Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 11
Capítulo 10 - Romeu and Julieta


Notas iniciais do capítulo

Hello, guys! E aí, percebi uma baixa nos comentários e nas recomendações, isso desmotiva, sabe? Enfim, queridos ninos, o capítulo de hoje não tá muito engraçado. Entramos numa parte delicada nas explicações da fic, relaxem.
XoXO ♥ Vitory ♥



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POV Collins. 

Que grande bosta! Que grande bosta mesmo! Agora, eu virei um homem retardado que tentou bater em uma patricinha idiota porque ela me chamou de unicórnio. Tudo bem, tudo bem, eu respirei fundo e tentei pensar em outra coisa, pensando que ela se tocaria e parasse de zoar. Mas não... A bendita vai lá e solta uma gargalhada escrota junto com a Filha Do Diabo Em Forma de Barbie Girl. E aí, foi fácil descontrolar-me e peguei o meu cinto, avançando para cima de Mona. Claro que, a Barbie Girl não deixaria eu chegar perto dela,  e segurou-me nos braços. Não que isso me impedisse, claro que não! Mas sabia que com tantos problemas, Andy surtaria se visse Mona machucada. Não que eu me importasse com aquela puta. 

Eu não sabia como, onde e o porquê. Mas, eu odiava com todas minhas forças o bastardo do James. Um idiota metido a mafioso que não sabia nada de negócios, coitado! Não sabia que a máfia não era somente luta e armas. Você tinha que ter um raciocínio incrível e, ele se achava o machão para duvidar que tenha realmente pensando se alguém estivesse vigiando a sua vida por meio de câmeras. Se achava tão poderoso que, nunca tinha sequer pensando em fazer um carregamento fora do país. O moleque fazia suas rondas e todos os seus contrabandos na Itália, que idiota! 

Mas uma coisa irritou-me e eu tentava a todo custo esquecer disso: eu fiquei furioso quando soube do amor obsessivo de Eve. Sim, obsessivo. Depois de sair do escritório de Andrew, saí da mansão e levei Luke comigo para dar um passeio. Luke é um garoto novo, filho  de um capanga que morreu de infarto, a mãe tinha sangue nazista e, boatos diziam que ela era uma mulher agressiva e que quase matou Luke quando era pequeno.  De fato, isso chamou atenção de Andy, que sempre foi um garoto fragilizado e massacrando pela a sua mãe vadia. Quando Luke completou dezesseis anos, foi para a Austrália e passou três anos lá, seis meses trás voltou para a Itália e, pediu um emprego para Andy que prontamente o aceitou. 

Luke aparentemente era apenas um garoto, em busca de emprego e de uma forma de viver. Mas, possuía habilidades incríveis de hacker e tecnologia. O garoto sabia rastrear  e investigar era quase como um hobbie para ele.. Ele tinha um talento incrível e, foi o  primeiro que pensei em contratar  para o serviço que eu tinha em mente. Era simples: eu queria saber tudo sobre a vida de James para isso, precisava da ajuda de Luke. 

Pouco se sabia da família da vagabunda. O pai foi um homem cruel, conhecido como um homem sem escrúpulos e que tinha um sangue nazista nas mãos Machista e extremamente esperto, casou-se com uma mulher milionária, sem de fato nunca amá-la. O esquisito era que você nunca via a mulher em canto nenhum, era meio óbvio que ficava trancafiada dentro de casa, o cara era muito machista  e eu desconfiava que tinha ódio de todas mulheres que já conheceu. Nenhuma mulher da família pôde seguir a linha da máfia. Eram fadadas a uma vida extremamente antiquada, não podiam trabalhar e a obrigação era seguir às ordenes do marido e cuidar dos filhos herdeiros. 

James seguiu o rumo do pai. Virou um homem arrogante, com poder nas mãos e machista. Eu tive certeza disso quando Andy contou-me que Mona não participava da máfia complexa nem nada do tipo, era apenas um capacho  do irmãos manipulador. Mas isso não deixava-a menos vadia. James era um homem que as mulheres achavam bonito e um objeto sexual atrativo, por vezes apareceu em '' reuniões'' com '' acompanhantes'', sempre mulheres que poderiam ser chamadas de peças raras, verdadeiras máquinas do sexo e da perfeição. James também amava mostrar a sua coleção de carros importados. Mas era só. Não tinha nada que o denunciasse, fora um bandido, manipulador, filha da puta, machista e nazista. 

