Seven Devils - Fic Interativa escrita por PandoraMaximoff


Capítulo 7
Passado e Revelações part O3 final




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Segundos. Minutos. Horas

Parecia que as horas apenas torturava cada um dos habitantes da pequena cidade. As mortes da noite anterior foi manchete na cidade vizinha. A cidade por sua vez era pequena comparada com as demais , tendo apenas uma igreja local , na mesma varias pessoas entravam e saiam em busca de orações. Entre elas famílias dos mortos ou simplesmente meros pecadores em busca de perdão. Basicamente a cidade estava em luto. Os policias tinham cercado toda a extremidade da floresta com uma faixa amarela , a fim de adolescentes ou bêbados não passarem.

A floresta era fria e densa , perder-se ali era de extrema facilidade. Principalmente quando se estar com medo. Varias flores foram jogadas na frente das faixas amarelas , para simbolizar cada pesamos de familiares e amigos.

O dia rapidamente se foi , dando lugar a lua e a escuridão. As estrelas brilhavam , de uma forma hipnotizante , sem nenhuma nuvem no céu. Era de fato , lindo .

Enquanto os habitantes viviam com a melancolia e suas vidas , aqueles jovens ainda sentia-se perturbados pelos eventos anteriores e principalmente os que as explicações logicas podia se duvidar.

Alice estava deitada na cama com o abajur ligado. Ela estava agora dividindo o quarto com Livy , que estava sentada em um colchão que estava no chão. Ambas não conseguiam dormir. Medo , talvez. Nem mesmo elas sabiam o que sentiam. Alice olhava para o teto , ela tinha desligado o celular , pois Leon não parava de ligar para ela em busca do livro. Mas Alice não atendia , apenas ignorava. Sabia que  aquele livro era mas do que um simples ‘monte de papel’ era uma historia sofrida e acima de tudo a resposta de suas duvidas.

Livy bocejou , estava cansada , mas não com sono. Ela deitou-se no colchão cochichando um ‘boa noite’ não reciproco por parte de Alice que continuava acordada. Livy queria gritar , espernear mas principalmente abraçar alguém. Apesar de odiar todas as regras triviais e fanática da mãe , era nesses momentos que precisava dela. Beth podia ser uma pessoa muito cega ou simplesmente hipócrita , mas sabia quando a filha precisava de um abraço ou carinho materno. Livy precisava , agora.

Allyson não poderia sentir-se mas feliz , tranquila e segura com seu irmão ali. Claro que apesar de todas as coisas estranhas acontecendo , ela tinha uma parte de sua família ali. E , aquilo falava mais alto. Ally , sorriu de lado ao terminar de preparar o jantar , deixando um prato já feito em cima da mesa. A garota foi em direção ao corredor e deparou-se com alguns vestígios de  algo estranho... parecia ser sangue, ela deu um passo para trás nervosa e ao voltar para a cozinha seu irmão já estava devorando a comida no prato. Ela sentia seu coração desacelerar , pegou um pano de chão e molhou sem falar nada e foi até o corredor , tentando tirar as manchas avermelhadas.

Leon estava sentado no chão olhando para a cama vazia. Seus edredons jogados e espalhados no chão , livros caídos , mobília revirada e a janela aberta. Seu quarto estava mas do que uma bagunça estava um campo minado , mas para ele aquilo so deixa o quão explicito o livro não estava ali. Ele sabia que Alice tinha pegado. Leon queria poder sair do quarto e ir até a casa de Alice e pega-lo de volta , mas no fundo sentia-se desprendido. A cada minutos , mais e mais de sua sanidade voltava. Leon sentiu suas pálpebras vacilarem , ele estava cansado e arrumar seu quarto agora estava fora de cogitação. Ele então dormiu no chão enrolado nos edredons sentindo o vento gelado entrar pela janela aberta.

Mikaela suspirou profundamente. Deitada na cama , vendo a tv. Aquilo poderia ser o normal da loira , mas não. Longe disso , ela fingia que estava tudo bem , mas simplesmente não estava. Mikaela estava apavorada , tinha – novamente – vomitado aquela coisa preta , e diante de todas as coisas acontecendo ,senti medo de si mesma. Sem ninguém para contar ,aquilo so lhe causava angustia e perturbação. Para piorar sua situação sentia-se só , o que de fato estava. Sua madrasta tinha viajado para a divulgação da nova coleção de sua linha de roupas e seu pai estava do outro lado do mundo em nome da empresa.

Rose sorriu de lado para Lisa que não parava de falar do garoto que tinha ficado. Apesar de achar que aquilo era uma ‘galinhagem ‘, ela estava feliz. Lisa no fim das contas não tinha sumido , apenas saiu mas cedo da festa com um rapaz , no qual acabaram por ficar juntos e acabou acordando no apartamento do mesmo. Estava aliviada por saber que sua irmã estava bem , e Adrian estava ali revirando os olhos ao ouvir cada palavra da conversa de Lisa.

