Make You Believe escrita por Monica Hellen Miller


Capítulo 5
Capítulo 5: Na casa de Esmeralda


Notas iniciais do capítulo

Povo, eu só ando postando de madrugada rsrs Bem, parece que só aí chega a inspiração! Boa leitura.



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– Bom então é isso - Felix falou.

– A titia vem me buscar aqui de carro. Não cometa besteira - ordenei

– Não prometo nada.

A sexta já tinha chegado. Era o dia combinado par ir a casa da tia Esmeralda e botar em prática a parte mais importante do plano. Eu estava em frente a casa. Eu já tinha ido no porão falar com o Daniel. Por incrível que pareça ele me agradeceu, e fico feliz que ele tenha mudado um pouco. Esses dias tem sido bom perto dele, e com esse pouco tempo eu já tinha criado um pouco de afeição. Apenas isso... Creio eu.

Assim que o carro chegou vi a minha tia. Uma mulher dos cabelos ruivos, pele branca. Usava um óculos de sol, e assim que saiu do carro deu pra ver seus trajes. Vestia ela um vestido que chegava quase aos pés, e sua estampa era florida. O vento balançava os cabelos dela, e ela vinha na minha direção com todo um estilo. Olhei para o lado e vi Felix boquiaberto, e ainda bem que só eu podia vê-lo.

Como essa mulher pode ser uma caçadora de fantasma?

– Julie minha querida!

– Tia!

Nos abraçamos e ela deu um sorriso encantador para o mim.

– Fiquei feliz com sua iniciativa de querer ir me visitar! Você não parecia gostar muito de lá.

– Eu precisava um pouco de outras pessoas da família. Eu tenho estado tão desanimada.

– Hum... Deve ser bem meninos.

Rimos e depois eu entrei no carro. Felix tinha sumido. A viagem toda ficamos conversando. Foi tudo tão normal que eu comecei a suspeitar se Daniel não fingiu e eu estou indo atoa para aquela casa que eu realmente não gostava.

Assim que chegamos na casa, a primeira coisa que notei foi a quantidade de planta que tinha em frente. Era um jardim lindo com as mais diversas cores! A casa tinha apenas um piso, a cor era caramelo e a porta de madeira tinha dois nomes entalhados. Esmeralda e Rosa. Tia Esmeralda está separada a mais de dez anos, e só mora ela e Rosa. Talvez dê mais tempo pra ela pensar em como capturar fantasmas... Eu tenho que parar de pensar um segundo nisso!

Quando entramos vi Rosa jogada no chão comendo pipoca. Ela levou alguns segundo para fixar os olhos em mim, e sem nenhuma expressão maléfica ela perguntou a titia:

– O que ela faz aqui?

– Você não sabia? - Perguntei.

– Se eu soubesse você acha que eu estaria perguntando? Mãe, disse que ela não viria mais?!

– Não é uma decisão sua, mas minha. Trate bem sua prima. Julie bem ali tem um quarto de hospedes, pode colocar suas coisinhas lá.

Andei com calma sem encarar Rosa, mas senti seus olhos cravados em mim. Ela não perdia a oportunidade.

O quarto tinha a cor azul claro, uma cama box que estava coberto por um lençol florido. Tinha uma cômoda na lateral esquerda e a cama ficava na direita. Era tudo. Devagar deixei a minha mala do lado da cama e respirei fundo.

– Oi

– Como chegou aqui Felix?

– Eu tenho os meus meios.

– Fala.

– Eu posso desaparecer, atravessar paredes. Sou um fantasma!

– Um fantasma não pode voar.

– E nem aparecer pros vivos. Mas você vai saber disso quando a gente voltar.

– Quando eu voltar ainda vamos poder nos ver ou vocês vão embora?

– Por que?

– Porque sim. Porque vocês são legais... Me acostumei.

– Costume não me parece motivo.

– Vamos nos ver?

– O porão é o nosso lugar. Moramos naquela casa há muito mais tempo do que você imagina. Ali é o nosso lar também.

Deixei escapar um sorriso.

Saí do quarto e fui para a sala. Mas para a minha loucura encontrei apenas Rosa. Mas pra não causar nenhuma confusão, sentei no sofá e nada fiz além de ver televisão. Eu estava em missão naquela casa, e isso era leal.

– Julie por que você quis vir pra cá? - Questionou Rosa.

– Motivos meus.

–Eu sei que são seus! Quero saber quais sãos eles?

– Não quero comentar.

– Tudo bem, a mamãe me diz.

– Porque quer saber?

– Motivos meus.

– Hum - Falei me segurando pra também não fazer o joguinho de palavras dela. Ela era bom nisso, que nem o Daniel.

– Deixa eu te fazer uma outra pergunta?

Agarota se levantou e ficou na minha frente em uma pose que não ficou muito bem nela. Seus cabelos eram rosas, olhos verdes. A moça era alta e ainda estava de farda.

– Pergunte - Eu disse levantando e percebi que éramos da mesma altura.

– Você acredita em fantasma?

A pergunta fez eu gelar por dentro.

– N-não. Por que?

– Que bom. Apenas isso, porque se alguém der a louca, você já está avisada.

Rosa saiu e deixou eu ali, congelada. Sem reação.

Será que ela falava da tia Esmeralda? Só pode!



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Notas finais do capítulo

Um dia sem Daniel, mas vai passar logo não é?



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