Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 12
Capítulo 11 - First Mission - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Então pessoas, estou deprimida com os comentários, na moral. E já cansei de falar isso aqui nas notas, então não vou ficar continuar a bater nessa tecla, porque quem perde são vocês...
Seguinte, eu e a Vitory tivemos uma ideia que é A IDEIA. No próximo capítulo a Vitory vai explicar direitinho como vai funcionar, mas basicamente vamos dar a oportunidade de vocês criarem um personagem! Isso mesmo, dai vamos escolher o mais legal e colocá-lo na fic! Então comentem loucamente nesse capítulo pra Vitory postar logo e falar mais sobre esse concurso!
Boa leitura!
XX da Effy ♥



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POV Andrew

Collins saiu do quarto puto com o meu comentário, rolei na cama e me deleitei com a piadinha. Meu riso durou pouco, infelizmente, pois a filha do Exu entrou no quarto com uma cara carrancuda. Mona ainda usava o short jeans com o biquíni.

– Olha só quem deu o ar da graça! – disse animadamente, não costumo ser assim.

– Te fode, Andrew – Mona disse e amarrou os longos cabelos castanhos num coque frouxo. – Cê não tem mais o que fazer?! – ela perguntou irritada quando viu o meu olhar divertido nela.

– Na verdade eu até tenho, mas não tô afim – disse e estiquei as pernas, ela revirou os olhos. – Se você revirar esses olhos mais uma vez, vai acabar ficando cega – aconselhei-a. 

– Ganho meu, assim não vou ter que ficar olhando pra essa sua cara feia e esse piercing do capeta – retrucou, sentando-se na ponta da cama.

– Pra sua sorte, baby – eu disse sentando-me corretamente –, estou com um humor tão bom que nem a sua inútil existência vai estragar. Ah! – fiz uma pausa quando lembrei-me de uma coisinha... – Tenho um serviço pra você.

– Seja lá o que for, a resposta é não – falou brava, cruzando os braços. – Trabalho com você e não pra você. Entenda isso, meu bem, ou tu tá tão retardado assim? – sorriu levemente com o seu novo ''apelido''. 

Revirei meus olhos.

– Ô sua anta, infelizmente teremos que trabalhar juntos dessa vez. Isso está sendo tão difícil para mim quanto é para você. Tenho uma missão e precisarei de você... comigo – quase cuspi as palavras, com amargura.

– Não me faça me arrepender disso depois... Fala logo o que tu quer – virou-se para mim, emburrada. 

– Vamos nos infiltrar no novo cassino da cidade, o Black Pearl, que é do Brad Tyler. – comecei –, ele é um filho da puta que invadiu um porto de drogas meu pra contrabandear suas armas. O cassino é uma fachada pra ele realizar seus contrabandos. – Mona parecia me ouvir atentamente. – A sorte tá do nosso lado, porque ele nunca me viu, só sabe meu nome e que tenho uma máfia, mas se me visse na rua, jamais me reconheceria.

– Hã... E porque isso seria uma vantagem? – Mona franziu o cenho, como se o que eu falasse tivesse sido extremamente idiota. 

– Porque, minha cara, eu e você vamos na inauguração do cassino esta noite, como um casal recém-casado, e vamos matar ele! Prefiro fazer eu mesmo esses serviços, só pra ter certeza de que dará tudo certo. Nunca se sabe, não é? Esse povo burro que trabalha para mim são tudo uns jegues. 

– E como isso vai funcionar?! – Mona indagou, agora mais interessada. 

– Simples, baby. Eu serei um acionista multimilionário que acaba de chegar à cidade, com minha nova esposa, e está a procura de um bom negócio pra investir. Dei uma pesquisada na vida do Brad, e ele tem uma queda por jovens morenas atraentes – dei uma olhada pra ela, do tipo “olha, você é jovem morena atraente!”. – Então... Vamos enrolar ele, levá-lo para o estacionamento subterrâneo, onde Collins já estará nos esperando, e matá-lo. Simples, rápido, fácil. 