Juliana estava no sofá , nunca tinha dado trabalho para ninguém. Mas Hanna tinha oferecido sua casa para ela , pois de longe podia-se ver que Juliana estava como um caco de vidro estirado no chão. Ela estava abalada para dizer o mínimo. Nada mas importava , além do fato de ter visto sua irmã – morta – na janela praticamente me decomposição. Ela tentava não lembrar ou remoer aquela lembrança mutiladora. Tentava fechar os olhos e dormir , mas não conseguia. Decidiu ligar a tv e deixar no mudo , na tentativa de distrair sua mente até que o sono chegou e ela dormiu.

Hanna estava no quarto sozinha. Mas sentia-se preocupada demais com Alex , e não sabia exatamente o por que daquilo. Ela tinha feito uma investigação sentimental , e percebeu que so sentia aquela maldita confusão perto dele e ao vê-lo , mas cedo machucado seu coração apertou. Hanna sentia-se como uma daquelas garotinhas em filmes clichês , o que não suportava.

Já passará das duas da manha. Mike dava uma mordida no hambúrguer , ele tinha muita coisa me mente. Pela segunda vez – em menos de dois minutos – ele olhou para o relógio se decepcionando com o horário. Duas e três. Suspirou. Bebendo mas um pouco do suco de laranja ele fitava a parede da cozinha. Queria poder ligar para Allyson e descobrir como ela estava , já que não tivera mas nenhuma noticia da garota. Diferente do irmão – Alex ele não conseguia dormir. E depois de terminar sue pequeno ‘lanche’ das duas da madrugada ele voltou para o quarto , já cansado , o que era bom queria dormir e esquecer o quão o dia fora terrível.

Alex estava dormindo , não por que realmente queria. Mas por efeito dos remédios que tomara a horas a trás. Provavelmente fora demais , mas não a ponto de lhe causar uma overdose. Mas a ponto de lhe apagar. Alex tinha feito aquilo de proposito , achando que não aguentaria ficar mas um minuto acordado.

Louis não sabia dos eventos anteriores o que fez ele questionar o comportamento de Hanna , que mesmo discreta estava estranha. Principalmente por Juliana estar ali na casa de ambos. Não , ele não odiava ou não simpatizava ela , apenas queria uma simples explicação. Mas Juliana estava muito abalada para dizer o mínimo e não sabia . Mas seus pensamentos estavam em uma outra pessoa que chamava-se Allyson.

Mary estava com os braços em volta dos joelhos em cima da cama com suas costas encostadas na parede. Portas e janelas trancadas. Para ela ficava , cada segundo mas difícil de ser normal , não normal em padrão , mas em seu normal. A imagem de Elina se mutilando sempre aparecia quando ela fechava os olhos. Mas ela não era feita de pedra , e acabou caindo no sono pelo cansaço.

***

Domingo 6:45

Mas um dia debochado para dizer o mínimo. O sol brilhava de uma forma maravilhosa , o clima era adorável e aceitável. Mas o semblante das pessoas que andavam pelas ruas era triste. A igreja estava lotada com pessoas sentadas outras em pé ouvindo atentamente as palavras do homem que lia a bíblia , dizendo mensagens benéficas ou consoladoras. Mas nada era consolador. Nada podia de fato deixar as pessoas felizes. E , para modelar a melancolia da pequena cidade , a noticia do grande ‘por que’ da família Shada ter se mudado de cidade fora esclarecido.

Pobre Elizabeth , pensou Richard ao saber a justificativa da família amiga ter se mudade de cidade. E , de fato era algo a se lamentar. Elizabeth fora queimada viva , e as investigações foram sigilosas , pois em com uma grande noticia como essa em uma pequena cidade seria como uma bomba. A família preferiu que tudo fosse discreto ao extremo. A policia por outro lado achava aquilo tudo muito desanimador , pois tudo apontava que ela tinha se matado junto com mas uma garota , e o que apenas mas intensificou aquela insinuação foi o histórico psicológico de Elizabeth que não era um dos melhores. Ela não tinha um bom relacionamento com o pai , muito menos com a madrasta que odiava profundamente , provavelmente o único parente que ela realmente tinha algum afeto emocional seria seu irmão , Dylan , mas o mesmo vivia na estrada de bar a bar com mulheres e bebidas. Ela sempre teve um pouco de curiosidade de como ele conseguia dinheiro. Sua raiva so aumento quando seu pai a privará de saber qualquer informação de sua mãe , e a mesma não fazia questão de saber da existência de Elizabeth e Dylan.

Mesmo assim ela tentava ocultamente procura-la , mas sempre que achava uma informação ou outra nunca batia ou tinha algo em comum , sempre fracassava.

