Drops to Live - Temporadas 3 escrita por Ana


Capítulo 15
Capítulo 13- Sempre acabamos assim, quase transando


Notas iniciais do capítulo

esse título...
OI GENTE



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POV Nathan

Quando eu estava saindo da casa da Lily, os meninos chegaram.

– Como foi aí?- Jack perguntou depois de descer o vidro do carro.

– Ela é maluca. Hoje é na sua casa?

Ele ergueu o polegar como confirmação. Agora, quase todas as noites, saímos juntos ou nos reunimos como nos velhos tempos.

Apostamos corrida até a casa de Jack. Spencer venceu. Eu fiquei em segundo lugar.

– Ta- Caleb abriu uma latinha que tinha pegado da geladeira- então a Katherine quer barra vai te encontrar na festa?

– Isso- me apoiei na bancada da cozinha com os dois cotovelos.

– Ah, então você está nervoso?- ele abriu um sorriso- que lindo, cara.

Ergui o dedo do meio porque sei que ele estava me zoando.

– Hoje vai ser o que? GTA?- abri a geladeira.

Cinco adultos juntos. Balada? Não. Video game e bebidas alcoólicas.

Horas depois

Cheguei na festa junto com o Spencer. Estava tudo muito calmo para uma festa da Rede.

– E aí- Steve, o líder, falou.

Ia dar as costas para ele, mas fui impedido.

– Cara, aconteceu há anos- Steve disse- esquece isso.

Eu tinha me afastado da Rede porque ele me traiu em uma ‘‘missão’’.

– Você sabe se o Erick já chegou?- dei uma olhada ao redor.

– Já. Ele veio com uns amigos e uma garota - respondeu.

Comecei a procurar pela Katherine. Ela estava de costas para a bancada do bar que instalaram, observando algumas pessoas que estavam fumando alguma droga em um canto.

Quando eu estava indo até ela, Erick me impediu, ficando na minha frente.

– O que você ta fazendo aqui?- ele perguntou cheio de si.

– Eu sou lutador há anos. Posso vir para as festas da Rede quando eu quiser- cruzei os braços- qual é o seu problema? Porque trouxe a Katherine para esse lugar?

– Não aguenta ver ela comigo?- começou as provocações.

– Não se trata disso- travei o maxilar e respirei fundo- a questão é que a qualquer momento pode acontecer um tiroteio aqui dentro e se ela se machucar, você está morto– dei ênfase no ‘‘morto’’.

– Não- ele balançou a cabeça e riu- se trata que ela percebeu o quanto não vale a pena ficar com um cara como você. Agora ela é minha. Está na minha casa, sob os meus cuidados e na minha cama.

Ele está implorando para apanhar.

O empurrei até uma estante com algumas taças que acabaram caindo no chão.

– Olha como você fala, garoto- o olhei com frieza- não fala como se ela fosse a sua irmã.

A expressão de diversão dele mudou.

Desviei seu golpe e antes que pudesse revidar, Martin, um dos lutadores, nos separou.

– Fica frio aí, Breind. Curte a festa- ele me soltou.

Ajeitei minha blusa e saí dali. Pouco depois eu fui atrás da Katherine.

Me aproximei sorrateiramente, sem ela perceber.

– E aí- falei baixo, colocando as mãos nos bolsos.

Ela deu um pulo de susto.

– Precisamos conversar- segurei seu pulso- eu devia ter te impedido de terminar comigo porque você é tudo para mim, mas ao invés disso eu fui idiota, terminei e fingi que não me importava.

Segurei o rosto dela com apenas uma mão e encostei nossas testas.

– Eu quero você em cada pedacinho da minha vida- sussurrei.

POV Katherine

Subi a escada curta de apenas quatro degraus.

Olhei ao redor para ver se Erick estava por perto e quando vi que não, fiz um sinal com a mão para Nathan me seguir. Fomos até um dos banheiros da casa. Quando ele entrou depois de mim, tranquei a porta.

Nathan não disse uma palavra, apenas ficou olhando para mim e depois soltou um sorriso lindo.

De forma involuntária, meu olhar recaiu sob a boca vermelhinha dele e parou ali, na minha maior fraqueza. Me aproximei, passei os braços ao redor do seu pescoço e o beijei. Ele não perdeu tempo e penetrou sua língua em minha boca, fazendo movimentos rápidos.

