Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 16
Capítulo 15 – I’d breake myself for you


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas :D
Muito obrigada pelos comentários, to achando muito divo vocês comentando e interagindo comigo e com a Vitory! Continuem assim :D :D
Seguinte, a Vitory pediu pra avisar que ela vai demorar um pouco pra postar, mais ou menos segunda feira que vem, porque ela tá cheia de prova, e pá. Mas não desanimem! Comentem, recomendem! O capítulo não foi revisado, então desculpa ae os erros. Vejo vocês lá em baixo!
Boa Leitura :**



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POV Mona

Andrew esmurrava a porta do banheiro com tamanha força, que eu sinceramente achei que a mesma fosse ceder e se partir em mil pedaços. Eu ainda permanecia sentada dentro de uma banheira vazia e amaldiçoando o capeta com piercing.

- ABRE ESSA PORTA! – Ele gritava do outro lado

Não respondi, fitei o teto e desejei estar no Caribe, tomando um frozen malibu e sentindo a brisa do mar.

- NÃO VOU PEDIR NOVAMENTE! – Andy socava a porta.

Dei de ombros e deixei que ele quebrasse a porta. O que em minutos depois, ele o fez. Arrombou a porta e me olhou como se fosse um leão faminto, e eu fosse uma ovelha pronta para o abate.

- Que porra você ta fazendo?! – ele estava alterado. Chutou um pedaço da porta pra longe de seus pés

- To no Caribe – falei nos devaneios de minha mente – Longe da sua hipocrisia e dessa minha vida infeliz – o olhei com indiferença

- E o que você espere que eu faça?! – ele parecia cansado – Quer que eu rasteje pra te dar sempre o que você quer?! – sua voz subiu em uma oitava – Porque eu simplesmente não sei mais o que fazer! – ele se escorou na parede – Não sei o que você espera de mim, mas seja lá o que for, pelo amor de Deus, me diz logo!

- Você ainda me pergunta, é o tipo de coisa que eu não deveria falar. Porque você deveria saber – disse e me levantei da banheira.

Ia saindo do banheiro, mas Andy me segurou com força e me lançou contra a parede brutalmente, pressionando-me contra a mesma

- Não gosto de joguinhos, Ramona – ele disse fitando meus olhos – Não gosto de joguinhos porque não tenho paciência para jogá-los, não gosto de rodeios, não gosto de mentiras, gosto de preto no branco. Não brinque comigo e nem faça seus joguinhos comigo – ele disse severo

- Então não me force a jogá-los. – disse ente dentes – Seja franco e honesto comigo. – disse como desafio

Ele me pressionava cada vez mais contra a parede. Sentia sua luta interna, como se derrubar suas barreiras fosse algo que doesse mais do que o usual, como se expor fosse tão assustador que ele não sabia como fazê-lo.

- Você me faz com que sinta frio e calor ao mesmo tempo, me deixa confuso mesmo quando eu sei que você tem as respostas pras minhas perguntas. Você tem esse jeito que me faz com que eu me desdobre em mil pra te agradar. – ele disse rápido, como se arrancasse um band-aid, como se demorasse demais pra falar, perderia a coragem de fazê-lo – Você me tem onde você me quer, qualquer coisa que você me pedir, me quebrarei nem que seja em dois milhões de pedaços só pra te dar o que quer – ele disse com os olhos cheios de dor.

Acredito que Andy jamais disse isso antes, e fazer isso pela primeira vez, doesse tanto que ele não conseguisse medir a intensidade. Meu cérebro se desfez, e se Andy não estivesse me segurando, eu provavelmente já estaria estatelada no chão.