Mary suspirou fundo sentindo os raios solares bater contra a sua pele. Era quente e tranquilo, uma sensação boa. Ela estava distraída, tinha dormido muito pouco noite anterior. Aquilo era visível , já que alguns olheiras se intensificavam. Mas , ela não ligava queria que as coisas voltassem ao normal. Queria que César estivesse bem , queria que neste domingo estivesse zoando Livy por acordar cedo e ir para a igreja algemada por seus pais , queria estar brigando ou implicando com seu amigo. Mas a cima de tudo que todas , as desgraças parassem , principalmente aquelas sem explicações. Pouco antes de sair para a rua , ela assistia a tv vendo o noticiário local , já um pouco calma e menos paranoica , soube da  morte de Elizabeth , e que os policiais enceraram as investigações a menos de  dois meses. Mary sempre fora amiga de Elizabeth , mas de certa forma não sentia pena da garota. Ela olhou de relance para uma lanchonete ao ar livre , sempre amou esses lugares. Era tranquilo , mas parou no mesmo instante ao ver Dylan sentado em uma das mesas com uma garota loira de vestido bege florido. Estreitou os olhos para ter uma visão mas nítida da garota , revelando ser Livy.

O que? , questionou Mary  franzindo o cenho. Aquilo nem de longe parecia ser algo bom. Não depois do passado deles. Aquele passado mortal para um senhor Hill , não . Simplesmente aquilo não poderia estar acontecendo. Mary tentou ao máximo se aproximar da mesa , sendo discreta , mas viu que aquilo seria muito complicado principalmente se fosse sentar ali em uma das mesas.

Livy estava cansada para dizer o mínimo , tinha dormido pouco e acordou cedo . Praticamente fugiu da casa de Alice , enquanto todos ainda dormiam. O pai de Alice havia chegado muito tarde em casa , pois ele tinha uma agencia funerária e com todas as mortes ocorridas ele ficara atarefado. A loira não ousava olhar para o rapaz , ela estava ali a fim de proteger seus amigos. Mas parecia que transmitia medo e derrota antes mesmo de começar uma conversa decente.

Dylan tragava o cigarro enquanto se divertia com o comportamento da garota em sua frente. Sua volta para a cidade , não era especial , mas de impacto total para Livy e seus amigos. Fazia-se dois anos e seis meses , e mesmo assim Dylan tinha a lembrança do evento que aconteceu , envolvendo eles com o senhor Hill. Ele nunca tinha chantageado eles de fato , talvez , apenas Livy por saber do caso de Beth com seu pai , aquilo era apenas para atormenta-la. Mas não tinha alguma justificativa para atormenta-los , mas eles sentiam medo , por que se Dylan abrisse a boca estariam mas do que ferrados , estariam condenados.

Nem mesmo eles sabem o por que de ter aceitado aquilo. Talvez por que questionava a coragem deles , nunca entenderam. Mas Livy sentia-se pior , por que ela presenciou tudo , mas quando foi pressionada a dizer ela negou inocentando todos.

O pior erro de todos.

Dylan soltou a fumaça lentamente enquanto Livy com as mãos abanava aquele vapor.

- O que você quer? – Dylan perguntou , mesmo sabendo o que ela queria em questão.

- Que você fique de bico calado – Livy respondeu de forma hostil , colocando os cotovelos em cima da mesa em pose de ameaça.

O rapaz sorriu de lado , Livy havia mudado de postura rapidamente de uma ‘garotinha’ para uma pessoa ‘perigosa’. Mas aquilo era verdade , Livy tinha muitas caras , e poucas que ninguém conhecia.

- Olha quem esta se revelando , me poupe Livy – Dylan tragou novamente o cigarro , jogando no chão depois olhando nos olhos da garota – Você me diverte... mas não vou entregar ninguém. Não por enquanto.

Dylan ainda se perguntava o por que de nunca ter entregado eles , mas a verdade era que se ele entregasse eles , botaria na prisão alguém que ele gostava. Não , não iria fazer isso. Mas por outro lado , ele se sentia sujo , mas sujo do que o costume. Mesmo chantageando Beth , ele não se sentia com remorso , mas em relação ao Hill ele sentia-se culpado.

- Por favor Dylan , deixa isso quieto – Livy cochichou alto o suficiente para ele ouvi

- ‘Ta’... não irei ir na delegacia. Hum... outro dia vi , você saindo de sua casa com malas... pensei que iria viajar ou qualquer coisa – Ele comentou.

Livy ergueu uma sobrancelha.

- Você estava me espionando? – Perguntou incrédula , se levantando – Olha apenas fica na sua. Então todos nós ficaremos bem.

Mary estava em uma das esquinas que Livy seguia rumo. Sem perceber a morena procurava a loira com o olhar pelas mesas , mas somente via Dylan que já tinha visto ela ali. Quando seu olhar encontrou o rapaz , o mesmo sorriu e acenou , fazendo Mary se chamar de estupida em mente. Livy acabou parando na frente da garota que tentou disfarçar.

- O que esta fazendo aqui? – Livy perguntou.

- Eu? So estava passando por aqui eu ia na casa da Selena – Ela respondeu sem vacilar – Ela sumiu desde a noite da festa.

Era verdade. Selena tinha sumido , desde o dia da festa.

