Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 15
Capítulo 14 - Love Somebody


Notas iniciais do capítulo

RECEBEMOS OUTRA RECOMENDAÇÃO!!!! Jess sua fofa!! Amamos a sua recomendação e piramos muito ♥ Muito, muito obrigada sua linda!
E agora, nós temos um capítulo regado a muito Collins e Eve e espero que gostem *-*
Boa leitura!



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Maroon 5 - Love Somebody

POV Collins 

Puto. Isso me definia e muito! Eu andava estressado e a cada dia eu andava mais e mais chato. Primeiro: Ramona era vagabunda. Sim, eu odiava aquela garota com todas as minhas forças e sinceramente agora matá-la não era uma péssima ideia. A única coisa que ela nos trouxe foi muita mágoa e muito rancor e aquela garota só me fazia perder a cabeça e acabar fazendo algo que eu não queria fazer.

Eu não tinha certeza do que eu realmente fiz do dia da nossa missão, mas por um momento eu tive certeza que,agora Andrew não tinha mais a mesma parceria que nós tínhamos e agora ele só pensava naquela mini-vadia mimada e que acha que tem o mundo aos seus pés e ama se fazer de inocente. Não era ela que queria matar o irmão? Eu me pergunto agora... A garota fazia de tudo para nos infernizar e sim, ela queria e estava conseguindo tudo que ela achava que poderia ter. 

Porra!  Ela não tava na Disney não, ela tava numa casa de estranhos e sinceramente ela merecia sim alguns murros porque ela tinha uma mania irritante e mimada de achar que mandar em nós e não nós mandamos nela. E olha só, ainda exigia coisas que para mim chegava a ser mais que absurdo! E o que mais me deixava puto, era que Andy SIMPLESMENTE cedia aos caprichos da piranha! Nem comigo ele era tão paciente, ou até mesmo sensível, porque todas as vezes que eles brigavam, Andy se dobrava em mil pra fazê-la parar de odiá-lo, ou simplesmente desculpá-lo.

Ainda tinha aquela Barbie Girl... Não sei, mas aquela garota tinha um tique nervoso também e na primeira oportunidade que eu tivesse para falar com o Andy eu pediria para que ele mandasse-a embora para algum lugar onde ela não abrisse o bocão. Eve só tirava a minha paciência e a garota vivia dentro de  quarto, fadada a não sei quanto tempo, porque até o que parece Andy não tem a mínima vontade de mandá-la junto com a mini-puta embora, porque isso seria quase como uma mandato de guerra para aquele idiota que iria com tudo para cima da Barbie. Deus, como eu odeio o James. Nunca quis despedaçar ninguém com minhas próprias mãos como eu quero fazer com James.

Eu fiquei puto, muito puto quando soube que Andy tinha trocado o meu lugar com o da Mona e ela ainda teve coragem de exigir respeito! Vadia. Era para eu estar lá, matando e atirando e não ela. Não uma garotinha que nem saiu das fraldas! E  ela tinha algo chato e irritante de tentar a todo custo ser certinha e inocente como uma verdadeira mocinha de filmes. Eu a odiava. Odiava tudo o que ela fazia com o meu melhor amigo que agora não tinha mais tempo para nada e todos os seus problemas eram ''sarados'' por aquela garota e suas responsabilidades eram enviadas para mim. Odeio Ramona pelo exato motivo de me afastar de meu único e melhor amigo.

E isso não fazia sentido. Não era o logotipo de Andy se aproximar de mulheres, ou ser bonzinho com elas, e isso me deixava preocupado e irritado pois eu sentia que estava na mesma situação do que ele. E a única coisa que mais queria era ter a minha vida de volta. Sem Eve maluca me fazendo perder o juízo, ou Mona-piranha que me tirou meu melhor amigo.

– Ei, cara! – Luke entrou dentro do meu quarto sem bater a porta e sentou-se na cama. – Andy tava te procurando... 

– Foda-se ele! – interrompi-o irritado. 

– Tudo bem, chefe. - ele estendeu os braços em sinal de rendição - Só estava avisando. Ah! Aquela garota também, que só usa rosa tava te procurando também e ela não parecia muito legal. 

Voltei a minha atenção para ele. 

– Explique-se. 