– Parece que você consegue fazer isso sozinho, então porque precisa de mim?! – perguntou entendiada. 

– Cê não entendeu a parte do “jovem morena e atraente”?! Tu é meia burra, mas serve pelo menso para chamar a atenção – falei com a  cara de pau que eu tinha. – E além de matá-lo, preciso de um objeto de seu escritório, e é aí que você entra, você enrola ele, joga um charminho e pega as chaves do escritório, entrega pro Luke enquanto Collins e eu levamos Brad pro estacionamento. – Tentei explicar da maneira mais simples o possível. 

– E por que tem que ser eu?! Você pode levar a Eve, ela é muito melhor atriz do que eu! – exclamou.

– Ô bichinha burra tu, eim?! O negócio é que se ele perceber o plano e tentar fazer algo contigo, você saberá como se defender. Fora que se for preciso que você use a força pra arrancar as chaves dele, vai ser muito mais prática e silenciosa do que Eve. Tua amiga é escandalosa demais e duvido que consigo pelo menos segurar uma arma sem reclamar que vai quebrar a unha  – expliquei observando seus olhos acompanhando o movimento de meus lábios.

– Hum... Sei não, não tô gostando desse plano. Tem muitas chances de dar errado – falou por fim.

– É por isso que estou me certificando de que não dará. Collins e Luke estão analisando o cassino, a inauguração é hoje à noite. Thony e Eve saíram pra buscar seu vestido – disse e me levantei. Fui até a cômoda perto da janela e abri a primeira gaveta. – Você usará isso – tirei a arma de lá de dentro e praticamente joguei na cara dela.

Claro que ela pegou a arma rapidamente, analisou-a e depois, deixou em seu colo.

– Haha! Você sabe que eu não uso armas – olhou me meu olhos, revirando logo em seguida. 

– Dá para cê parar de ficar revirando os olhos? Hoje você esconderá isso na perna, ou onde quiser, só pra me deixar despreocupado – falei. – Nada pode dar errado.

Mona encarou a arma nas mãos e pareceu tensa de repente. Suas mãos vagaram para o colo e ela voltou a me olhar hesitante, falando logo em seguida:

 – Não gosto de armas, Andy. Não acho que posso fazer... 

– Não precisa gostar – interrompi-a bruscamente. – Apenas carregue isso consigo e reze para não precisar usar. Hoje você será Angel Harrison, uma jovem de vinte e cinco anos que acaba de se casar com Mark Harrison – disse e entreguei a identidade falsa que Luke fez, o garoto é bom!

Mona analisou a identidade. 

– Poxa,  legal essa identidade! Mas... Credo, eu tô preta aqui! – reclamou. Parou alguns segundos para pensar, depois deu de ombros e sorriu maliciosamente. – E você? Me conte sobre o meu mais novo marido.

Peguei a identidade endereçada a mim. 

– Mark Harrison, vinte e sete anos, multimilionário e herdeiro de uma família com posses industriais, cansou-se do ramo imobiliário e quer uma aventura no mundo dos investimentos, por isso está sondando o cassino.– falei, decorando o que tinha ensaiado mais cedo. – Continuo lindão e gostosão, claro! 

Mona revirou os olhos bem na hora em que Luke entra no quarto. Vem cá, ninguém sabe mais o que é bater na merda da porta, não? 

– Chefe, aqui os convites pra hoje a noite, e já coloquei os nomes na lista de convidados VIP, e falei com a secretaria de Brad que o Sr. Harrison tem planos de negócios – ele disse e entregou-me os convites. 

- Bom trabalho, Luke – falei analisando os convites. Ei, parece que estou falando com um cachorro. Que legal, vou comprar um cachorro e colocar o nome de Luke. – Já pode ir, e veja se Thony está voltando com o vestido de Mona – fiz um gesto com a mão para que ele saísse. 

– Pelo jeito, você pensou em tudo mesmo.– Mona disse admirada. Mas não tanto, dava para perceber que ela não gostava de ficar deslumbrada. 