- Hum... ela foi com a irmã até a instituição de Kavner na cidade vizinha , pareci que ela foi selecionada para estudar lá* – Livy deu de ombros -  Viajou ontem a tarde.

- Ah , ta vou , sei la espairecer – Ela falou baixo indo na direção oposta da de Livy.

Mary se fora para o parque para ser mas exata. E de fato precisava espairecer. Já , Livy ela foi até a casa de Alice onde ainda estava hospedada pela solidariedade da amiga.

***

Juliana abriu seus olhos. Despertando aos poucos. Acordará cedo , mas sentia-se... estranhamente bem. Mas sentia-se cansada e dolorida. Pois havia dormido no sofá , apesar de Hanna ter oferecido seu quarto como educação , ela não tinha aceitado. Não queria conforto. Apenas esquecer os acontecimentos anteriores. O silencio pairava na sala , apenas a tv , que continuava ligada no mudo.

Juliana se levantou com preguiça , e foi até a cozinha. Provavelmente a única coisa que gostaria de fazer agora era um belo café da manha , tanto para ela quando para seus dois amigos.

Mas Louis já estava acordado , e continuava deitado na cama. Era engraçado como a ironia continuava a segui-lo  , principalmente daquela forma envolvendo Allyson. Ele sabia muito bem o que sentia por ela , e ela sabia o que sentia ... por Mike. Doce ilusão , por que aquilo tinha que acontecer com ele? Um amor não reciproco, porém não só ele estava sofrendo.

Allyson por outro lado tinha deixado sua vida sentimental um pouco de lado. Ela estava aproveitando a presença do irmão ali em sua casa.

Mas seria muito arriscado dizer que todos estavam se sentindo bem , na verdade aquilo seria uma completa mentira. Ninguém estava bem , suas vidas estão uma bagunça. Por começar com os eventos da trágica festa , a morte de Elizabeth e os acontecimentos sobrenaturais.

***

Domingo 9:48

Uma melodia melancólica podia-se ouvir da tv , era como um luto da cidade para homenagear os mortos. As imagens da floresta e da cabana passava  , enquanto os nomes das pessoas que morreram pisoteadas aparecia na tela , formando uma lista. Mortos , pensou Alex. Ele estava bem , e pedia intimamente para que nada muito incomum acontecesse com ele hoje. Por ser ainda muito cedo ,seus pais estavam na igreja , para participar da homenagem que estavam fazendo. Alex sentia-se péssimo , talvez , por ser a segunda vez que teve algum envolvimento indireto com a morte de pessoas. A primeira , foi aquela do senhor Hill. Odiava apensar naquilo.

Suspirou fundo.

Ele estava jogado no sofá. Tinha acordado um pouco cedo com o barulho vindo da cozinha , mas para sua surpresa não era seu irmão assaltando a geladeira , mas sim seu pai que estava na correria para levar alguns alimentos para a igreja.

Alex estava muito confuso , em relação a tantas coisas , mas a confusão seria era seus sentimentos. Aqueles que ele deixava oculto. Não gostava de pensar , ou até mesmo reconhece-los , ele já teve uma decepção muito dolorida para ressaltar. Talvez , por ser diferente do irmão , que não gosta de pegar geral , mas sim de ter um relacionamento serio. Algo concreto , algo confortável e reciproco. Mas desde Elizabeth , ele decidiu ficar quieto. Mas novamente aquele sentimento apareceu , porém redirecionado para outra garota. Uma um pouco calada e imprevisível .

***

Aos poucos assim como o dia anterior , as horas passaram. Para alguns como um piscar de olhos , para outros lentamente. Mas o que diferencia isso e que os habitantes da cidade estavam muito ocupados fazendo aquela ‘homenagem ‘ póstuma , que não perceberam que ao seu redor algo ruim estava preste a acontecer.

Alice passava as folhas amarelas e velhas em prol de conseguir mas informações. Traduzir , era algo mas fácil quando se tem recursos , como internet e  alguns livros. A loira estava muito concentrada – e deslumbrada – com o livro , de certa forma hipnotizada , assim como Leon , Alice sentia-se atraída por ele. Fascinação? Talvez. Mas para piorar a situação pessoal dela , além da inevitável fascinação , ela não tomará seus remédios. A partir de ontem qualquer coisa era questionável, já que a mesma tem esquizofrenia.

Livy não havia comentado com ninguém sobre ter encontrado Dylan. Além do mas por que faria isso? Tudo escondido já estava bom , tinha muitas coisas mais importantes no momento. A garota ajudava Alice na tradução cada vez mas explicita e compreensiva.

‘’ Minha mãe tem razão , talvez , ele realmente seja filho do diabo’’

‘’ A única lembrança que tenho de Peter , e Bartolomeu parece ser perigoso’’

‘’ Ele chorou pedindo ajuda. Meu filho chorou’’

‘’ Procurar ajuda agora é algo aceitável. Sei minha raiz , sei da minha família. Agora eu posso conseguir um jeito de traze-lo de volta. A parte ainda humana ‘’

‘’ Yanca sabe como fazer , mas disse que não podia. Era perigoso. Mas de qualquer forma eu roubei um livro , sei como desfazer isso’’

‘’ Finalmente , mas saiu erra...’’

