquiorra, só que menor.

- Isso lá é verdade! Os dois são emos, os dois são chatos e os dois não sabem se declarar para um garota! – Disse Yoshinobu.

– Não seja inútil, Nobu! Até parece que você já se declarou para a Naoko! – Disse Hikaru. Nobu ficou tão vermelho que parecia um tomate. Naoko ficou a mesma coisa.

– Garotinho, estamos fugindo do assunto, não é? Eu vou lhe dar uma ordem: Pare com esse preconceito bobo e pede desculpas ao seu pai, que há esta hora deve estar triste! – Mandei.

– Eu? Pedir desculpas pro meu pai? Está brincando, Ken? – Olhei sério pra ele, que percebeu. – Ah não, Ken!

– Se você não fizer isso, eu proíbo o Nobu, o Kazu e o Hiko a brincarem com você! – Tentei chantageá-lo.

– Acha mesmo que eu vou me render para esses falsos amigos ficarem me seguindo? – Hikaru perguntou. Segurei-me para não rir e manter a expressão séria.

- O que?! Hikaru! Somos seus amigos!Gritou Yoshinobu.

- Faça o que ela diz! Não quero encontrar outro emo ruivo!Disse Yoshikazu.

- Como pode dizer uma coisa dessas?! Nós sempre te seguimos e fizemos tudo o que você mandava!Disse Yoshihiko.

– E vocês três complicaram a minha conversa com meu pai! Eu devia ter apanhado por causa de vocês!Acusava Hikaru.

De repente, ouvimos alguém tentar quebrar as rochas que impediam a passagem da saída. Aos poucos, formava-se um buraco. Era Grimmjow e Szayel.

- Eu sabia que estavam aqui! – Disse o azulado.

- Primeiro as crianças, sim?! – Pediu Szayel. Eu e Tesla ajudávamos os pequenos e depois nós saímos.

– Como nos encontraram? – Perguntei.

- Nós vimos a humana e o Tesla correr até a montanha e vimos a situação toda. – Explicou Grimmjow. – E o pequeno emo arrasou o Ulquiorra! É a primeira vez que o vi com aquela cara!

Olhei para Hikaru e o vi com uma expressão de culpa. Acho que ele está arrependido.

- Mas nós vimos alguém subir até o topo da montanha e explodir tudo. Achamos aquilo interessante e tentamos subir antes da pessoa desaparecer, mas a montanha caiu e o infeliz sumiu. – Explicou Szayel.

– Então alguém explodiu a montanha? – Perguntei em sussurro.

- Ou essa pessoa gosta de explodir montanhas ou queria nos matar! – Comentou Tesla.

Escutei passos desesperados se aproximando. Eram Ulquiorra e Orihime acompanhados por Hiroaki.

– O que aconteceu aqui? – Perguntou o Quarto Espada.

– Algum idiota explodiu a montanha, mas consegui salvar todos. E parece que o Hikaru tem algo a lhe dizer. – Eu disse, enquanto empurrava o menino para perto do pai.

– Me... Desculpe-me... Pai. Desculpe por ser grosso daquele jeito... Não sei o que deu em mim naquela hora! – Se fosse meu filho, eu iria abraçá-lo com todas as minhas forças. Mas o cabeça dura do Ulquiorra só virou o rosto para o lado.

Mas é tonto mesmo! Aquilo foi a gota da água pra mim! O moleque quase se humilha implorando por perdão e o pai recusa?! Sem pensar, me aproximei do Quarto Espada e dei um tapa em sua máscara hollow. Minha mão ficou dolorida, mas a raiva não me deixou sentir essa dor. Ulquiorra colocou a mão no lugar onde bati e olhou pra mim mais sério que o normal. Eu o encarei como se dissesse ‘’deixa de ser sem noção e fala alguma coisa pra essa criança ou eu te mato’’. Mas ele só chamou a família para voltar pra casa. E eu fiz o mesmo após pedir para Szayel e Grimmjow levar a Naoko de volta pra casa.