– Claro que pensei! – falei vitorioso. – A inteligência é rara aqui, meu bem – brinquei.

– Aham e eu sou o Batman. Já viu seu terno? – mudou de assunto.

– Já, mas estou em dúvida quanto à gravata – respondi meio hesitante. 

– Mostre-me as opções. – Mona levantou-se e foi se escorar na parede, perto da cômoda. 

Levantei-me da cama, caminhei até a cômoda e retirei uma caixa. Coloquei-a encima da cama e Mona prontamente a abriu, tinha umas vinte gravatas organizadas por cor.

– Credo! – pegou uma gravata de patinho amarelos e logo jogou-a novamente na gaveta.  –Cadê o terno? – ela perguntava enquanto analisava as gravatas, fazendo careta quando via alguma muita esquisita.

Prontamente me apressei pra pegar o terno. Joguei-o encima da cama. Mona ia falar algo, mas a porta foi aberta, por Thony, que trazia uma sacola preta. 

– Senhor, senhorita... Aqui o vestido. – Thony tremia dos pés à cabeça. 

– Hurum, agora vaza. – Fiquei incrédulo quando vi Mona pegar o vestido e fechar a porta na cara do Thony.

 Mona abriu a sacola e retirou o vestido de lá de dentro. Era curto, com franjas douradas e tomara que caia

– Cadê o resto da roupa?! – ela perguntou chocada. – Rapaz, eu não quero usar esse mini-pano, não! 

– É, acho que Eve exagerou quando eu disse “vestido atraente” – disse com uma risada no final meio histérica. Algo me dizia que  algum dia eu ia acabar matando a Barbie.

– Vocês são inacreditáveis! – ela disse e em seguida rolou os olhos. 

– Experimenta o vestido, depois me ajuda com a gravata – eu disse.

Ela entrou no banheiro e eu fui vestir o terno. Já eram oito e quarenta e cinco da noite, pelo jeito que Mona demora pra se arrumar, é bom ela já começar, a inauguração estava marcada para as nove e meia. Ela saiu do banheiro e simplesmente parecia perfeita.

– Fecha o zíper aqui, não alcanço – ela disse caminhou em minha direção, virou-se para que eu puxasse o zíper para cima. O vestido serviu como uma luva.

– Está perfeito – eu disse sem processar devidamente as palavras na minha cabeça.

– Óbvio, baby. Essa porra quase não tem pano! – pegou o pedaço do vestido, incrédula. – O terno não ficou tão ruim assim – ela disse me analisando. – Mas ainda não gosto do piercing.

Mona se virou para as gravatas, pegou uma preta com um detalhe em dourado.

– Essa foi a única que achei que preste – ela disse e colocou em mim a gravata, depois a ajustou. – Vai continuar com esse piercing desgraçado, né?! – ela disse em contragosto.

– Claro! Meu piercing é meu charme! – falei e peguei a arma que dei a Mona. – Dê um jeito disso caber dentro desse vestido – disse e entreguei a arma.

Ela pegou um elástico preto dentro da gaveta, colocou na coxa e fixou a arma lá.

– Esse vestido é tão pequeno, curto e apertado que garanto que a arma não vai cair.

Tirei da cômoda dois revólveres, uma arma de choque, um par de algemas e um canivete. Comecei a arrumar em minhas costas.

– Pera, coloca assim – Mona disse e tirou o revólver de minha mão e fixou no cós da minha calça, grudado em minhas costas. – Fica mais fácil pra tirar – explicou-se.

Assenti com a cabeça. Ela pegou um salto do armário e o calçou. Pegou uma caixa, que deveria ser de maquiagem.

– Não exagere na maquiagem, Brad admira mulheres bonitas por natureza – falei e me sentei na cama, esperando ela fazer as coisas de macumba, palavras de Collins.

Ela foi rápida, até demais pra uma mulher, fechou a caixa e olhou pra mim. Sorriu com o canto da boca e colocou os brincos.  E eu tinha que admitir, ela estava incrível. Okay, Andy você precisa de sexo!