 As palavras vagavam em sua mente. Alice suspirou fundo para tentar organizar sua mente. Ela havia combinado de encontrar com os amigos na cabana , novamente e mentalmente pensando ser a ultima vez , para conseguir a ultima parte do livro. Alice disse que precisava de todos ali , mas não precisava de fato. Mas sentia-se manipulada a dizer aquilo.

***

Domingo 23:40

Eles estavam indo  a pé graças a maldita homenagem , as pessoas continuavam pelas ruas apesar da alta hora. Os policias faziam rondas , então ir para a floresta de carro seria mas que suspeito , seria perigoso. Discrição agora era algo que formava a base. Hanna foi na frente , não queria ninguém andando com ela , por acaso seu caminho cruzou com o de Alex e Mike e Allyson.

Hanna se questionava sobre aquele sentimento ainda desconhecido em relação a Alex. Mas sabia o que era , apenas fingia que não sabia, por que tinha medo de acabar como o irmão. Perdendo a pessoa que gostava. Não tinha raiva de Allyson , não , além do mas aquilo seria ridículo , aquele problema era algo pessoal de Louis. Mas não aprovava o modo de Mike , muito menos achava justo , aquele triangulo amoroso bobo.

Alex olhou pelo canto do olho para Hanna que estava com os cabelos soltos, e com os braços cruzados usando um agasalho.

Diferente do dia , a noite estava fria. Na floresta estava pior ainda. Então agasalhos seriam fundamentais , a lua não podia ser vista nem na cidade , o tempo estava fechado. Iria chover.

- Você se senti confortável em ir para o meio da floresta? – Alex perguntou em um cochicho para que Mike e Allyson que iam na frente não ouvirem.

Alex não iria querer ouvir as gargalhadas de Ally ou Mike ao ouvirem algum corte afiado de Hanna. Mas a garota sentiu-se bem de certo modo , ele estava preocupado... ? Sim , aquilo era confortante e lhe dava mas confiança para prosseguir aquele plano maluco de Alice.

- É... quer dizer , sim é claro – Hanna respondeu.

Ela colocou uma madeixa atrás da orelha dando um sorrisinho de lado , não desfazendo tirando seus braços de si , estava com frio.

Hanna notou o que fez , e se sentiu estupida. Ela ficou encantada com aquela simples pergunta. E , fez como naqueles filmes idiotas , em que a garota se derrete toda. Clichê e patético.

Mike sabia que tinha uma enorme probabilidade de Allyson estar com Mike agora. Aquilo lhe deixava irritado de todas as formas. Mas sentia , que algo ruim iria acontecer , mas ele ignorou. Por alguns segundo , somente. Juliana estava ao seu lado , tentando se aquecer. Foi realmente incrível como   a mudança no tempo pegou os cidadãs desprevenidos. Mas Juliana sabia como a cidade era imprevisível.

Alice vestia uma jaqueta de couro onde guardou o livro no bolso interno. Livy vestia um vestido florido , ela não tinha muita variedade de roupas , mas naquele frio tudo o que podia vestir era uma meia calça. Para sua sorte , Alice lhe emprestou um sobretudo grande cinza. Sua conversa com Dylan , mas cedo foi um tanto fora de seus planos.

Ela apenas tinha planejado , conversar de forma simpática , para não haver conflitos o que não teve bom sucesso em alguns momentos. Ela tinha se precipitado ao tentar ameaçar ele.

Mikaela sentia-se um pouco melhor , aquilo tinha parado de sair de si durante o domingo todo. Ela estava um pouco perturbada , pois aquilo nem de longe seria normal. Expelir , algo preto. Não. Sem chances.

Mary usava assim como Livy um sobretudo porem preto , com botas. Pois sabia que iria chover , e andar na floresta com um sapato qualquer dificultaria muito. Principalmente por que mal tinha chegado no local e já queria sair correndo. Ela senti medo , mas depois de um dia um pouco mais calmo , ela conseguiu colocar novamente sua mascara de indiferença. A cada passo que dava na rua as pessoas lhe lançava um olhar , o que a fazia se divertir , era de fato engraçado por que variava muito : Indiferente , sedutor , cobiçador ou simplesmente tristonho.

Aqueles olhares so a fazia andar mas rápido.

No extremo da floresta uma fita amarela rodeava o lugar , e varias flores e cartas também.

Os primeiros a chegarem no local foi Alice e Livy , depois Alex , Hanna, Mike e Allyson . Esperando mais ou menos quinze minutos para a chegada de Mary , Mikaela.

