Por Toda A Eternidade escrita por Snapette


Capítulo 3
Capítulo 3 - A Oportunidade Perfeita


Notas iniciais do capítulo

olá pequenos rostinhos :3
Espero que gostem desse capítulo pq eu fiz com todo o amor.Sejam amigos e deixem reviews, senão nao posto os outros :3

Música do capítulo -> More Than a Woman

Boa leitura :3



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Metade da mansão havia sido construída. Julia se dirigia para o café da manhã, com o estômago embrulhado só de pensar em comer alguma coisa, só que desta vez não era por causa da ressaca.
Bom dia - disse ela. A médica entrou e se sentou no lugar de sempre. Puxou uma xícara de chá para si e ficou bebericando devagarinho, para que ninguém prestasse muita atenção nela.
Infelizmente, Carolyn não era do tipo que deixava passar qualquer coisa.
– Julia como o seu cabelo cresceu tão rápido? - perguntou a menina
A ruiva engasgou. Não sabia o que explicar. Olhou para Elizabeth, mas a mesma olhava para o seu prato.
– Eu não sei, querida. - repondeu
– Mas você está diferente - afirmou David
Julia respirou fundo.
– Diferente como, querido? Ainda sou a mesma pessoa.
A psiquiatra revirou os olhos para Barnabas, que encarava seu prato e parecia nunca mais querer desviar o olhar.
– Mas Julia, você não bebeu nada desde que chegou. Nem fumou, também. Você não é mais a mesma pessoa - cuspiu Carolyn
– Carolyn, tenha respeito - brandou Elizabeth
Julia teria que contar para a família uma hora, então porque não agora?
– Certo, eu digo porque estou diferente.
Barnabas e Elizabeth arregalaram os olhos e olharam para a doutora. Julia se dirigiu apenas a Carolyn e David.
– Quando eu comecei a fazer transfusões de sangue em Barnabas, roubei o sangue dele para me tornar vampira. Mas ele descobriu e...
Carolyn estava adorando a conversa. Barnabas não sabia onde enfiava a cabeça. O olhar de Jossete encontrou com o seu e ele ficou muito sem graça.
– Eu tentei matá-la - completou o vampiro
Carolyn abriu a boca e se esforçou para não rir. David ficou em estado de choque.
– Vo-você é uma vampira, Dra. Hoffman?
Julia assentiu. Elizabeth estava com vontade de esganar Barnabas e Julia. Não havia outra hora para contar algo assim senão no café da manhã?
– Mas ele estava certo - disse a outra vampira da casa, Jossete - Julia estava roubando o sangue dele. O que ele quis apenas foi que tudo isso fosse pago.
A médica estreitou os olhos.
– Ninguém pediu a sua opinião, sua fedelha - disse
Barnabas olhou para as duas vampiras a sua frente. Não conseguia imaginar que estaria numa cena como essa, mas estava.
– Legal, briga de mulher vampira - comemorou David
– Crianças, saiam daqui. Tenho que ter uma conversinha com esses três.
Carolyn sorriu e puxou David pelo colarinho, levando o menino para fora da sala.
– Julia, você não tinha outra hora para contar uma coisa como essa?
A ruiva deu de ombros.
– Eles ficariam sabendo mais cedo ou mais tarde.
Jossete estava ficando brava com a atenção que Elizabeth dava a Julia. Ela era a noiva do dono da casa e portanto seria a matriarca um dia.
– Você não é bem vinda aqui, Julia - falou a vampira mais nova, levantando o queixo
Julia arqueou a sobrancelha esquerda e olhou para Elizabeth.
– Ela tá falando sério?
– Estou - completou Jossete
Julia soltou um riso abafado e se dirigiu a Barnabas.
– Barnabas, segure essa coisa que você chama de namorada antes que eu dê um tapa na cara dela.
– Julia! - chamou Elizabeth - Chega. Venha comigo.
A médica olhou novamente para Jossete e Barnabas e soltou uma gargalhada gostosa, que ficaria nos ouvidos de Barnabas do resto do dia, antes de ir com Elizabeth a algum lugar.
Julia continuou rindo o resto do caminho, fazendo Elizabeth revirar os olhos.
– Quer parar com isso?
– Me desculpe, mas isso é tão ridículo que eu tenho que rir - brandou a ruiva, antes de ter um ataque de risos novamente.


Pvo: Barnabas Collins



Sim, eu sabia muito bem porque Julia estava rindo. Ela estava zombando da minha doce Jossete.
– Querida porque disse aquilo?
– Porque ela não bem vinda nesta casa. - disse Jossete
Me sentei ao lado dela.
– Minha querida, por mais que não goste tanto assim dela, Julia se tornou parte dessa família. É a única amiga de Elizabeth e as crianças gostam muito dela. Se gosta mesmo de mim terá que aguentá-la.
Jossete sorriu.
– Tudo por você, meu amor - e me deu um leve beijo. Abracei-a e observei a cor de seus cabelos.
Eram escuros e sem vida. Respirei fundo e abri os olhos. Por um momento, vi cabelos cor-de-fogo bem ali. Pisquei algumas vezes até voltar ao normal, e conclui que só poderia estar ficando louco.
Mais tarde, eu estava no jardim, observando alguns trabalhadores que construíam minha Collinwood. Mas novamente, a cor dos cabelos de Julia me invadiu a mente.
A sua gargalhada ainda ecoava em meus ouvidos. Uma gargalhada debochada, mas que com certeza encantaria qualquer homem, já que a doutora tinha um sorriso lindo.
Algo na minha mente me dizia que eu não deveria estar pensando coisas assim, já que estou de casamento marcado com minha linda Jossete.
Se haviam algumas coisas não muito esclarecidas nessa vida, uma delas era:
"Porque Julia Hoffman me deixa desse jeito?"


...

De noite, Julia estava se arrumando em seu quarto, quando Carolyn entrou.
– Com licença. - falou a menina
– Ah, querida, entre.
Carolyn olhou a roupa da psiquiatra. Um vestido preto colado ao corpo cheio de curvas da médica, por baixo de uma camisa que era amarrada em sua cintura. Nos pés, uma bota preta de verniz.
– Uau. Aonde você vai?
Julia sorriu ao ver o encanto nos olhos da menina ao observar sua bota.
– Vou sair, querida.
– Eu posso ir? - Julia sorriu ao ouvir a pergunta. Há muito tempo não irritava Elizabeth, e essa era a oportunidade perfeita.
– Claro, vá se trocar. - Carolyn saiu correndo para o seu quarto e desmontou o guarda-roupa até achar algo que prestasse.
Julia arrumou o cabelo e saiu do quarto, rumando para a sala, onde esperaria por Carolyn. Se sentou no sofá e ficou esperando. Elizabeth, Barnabas e Jossete entraram na sala e se viram diante de Julia.
– Aonde vai? - perguntou Elizabeth
– Sair.
– Então porque está em casa?
Julia sorriu maliciosamente e falou:
– Estou esperando sua filha - nesse momento, Carolyn entrou na sala sorrindo como nunca tinha feito antes.
– Muito bem - disse Julia se levantando
– Carolyn, você não vai - afirmou Elizabeth
– Ela vai sim, Elizabeth. Deixe sua filha ser feliz uma vez na vida. Venha Carolyn.
Elizabeth revirou os olhos.
– Está bem, mas traga a minha filha sóbria, por favor Julia.
– Farei o possível - dizendo isso levou Carolyn até o carro e juntas, seguiram para o centro de Collinsport.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Me deixem reviews falando o que querem que apareça na fic, tipo, mais shipper, mais discussões etc e tal
Um beijo ♥



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