Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 14
Capítulo 13 - Thanks Andrew


Notas iniciais do capítulo

Entãããããão Pessoas! O tão pedido e sonhado capítulo do beijo chegoooou!Exatamente! Muito obrigada pelos comentários, que graças ao meu bom Jesus melhoraram, e continuem comentando!
Me contem do que acharam do capítulo de hoje e pá! Inté lá em baixo!
Boa leitura :****



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/393048/chapter/14


POV Andy

Caralhos. Odeio quando esse povo dessa maldita casa acorda cedo e faz um puta de um barulho. Não iria levantar só porque a Barbie quebrou a unha no corredor. Meus coco pra ela... Mona se levantou e eu voltei a fechar os olhos. Acho que cochilei, estava pra voltar pro meu lindo e belo sono, mas Mona entra no quarto batendo a porta e xingando. Vixi Maria, mereço mesmo!

– Puta merda! – ela gritou.

Abri os olhos em contragosto e a vi com as costas coladas na porta e deslizando até ficar sentada no chão.

– Ninguém entende nessa porra de mansão que eu não durmo! E ainda ficam acordando cedo pra caralho! E fazendo barulho! Seus putos!– reclamei bravo.

– Cala a boca, Andrew! – ela gritou comigo. Ok, ela ta puta. – A culpa é toda sua, tá me ouvindo?! A PORRA DA CULPA É SUA!

Ela levantou a cabeça pra olhar pra mim, me sentei corretamente na cama e percebi que ela estava chorando. Caralho, da última vez que ela chorou não deu certo.

– Você tinha que me sequestrar justamente naquele dia? Naquela hora? Não podia esperar eu deixar Eve em casa? – ela começou a alterar a voz. – Agora eu tive que acabar de fazer a ÚNICA coisa que eu jamais pensaria em fazer! – ela disse se levantando do chão e subindo na cama, as lágrimas em seus olhos rolavam loucamente. Eram de raiva. – Tive que trancar minha melhor amiga no quarto. Tive que ser malvada com ela, gritei com ela, a fiz se sentir menos do que nada. E a culpa é sua, toda sua! – ela gritava de me deixar com medo.

Ela passou sua perna esquerda pro outro lado do meu corpo, sentando em meu colo. Olhava-me com seus olhos transbordando de raiva.

– Seu filho da puta! – ela batia em meu peito. Decidi não fazer nada, ela tava brava. Vou deixar ela gritar, quando se acalmar, a gente conversa. – Por que caralhos você tinha que vir e estragar tudo? Eve não pertence a esse mundo! Ela se sente sufocada! E sinceramente?! Eu me sinto também! – ela me arranhava agora. Ok, tá doendo. Já pode parar, guria. – Maldito seja o dia em que você nos sequestrou! Maldito! – ela gritava, completamente descontrolada. – E agora tem a cara de pau de ficar calado! Como nada nunca te atingisse! PORQUE DIABOS VOCÊ FINGE QUE NADA TE MACHUCA?! – ela aproximou seus olhos marejados perto dos meus, sentia seu coração bater tão rápido que achei que fosse irromper de seu peito. – ME RESPONDE, CARALHO!

Meus seguintes movimentos foram impensados, logo não me julguem inadequadamente.

Não pensei direito, só queria que ela parasse de gritar comigo, mas ao mesmo tempo queria consolá-la. Queria dizer que tudo ia dar certo e que eu sentia muito por ter arrastado Eve pra cá. Mas ao invés disso, eu a empurrei pra trás, me fazendo ficar por cima dela.

Seus olhos assustados e raivosos me diziam que mais palavrões estavam por vir. Mas eu fui mais rápido. Acabei com a distância entre nós e selei nossos lábios. A princípio, ela não me correspondeu, mas minha mãe me ensinou a ser persistente, logo, Mona cedeu. E como cedeu...

Seu gosto morno e adocicado inebriou minha mente e me fez esquecer que ela é a filha do Capiroto e irmã do Exu, e que eu a odeio. Seus lábios macios pareciam conhecer perfeitamente os meus, assim como o caminho de todo o meu rosto, parecia que nossos lábios sabiam o que fazer e o faziam há muito tempo. Nos separamos quando o ar fez-se necessário. Me apoiei em meus pulsos, para não esmagá-la com meu peso.

Ela me olhava ofegante e confusa. Achei que ela fosse me beijar novamente, mas não foi bem isso que ela fez. Mona sentou abruptamente, voltando para meu colo novamente, olhou pra mim com raiva. Saiu de meu colo e desceu da cama. Mas antes de passar pela porta, me lançou um olhar confuso. Fechou a porta do quarto atrás dela.

