Confesso que foi esquisito acordar e sentir o corpo quente de Dimitri ao meu lado. Sua mão segurava firmemente minha cintura e por um momento eu me permiti matar as saudades dos momentos que passamos juntos. Eu havia me esquecido de como eu sentia falta desse russo lindo e maravilhoso! Eu esperava sinceramente que nós pudéssemos voltar a ter o que tínhamos antes, mas é claro que existia uma vozinha dentro de mim que insistia em dizer que isso era errado... Muito errado. Mas eu sabia que não havia solução para meus sentimentos. Eu só amaria um único homem na minha vida, e este estava ao meu lado, na minha cama.

Virei o corpo para encarar seu rosto sereno e adormecido e lembrei-me de Adrian, a quem eu devia muitas desculpas. Pensando nele, notei que os dois possuíam muitas diferenças, apesar de ambos fazerem meu coração palpitar. Diferentemente de Dimitri, Adrian possuía os traços bem mais suaves, já observando Dimitri, percebi o quão marcado seu rosto era. Seu maxilar era naturalmente rígido, sua testa bem marcada e seu nariz alongado era a única coisa que eu poderia definir como delicada em seu rosto. Passei levemente minhas mãos sobre a pele perfeita e bronzeada, sentindo pequenos fios de sua barba por fazer e decorando cada contorno de sua face quando senti seus lábios abrindo em um sorriso perfeito.

- Te acordei, não é? Desculpe-me, eu só queria... – falei quebrando rapidamente nosso contato físico.

Antes que eu pudesse prever ele me puxou mais para perto de si, impedindo que eu arrumasse qualquer motivo para fugir de seus braços.

- Não se preocupe, eu já havia acordado mais cedo, só cai no sono de novo.

Pensei em fazer uma piada sobre o quão chato deveria ser me assistir dormir, mas surpreendentemente ele me beijou e eu sorri por entre o beijo, me sentindo completamente estranha por aceitar suas caricias.

- É... Acho que te devo desculpas e agradecimentos por ontem. Certo? – Perguntei confusa, me lembrando de alguns flashes da noite anterior.

- Receio que sim, Roza. – Ele disse enquanto sorria. – Posso imaginar muitas formas de você me agradecer por eu ter a salvo das garras daqueles malditos guardiões.

Senti um arrepio subir por meu corpo junto com uma sensação de calor quando Dimitri distribuiu beijos meu pescoço. Suspirei pesadamente e Dimitri sorriu parecendo satisfeito consigo mesmo, por causar em mim aqueles efeitos que eu sabia que nenhum cara poderia causar.

- Desse jeito fica difícil eu me concentrar camarada.

- Então não se concentre e se deixe levar. – Em um movimento rápido Dimitri colocou seu corpo sobre o meu e eu senti minhas costas afundando cada vez mais no colchão macio. Meu corpo travou por um instante reagindo em modo de defesa por conta daquela proximidade incomum e animalesca.

- Com medo Roza? – ele perguntou com seu rosto tão próximo ao meu que nossos hálitos se misturavam.

Olhei profundamente em seus olhos chocolates e repirei pesadamente para tentar colocar meus pensamentos em ordem. Não era hora de perder o controle!

- Não. – disse de forma desafiadora arrancando de seus lábios aquele sorriso largo e perfeito que eu tanto amava.

- Então relaxe... – Ele sussurrou descendo suas mãos até a parte interior de minhas coxas e dando leves apertões.

Meu corpo reagiu a seu toque ansiando por mais contato com o dele. Puxei seu pescoço em minha direção e senti suas mãos deslizarem por dentro de minha camisola, provocando uma excitação em meu corpo nu.

- Ainda não está relaxada Rose. – ele apontou soltando uma risada irônica quando eu arfei sentindo sua mão massageando meu sexo.