- Sei que a culpa é minha por não saber manusear meus sentimentos a acabar te machucando, mas Deus sabe, oh como ele sabe, que o que eu sinto por você está para além de errado. Eu deveria te odiar com todas as forças do meu ser, mas travo uma batalha interna comigo mesmo para não me permitir te odiar – ele apertou meus ombros e eu finquei minhas mãos em seus quadris

- Andy... – eu disse fraca e sem fôlego

- Mas parece que quando eu finalmente te tenho, você escorre entre meus dedos e não tem nada que eu faça pra te fazer ficar! – ele disse, ignorando o meu chamado – E, como agora, eu te seguro forte porque sinto que a qualquer momento eu vou te perder, ou que você vai perceber que pode encontrar qualquer coisa melhor do que eu e me deixar – ele disse em súplica. Andy nunca se sentiu amado, ele não sabe como lidar com isso – Porque sinto que você escapará dentre meus dedos a qualquer instante?!

Apertei com força minhas mãos envoltas em seu quadril

- Estou aqui, exatamente aqui. Não há nada que vá me fazer sair daqui – disse com as minhas mãos tremulas – Nada que você vá fazer, irá me fazer sair daqui. Porque se você não notou, eu ainda não tentei fugir. – falei como se fizesse completo sentido

Andrew tomou-me em seus braços fortes e tatuados, e eu envolvi suas costas. Nos soltamos e eu envolvi seu rosto em minhas mãos, ele parecia pálido. Seus dedos compridos e finos se enroscavam minha cintura.

- Precisamos de outra porta pro nosso banheiro – disse com naturalidade. Andy riu fraco

- Depois mando Luke colocar uma porta nova – ele disse e começou a brincar com mechas do meu cabelo

- O que vamos fazer? – olhei pra ele cansada – Até agora não temos nada sobre James e o tempo está passando e o espião está aqui – falei preocupada

- Eu sei, isso me preocupa também – ele confessou – Mas não quero mexer com nada disso enquanto minha avó estiver por aqui.

Concordei com a cabeça, em seguida um barulho na porta do quarto nos desconcentrou

- Patrão?! – a voz de Luke era firme

Andy se descolou de mim e saiu do banheiro e olhou pra Luke, eu me encolhi na parede

- Fala, Luke – Andy disse autoritário

- Posso ter um minutinho com Mona?! Coisa rápida – ele disse incerto. Andy fez uma careta, depois olhou pra mim, esperando algum sinal meu. Fiz que sim com a cabeça

- Seja rápido. E deixe a porta aberta – Andy disse e saiu do quarto em contragosto

- O que foi, Luke?! – perguntei ao parar em sua frente, de frente pro meu armário

- Descobri uma coisa, e queria que você fosse a primeira a saber. Antes mesmo de contar pra Andy. – ele disse serio

- Fala logo, homem! – disse preocupada

- Tenho uma suposta pista de James – ele disse rápido – Não tenho toda certeza, por isso não quero levar o assunto pra Andy, porque se for uma pista falsa, Andy arranca meu couro – ele disse temeroso – Achei melhor te falar, afinal, ele é seu irmão.

Um calafrio percorreu por toda extensão de meu corpo, me senti vulnerável.

- Que tipo de pista? – falei ignorando o tremor de minhas mãos

- Parece que ele vai fechar negócio no porto, amanhã à noite  – Luke disse franzindo o cenho

De fato, James gosta de fechar negócios pessoalmente.

- Hm – falei pensativa – Como você descobriu isso?

- Graças às câmeras infiltradas no escritório. Tenho observado James por dias, mas ele nunca estava no escritório, e se estava, jamais disse algo que pudesse ser útil.

 - Obrigada por me contar, mas agora eu quero ficar um pouco sozinha, tudo bem? – falei, tentando não ser rude

- Claro, claro. Sem problemas! – ele disse – Só te peço pra não falar pro Andy, você sabe como ele fica se as coisas derem errado

- Tudo bem, não conto pra ele – falei e Luke saiu do quarto

Sentei na cama e parecia que as coisas ao meu redor rodavam e não faziam sentido. Fechei os olhos e os apertei com força. Ouvi a porta sendo aberta e relaxei a pressão nos olhos.