Rosemary tinha inventado e se aproveitado da mobilização da cidade com as mortes e disse que iria fazer parte. Uma mentira da qual Adrian acreditou já Lisa , nem tanto , pois imaginou que a irmã iria passar a noite na casa de um garoto. O que era um pouco difícil.

Leon passou o dia no quarto , e depois da mensagem de Alice , ele decidiu que não iria. Não. Ele não podia ir , não queria estar preso novamente no mesmo ambiente que o livro. Aquilo seria muito ruim , seria capaz de matar pelo livro.

***

Seus olhos abriram. Seus batimentos cardíacos continuavam normais. Ele não entendia o por que de ainda estar em observação , ele precisava avisar seus amigos. Mas fugir seria um pouco arriscado. Novamente o doutor saiu junto com a enfermeira. César , se levantou e foi até a janela do quarto conferindo a altura , por sorte não era alto , já que estava no primeiro andar , mas pular ali seria um pouco perigoso.

‘’ Precisa ir’’

Aquela voz infantil cochichou em seu ouvido. Ele realmente precisava ir , olhou novamente para baixo, abrindo a janela e se jogando. Caindo no chão ,pela a altura não ser alta , ele não se machucou muito. Mas sentiu o impacto ao cair no chão. Ele se levantou e a voz ecoava em sua mente.

’ Precisa ir’’

***

A floresta era densa , o clima frio .Eles usavam lanternas , já que estava escuro demais. Ao acharem a cabana , foi mas que um alivio momentâneo , pois se lembraram que pessoas morreram ali.

Na cabana , o clima era mas agradável. Mas ao redor da mesma a fita amarela rodeava a mas ou menos um metro de distancia , eles passaram por debaixo da mesma entrando na cabana. Alice foi a primeira a entrar , sentindo uma tranquilidade de certo modo. Tirou o livro do bolso interno. A cabana estava escura . Livy tateava a parede em busca do interruptor para acender a luz. Por sorte Louis achou antes.

Por mas incrível que pareça , a cabana por dentro estava intocável , como se nunca tivesse acontecido um inicio de incêndio. Os sofás continuava ali , intactos , copos de plástico vermelhos jogados. Mary andou até o outro lado da cabana , mas ouviu um ruído. Pisou novamente no mesmo lugar , os outros estavam ocupados procurando por algum pedaço de papel. Onde Mary pisava tinha um tapete , ela tirou o mesmo vendo o que ele cobria. Uma espécie de porta.

- Ei pessoal – Ela chamou – Pareci que essa cabana tem um quarto subterrâneo .

Livy franziu o cenho. Alice se aproximou da porta , mas não podia ver nada já que estava tudo escuro. Ela reuniu coragem e desceu com a lanterna na mão. Focando em alguns potes de vidros em estantes. Ao encostar seus pés no chão ao descer a pequena escadinha que dava acesso ao quarto , ela achou o gerador de energia ligando , então apenas uma lâmpada ligou. A iluminação continuava péssima. Alice se aproximou da mesa no centro do quarto , e viu varias anotações sobre o livro. Então de fato , mas alguém teve acesso ao livro.

Hanna estava sentada no sofá , junto com Alex , Juliana , Mary e Allyson.

Mary sentia-se mais do que incomoda , ali . Diferente da ultima vez que esteve ali , implicando com César , ela queria distancia do lugar. Juliana estava indisposta , emocionalmente e fisicamente. Alex , ainda sentia seus machucados dolorido. Ainda mais por que, não é todo o dia que você flutua e depois e jogado com força contra o chão.

- Por que perguntou aquilo? – Hanna perguntou olhando para Alex.

Que ótimo , pensou ela. Desde o momento em que ele tinha mostrado interesse no bem estar da garota , ela fazia varias perguntas , e aquele sentimento só se intensificava junto com uma faísca de esperança.

- Bem... por que eu ...

- GENTE , VEM CÁ VER – Louis gritou interrompendo o que Alex ia dizer.

Mikaela sentia-se bem e agradecia por isso. Ela , Louis , Livy e Mike desceram até o lugar pela escadinha pequena. Eles viram o lugar e principalmente as paredes que estavam gastas , as estantes tinham potes de vidros vazios , vários papeis pregados nas paredes e nas mesas.

- O que é isso? – Livy perguntou tirando um dos papeis grudados lendo.

‘’ A parte demoníaca ‘’

 - Pareci que alguém já teve acesso ao livro , e pelo o que eu entendi , eles libertaram também isso que esta na floresta – Alice dizia enquanto pegava todos os papeis , colocando dentro de uma caixa que estava jogado por lá.

Hanna tentava ao máximo colocar sua indiferença em evidencia. Mas não conseguia.

- Hãm... eu acho que devo prosseguir com o que eu dizia. Enfim , eu so...  Não sei – Alex não queria se precipitar. Tinha medo de se decepcionar – Eu apenas fiquei preocupado. Isso foi importante?

Aquela pergunta poderia ser idiota , mas significava muito. Mas Hanna não teve sua expectativa conquistada , ela expressava raiva , poucas vezes expressava aquilo.

