Drops to Live - Temporadas 3 escrita por Ana


Capítulo 5
Capítulo 4- Como no início


Notas iniciais do capítulo

LALALALA NÃO ME ODEIEM
Um dos carros do Spencer: http://quatrorodas.abril.com.br/imagem/602/teste/602_r8_abre.jpg
EI GENTE
PELO AMOR DE THOR PAREM DE XINGAR MEU FILHO (NATHAN) SE ELE NÃO TIVESSE TERMINADO, A KATY IA TERMINAR DE QUALQUER MANEIRA, ENTÃO FODA-SE OS DOIS :)
BOA LEITURA.



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POV Danna
Me desencostei do peito do Nick e cocei os olhos com as costas da mão. Eles se adaptaram a luz do sol que entrava pela enorme janela de vidro da varanda.
– Nick- dei dois tapinhas no rosto dele- precisamos nos arrumar antes que meus pais cheguem.
Tarde demais. Ouvi o motor do carro do meu pai.
– Nick!- gritei para ele parar de enrolar e acordar logo.
Peguei minhas roupas do chão e me vesti o mais rápido possível. Ele fez o mesmo, com uma super cara de sono.
Passei a mão pelo meu cabelo na tentativa de diminuir a pequena juba loira bagunçada.
– Se esconde atrás da porta- apontei- minha mãe vai checar o banheiro.
No mesmo instante em que ele fez o que eu disse, ela entrou no quarto.
– Oi, mãe- me espreguicei de mentirinha- acordei agora.
Ela deu uma olhada pelo quarto e parou os olhos na cama.
– Tenho uma tarefa para você- ela tirou um papel do bolso e me entregou- vá fazer as compras. Chamei seus amigos para virem almoçar aqui, inclusive o seu namorado que está atrás da porta.

Meu queixo caiu.

– Vão os dois e agora- continuou.
Nick saiu do ‘‘esconderijo’’ com uma grande cara de pau.
– Oi- ele estava se segurando para não rir.
– Se engravidar a minha filha, vai ter que casar com ela.
Apesar de ela ter dito sério, nós dois rimos bem alto.
Minha mãe devolveu a chave do meu quarto e saiu.
– Eu não entendo a sua mãe- Nick disse.
– Nem eu- sorri.

Tomamos um banho e nos vestimos rápido.
– Eu odeio supermercado- resmunguei- é um saco. Vamos no seu carro?
Nick assentiu e nós saímos depois do meu pai ter me entregado duas notas de cem dólares cada.
– Só é para gastar esse dinheiro com o que tem na lista- ele advertiu.

Claro que meu pai não sabia que eu tinha roubado meu cartão de crédito de volta.
– Baby- falei com o Nick quando entramos no carro dele- você vai ter que me aguentar fazendo compras- tirei o cartão da minha bolsa e mostrei para ele- me pediu em namoro porque quis, agora aguenta.