Então, juntei todas as informações possíveis e, mandei os melhores equipamentos para Luke, pedindo para o mesmo fazer o que pudesse para saber da vida de James no máximo possível de tempo. 

O resultado não foi muito agradável.  Luke descobriu que James adorava brincar com as mulheres e, suas relações não eram somente sexo. Ao que parece, o homem bonito e luxuoso tinha segredos e um dos piores que ele mantinha era o sadomasoquismo. O homem adorava torturar as vítimas e de acordo com os dados que Luke tirou de delegacias, o indicado era que  Samantha Lefotoon, Lea Sack e Eliza  Joghan tinha desaparecido naquele mês, o motivo desconhecido. O corpo nunca foi encontrado e todas as evidências apontavam que as vítimas tinham sempre saído para alguma festa ou evento público e nunca mais voltavam. Parece que além de fazer sexo, James adorava matar as vítimas e dar um sumiço com o corpo, coisa extremamente fácil para ele. 

Então eu senti-me como se estivesse em terreno perigoso, prestes a uma bomba explodir e ninguém sabia de onde ela vinha. Ao amor obsessivo de James por Eve não parou somente em palavras. Na mansão onde ele morava, fotos da garota  e várias  coisas da mesma eram mantidas perto da cama. Fotos provavelmente tiradas sem permissão da mesma e, eu tinha certeza que James vigiava tudo que Eve fazia quando estava com Mona. Até mesmo a sua vida em Paris foi investigada e, o interessante era que os antigos namorados de Eve tinham uma linha reta de acidentes e o último, morte misteriosa. Kurt Levin tinha vinte e cinco anos e era um homem bastante centrado nos estudos, conseguiu uma bolsa em Harvard  e conheceu Eve que tinha passado algumas semanas na cidade com a família. Passaram seis meses namorando e quando Kurt recebeu um convite de emprego em Miami, terminou com Eve, não depois de ter tirado a virgindade da garota. Um ano depois, quando Eve já estava na Itália, um inquérito policial foi aberto depois de encontrar um homem chamado Kurt Levin carbonizado, dentro de uma piscina em um hotel luxuoso em Miami. 

Passei dias e dias afoito, quase desesperado. Eu tinha certeza que para ter a garota de volta, James não hesitaria em fazer falcatruas e matar até mesmo a própria irmã para conseguir fazer um bom sucesso na sua missão. Os meus dias arrastavam-se lentamente e na hora de dormir, não conseguia. Eu não sabia, mas eu queria estar perto da Barbie Girl e mantê-la perto de mim, protegida de tudo e de todos. E isso irritava-me, eu não era homem de ficar rondando mulheres e nunca senti tanta angústia e inquietação como sentia agora. Todo o meu tempo era focado numa proteção maníaca. 

– Okay, estou ficando com medo de você, Collins! – De repente saí do meu mundo de pensamentos. Olhei para Eve, assustado com a intromissão. 

– O quê?!

– O que o quê? Tá ficando retardado, meu fi? – estalou os dedos na minha cara. – Saiba que você é um mafioso secundário muito bipolar, Collins. E eu devia reclamar com o Andy – tagarelou.

Estávamos no seu quarto, sem dúvida. Eu nunca desconheceria aquele castelo cor de rosa que antigamente era um quarto normal. Eve estava sentada em cima da cama, enquanto eu sentava em uma poltrona –  cor de rosa – e fingia escutá-la que falava de uma conversa sobre a taxa de juros dos vestidos comprados no cartão. A Barbie era lesada, mas quando se falava de compras, ela surpreendia-me quando conversava sobre matemática e coisas relativamente nada a ver para uma garota como ela. Eve era uma caixinha de surpresas, prestes a explodir a qualquer momento. 

– Estava distraído – murmurei grosseiramente. – Acho melhor eu ir embora. Faça algo que queira fazer. Talvez trocar  posição das suas roupas e classificá-las novamente em ordem alfabética por cor – fiz um sinal com a mão de descaso, abrindo a  porta para sair. – Tente não se matar por algumas horas, Barbie. 