Então, sem nenhum pingo de paciência e vergonha na cara eu puxei seu rosto em minha direção e o beijei urgentemente. Senti sua língua viajar, explorando cada centímetro de minha boca enquanto ele sorriu triunfante, sentindo-se vitorioso por finalmente me ver ceder a suas caricias.

Por um instante, seus lábios fugiram dos meus e ele saiu distribuindo beijos em minha clavícula, continuando com sua sessão de tortura gratuita. Dimitri pressionou levemente seu corpo contra o meu e então percebi que seu membro estava rígido, denunciando sua excitação de encontro com a minha.  Puxei levemente seus cabelos fazendo com que sua boca voltasse a dominar a minha e então passei minhas mãos livremente por seu peito nu, sentindo cada pedaço de músculo cuidadosamente definido.

- Senti sua falta Roza. – ele disse por entre o beijo enquanto era a minha vez de sorrir.

- Por que quis camarada, por que você quis. – senti sua mão voltar a descer para minha intimidade e estimula-la levemente fazendo com que um gemido sonoro escapasse dos meus lábios.

- Então vamos recuperar o tempo perdido.

Seus lábios escorregaram experientes pelo meu colo e levemente sugaram meu mamilo direito enquanto suas mãos massageavam o seio livre. Por hora, ele trocava os movimentos e intercalva de um lado para o outro me estimulando cada vez mais. Eu já não era capaz de aguentar mais um minuto sequer.

Puxei sua calça de moletom para baixo, tentando me livrar rapidamente dela. Percebendo minha dificuldade e minha falta de habilidade, Dimitri levantou-se e livrou-se de tudo que nos atrapalhava e veio nu andando em minha direção. Admirei seu belo corpo enquanto ele parecia suficientemente entretido no meu. Ele voltou a deitar em cima de mim e quando eu pensei que finalmente ele ia me penetrar ele aproximou-se de meu ouvido e apenas gemeu alto. Frustrada eu o afastei e o encarei ansiosa, quase suplicando pelo ato.

- Dimitri... Por favor!

- O que você quer Roza? Peça que você terá tudo que pedir. – Ele olhou-me profundamente nos olhos e eu senti meu rosto esquentar, denunciando minha timidez. Eu já havia feito sexo antes, mas nunca tive de pedir para conseguir o que eu queria. Era sempre muito fácil.

Dimitri pareceu notar meu conflito interno e soltou uma risada sonora fazendo com que eu me sentisse mais envergonhada ainda.

- Vamos lá Rose. Você não é mais uma garotinha e também não é como se nunca tivéssemos feito. Você é minha! Sempre foi...

- Eu quero você Dimitri. – disse tímida, minhas palavras saindo quase inaudíveis.

- Você já me tem Rose. – Ele disse apoiando suas mãos cada uma de um lado de meu corpo.

- Não é isso. Eu preciso de você! – mudei as palavras, tentando escapar de realmente ter de dizer como eu o queria naquele momento.

- Precisa como Rose? Se você pedir você terá.

- Eu quero você Dimitri, dentro de mim agora. Preciso ser preenchida, ser completamente sua e preciso que você seja inteiramente meu.

Dimitri sorriu vitorioso e afastou-se levemente para posicionar-se melhor. Lentamente senti seu membro deslizar para dentro de minha intimidade que estava úmida, quente e latejando pelo contato. Aos poucos, o movimento de vai e vem foi aumentando a velocidade e cada vez mais as estocadas eram mais profundas e fortes. Minhas mãos agarraram os lençóis enquanto sentia meu corpo mergulhar cada vez mais naquela sensação de puro prazer que me invadia.

Eu já não sabia onde meu corpo acabava e o de Dimitri começava. Éramos apenas um. Suas mãos apertavam meu quadril trazendo-o para mais perto de si para intensificar o ato. Meus gemidos tornaram-se mais altos e eu já não sabia o que era certo ou errado. Na verdade, Dimitri sempre pareceria certo para mim. Senti que eu já estava quase no ápice e em um único movimento senti minha vagina contrair-se e meu gemido sair mais alto do que o dele. Não demorou muito para que eu sentisse Dimitri derramar-se dentro de mim, mostrando que havia alcançado o orgasmo também.