Ele sorriu e disse que tudo bem.
Eu comprei uma porrada de roupas, sapatos e
bolsas. Não sei como o Nick me aguentou. Ele não reclamou nenhuma vez.
Minha mãe ia me esfolar viva e ia ser presa depois.
Meu celular começou a tocar quando estávamos no supermercado.
– Minha filha, que porra de demora é essa?- minha mãe perguntou. Ri do ‘‘porra’’- tem um desfile de moda no supermercado ou você se perdeu aí dentro?
– Me perdi, mãe. Ligue para os bombeiros- brinquei- relaxa, mãe linda, eu já estou indo para casa.
Terminei de encher o carrinho com o que faltava da lista, paguei e finalmente fui embora.
Joguei as compras sem o menor cuidado na mesa da cozinha.
– Danna- minha mãe me repreendeu com o olhar.
– Desculpa- abri um sorriso cínico e fui para a sala.
Sentei no sofá, coloquei minhas pernas em cima das pernas do Nick e comecei a procurar um canal na TV em que estivesse passando um filme bom.
Meu iPhone tocou e eu atendi depois de ver que era a Possy.
– Fala, amiga.
– Preciso te contar uma puta de uma tragédia- ela disse- Nathan terminou com a Katherine.
Saltei do sofá.
– O que? Esse menino comeu droga, foi?- perguntei.
Ela sorriu do outro lado da linha e Nick me olhava sem entender nada. Coloquei no viva voz.
– Eu só sei que precisamos fazer de tudo para eles voltarem- Possy continuou- que se foda esse bebê.
– Ah, então foi por causa do bebê? O Nathan já fez teste de paternidade?- perguntei esperando que não.
– Já. Deu positivo. Não adianta mais tentar fugir da realidade.
Soquei o sofá.
– Desgraça- falei baixinho- me conta mais sobre a briga.
– A briga foi muito feia. Katy veio terminar, mas acabou que o Nathan que terminou tudo. Falou para ela ir correndo chorar nos braços do Erick, a segunda opção dela. Disse que ela vai quebrar a cara e querer ele de volta. Katy disse que não. Vai ser difícil conciliar os dois, mas não é impossível. Um não vive sem o outro. Precisamos ter cuidado com o Erick e com as vadias que querem o Nathan.
– Certo. Nos vemos aqui no almoço. Vamos improvisar como cupidos.
– Beleza. Já estou chegando. Beijo.
– Beijo.
Encerrei a ligação e coloquei o celular em cima da mesa de centro.
Sentei no colo do Nick.
– Nossos amigos estão se separando cada vez mais- encostei minha cabeça em seu ombro.
Nathan tinha fechado o Scrush há uns meses, os Tubarões acabou, James foi embora. Tudo isso resultou que os meninos se afastaram bastante.
– Eu ainda acho que o grupo vai voltar- Nick disse acariciando meu braço- uma reinauguração do Scrush seria perfeito, mas o Nathan não aceitou. Ele quer ser uma carinha normal, chato, sem graça que trabalha em uma agência de modelos. Qual a essência de ser quem você não é?
– Nenhuma- respondi.
Possy chegou na maior intimidade. Não tocou campainha e nem bateu na porta.
Meu sorriso se desfez quando eu vi o Spencer. Parece que ele sugou toda a felicidade do ar. Ele pode ter mudado com a Possy, mas eu ainda o odeio. Queria enfiar uma bala na sua cabeça. Tenho certeza que ele continua o mesmo filho da puta com todos, exceto com ela. Rezei na minha mente para que ele não ficasse na minha casa. Eu não ia conseguir comer na frente dele. Ia acabar enfiando um garfo em sua garganta.
– Oi, Danna- ele disse, tentando soar o mais educado possível. Um sorriso falso surgiu em seus lábios.
– Oi- falei meio que "foda-se sua presença e existência’’.
– Só vim deixar a Possy- ele disse.
Graças a Deus. Quase ergui as mãos para o céu.
Ok. Eu perguntei sobre ele para a Possy, mas não significa que fiz as pazes com o capeta.
Eles deram um selinho. Spencer saiu e entrou em um Audi R8 vermelho. Possy entrou em casa e eu fechei a porta.
– É estranho ver vocês juntos- falei, sentindo calafrios- muito louco. Não sei como você aguenta.
– É a vida. Chegou alguém além de mim?- ela olhou para a cozinha.
– Não.
Depois de meia hora mofando apenas vendo um filme chato dos anos 80, finalmente todos foram chegando um atrás do outro. Nathan chegou logo depois da Katherine.
Na hora de sentar à mesa, Possy e eu armamos tudo. Quando Katy foi sentar, eu tomei seu lugar e Danna o outro, longe do Nathan. Só sobrou a cadeira ao lado dele. Ela olhou para mim e depois para a Possy, entendendo o que estava acontecendo e revirando os olhos.
O almoço era lasanha e uns outros pratos que eu nem dei importância.
Minha mãe perguntou para eles como estava o namoro.
– Maravilhoso- Katy mentiu sarcasticamente- Nathan é super atencioso comigo. Eu fico até impressionada.
– É- ele concordou, entrando no jogo- nós nunca brigamos. A Katherine nunca deixou nada e nem ninguém ficar entre nós dois. É incrível como ela é madura e sabe lidar com os problemas.
Ela levantou com raiva e saiu. Nathan fez o mesmo.
Possy e eu seguimos os dois até lá fora para ver a merda acontecendo.
– Você é insuportável!- ela gritou- não sei como te aguentei por quase um ano.
– Foi você que começou a palhaçada- ele disse normalmente, sem ligar muito.
– Eu sou a criança, né? A criança imatura. Então vai lá pegar as vadias maduras. Ótimo.
– Ótimo- ele disse com desdém- é exatamente o que eu vou fazer. Agora não vou ter mais os seus ataques de ciúmes.