Saí  do quarto, trancando-o. Minha intenção era dar uma passadinha no quarto onde Dona Edith estava hospedada. A velha era gente boa e, adora-me. Mesmo que confunda o meu nome várias e várias vezes. Foi quando vi Thony falar do celular, ele conversava nervosamente em forma de sussurro. Suas mãos mexiam-se rapidamente, quando viu-me desligou o celular rapidamente.

Estreitei os olhos, desconfiado. 

– Ei, Thony. Que merda é essa que você está fazendo aqui, no corredor? Seu lugar é lá fora! – apontei para a saída que ia para o quintal.

Thony olhou-me assustado, quase saiu correndo, gaguejando e tropeçando nos pés. Dei de ombros, mas percebi que ele tinha deixado o celular cai no chão e certamente não o viu. Peguei o telefone de última geração, era um celular bastante avantajado e a senha de segurança era com visão ocular. Guardei o celular no bolso e voltei a minha atenção para o próximo corredor. 

No final, não passei no quarto da Dona Edith e sim do quarto de Andy. Mona não estava lá, tinha ficado furiosa depois do ''acidente'' da piscina e saiu batendo os pés, não duvidava que agora ela estivesse no quarto de Eve. Quando entrei, Andrew estava sentando na cama, olhando para o teto. 

– E aí, parceiro? – cumprimentei-o, forçando um sorriso e deitando-me na ponta da cama. 

– Fala aí, brother – Andy murmurou. 

– Tá de TPM, é? – provoquei, vendo a cara carrancuda de Andy. 

– Hoje não, Collins. Estou de mau humor. 

Fechei o sorrisinho. 

– Problemas de novo? 

Andy assentiu a com a cabeça. Finalmente olhou para mim. 

– E a Barbie Girl? 

– Por que você quer saber da Eve? – perguntei grosseiramente.

Andy levantou as mãos, como que se rende, depois, arregalou os olhos. 

– Hum... Que porra é essa de '' por que você quer saber da Eve''? – esbravejou. 

Encolhi os ombros. 

– Idiota! Mas sabe o que eu estava pensando quando vi o Thony no corredor? Que... 

– O quê?! Como assim? Por que merda é que Thony estava no corredor, sendo que é restritamente proibido? – Andy interrompeu-me.

Suspirei. 

– Eu não sei! Olha, eu falei para ele se mancar e sair dali. Coitado, saiu correndo e quase cagou nas calças, até deixou o celular cair – peguei o celular, mostrando para Andy, que olhava o celular, analisando-o.

– Interessante. Mas e aí, o que tem no celular? – perguntou curiosamente. 

Hesitei alguns segundos, depois, sorri. 

– E eu vou saber? O carinha é esperto, a senha é de visão ocular, querido – zombei, dando de ombros. 

Andy pegou o celular da minha mão, verificou o que eu falava e depois simplesmente guardou o celular no bolso da calça. 

– Se ele sentir falta, ele vem buscar. Não vou atrás de macho para dar celular de ninguém, não – respondeu a minha pergunta muda. 

– Ah, ok. E sua avó, vai ficar quando tempo? – mudei de assunto. 

Andy sorriu. 

– Uma semana. Essa hora já deve estar dormindo, já é de idade e vive muito cansada. Tentei impedi-la até de viajar, alegando que ela correria risco na sua saúde, mas a velha é difícil e negou todas as minhas tentativas – franziu o cenho, recostando-se na cabeceira da cama. – Mas isso não importa. 

– Acho melhor eu ir, parceiro. Já tem algum tempinho que estou aqui, não posso deixar a Eve sozinha.

Andy deu-me um sorriso malicioso e uma risadinha sacana.

– Oh, Romeu está apaixonando-se por Julieta? – ironizou, soltando uma gargalhada histérica. 

– Vai se foder, Andy. – Saí do quarto, batendo a porta com força, bufando. 


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Notas finais do capítulo

Haha, eu amo esse capítulo. Até porque, fui eu que fiz, né? :P
Impossível não se divertir com o Collins e com a Eve, eles são muito fofos ♥
E aí, deixem seus reviews e suas recomendações...
Bye!



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