Drops to Live - Temporadas 3 escrita por Ana


Capítulo 20
Capítulo 19- Porra de inferno


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sou uma cuzona por demorar a postar, mas é porque eu estava sem meu netbook. Eu vou responder os comentários antigos mais tarde porque a minha net está horrivel e são quatro da manhã huahua
Aproveitem o belo final. Boa leitura.



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POV Katherine

Eu acabei acordando porque o Nathan está muito quente. Me desencostei dele, o despertando repentinamente.

– Aconteceu alguma coisa?- ele coçou o olho direito.

Coloquei a mão em sua testa e depois em seu pescoço.

– Você está com febre- falei- muita febre.

– Onde aplicaram o sonífero?- ele sentou, provocando uma careta de dor.

– No seu braço- respondi sem entender o porquê da pergunta.

– É por isso que está doendo tanto- ele olhou para o próprio braço direito- eu acho que aquilo não era apenas sonífero.

Nathan pegou a mala no banco do passageiro e abriu o bolso da frente.

– Precisamos encontrar um hotel- peguei meu iPhone.

– Um motel talvez- ele lançou um sorriso sugestivo que me fez rir- brincadeira. Precisamos ligar para os meninos.

Ele destacou um comprido da embalagem e colocou na boca. Entreguei a garrafa de água que estava no banco de trás.

– Eu já tentei ligar para eles e para a Possy, mas não atenderam- contei.

– Isso é um grande problema- ele engoliu um comprido.

– Você percebeu que aqueles caras não eram do FBI, né?- perguntei só para confirmar.

– Ah...não- ele franziu a testa- como assim?

– Você conhece alguma Ayla?- desviei o olhar da tela do iPhone. Olhei nos olhos dele para saber se ele vai mentir.

– Conheço. Ela é a líder da Liga- ele fechou a garrafa- e sim, já transamos.

– Eu não ia perguntar- menti- você já pegou todo mundo mesmo. Já me acostumei.

Ele riu.

– Eu não peguei todo mundo e Ayla não é obcecada por mim, relaxa. Ela era apaixonada pelo James e aposto meu fígado que ainda é.

– O seu fígado deve estar bem feio- fiz careta, brincando.

– Sua hipócrita.

Nathan segurou o meu queixo entre o seu polegar e o indicador.

– Eu já peguei muitas garotas, mas agora eu sou todinho seu.

– É porque eu enlacei o seu pescoço direitinho- nós rimos- voltando ao foco, é a Liga que te quer e não o FBI.

Relatei as conversas que eu ouvi entre os homens de ontem.

– Ou eles querem me matar, ou querem que eu entre no grupo- Nathan concluiu- ambos são horríveis e ambos não vão acontecer.

– Achei um hotel aqui perto- liguei o GPS e passei para o banco do motorista.

Demoramos cerce de vinte minutos para chegar lá.

– Você sabe que está perdendo aulas, né?- Nathan perguntou quando entramos.

– Você esqueceu que eles também me querem?

– Que história é essa?- ele parou de andar e eu tive que parar também- você não contou essa parte.

– Pois é- segurei em sua mão e a puxei para continuarmos a andar- a melhor opção é eu ficar aqui com você até termos um plano.

É, mais um ponto para mim.

Pouco depois, subimos até o quarto de número 7. Nada muito luxuoso, mas é melhor que ficar no carro.

– Certo- ele colocou a mala em cima da cama e sentou logo depois- qual o plano?

– Acho melhor a gente ver se consegue falar com os meninos primeiro- decidi- vou mandar mensagens e ligar de novo. Eu espero que eles estejam bem e o Buddy também.

– Já sei. Você volta para Portland com o Erick e eu vou conversar com a Ayla.

Balancei a cabeça de forma negativa e sentei ao lado dele.

– É o melhor plano- ele insistiu- é o único. Sem você, Ayla não pode me obrigar a ir para a Liga. E ‘‘sem você’’ significa estar com o Erick. Ele te ama, certo? Então ele vai te proteger.

Mordi o lábio e comecei a pensar nas opções. Essa é a única.

– Tudo bem- concordei um pouco depois- mas só porque não tem outro jeito. Espera, tem um problema. E depois de tudo, como vai ficar? Eu não vou poder sair da casa do Erick senão vou ser sequestrada e usada como suborno.