Puta merda, o que foi que eu fiz?!

POV Mona

Andrew é um filho da puta que não merecia respirar. Não merecia nem ter um rosto!

Que direito que ele tinha de me beijar daquele jeito?! NENHUM! Precisei sair daquele quarto, antes que estrangulasse ele com a alça da minha bolsa.

Saí sem direção, precisava de ar, muito ar. Corri em disparada pra área da piscina. Desabei na cadeira de praia e respirei fundo. Parecia que eu ia morrer sufocada, mas ao mesmo tempo me sentia engasgada de tanto ar. Não dava pra entender.

– Tá tudo bem? – Luke se sentou na cadeira ao lado. Parecia preocupado comigo.

– Defina “tudo bem”. Nada tá bem – falei, tentando me manter forte.

– Por quê? Brigou novamente com o patrão? – perguntou num riso fraco.

– Por aí – falei. Ser vaga me parecia ser a melhor coisa, caso o contrario, iria desabar em choro. – Andrew é um idiota, filho da puta!

– Ele tem um gênio forte, parecido com o seu. Ele pode até parecer que se importa, mas na verdade, ele não liga, duvido muito que tenha algum sentimento ou se importe com o do outro. – ele disse com sua voz suave.

– Ele é doce como um limão – disse analisando minhas unhas, em depressão. – Cê viu o Collins por aí? – desviei o assunto.

– Ainda não, sei que ele tá em casa, porque a porta do quarto está trancada, mas até agora, nada – ele disse e passou a mão em seus cabelos.

Eu ia falar algo, mas fomos interrompidos.

– Ramona! Minha querida! – Dona Edith chega perto da gente. – Andrew está te procurando feito louco! – ela disse num tom doce. Luke disse que tinha de resolver algo e saiu de lá.

– Pois espero, com todo o respeito, que ele morra nessa loucura – disse áspera. – Estou extremamente puta com seu adorável neto – falei sem rodeios.

– Andy tem uma personalidade um tanto quanto... difícil – ela disse por fim. Conversar com Dona Edith era como eu conversava com minha mãe, sem rodeios e sem mentiras.

– E põe difícil nisso...

– O que foi que ele fez dessa vez? – ela perguntou curiosa.

Abri a boca pra responder, mas outra voz se sobrepôs a minha.

– Precisamos conversar, de preferência no meu escritório, Mona – Andy disse serio. Dona Edith me deu um sorriso sincero, como se dissesse “juro que ele não morde!”

Levantei-me e caminhei até a porta onde Andy estava, passei rente a ele e caminhei pro escritório. Entrei e logo após Andy entra novamente, fechando a porta atrás dele.

– Sobre o evento de mais cedo – ele começou, e se sentou em sua cadeira de Poderoso Chefão –, sinto muito pelo o que fiz. Fiquei sem saber o que fazer. Só queria que você parasse de gritar e me bater – ele disse sendo completamente sincero.

Um buraco negro se abriu dentro de mim e senti minhas forças se esvaindo. E eu que achava que dentro de um ogro daqueles pudesse ter nem que fosse uma faísca de sentimento. Mas me beijar só pra eu calar a boca?! Corre, Andrew, porque se eu te pegar, vou te enterrar no jardim!

Fiz a cara mais incrédula que pude.

– Inacreditável, Andrew, inacreditável! – foi tudo o que eu consegui falar. – Acho que afinal de contas, você não finge que nada te machuca, porque nada realmente te machuca. Não dá pra machucar o que é vazio – falei e me levantei atônita.

Se Andy gritou meu nome, ou me mandou voltar, sinceramente, eu não ouvi. Caminhei em passos largos e lentos até o quarto. Tranquei-me no banheiro, entrei na banheira e contemplei minha idiotice aguda.

Encarei o teto me sentindo a pessoa mais estúpida da face da terra. Luke estava certo, Andy não liga pra nada que não seja ele mesmo e aquele piercing dos infernos. É frustrante quando o tão idealizado Cavalheiro Prateado era só um idiota enrolado em papel alumínio. Obrigada Andrew, por me ensinar que porra de contos de fadas são só pras fadas, que não existem. Obrigada por me quebrar em todos os aspectos possíveis, porque agora não tem como piorar. Não se pode quebrar o que já está quebrado. Obrigada Andrew, por ser um idiota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entãããão, o que acharam?! Quero uma chuva de comentários!
Até o próximo! Recomendações?!?!
XX da Effy ♥