Drops to Live - Temporadas 3 escrita por Ana


Capítulo 4
Capítulo 3- Contos de fadas existem ou não?


Notas iniciais do capítulo

Altas emoções.
Jack, não entre em coma, miga
Boa leitura suas lieendas



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POV Possy

Tarde da noite

– É sério que você não percebeu o que está acontecendo?- perguntei para o Nathan.

– É sério. Me diz logo.

– Katherine disse que você não tem mais tempo para ela- comecei a rodar na cadeira- quando você não está trabalhando na agência de modelos da Lena, está com a Lily. Katy está com ciúmes. Precisa de você.

– E porque ela simplesmente não conversa comigo? Sempre é assim- ele começou a rodar na cadeira dele.

– Nathan, é o jeito dela. Você sabe disso. Se você não for atrás dela, ela não vai vir atrás de você.

– Meu Deus- ele passou a mão pelo rosto e soltou um suspiro- porque não podemos ficar felizes para sempre?

– Porque essa é a vida, baby- estourei uma bola de chiclete- você não percebe que a Lily só ta fingindo? Ela fica criando situações para você ir atrás dela. A vaca ta usando o bebê para te afastar da Katy. Admita. Ainda faltam dois meses para esse bebê nascer. Até lá, encha sua namorada de flores, chocolate, festas, partidas de poker, beijos, muito sexo e depois dos dois meses, continue. Só não vale engravidar a minha melhor amiga, ta?

Ele sorriu.

– Você é incrível, sabia?- apertou minha bochecha- tem uma luz forte, um astral incrível. Consegue melhorar o dia, a vida de todo mundo só com a sua presença, imagina com suas palavras. É por isso que eu te amo. Imagina se a minha mãe, a sua e a do James não fossem melhores amigas desde a escola. Não teria você e ele, nem eu e você.

– Seu filho da puta, quer me fazer chorar, né?

Dei um abraço forte nele.

– Vamos fazer uma das coisas mais clichês da porra desse mundo. Fizemos isso com doze anos de idade, mas vamos reforçar a promessa. Melhores amigos para sempre. Promete?- ergui a mão como se estivéssemos fazendo um trato.

– Melhores amigos para sempre. Prometo- ele apertou minha mão- isso é tão gay.

– Não. Isso se chama fofo, lindo e verdadeiro.

(ai que gay *_*)

POV Danna

Madrugada

– Mamãe vai te matar, Danna- Miranda, minha irmã, disse.

– Ela não vai porque você não vai contar. Agora vai logo para a sua festa.

Meus pais haviam saído de casa e só iam voltar de madrugada. Miranda ia escondida para uma festa e eu tinha chamado Nick para vir aqui. Minha mãe tinha proibido nosso namoro porque nos flagrou fazendo coisas que os pais não devem ver. Ela falou que se eu ficar grávida, ela vai me matar e será presa. Ela tomou tudo. Celular, Mac, iPod, iPad, meu dinheiro, a chave do meu quarto, meu namorado, minha vida. Eu não estava proibida de ver e sair com a Katy e com a Possy porque ‘‘elas têm juízo’’. Minha mãe realmente é inocente. Não faz ideia que a Katy perde o juízo muitas vezes e que a Possy nasceu sem.

Miranda saiu de casa e eu fiquei esperando o Nick na sala.

Passei os canais com preguiça, até que finalmente ele tocou a campainha. Fui correndo abrir.

– Oi- me joguei nos braços dele- que saudades!

Nick me deu um beijo apressado.

– Tem certeza que seus pais só voltam amanhã?- ele perguntou olhando em volta do quarteirão- pode ser uma armadilha. Você sabe como é a sua mãe.

– Relaxa, já faz uma hora que meus pais saíram- assegurei.

Ele entrou e eu tranquei a porta.

– Vamos subir- o peguei pela mão e subimos a escada até o meu quarto.

Sentamos de frente um para o outro na cama.

– Tenho duas coisas para você- ele disse- você é minha flor então...- ele tirou uma flor rosa do bolso, afastou meu cabelo atrás da orelha e colocou a colocou ali em cima.

– Você é um amor, sabia?- perguntei com um sorriso enorme no rosto.

Por fora eu estava rindo. Por dentro eu estava pulando, gritando e vomitando arco-íris só por causa de um pequeno gesto, mas com um grande significado.