– Droga- ele se jogou para trás, na cama- vamos fazer o seguinte, por enquanto seguimos esse plano. Nem sabemos o que eles querem então vamos com calma. Um passo de cada vez.

– Certo. Você já está melhor?- me joguei que nem ele, ficando deitada ao seu lado.

– Um pouco, mas vou melhorar se você me der um beijo- ele virou o rosto e olhou para mim.

– Você sempre faz de tudo para conseguir um beijo ou algo do tipo- mantive meu olhar fixo no dele- eu amo isso.

– É porque eu te amo- ele se aproximou e deu um selinho em meus lábios.

Fiquei de pé sobre os meus joelhos e fiz um sinal para ele fazer o mesmo. Me inclinei um pouco e envolvi meus lábios com os dele. Foi rápido e simples.

– Melhorou?- perguntei.

Ele fingiu estar pensando.

– Só um pouquinho- Nathan respondeu- muito pouco. Será que o ‘‘algo do tipo’’ resolve?- ele um sorriso malicioso.

– Só podemos saber se a gente tentar- me aproximei mais e enlacei o pescoço dele. Depositei alguns beijos ali e logo senti minha blusa subindo. Deixei ele tirá-la e fiz a mesma com a dele.

O puxei para outro beijo. Senti sua mão em minha cintura, me trazendo para mais perto e a outra em meu rosto. Passei os dedos pelo seu cabelo e puxei levemente alguns fios.

Nathan lambeu meu lábio inferior, pedindo passagem, a qual eu logicamente cedi no mesmo instante. Quando senti a sua língua deslizar sobre a minha, empurrei a cabeça dele para frente, aprofundando o beijo.

Corri meus dedos por suas costas até eles chegarem na barra do jeans. Brinquei um pouco com o elástico da cueca.

Pouco depois, deitei, sentindo os travesseiros atrás da minha cabeça. Nathan ficou por cima de mim e levantou meu queixo com o dedo indicador. Ele ficou me encarando por alguns segundos, nossos peitos subindo e descendo rapidamente.

– O que foi?- perguntei.

– Nada- ele sussurrou e começou a beijar o meu pescoço. Senti seus lábios descendo até a minha barriga.

Quando ele subiu, deixando um trajeto de beijos, abriu o botão e o zíper da minha calça. De forma descente? Não porque aí não seria o Nathan. Ouvi o zíper se quebrar e o tecido se rasgar.

– Você é um idiota- falei observando o estrago.

– É divertido rasgar as suas roupas- ele puxou a minha calça e depois a jogou no chão- as suas. É tipo um fetiche, eu acho.

Ri disso.

Comecei a desabotoar a dele como um ser humano normal. Quando me livrei dela, inverti as posições e sentei em seu colo. Ele fechou os olhos quando eu fiz isso, deixando um gemido escapar. Me inclinei devagar sobre ele, me apoiando com as mãos espalmadas em seu peito.

Quando Nathan estava prestes a abrir o fecho do meu sutiã, alguém bateu na porta duas vezes.

Fechei os olhos e falei ‘‘não’’ duas vezes.

– Que droga- resmunguei.

Saí de cima dele.

– Porra de inferno- Nathan levantou da cama- quase sempre que estamos transando, alguém vem ou alguma coisa acontece e estraga tudo.

– Eu sei que você está desesperado por sexo, mas relaxa aí.

Ele me mostrou a língua e eu fiz o mesmo em resposta.

Vesti a minha blusa e um short que peguei da mala já que a minha calça está inútil agora. Esperei Nathan se vestir e abri a porta.

– James- o encarei em choque- eu não acredito- me joguei em seus braços- caralho.

– Duff, senti muito a sua falta- ele disse, me abraçando forte.

Quando o soltei, ele foi falar com o Nathan. Os dois fizeram um toque maluco e se abraçaram.

Sim, meu melhor amigo está de volta.


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Notas finais do capítulo

Tinha que ser o James para atrapalhar a vibe
James está de volta, senhor.
De forma descente? Não porque aí não seria o Nathan.
Nathan Desesperado Por Sexo Breind Scar
Fetiche- Rasgar as roupas da Ka sempre que possível. Selvagem.