Sorri feliz encarando seu rosto lindo e levemente suado. Ele encostou sua testa na minha e beijou suavemente meus lábios.

- Eu te amo Roza.

- Eu te amo Dimitri.

Ele saiu de dentro de mim e então se deitou ao meu lado me abraçando.

- Eu sempre me entrego a você camarada, é só você voltar, percebe?

- Como assim Rose? – Dimitri me encarou arqueando uma sobrancelha daquele modo único e engraçado que ele fazia.

- É que nós somos previsíveis sabe? Nossa história é sempre a mesma... A gente até pode se aventurar e tentar alguma coisa diferente, mas sempre voltamos e acabamos juntos no final.

Dimitri me encarou absorvendo minhas palavras por um minuto. Ele até pareceu considera-las, mas por fim ele sempre me contradizia. Eu era seu desafio pessoal.

- Roza... Isso não é apenas uma conspiração do universo, já pensou que entre milhões de pessoas no mundo eu encontrei você?! Te achar na multidão foi muito mais que sorte e não é para qualquer um. – Ele pausou um instante parecendo escolher as palavras certas. – Você me pertence e você sempre será minha. Eu vivo por você, e aonde quer que eu esteja independente da pessoa que me faça companhia eu só sei te querer e só vejo você. Foi um erro deixa-la, erro que eu nunca mais irei cometer novamente. Não existe nada no mundo como nós temos, não existem atração e amor igual ao nosso.

Senti as lágrimas descerem quentes e livres por meu rosto. Dimitri tratou de limpá-las e abraçar-me confortando-me por um momento. Eu estava feliz, me sentindo finalmente completa. Eu era novamente sua e no final de tudo ele ainda era meu.  Quando senti minhas lágrimas cessarem e quando tive confiança novamente em minha voz, senti que era momento de descontrair o ambiente.

- É camarada – bati de leve em seu peito e ergui meu corpo para lhe encarar – a gente pode brigar por qualquer coisa boba, mas só precisamos de uma oportunidade para nos perdoar. – Pisquei marota e soltei um sorriso safado em sua direção.

Dimitri franziu a sobrancelha e encarou-me confuso.

- O que quis dizer com isso?

- Que depois de tudo você sempre acaba por baixo ou por cima de mim!

Dimitri riu tímido e percebi que suas bochechas estavam ganhando uma coloração avermelhada. Soltei uma gargalha e Dimitri me encarou furioso.

- Que fofo camarada! Você está com vergonha. – Apertei levemente sua bochecha ainda sorrindo para ele. – Cadê aquele Dimitri determinado a ser mandão, sexy, sensual e que fez com que eu implorasse seu amor há alguns minutos atrás?

Dimitri me encarou mudando sua expressão rapidamente, característica típica de um guardião. Seu olhar se tornou voraz, sua expressão séria e por fim ele soltou um sorriso cínico em minha direção, pronto para entrar no meu jogo.

- Ele ainda está aqui, pronto pra te levar para o banho. – Em um movimento ágil, Dimitri me pegou no colo e me levou para debaixo do chuveiro, onde tudo havia começado ontem à noite.

É... Definitivamente meu dia iria ser maravilhoso!

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O dia foi perfeito e eu me sentia feliz como há tempos não me sentia. Eu e Dimitri não saímos do quarto nem para comer. É claro que pedimos comida, afinal de contas eu ainda era Rose Hathaway e meu humor era vacilante quando eu estava com fome.