POV’S Ken off:

Era de manhã. Hikaru sabia que estava de castigo. Ele olhava pela janela e observava seus amigos brincarem. Os trigêmeos o avistaram e se aproximaram.

- O que está fazendo aqui dentro há esta hora, emo?!Perguntou Yoshinobu.

- Está perdendo o dia!Disse Yoshikazu.

- Vamos brincar de bola!Disse Yoshihiko.

– Eu não posso. Estou de castigo. E não quero brincar com vocês.Disse Hikaru, ainda irritado pelo o que aconteceu na noite anterior.

- Aquilo foi a emoção do momento!Disse Yoshinobu.

– Emoção do momento?! Quero ver se algum dia eu terei essa mesma emoção e contar para a mãe de vocês quem foi que colocou pedras no copo de água do Jiruga!Ameaçou o ruivo. Os trigêmeos tremeram.

- H-Hikaru... V-você não...Yoshikazu tentava falar, mas foi interrompido.

– Eu contaria com prazer se ainda estiverem na minha frente! – Sem falar mais nada, os três saíram correndo e continuaram a brincar. Hiroaki entrou no quarto enquanto segurava uma pedra.

- Irmão! Olha só o que eu achei! – Disse o menino, com um pequeno sorriso.

– Uma pedra? Hiroaki, você não tem nada melhor pra fazer? Pedra e areia são o que eu mais vejo nesse deserto! – Murmurava Hikaru.

- Mas essa é brilhante e bonita! Quer brincar comigo? – Perguntava Hiroaki com voz inocente.

– Eu prefiro observar aqueles tontos correrem atrás da bola! – Disse Hikaru, rudemente. Hiroaki não se importava com as grosserias do irmão. Aproximou-se e comentou.

- Prefere é observar a Hanako, isso sim!

– Não fale besteira, Hiroaki! Sai do quarto! Eu quero ficar sozinho... – Antes de terminar a fala, percebeu um machucado no braço do irmão. – Mas como você é desastrado! Machucou-se só para pegar essa pedra?

- É que o Kingo queria a minha pedra e nós brigamos...

– Aquele inútil bateu em você?! – Hikaru quase gritou ao perguntar. Hiroaki, com medo, só balançou a cabeça, afirmando. Hikaru pulou a janela e encontrou Kingo sentado na areia, observando o nada. Hikaru o empurrou.

- O que deu em você, emo?! – Perguntou o filho de Aizen, irritado.

– Quem lhe deu o direito de bater no meu irmãozinho?! – Perguntou Hikaru, quase explodindo.

- Aquele ali mereceu! Tudo que há em sua volta deveria pertencer ao meu pai! Aí chega o Hiroaki e tenta pegar as pedras do deserto e bagunçar tudo! – Disse Kingo, enquanto se levantava, mas Hikaru o empurrou novamente.

– Se quiser brigar, briga comigo, tá bom?!

- Brigar com você? Você já não brigou o suficiente com o seu pai? Agradeça-me que eu não te provoquei e atrapalhei o seu dia! – Disse Kingo. Hikaru levantou a mão para dar-lhe um belo tapa, mas uma mão o impediu. Era Loly.

- O que pensa que está fazendo, seu peste?! – Perguntou a morena com voz agressiva.

– Que belo dia para apanhar, Loly! – Loly quase pulou de susto ao ouvir aquela voz tão odiada: Ken.

- Nem vem! Eu só estava protegendo o meu filho! Além disso, você não tem os seus filhos para cuidar?! – Perguntou Loly.

– Primeiro: Sou filho não precisa de proteção. Ele sabe se proteger muito bem. Segundo: Meus filhos já sabem cuidar do próprio nariz desde os quatro anos de idade. E terceiro: Fui ordenada para proteger o Hikaru. Se me der licença... – Ken puxou Hikaru pelo braço e o levou dali.

– Não preciso de sua proteção! – Disse o menino friamente.

– Já ouvi isso antes. – Comentou a Sétima Espada.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!



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