Nick tirou uma caixinha preta do bolso, tirou um anel de rubi vermelho dali e colocou em meu dedo.

– Só para mostrar que você tem dono.

Sorri com o que ele disse.

– Idiota. É lindo- falei dando uma boa olhada de longe e depois de perto- obrigada- dei um beijo nele sabe, eu sei que a vida não é um conto de fadas, mas podemos quebrar isso. Podemos provar o contrário, não podemos?

Ele confirmou com um ''uhum’’.

– Promete sempre me amar?- perguntei- tipo, sempre?

– Sempre, minha flor.

Sorri e selei nossos lábios. Eu acariciava seu rosto e ele, minha coxa.

Deitei na cama, o puxando pela camisa. Interrompi o beijo para tirá-la. Agora sim. Um lindo abdômen só para a florzinha aqui.

Nick tem dupla personalidade: um hacker nerd que todos acham que é um anjo e um jogador de basquete ex pegador das líderes de torcidas. Eu fui uma delas e a última.

Entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura. Ele passou a beijar lentamente o meu pescoço e ia deixando mordidas fortes e leves pelo percurso.

Arranhei levemente seu abdômen, o fazendo se arrepiar.

Ele tirou a minha blusa e minha calça com rapidez e jogou em algum lugar do chão.

Nick tomou meus lábios com pressa e eu afundei meus dedos em seus cabelos loiros. Nossas línguas estavam em um ritmo perfeito. Senti suas mãos passeando pelo meu corpo. Eu amo o toque dele.

Inverti as posições e sentei em seu colo. Comecei a beijá-lo e a deixar mordidas em muitos lugares. Abdômen, peitoral, pescoço, bochecha e orelhas.

[...]

POV Nathan

Manhã

Possy e eu completamos duzentas abdominais comuns e vinte minutos de corrida pelo jardim (gigante).

– Flexões agora?- ela perguntou bebendo um pouco de água da garrafa dela.

– Flexões.

Ouvi o portão abrindo, então me virei para ver quem tinha chegado. Katherine.

Agi como se estivesse tudo bem entre nós dois.

– Oi, amor- me aproximei para lhe dar um beijo, mas ela virou o rosto e se afastou- o que foi?

– Você está suado- ela disse como uma péssima desculpa.

– E...? Você nunca teve problemas com isso. Me fala logo o que você tem para falar. Para de ficar guardando para si. Eu não estou te dando atenção suficiente? É isso?

– Não vai dar certo- ela cruzou os braços, olhou para cima e respirou fundo- eu achei que ia, mas olha para a gente. Essa é a vida real. Eu fui uma idiota por ter achado que ia ser que nem nos contos de fadas. Eu sou só uma garota estudante e você é um adulto que trabalha e vai ter um filho. Tem noção disso? Você vai ter um filho com aquela filha da puta. Não é um mero detalhe. Isso muda tudo. Olha como nós dois estamos distantes um do outro. A culpa é toda sua.

– E o que você quer fazer?- perguntei, já imaginando a merda que ia dar.

– Terminar- ela mordeu o lábio inferior, segurando o choro.

– Ótimo. É exatamente o que eu quero- cruzei os braços- está tudo terminado.

Ela e a Possy me olharam surpresas.

– Termina comigo e vai correndo chorar nos braços do Erick. Prefiro não ser mais o seu namorado do que ser a sua segunda opçãozinha. Vai lá e fica com ele. Tenta me substituir. Você vai sentir a minha falta porque ama a mim e não aquele idiota. Isso aqui que temos não é só mais uma paixãozinha que vai para a lista, isso aqui é amor e você vai se arrepender por ter pedido para acabar. Quando você quebrar a cara e perceber isso, eu vou estar te esperando porque eu sei que vai voltar.

– Não- ela disse- eu não vou voltar e aí você que vai quebrar a cara.

Aproximei bastante meu rosto do dela.

– Vai sim- falei baixinho, encarando seus olhos castanhos- você sabe que vai.

Quando me afastei, ela saiu em direção à entrada.

– Mas que porra você fez?- Possy perguntou, incrédula.

– Fiz a coisa certa. Você vai ver.


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Notas finais do capítulo

Que turn down for what foi esse Jezuis



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