Quando foi no fim da tarde senti uma inquietação de Lissa pelo laço e por hora ela mandava mensagens para que eu fosse encontra-la em seu quarto. De início eu ignorei, mas quando chequei meu celular, que havia ficado o dia inteiro descarregado dentro da bolsa, notei que havia mais de vinte ligações perdidas e então comecei a ficar realmente preocupada com minha amiga. Digitei rapidamente uma mensagem avisando que já estava indo encontra-la e preguiçosamente levantei-me e fui vestir uma roupa descente. Dimitri assistiu a tudo calado e quando eu estava pronta resolveu se manifestar.

- Vai mesmo me abandonar aqui? – Ele disse retirando o lençol de cima de seu corpo para que eu tivesse uma visão melhor de seu corpo que ainda estava nu. Coloquei minha mascara de guardiã e levantei o rosto em uma perfeita demonstração de indiferença.

- Eles vêm primeiro, guardião Bilikov.

Dimitri bateu palmas e levantou-se vindo pelado e surpreendentemente lindo em minha direção.

- Muito bem Guardiã Hathaway. Vejo que está cumprindo bem suas obrigações. – Ele me puxou para um abraço e eu senti seu membro roçar em mim. Suspirei alto deixando que minha postura vacilasse por apenas um momento. Dimitri notou e soltou uma risada. – Não se preocupe não vou te torturar mais. Mas volte logo, estarei aqui te aguardando.

Após um beijo rápido sai pela porta tentando acalmar meus nervos. Esse homem sabia muito bem como me enlouquecer. Andei rapidamente pelos corredores até sair do prédio dos guardiões. Cortei caminho passando pela grama dos jardins da Corte até chegar ao palácio real, onde sabia que Lissa estava. Passei pelo saguão de entrada cumprimentando alguns guardiões que estavam em turno e fui direto para o quarto de minha amiga. Eu não parei para checa-la pelo laço e como estava bastante ansiosa para saber o que estava havendo entrei pela porta sem bater e me deparei com uma situação verdadeiramente constrangedora.

Lissa estava sem camisa em cima do balcão da cozinha enquanto Christian a beijava ferozmente e tentava sem sucesso se livrar de seu sutiã. Havia louça suja em cima de uma mesa o que denunciava que os dois haviam cozinhado mais cedo. Bom, pelo menos ela estava bem! Lissa me encarou e eu vi seus olhos verdes arregalarem em sinal de choque.

- Rose! – Ela afastou Christian abruptamente e meio sem jeito tentou vestir sua camisa sem sucesso.

- Liss... – Minha voz morreu e eu senti uma imensa vontade de sair correndo dali. – Desculpe-me, eu volto depois.

Eu já estava fechando a porta quando ela me chamou de volta e veio empurrando Christian até a saída.

- Não se preocupe, ele já estava de indo, não é mesmo Christian? Preciso falar com Rose!

Christian não pareceu muito feliz com o comunicado de que ele deveria ir embora. Eu sabia que ele não deixaria barato para mim.

- Ei Rose, sua mãe não ensinou que é feio entrar sem bater na porta? – Christian disse e quando eu ia começar a responder ele mesmo me cortou. – Tudo bem, eu não esperava muita educação vinda de você mesmo. Vou deixa-las a sós para que possam conversar. Afinal de contas, você tem um dia inteirinho de sumiço com Dimitri para por em dia com Lissa. Pelo menos alguém fez sexo hoje!

Ele bufou e eu senti meu rosto aquecer de raiva. Parti em direção a Christian, mas este foi mais rápido e antes que eu pudesse alcança-lo eu o vi partindo pela porta.

- Não dê confiança a ele Rose... Ele só quer te provocar.

Bufei – Como vocês sabem que eu estava com Dimitri?

Lissa soltou uma risada audível e me encarou com um olhar pervertido.

- Fala sério não é Rose? A última noticia que se tem de você é que ontem a Guardiã Hathaway foi arrastada pelo Guardião Belikov do Strangers, completamente bêbada. E desde então não se tem noticias de vocês. O que você acha que estão todos pensando?

- Não me importa o que estejam pensando...

- Se não importa para você, importa para mim. Anda logo Rose. Conte-me tudo e não me esconda NADA!