– Sei não, mas ela parecia... transtornada e com toda certeza estava chorando e muito! E a avó do Andrew tava com ela. 

Levantei-me abruptamente.

– Vou vê-la. 

– Mas... - Luke parecia absorto e confuso

– Sem mas. Acho melhor nós irmos logo – chamei, ou melhor, ordenei. Luke levantou-se e fui para o corredor, fechei a porta e deixei-o lá, sabia que ele iria para o seu rumo. 

Andei o mais de pressa possível até o seu quarto, abrindo-o com a minha chave extra e eu desejei realmente não ver o que acontecia ali. Eve chorava desesperadamente no colo da Dona Edith que tentava a todo custo fazê-la parar de chorar, sem sucesso. Eve tinha seu rosto enfiado no ombro da avó do Andy e suas mãos estavam fechadas em punho. 

– Eve? – sussurrei, incrédulo. 

– Agora não, Cole. Agora não. – Apesar de Dona Edth ter errado o meu nome, ignorei-a totalmente indo em direção de Eve, desesperado. 

– Qual é o maldito problema? – perguntei, exaltado. 

– Uma briguinha que ela teve com a Ramona, coitadinha... Encontrei-a jogada no chão chorando e até agora ela não falou nada! 

Grunhi, fechando o os punhos. 

– Tinha que ser aquela... aquela, garota! – cuspi as palavras.

– Acalme-se, querido. Tenho certeza que não intenção dela fazer nada contra a melhor amiga... 

O choro de Eve aumentou e mais um soluço escapou-lhe  de sua garganta.

– Uh, Ramona é capaz de qualquer coisa, Edith... Do que tem de carinha de santa, ela tem de falsidade! – exclamei. 

Os olhos de Edith arregalaram-se levemente.

– Pensei que gostasse dela... - Dona Edith sempre vê o lado bom nas pessoas, pena que não sabe a malandra que a Mona é.

Dei de ombros. 

– Não acho que sua existência seja divertida – murmurei. – Edith... Pode me deixar a sós com a Eve? – pedi. 

Edith olhou-me alguns segundos, hesitante.

– Tudo bem, querido. Mas tome cuidado com o que vai falar, vou procurar o Andrew. – Saiu do quarto e fechou a porta em silêncio.

Fitei Eve por alguns segundos. Agora ela mantinha sua cabeça enfiada no travesseiro, parecia não chorar mais, mas soluçava ainda. 

– Ei, garota. O que Mona te disse, e por que tanto chilique? 

– Nada que seja da sua conta – ouvi um murmúrio quase inaudível. 

Suspirei. 

– Você não tá colaborando! – acusei, já estressado. – O que você falou que foi tão sério assim? 

– Collins... Eu quero ir embora. 

OK, isso não foi tão besta assim. Pisquei surpreso. 

– O quê? 

– Embora, sabe...? Voltar para Paris e seguir a minha vida. Não suporto mais ficar aqui, não quero mais ficar aqui. Chega. – A cada palavra, mais surpresa passava pelo o meu rosto e um pouco de ódio também. 

– Você... está... louca? 

Eve riu, não era uma risada divertida e sim irônica. 

– Talvez. Collins, você precisa me ajudar... Você tem que conseguir me tirar daqui, eu não aguento... Eu, eu juro que não conto nada sobre o que acontece aqui! Eu juro juradinho que vou tentar esquecê-los e viver a minha vida. Olha, eu posso mentir para os meus pais... Eu faço qualquer coisa para ir embora daqui. - ela suplicava com os olhos marejados e vermelhos de tanto chorar

Arregalei os olhos. Não vou negar que meu coração se quebrou ao vê-la assim, doeu de verdade. Naquele momento sabia o que tinha de errado comigo. Fui fisgado, e não tem como me recuperar, não depois desses olhos verdes.

– Eu... 

Eve levantou o seu corpo e virou-se para mim, olhando-me fixamente com os seus olhos verdes. 

– Qualquer coisa – sussurrou. – Qualquer coisa mesmo. 

Foi surpreendido pelo beijo quase desesperado que me atingiu, tentei afastá-la mas a garota era forte, muito forte. 


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Notas finais do capítulo

Haha, vejam aí meu povo o que vocês acharam tá? E deixem seus comentários e recomendações, tá? Não vai matar ninguém :D