– Tô pronta – falou.

 –Ah, quase ia me esquecendo – falei e tirei uma caixinha preta do paletó. Abri e entreguei um anel pra ela. – Toma aqui, esposa – falei irônico.

Ela admirou o anel, era de ouro branco com diamantes. Colocou no dedo anelar da mão esquerda e serviu perfeitamente. Coloquei minha aliança de ouro branco.

– Vamos? – perguntei oferecendo meu braço.

– Vamos – ela disse, mas não aceitou o meu braço, caminhou na minha frente. Devo admitir, ela tava ''O pecado''.

Collins e Luke já estavam prontos, vestidos de garçons. Pude observar a '' discreta'' secada que Luke deu na Mona, não falei nada, mas o fuzilei um pouquinho com o olhar. 

– Já coloquei tudo o que precisaremos na SUV preta. Cê vai com que carro hoje? – Collins perguntou.

– Hm... – pensei por um segundo  –, acho que com o Porsche preto.

Collins tirou as chaves do paletó.

– Sabia que você iria escolher esse – disse sorridente. – Vamos, Sr e Srª Harrison? – riu baixinho. Acompanhei-o na brincadeira, apertando as bochechas de Mona que estava ao meu lado, emburrada. 

POV Mona

Entramos no carro, somente Andy e eu. Collins e Luke estavam no carro de trás. Sentia-me nervosa, sem motivo algum. Já tinha feito inúmeras missões, matado muita gente sozinha, mas de alguma forma, nessa minha primeira missão com Andy, me sentia ansiosa.

O percurso não foi longo, em uns vinte minutos chegamos no cassino Black Pearl.

– Não se esqueça, agora você é Angel e eu sou Mark. Estou com um microfone microscópico para falar com Collins, coloque esse em sua orelha – ele disse e me entregou o pequenino aparelho, o coloquei, como ele mandou.

– Ok, pode deixar. Enrolar Brad. Pegar as chaves – falei como mantra.

Andy estacionou o carro e o manobrista veio ao nosso encontro, abriu a porta pra mim e eu agradeci. Andy tomou minha cintura e caminhamos normalmente até a recepcionista.

– Nome, por favor – ela disse educadamente.

- Harrison. Mark Harrison – Andrew disse com a voz pausada. A mulher virou a folha e sorriu.

– Por aqui, Sr e Srª Harrison – a mulher disse indicando e abrindo o caminho para nós.

Entramos no grande cassino e eu me senti extasiada, tinha uma multidão de pessoa, muitas luzes e cores, máquinas, mesas de baralho, tudo estava incrível, tenho uma queda por cassinos.

– Aonde posso encontrar o Sr. Brad Tyler? – Andy perguntou gentilmente. – Meu secretário já informou a secretária do Sr. Tyler que vim tratar de negócios.

– Naquela mesa ali, perto do bar – a mulher indicou e nos deixou no grande salão iluminado, barulhento e cheio. Andy pareceu notar minha inquietude ao seu lado.

– Nervosa? – perguntou com sua voz de veludo.

– Não – menti –, apenas apreensiva, está muito cheio – disse por fim.

– Não se preocupe, vai dar tudo certo – ele disse e depositou um beijo no topo da minha testa. – Manter as aparências – ele sussurrou em meu ouvido e me tomou num abraço. – Brad está olhando diretamente pra você, seja carinhosa – ele sussurrou novamente e vi Brad, um cara de uns cinquenta anos, com uma mecha grisalha, olhando pra nós.

Eca! Ô carinha feiozinho... Okay, mona. Sorrir. Disfarçar.

Envolvi meus braços nas costas de Andy e sorri da maneira mais singela que pude, assim que nos soltamos olhei pra ele com ternura e segurei sua mão. Andy caminhou comigo ao seu lado até perto da mesa onde Brad estava.

– Brad Tyler? Prazer, sou Mark Harrison, acredito que meu assistente informou sua secretária dos meus planos para essa noite – Andy disse, e juro que até eu acreditei.

Brad abriu um sorriso do tamanho do mundo.