- Não , tanto faz – Ela virou o rosto fitando a portinha aberta.

Louis ajudou Livy a subir com a caixa. Alice , Mike  e Mikaela saíram , mas deixaram o lugar aberto. Colocaram todas as informações me cima de uma das mesas que ainda estavam ali.

O vento batia contra seu rosto , sua respiração ofegante , ele corria . Seus pés descalços , as pessoas olhavam para ele intrigados , já que sua roupa era apenas a do hospital. E para confirmar que esteve a pouco tempo no local , a pulseira azulada com seu nome continuava em seu pulso. Podia-se ver um pouco de sangue escorrer de seu ante braço , pela queda.

‘’ Corra ‘’

‘’ Você precisa conseguir’

Por um momento , pensou estar louco , comparando-se a Alice. Mas , não , aquilo parecia muito real para ser ignorado. E diante de todas as confirmações , que viu na tv do hospital que tinha no seu quarto  , ele apenas ficava mas preocupado. Mesmo estando preocupado , ele esqueceu totalmente de ser discreto e naquele momento ele precisava realmente ser.

Ele entrou em um beco , onde viu alguns mendigos , aquecendo as mãos em uma fogueira improvisada em uma lata enorme. Olhou para o lado direito vendo uma porta , com um homem siando da mesma com um enorme saco de lixo. César , andou em direção e entrou sem cerimonias , e por muita – muita mesmo – sorte , viu um casaco na cadeira , ele percebeu que aquela sala onde estava era a cozinha do Beath Yon , um restaurante nada convencional já fechado mas de três vezes.

O rapaz vestiu o casaco e saiu correndo. Mas uma vez , seu objetivo era a floresta. E precisava ir , antes que aquela ‘visão’ ou ‘sonho’ se torna-se uma realidade.

Alice tinha uma expressão seria. Ela estava sentada , e organizava todos os papeis que conseguirá a pouco , juntando com os que já tinha. Alice estava fascinada e horrorizada com o que estava descobrindo aos poucos. De forma remota do que pensava , não fora somente uma pessoa que teve contato direto com o livro , mas foi um grupo de amigos , em prol de ajudar uma amiga que estava com depressão , levando a garota chamada Candy para desfrutar da natureza.

Alice fechou os olhos , sentindo seu coração acelerar , abriu novamente deixando uma lagrima rolar pela sua bochecha  , uma lagrima quente e melancólica.

’Candy morreu’’

‘’ Apenas o lado demoníaco’’

A parte demoníaca , pensou ela. Então o que de fato tinham libertado não era Bartolomeu , mas a parte demoníaca de sua alma , a parte que tem sede por sangue e mortes. Ela tinha finalmente compreendido , mas seria cedo demais para tirar uma conclusão e compartilhar com seus amigos.

Livy , olhou para os amigos – Hanna e Alex – percebendo uma tensão no ar. Franziu o cenho , ela se levantou indo até Alice que lia os papeis sem parar

A garota apesar de estar emanando tranquilidade , por dentro ela rezava. Rezava , por que tinha medo.

- Vai querer ajuda nessa coisa? – Louis perguntou jogando-se ao lado de Mikaela no sofá.

- Não , mas ainda não achei a parte que faltava do livro. Seria ótimo se alguém procurasse – Ela falou mas soo como resmungo.

Mas ninguém se mexeu. Mikaela estava sentada , mas de repente ela se levantou. Estava novamente sentindo-se mal. Seu estomago revirava , e rapidamente sua temperatura mudou. Suas mãos geladas como um cubo de gelo , mas ela expressava tranquilidade. Tinha medo que aquilo saísse de si novamente. Não , não agora.

Louis olhou para Allyson que estava com as pernas cruzadas olhando o chão de forma distante. Ele poderia muito bem , sair do lugar e ir conversar com Allyson , mas ao olhar Mike notou que o mesmo também estava fitando a garota. Mike virou o rosto em direção a Louis e sorriu de forma divertida. Todos sabiam daquele rolo entre Allyson e Mike , mas ninguém sabia que Louis tinha algum sentimento pela garota.

A vontade de Louis naquele momento era dar um soco no rapaz , não por Mike ter sorrido ou algo do tipo , mas por Allyson , pois sabia o quanto ela sofria por aquele amor não reciproco.

Talvez , fosse sexto sentindo ou somente intuição , mas sentia que deveria aproveitar a presença de seus amigos e principalmente de Allyson. Enquanto estava perdido em seus pensamentos , foi pego de surpresa ao ver Mikaela praticamente vomitar em cima de Livy que fechou os olhos e ficou paralisada.

- Eca – disse Juliana , mas arregalou os olhos ao perceber que Mikaela tinha vomitado algo preto.

A porta se abri , e todos olham em direção a mesma vendo uma Rosemary ofegante. Ela sorriu , mas o sorriso se desfez ao ver Livy com algo preto – que mas parecia uma espécie de lama preta – Rose fechou a porta atrás de si.