Fui erguida pela cintura e colocada em cima da pia. Coloquei minhas pernas ao redor dele, o trazendo para mais perto.

O beijo ficava cada vez mais feroz. Suas mãos exploravam livremente o meu corpo. A maneira como ele me toca e me beija causam uma explosão de efeitos em mim.

O beijo foi interrompido. Senti seus lábios macios e quentes em meu pescoço. Ergui um pouco a cabeça.

Meu corpo estava sendo pressionado contra o espelho atrás de mim. Desci mesmo sabendo que provavelmente minhas pernas estariam bambas e realmente estavam.

Empurrei Nathan até parede oposta à porta. A perna esquerda dele ficou entre as minhas e logo ele ergueu uma delas, me olhando com malícia, mordendo o lábio do jeitinho que eu amo. Ele deslizou a mão pela minha coxa e parou na minha bunda.

– To com pena de você- finalmente falei, mas com a respiração pesada- tanto tempo sem sexo.

Ele soltou uma risada abafada.

– Você não me trocou não, né?- fiquei preocupada já que ele tem um monte de vadias correndo atrás dele o tempo todo.

– Não, mas você me trocou- ele olhou para baixo.

– Eu estava tentando recomeçar que nem você já tentou- me defendi- o que aprendemos?- ergui seu rosto- aprendemos que você é meu, eu sou sua e por mais que a gente tente se separar e tente esquecer um do outro, sempre acabamos assim, quase transando.

Ele riu alto e aproximou seus lábios do ouvido.

– Também aprendemos que quando for para ser, vai ser e ninguém e nem nada podem mudar isso.

Ele me beijou, mas dessa vez foi lento, como se fosse o nosso último beijo. Senti seus braços firmes e fortes, meu refúgio, ao meu redor.

– Não podemos mais deixar nada ficar entre nós- falei- chega de terminar. Não consigo viver sem você sem que me sinta como se eu estivesse me afogando. Somos tão certos e tão errados, mas eu não ligo. É um erro não ficarmos juntos.

– Concordo plenamente- ele me apertou mais para si, como se eu fosse fugir.

– O que a gente faz agora?- perguntei.

– Sexo- Nathan respondeu com um sorrisinho torto.

– Idiota- ri bobo- eu estou falando sério.

– E eu estou rindo?

Ele mordeu minha orelha sem muita força e depois foi morder o meu pescoço.

Ouvi alguns barulhos estranhos por cima da música e do falatório das pessoas lá fora.

– Nathan- o chamei, mas ele nem me deu atenção.

Dessa vez eu ouvi tiros e objetos se quebrando. Alguma merda está acontecendo.

– Amor- empurrei a cabeça dele- escuta.

Estava tocando Hell Bells do AC/DC, mas dava para ouvir a confusão.

– Eu sabia que isso ia acontecer- ele se afastou de mim e tirou uma arma de trás da calça.

Me espantei.

– Porque trouxe um revólver?- perguntei começando a ficar com medo.

Ele se apoiou na pia com as duas mãos e começou a pensar.

– Nunca foi uma festa de verdade. Isso é uma festa falsa. Filho da puta esperto- ele disse para si.

– Amor, você pode falar o que ta acontecendo?- pedi nervosa.

– Depois eu explico. Vamos sair daqui.

Nathan abriu a porta e deu uma olhada no o que estava acontecendo.

– Fica atrás de mim- ele mandou.

Descemos os degraus.

Estava tudo uma loucura. Pessoas lutando entre si e outras mortas no chão. Mesas, garrafas, copos e mais coisas quebradas. A casa estava destruída.

Levei um susto quando Spencer apareceu do meu lado.

– Leva ela- Nathan mandou- tira ela daqui agora.

Ele estava em puro desespero e isso significa que é muito sério e perigoso mesmo.

– Não- balancei a cabeça e segurei seu pulso- não posso te deixar aqui. Quem são essas pessoas?

– Katherine- ele segurou meu rosto com uma mão- você tem que sair daqui. Eu juro que vai dar tudo certo. Eu vou voltar. Agora vai com o Spencer. Eu preciso ficar.

Nos beijamos mais uma vez e eu fiz o que ele mandou.


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Notas finais do capítulo

O que a gente faz agora? Sexo.



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