– Claro! – parecia muito simpático. – Fiquei muito feliz com a ligação de seu assistente, um jovem rico como você, deve saber onde aplicar seu dinheiro – ele comentou.

– Certamente eu sei – Andy disse, confirmando com a cabeça.

– E essa bela jovem, seria? – Brad fixou seus olhos em mim, um arrepio percorreu por meu corpo. Velho tarado, velho tarado! 

– Minha linda esposa, Angel – Andy disse com um sorriso e estiquei a mão esquerda para cumprimentá-lo. Brad beijou minha mão. Nota mental: lavar a mão com água sanitária depois. 

– Anel magnífico! – comentou, deslumbrado.

– Mark gosta de mimar – disse no tom mais doce que tinha, afaguei o rosto de Andy, que envolveu minha cintura e a cabeça nos meus cabelos, tentando abafar o riso. 

– Aposto que ele gosta – Brad comentou maliciosamente –, assim como aposto que você é, de fato, um anjo. – ele disse como elogio.

Nojo!

– Obrigada, Sr. Tyler – agradeci.

– Por favor! Me chame de Brad! – ele disse sorrindo. – Sentem-se! – Ah seu velho safado. Sentar o caralho. 

Sentamos na mesa com bancos acolchoados de couro vermelho.

– Vou buscar as bebidas – Andy disse sorrindo e se levantou.

– Enrole Brad e pegue as chaves – Collins disse no aparelho.

Como se isso fosse fácil, idiota, pensei.

– Vocês formam um casal e tanto! – Brad disse olhando pra mim.

– É realmente difícil achar alguém como o Mark, sou a mulher mais sortuda do mundo! – disse sorrindo.

– Talvez ele seja o sortudo – Brad disse com uma piscadinha. Véi safado!

– Na verdade ele é, tudo onde ele toca, parece virar ouro. Em qualquer ramo! Mas agora ele quer algo mais, como posso dizer?Desafiador – falei por fim.

– De fato, a área de cassinos é um ramo para quem tem coragem – ele disse.

Preciso arrumar um jeito de pegar as chaves, possivelmente estão no paletó. Mas como? Não posso me jogar em cima do cara!

– Nossa, a refrigeração do cassino é potente! – disse envolvendo meus braços em sinal de frio.

– Permita-me – ele disse cavalheiro e retirou o paletó e cobriu meus ombros.

Velho truque do frio, nunca falha.

– De fato eu procuro tudo da melhor qualidade pro meu cassino – Brad disse se gabando e voltando para sua cadeira, de frente pra mim.

Dei o meu melhor pra procurar as chaves, vi que Andy enrolava lá no bar, porque me vira com o paletó de Brad. Achei um molho de chaves em um dos bolsos internos, prontamente retirei as chaves e as coloquei embaixo da coxa direita. Brad falava sobre como planejava a logística do cassino, não prestei atenção em nenhuma silaba que ele disse, apenas fiz que sim com a cabeça e sorri.

Andy finalmente saiu do bar, retirei o paletó.

– Mark é um tanto quanto ciumento – disse entreguei o paletó pra ele e sorri gentilmente. – De todo jeito, obrigada.

Brad ia responder, mas Andy sentou-se ao meu lado direito. Colocou as bebidas na mesa e sorriu.

– Acho que nunca foi difícil de se pegar dois uísques e um espumante – ele disse cômico Brad sorriu.

– É que a casa tá cheia. Sua belíssima esposa e eu estávamos comentando o quão sortudo você é para os negócios – Brad comentou.

Andy sorriu. Eu cruzei minha perna direita por cima da esquerda, revelando a Andy, as chaves. Ele repousou sua mão sob minha coxa e a arrastou sob a chave, guardou-as no bolso e pousou sua mão sob meu ombro esquerdo.

– De fato, nós os Harrison, temos grandes talentos para os negócios – ele sorriu, Brad não desconfiara de nada.