Katy gargalhou.

– Nathan Breind acha que pode reclamar de ataques de ciúmes- ela bateu palmas duas vezes- meu bem, você é o ciúmes em pessoa. Faz a merda que você quiser dessa sua vida. Saia por aí pegando todas, ficando bêbado até terminar de foder o que resta do seu fígado. Eu não me importo! Mas sai da minha vida. Faz esse favor.

Nathan se aproximou e segurou o queixo dela.

– Isso é só se eu quiser- ele disse bem perto.

– Vai. Para. A. Merda- Katy disse pausadamente, tirando a mão dele do seu queixo.

– Eu já estou na merda e a culpa é sua.

Katy atravessou a rua e foi até a cafeteria mais próxima.

Nathan parecia não se importar. Retirou a chave do carro e o celular do bolso.

Possy foi falar com ele.

– Me diz que isso foi teatro- ela pediu- você não falou sério, né?

– Você ta vendo alguém rindo?- ele perguntou rispidamente- preciso ir- entrou no carro.

[...]

De noite fui para a mais nova e famosa balada de Portland, a Red Lights e dando jus ao nome, o local todo, dentro e fora, é vermelho. Eu tinha ido com Nick, Caleb e Possy.

Por coincidência, Nathan estava lá antes de nós três.

– É melhor ir para casa- Nick o aconselhou.

– Eu estou bem- Nathan insistiu- não fico bêbado com dois copos.

– Você não bebeu dois copos. Já está quase bêbado. Vai acabar fazendo uma besteira.

– Foda-se. Eu quero ficar bêbado. Se não quisesse eu estaria bebendo água ou refrigerante- ele levantou e foi pedir mais whisky para o barman.

– Não estou reconhecendo o Nathan- falei.

– Eu estou- Possy disse- estou reconhecendo o Nathan original e não estou gostando nem um pouco. Sabem o que está acontecendo, né?

Inclinei a cabeça, concordando.

– Ele vai se autodestruir- falei.

– Ele já está se autodestruindo- ela corrigiu- Nathan mudou por causa da Katy e agora que ele está sem ela, as origens estão voltando e pior do que antes. Se a Katherine não voltar para ele, vamos perde-lo. Ele quer que ela cresça, que supere os dramas, o bebê e volte para ele.

– Como sabe?- perguntei.

– É meu melhor amigo. Aprendi a pensar como ele- ela respondeu pensativa, fitando o nada- ele finge que não se preocupa, mas está morrendo por dentro. Sempre foi assim. Sempre vai ser.

POV Katy

– Tem certeza disso?- Erick perguntou com os olhos vidrados nos meus- absoluta?

– Tenho. Até a pessoa mais ingênua um dia cria vergonha na cara- dei uma breve pausa- cansei do drama e da loucura de estar com o Nathan. Desde o começo eu sabia que não ia dar certo. Desde o dia que olhei para a cara dele pela primeira vez- cara de safado que não vale porra nenhuma, pensei- ele vai ter uma família agora. Eu não estava mais feliz. É melhor assim, cada um com a sua vida, cada um no seu canto.

– Eu vou te fazer feliz- Erick entrelaçou nossos dedos- vai ser apenas eu e você. Ninguém no meio para interferir. Quer sair para ver se você se anima?

–Pode ser. Para onde?- quis saber sem muita emoção.

– Red Lights. Que tal?


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Notas finais do capítulo

O que? Esse menino comeu droga, foi? PALMAS DANNA
falei meio que "foda-se sua presença e existência’’ palmas Danna.
não significa que fiz as pazes com o capeta. palmas Danna.
você é o ciúmes em pessoa. (maior verdade)
Tem mts frases fodas
TA TUDO FODIDO GENTE.



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