Olhei para minha amiga e senti que realmente devia os mínimos detalhes a ela. Afinal, eu havia estragado seu momento intimo e quente com seu namorado. Deitamos em sua cama e eu passei horas contando a ela tudo que eu me lembrava da noite anterior e tudo que acontecera durante o dia. Notei que Lissa estava realmente feliz pela minha reconciliação com Dimitri. Jogamos conversa fora, comemos algumas besteiras e discutimos alguns assuntos sobre a Corte e sobre a St. Vladimir.

 Quando eu estava quase caindo de sono resolvi despedir-me de minha amiga e voltar ao meu dormitório, onde havia um lindo russo me aguardando. Eu me sentia completamente cansada. Apesar de não ter trabalhado ou treinado durante o dia, eu havia feito em excesso o tipo de exercício físico que meu corpo não estava habituado.

 Caminhei distraída pela Corte sentindo o ar fresco do inicio a madrugada e vendo ao longe o céu começar a ficar alaranjado denunciado o nascer do sol. Eu já estava quase no dormitório dos guardiões e já estava desejando minha cama quando avistei de longe dois pares de rostos conhecidos. Eles andavam na direção contrária a minha, com destino ao prédio dos visitantes e eu arregalei meus olhos em surpresa quando notei que suas mãos estavam unidas. Eles olharam ao redor de si mesmo e parecendo não me notar deram um selinho contido em publico. Não podia ser! Eu simplesmente não acreditava no que estava acontecendo.

Em um ato egoísta senti meu peito ferver de ciúmes quando Adrian girou Sydney e a envolveu em um abraço. Agora fazia sentido o comportamento estranho de Syd. Eu só não imaginava que ela seria capaz de se envolver com uma criatura maligna da noite que fosse meu ex-namorado! Com meu peito latejando sai correndo pelo jardim desejando chegar finalmente em meu dormitório e agarrar-me nos braços de Dimitri. Eu precisava me sentir segura, amada e protegida novamente.

Eu não tinha o direito de sentir raiva de Adrian, tinha? Eu que havia ferrado com ele primeiro e por mais de uma vez! Mas além de ser uma dampira, eu ainda era meio humana e junto com isso eu era um tanto egoísta. Senti o gosto amargo e salgado das lágrimas que incontrolavelmente insistiram em cair de meus olhos. Eu me sentia traída pelos dois, mas nem cheguei a pensar o quão Adrian havia se sentido traído também. Mas agora, ele pouco se importava, já que Sydney havia “ajudado” muito bem seu amigo.

Entrei no quarto silenciosamente, tentando fazer o mínimo de barulho possível já que Dimitri estava dormindo. Peguei meu pijama e fui para o banheiro a fim de me trocar para cair na cama. Encarei o espelho e vi que meus olhos estavam vermelhos e meu nariz inchado de tanto chorar. A raiva me consumia enquanto eu lavava meu rosto com água gelada em uma tentativa de me acalmar. Eu sabia que estava errada, mas eu só queria pensar em mim mesma, em como eles haviam feito tudo isso pelas minhas costas. Pelo menos eu não havia escondido nada de Adrian, não é mesmo?! Vesti meu pijama, escovei os dentes, desliguei a luz e quando estava pronta para sair do banheiro e ir me deitar, meu celular vibrou na pia ascendendo a luz que iluminou momentaneamente o banheiro escuro.

Uma nova mensagem!

Peguei o celular e vi que o remetente era Sydney. Pensei por um minuto em ignorar e apagar sem ler, mas eu estava realmente curiosa em ver o que ela tinha para me dizer. Abri a mensagem e suspirei pesadamente quando li o conteúdo.

“Precisamos conversar! Desculpe-me por isso, mas eu realmente quis te contar antes! Espero que me perdoe. Beijos Syd.”

Abri o campo de resposta e comecei a digitar o texto, realmente, nós tínhamos MUITO que conversar.