Livy deu um passo para trás e acabou caindo no quarto subterrâneo. A porta se fechou , ao se chocar no chão ela sentiu a dor soltando um gemido alto. Então alguns potes , caíram no chão derramando-lhe agua na garota. As estantes estavam mal colocadas, por isso assim como os potes elas caíram. Livy tentou se levantar , estava com medo , não queria estar sozinha naquele lugar , olhou para o teto vendo que a porta estava fechada.

Merda ,pensou ela. Começando a se desesperar.

A garota respirava de forma dificultosa. O clima frio e a sensação de estar sendo observada não lhe ajudavam a abaixar a tensão que sentia. Seus cabelos bagunçados e mochados caídos em seus ombros , sua roupa molhada e suja por uma lama preta fazia sentir-se suja e por algum motivo marcada. A garota encostou-se na parede , seus olhos arregalados a cada pequeno barulho. Ela sentia. Sentia que aquilo estava perto. Seu coração pulsava rápido , sua respiração ofegante , seus pés descalços . A luz da única lâmpada que tinha no local piscava sem parar , ela olhou para cima vendo uma gota de um liquido vermelho cair erguendo sua mão para pegar , vendo que era sangue.

Um suspiro puxado pode ser ouvido. A lâmpada se quebrou do nada. A garota assustada tremeu , dando um passo para trás. Sentiu seu corpo sendo erguido, sua pele arder , sua garganta fechar seus olhos vacilarem caindo inconsciente no chão.

Segundos depois no meio da escuridão, um par de olhos de um amarelo intenso se abriu. Um sorriso maníaco se formou , mesmo oculto pela escuridão.

Alice olhava assustada para Mikaela , após a portinha se fechar sozinha, a garota se levantou. Todos ali estavam apreensivos e principalmente , estavam atentos. Pois sabiam que aquilo nem de longe seria bom.

Mikaela sentia seu corpo doer muito, sua visão estava embaçada pelas lagrimas que tinham se acumulado em seus olhos. As janelas se abriram , Mikaela abriu os braços e começou a gritar , sentindo algo sair de si , era uma dor horrenda. O livro em cima da mesa , começou a se queimar sozinho.

Louis se levantou indo até Hanna e Allyson que viam a cena abismadas. Mary estava assustada e apertava as mãos fortemente. Rose , arregalou os olhos , colocando as mãos na maçaneta , sentindo que a qualquer momento teria que sair correndo.

Um vento muito forte se intensificava no local , fazendo voar os cabelos de Alice , e todos os papeis que tinha como pesquisa. Alex segurou a mão de Hanna. Se não fosse pelo momento com certeza , acharia aquilo bom e aquela faísca de esperança tinha reaparecido. Mas apenas apertou de leve sua mão na dele.

Juliana se aproximando de Rose que estava a ponto de abrir a porta.

Os gritos de Mikaela sessaram , e ela caiu no chão inconsciente. Ninguém ousou se aproximar da garota. Medo , aquela era a palavra certa para dizer sobre o que sentiam. A portinha se abriu um pouco mostrando apenas o rosto de Livy junto com suas mãos que se apoiavam na borda , ela sorriu de forma maníaca deixando aquilo -que Mikaela expeliu a pouco – saiu de sua boca. Sua pele estava pálida e com varias manchas rochas , seus cabelos mochados. Seus olhos amarelos.

Rose abriu a porta. Agora eles sabiam que deveriam correr , por suas vidas.


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Notas finais do capítulo

*o*
Oi leitores divos !
Estou contente que cheguei ao ponto que queria com os personagens. Sei que pareci o fim de tudo , mas relaxa , por que ainda muita coisa vai rolar , principalmente para os casaizinhos e os triângulos amorosos. Eu não sei , mas alguém( ou pode ser mas de uma , ou simplesmente todos) tem uma certa fixara por uma das personagens , já que o voto apenas em uma , foi muito maior do que eu imaginei. O próximo capitulo , terá a morte do personagem mas votado , e a aparição de César para ajuda-los *o*
Os próximos capítulos serão em P.O.V. revelando o que cada um vai sentir e pensar , expondo sentimentos e segredos, claro que serão menores , porém os capítulos vão sair mais rápidos. Só para esclarecer que a fic não é longa , é uma short fic de dez capítulos. Não vou deixar spoiler , mas já é de si imaginar o que vai acontecer não é?
Obrigada , por ainda estarem lendo.
******

— Hum... ela foi com a irmã até a instituição de Kavner na cidade vizinha , pareci que ela foi selecionada para estudar lá* Livy deu de ombros - Viajou ontem a tarde.
* Então essa será a próxima fic interativa , já que essa esta próxima do fim. Então quem quiser participar da próxima , já fica a dica , mas não terá nada a haver com essa fic , a única ligação que tem e a Sel mesmo, e uma ligação bem indireta. Não terá nada de sobrenatural ou algo do tipo , eu não posso revelar mas nada até eu organizar a ideia principal.