- Ta tudo bem? – Andy perguntou andando vagarosamente até a cama e sentando-se ao meu lado

- Sim – forjei um sorriso qualquer – tudo tranquilo, só to morrendo de tédio. Não tem nada pra fazer dentro dessa casa

- Hmm – ele disse como se estivesse arquitetando um plano em sua cabeça – Então o que acha da gente sair um pouco dessa casa?

- E pra onde a gente iria?! – perguntei surpresa

- Ah, sei lá. Praia, shopping, qualquer lugar. Só dar uma volta. Sair de dentro dessa casa – ele disse arrumando o piercing

- Por mim tudo bem. Espere-me lá em baixo, na sala. Desço em vinte minutos – falei me levantando da cama

- Porque eu não posso esperar aqui dentro do quarto? – ele fez uma careta desconfiada

- Porque a sua inteligência rara fez questão de derrubar a porta do banheiro, e eu preciso trocar de roupa. E nem pensar que eu vou fazer isso com você no quarto – falei amarrando meu cabelo em um coque frouxo

- Palhaçada isso aí... – ele disse em contragosto e levantou da cama

Antes de passar pela porta me segurou de repente e me beijou. Depois me deu aquele olhar sapeca e saiu do quarto. Malandrinho...

Troquei de roupa, coloquei um short jeans curto e rasgado juntamente com um crop top preto e sapatilhas pretas com spike. Desci as escadas e Andy estava me esperando sentado no braço do sofá de couro branco.

- Cadê o resto da sua roupa? – ele perguntou enquanto percorria com seus olhos toda a extensão de minhas pernas

- Agradeça a Eve por ter comprado tudo curto e apertado – falei olhando pra ele – E ta quente, nesse calor não dá pra por calça – falei tentando me justificar

Ele rolou os olhos e pegou a chave do carro. Hoje vamos com o conversível azul marinho. O caminho estava tranquilo e Andy parecia concentrado na estrada. Ao entrarmos na cidade, percebi que tinha um carro que já fazia um certo tempo que estava na nossa cola.

Primeiro achei que fosse maluquice da minha cabeça, mas realmente parecia que o carro estava nos seguindo.

- Acho que tem um carro seguindo a gente, Andy – falei receosa

Andy olhou pelo retrovisor e praguejou em outra língua

- Puta que pariu! – ele disse bravo – Aposto que deve ser algum capanga do teu irmão – ele falou irritado

Instintivamente, pensei no que Luke me dissera. Preciso ver se essa história do porto é verdade. Bom, segundo a informação de Luke, o negocio vai ser fechado amanhã a noite, preciso dar um jeito de ir no porto amanha.

- Mudanças de planos – Andy disse – Não podemos voltar pra mansão, se não esses putos vão nos seguir e fudeu tudo. Tenho um apartamento no centro. Vamos passar a noite lá, que fica mais fácil de despistar eles, pra nossa sorte, to com as identidades do Mark e da Angel aqui – ele disse abrindo o porta luvas com a mão livre e jogou as identidades no meu colo

Fiz que sim com a cabeça. Agora eu tenho a oportunidade perfeita pra ir no porto amanha. Só vou ter que enrolar Andy para podermos ficar até de noite, daí eu saio escondida, vou no porto e volto pro apartamento.

- Tudo bem – falei quase em um sorriso

Ele fez meia volta e dirigiu até uma área residencial, parou na frente do prédio e olhou pra mim

- Fica aí que eu vou pegar alguma coisa pra gente comer e dar um jeito desses putos saírem da nossa cola.  – ele disse e me deu uma chave e eu entreguei a ele a identidade de Mark – Juro que não demoro – ele disse e depositou um beijo rápido em meus lábios. – Tem um revólver debaixo da pia e duas adagas no closet

Desci do carro e ele acelerou rua a fora, com o outro carro o seguindo. Espero que Andy saiba o que está fazendo... assim como eu espero que tudo dê certo para eu confrontar James no porto.


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Notas finais do capítulo

Entãããão, o que acharam?!?! Comentem pessoas, quero uma chuva de comentários! Até o próximo cap!
XX da Effy ♥