– Luke e eu estamos prontos. Com uma pequena mudança... – Collins disse pelo aparelho auditivo. Andy e eu ouvíamos as mesmas coisas. – Andy vai com a Mona no escritório. Luke vai atrair Brad pro estacionamento, nos encontramos lá.

Brad tagarelava sobre como Mark (Andy) iria lucrar se investisse no cassino. E eu que achava que a conversa não podia piorar...

Luke apareceu de supetão na mesa, vestido de manobrista.

– Sr. Tyler, temos um problema no estacionamento, requisitaram sua presença. É com o seu carro – ele disse sério.

Brad xingou em outra língua e se levantou pedindo licença. Andy e eu nos entreolhamos.

– Pra onde fica esse escritório?! – perguntei surpresa. Andy se levantou e me puxou com ele. Sentia os olhares em mim.

– Por obséquio, onde fica o escritório do Sr. Tyler? Ele quer que eu o encontre lá para assinar alguns papéis – Andy perguntou a um segurança.

– Entre no elevador, quinto andar, segundo corredor à esquerda – o homem respondeu ríspido.

Andrew agradeceu e caminhamos. Chegamos no escritório com facilidade, usamos a chave, que ainda bem que era a certa, e abrimos a porta do luxuoso escritório.

– Fique aqui fora vigiando, se alguém tiver vindo, bata duas vezes na porta – ele me instruiu e entrou.

–  Como anda aí, Collins? – perguntei pelo microfone.

– Tudo em cima, ele tá desmaiado – Collins respondeu e sorriu. – E por aí?

–  Andy tá dentro do escritório, to aqui fora de vigia – falei monótona.

– Vem logo, Andy disse para eu não matá-lo enquanto ele não estiver aqui – Collins parecia irritado agora.

– Ok, já estamos indo.

Andy saiu do escritório rapidamente e trancou a porta. Entramos no elevador a caminho do estacionamento. Andy não me disse qual era o objeto, por hora, não perguntarei. Chegamos no estacionamento e vi a SUV preta de Collins estacionada nos fundos, onde estava vazio. Brad estava de joelhos e tinha um sangramento na cabeça.

– Angel?! Mark?! – Brad parecia confuso, sorri vitoriosa. – Isso foi uma armadilha! – ele raciocinou.

– E o patinho caiu direitinho – Andy disse tirando o paletó e o jogando no chão. – Espere depois da SUV – Andy disse pra mim, achei melhor não fazer um barraco. Mas em casa ele vai me escutar, porque ele não pode me tratar como se eu fosse o cãozinho dele. Que absurdo!

Me escorei na SUV e fechei os olhos. Depois de um tempo, os gritos de dor de Brad não me incomodavam mais, e a risada maléfica de Andy também não. Ouvi passos, abri os olhos abruptamente e vi um segurança com uma cara feia. Parece que alguém sentiu falta de Brad e mandou um segurança vir procurá-lo. Ao me ver, o segurança sacou a arma. Pense rápido, Ramona, se não quiser ser baleada...

– Aonde está o Sr. Tyler? – o segurança gritou comigo e veio andando em minha direção.

– Tenho cara de GPS?! – perguntei ofendida, o homem carregou a arma.

– Mais uma gracinha e seus miolos explodem – ele disse grosso e mirou a arma pra mim, deu mais um passo.

– Mais um passo e eu coloco uma bala em seu ombro direito – ameacei. O homem não me levou a sério e deu um passo a frente.

Saquei a arma rapidamente e disparei em seu ombro direito, o homem pareceu perplexo e caiu no chão com a mão no ombro ensanguentado.

– Eu bem que te avisei – falei caminhando mais pra perto e mirando a arma na cabeça do cara.

– Que porra foi essa?! – Andy disse surpreso, e com sangue nas mãos. Agora era a vez de Collins de bater em Brad. Andy raciocinou o ocorrido e me olhou com espanto.

– Qualé?! Disse que não gosto de armas, mas isso não quer dizer que eu não sei como usá-las – falei em minha defesa, e disparei na testa do segurança. Que parou de respirar.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!
XX da Effy ♥